CURIOSIDADES

25 animais exóticos

arlequim2A rã-arlequim - A rã-arlequim (Atelopus varius), é uma espécie de anfíbio neo-tropical, da família Bufonidae (Crump 1986). Antigamente podia ser encontrada da Costa Rica até ao Panamá, mas actualmente encontra-se em perigo de extinção, havendo apenas uma pequena população remanescente perto de Quepos, na Costa Rica (rediscoberta em 2003) e presumivelmente encontra-se extinta no Panamá. Recentes variações na temperatura do ar, precipitação, padrões de fluxo atmosférico e subsequente dispersão do fungo Batrachochytrium dendrobatidis, ligado a mudanças climáticas globais, têm sido as principais causas para o declínio desta espécie. Suas cores chamativas querem dizer apenas uma coisa: tome cuidado!

A Rã Arlequim (gênero Atelopus) está na lista de animais ameaçados de extinção. Há algumas décadas, este anfíbio era encontrado em quase toda a Costa Rica, mas atualmente apenas alguns exemplares são avistados em pequenas localidades do país, além de serem consideradas extintas no Panamá. A espécie é absolutamente sensível e está desaparecendo por pequenas mudanças climáticas que promovem alterações na temperatura das florestas, na qualidade do ar, precipitação de chuvas e baixo no fluxo de água.

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Existe apenas um único predador da Rã Arlequin: uma mosca que deposita suas larvas nas costas do animal. O que ocorre depois? As larvas começam a penetrar o corpo da rã, atingindo vários órgãos. Elas começam então um processo de destruição, comendo a rã de dentro pra fora.Existem várias espécies do gênero Atelopus, todas venenosas. Apesar de integrar a lista de ameaçadas de extinção, um casal de uma espécie inédita, porém do mesmo gênero, foi encontrado em 2007 com cores totalmente diferentes das catalogadas até então. Isso criou esperança nos biólogos sobre uma possível tentativa de preservação.

Terrível parasita encontrado no Mediterrâneo come a língua dos peixes e em seguida vive em suas bocas

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02/03/2012 - Um horrível parasita está comendo a língua de milhares de peixes e, em seguida, vive na boca de suas vítimas, como se substituíssem a parte do corpo arrancado por ele. Esse parasita, conhecido como 'Ceratothoa italica', mas apelidado pelos cientistas de Betty, gosta mesmo é de devorar línguas de peixe. No mar, ela penetra pelas brânquias de animais jovens, se aloja e cresce dentro de suas bocas, alimentando-se de sangue e da própria língua do bicho. Um estudo realizado no mar Mediterrâneo mostrou que essa espécie comedora de língua tem se tornado mais comum entre os peixes da região: de 30 a 47% dos peixes analisados tinham o parasita no lugar da língua.

A história parece saída de um filme de ficção científica bem aterrorizante. Porém, um estudo realizado no mar Mediterrâneo mostrou que essa espécie comedora de língua tem se tornado mais comum entre os peixes da região. O caso é mais grave nas áreas onde há mais pesca, já que elas possuem uma proporção maior de peixes jovens, que são mais vulneráveis ao parasita.O animal consegue nadar entre as brânquias de peixes jovens, ocupando em seguida o local onde antes era a língua, comendo-a e se alimentando continuamente de sangue, crescendo rapidamente.

 

 

Na pesquisa, os cientistas analisaram duas áreas no mar Mediterrâneo: uma região de proteção ambiental na Espanha e outra muito afetada pela pesca excessiva, na Itália. Na primeira, 30% dos peixes tinham suas línguas substituídas pelo parasita. Pode parecer muito, mas é menos do que o resultado obtido na outra área, onde quase metade (47%) dos animais analisados registrou a presença da turma da Betty morando em suas bocas.

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Embora os biólogos afirmem que o parasita não represente nenhum risco concreto para os seres humanos, sua ação reduz drasticamente a expectativa de vida nos peixes. Os cientistas descobriram que o parasita proliferou em áreas de sobrepesca. Em uma área protegida na Espanha, 30% dos peixes tinham suas línguas substituídas pelo parasita. Em águas italianas o percentual é muito maior, cerca de 47%.

Dr. Stefano Mariani da Universidade de Salford, disse: “Esta é a mais nova prova de que a exploração sobre-humana nas populações de peixes tem efeitos adversos de longo alcance. Áreas com regulação deficiente têm peixes menores, mais jovens, tornando-os vulneráveis a ação de parasitas como este”. Muitos cientistas comentam que o parasita os fazem lembrar filmes de “aliens”, onde um animal bizarro consegue se adaptar perfeitamente dentro de um hospedeiro. Aparentemente, o excesso de pesca perturba o equilíbrio e torna parasitas especializados grandes predadores, interferindo em toda a cadeia do ecossistema. O estudo foi publicado no Journal Biological da Linnean Society. O parasita é um tipo de isópode (semelhante aos crustáceos).

Sphynx

Sphynx


O Sphynx, não e fruto de manipulações genéticas. O gene responsável pela sua nudez é a « alopécia hereditaria » e é recessivo.

No ano de 1966 em Ontário no Canada, uma gata numa quinta, deu a luz em uma ninhada um gato totalmente nu. Na ninhada seguinte voltou a acontecer o mesmo, então estes gatos deram origem a uma nova raça que começaram a ser chamados "Moon's Cats" (Gatos da Lua), em seguida de "Canadian naked" ou Canadense Nu e finalmente como nome que tem actualmente SPHYNX:

Muitas criações por todo o mundo começam a trabalhar na nova raça para tentar fixar os caracteres e fazem cruzamentos sucessivos com outras raças (Devon-Rex, Cornish-Rex e Americano de pelo curto).

Os cruzamentos com Devon-Rex foram entretanto abandonados devido a uma doença genética mortal chamada «Spaticity».

Em 1970, a Cat Fanciers' Association (CFA) concedeu um estatuto provisório de raça ao Canadense nu mas, no ano seguinte esse reconhecimento foi retirado devido a problemas de saúde e dificuldades na criação. Nessa altura acreditava-se que o gene associado à falta de pêlo era letal, no entanto essa linha de sphynx acabou por desaparecer.

O Sphynx como o conhecemos hoje em dia nasceu em 1975, quando os agricultores Milt e Ethelyn Pearson descobriram um gatinho sem pêlo numa ninhada de Jezabelle, a sua gata, que tinha um "casaco" absolutamente normal. Este gatinho, curiosamente chamado Epidermis (epiderme) juntou-se a outro gatinho sem pêlo chamado Dermis (derme). Os dois foram vendidos a uma criadora do Oregon, Kim Mueske, que os usou para fazer nascer a nova raça. No Minnesota, Georgina Gattenby também trabalhou a linha dos Pearson, usando gatos vermelhos para fortalecer a mistura de genes. Esta linha mostrou-se ser muito saudável. O nome sphynx (esfinge) foi escolhido pela semelhança com a grande esfinge de Gizé, Egito.

Em 1978, a criadora canadiana Shirley Smith ficou com um gatinho sem pêlo chamado Bambi, que neutralizou e manteve como animal de companhia. A mãe de Bambi deu à luz mais dois gatinhos sem pêlo que foram enviados, em 1983, a um holandês. O doutor Hernandez criou os dois gatinhos, Punkie e Paloma, e juntou-os a um Devon Rex. A sua descendência, em conjunto com os descendentes dos gatos dos Pearson, foram a fundação da raça sphynx. Os criadores entretanto descobriram que, embora o gene «sem pêlo» fosse recessivo para com o gene do pêlo curto, mostrava-se dominante perante o gene do pêlo dos Devon Rex, o que fez aumentar o número de membros da nova raça.

Em Fevereiro de 1998, o registo do sphynx foi aceite pela CFA. o que potenciou o desenvolvimento da raça. Em 2000, 120 sphynx estavam inscritos na associação, o que lhe garantia o 33º lugar em 40 raças reconhecidas.

Titanus giganteus

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O cerambicídeo-gigante (Titanus giganteus) é o maior de todos os besouros conhecidos pela Entomologia, e figura entre as maiores espécies de insetos do mundo. Seu habitat são as florestas tropicais localizadas ao norte da América do Sul, especialmente na região norte do Brasil, nas Guianas e na Colômbia, podendo ser encontrados também no Equador e no Peru.

Os exemplares adultos desta espécie podem atingir com facilidade 17 cm de comprimento, isso sem contar o tamanho das enormes antenas que possuem. Costuma se dizer que suas grandes mandíbulas são fortes o suficiente para cortarem um lápis de madeira.[2] Isso se dá por que esta família de besouros chamada "Cerambycidae" (cujas espécies são conhecidas popularmente como "serra-paus") se utiliza dessas grandes mandíbulas para cortarem galhos de árvores onde as fêmeas depositam os seus ovos.

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Considera-se que os indivíduos adultos não se alimentam, vivendo às custas das reservas de energia adquiridas durante sua fase larval.[1] Durante a fase adulta, cuja duração é apenas algumas semanas, buscam um parceiro para reproduzir-se.

Besouro-gigante, maior inseto em volume do mundo

Nome comum: Besouro-gigante

Nome científico: Titanus giganteus

Classe: Insecta

Ordem: Coleoptera

Família: Cerambycidae

O maior inseto do planeta em termos de volume é o besouro Titanus giganteus que pode chegar até aos 22 centímetros de comprimento e pesar 70 gramas. Ele é encontrado na Amazônia. Com 30 milhões de espécies, os insetos formam o maior grupos de seres vivos na Terra. Somente na Amazônia está um terço deles. Os besouros pertencem a ordem Coleoptera, que é a que tem maior número de espécies dentre todos os seres vivos, cerca de 350 mil. Alimentam-se de material orgânico em decomposição da floresta. Algumas espécies de bicho-pau podem atingir 36 cm de comprimento. Eles também vivem nas florestas da América do Sul, onde o clima é quente e há alimento à vontade.

Blobfish (Psychrolutes marcidus)

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Em inglês, é chamado de Blobfish. O nome científico é Psychrolutes marcidus. Se você quiser ter um particular com essa criatura, terá que viajar até a Austrália (terra dos bichos estranhos) e para a Tasmânia (que nada mais é que uma ilha perto da Austrália). Uma vez lá, você deve estar munido dos melhores pulmões do mundo e uma cápsula submarina. Por quê? Ele habita entre 1 e 1,3 quilômetro abaixo do nível do mar. A pressão lá é dúzias de vezes maior que ao nível do mar. Quando conseguir superar esse pequeno problema, você poderá observar que esse animal é, na verdade, uma massa gelatinosa, levemente menos densa que a água. Como a pressão lá embaixo é muito grande, há um certo equilíbrio que permite que o bicho flutue entre as pedras sem gastar energia. Ele ainda consegue caçar, camuflando-se entre as pedras.

O Blobfish ou marcidus Psychrolutes é, sem dúvida, um dos mais feios peixes do oceano. Estes peixes de água salgada têm o que se assemelha a um nariz grande entre os dois olhos e quase parece ser carrancudo. Estes peixes de águas profundas são encontrados em profundidades extremas ao largo das costas da Tasmânia e Austrália. Por esta razão, Blobfish raramente é visto pelo olho humano.

O Blobfish tem a capacidade de suportar a pressão alta destas profundezas porque seu corpo é realmente uma massa gelatinosa que tem uma densidade pouco menor que a água. Isto dá a capacidade de flutuar sem usar muita energia.

Como você pode imaginar, com o nome como o Blobfish eles não são muito ativos. Na verdade, as maiorias dos alimentos que ingerem apenas flutuam direito para eles. Estes peixes de águas profundas simplesmente pegam e escolhem o que comer.

Um fato estranho sobre o Blobfish é que quando reproduzir eles vão realmente sentar em seus ovos até a eclosão.

Há alguma preocupação de que a Blobfish está sendo ameaçada pelo excesso de pesca de arrasto de fundo nas águas da Austrália, que pode ser seu único habitat.

Tamanho máximo alcançado: 30 cm.

A cobra "Atheris hispida"

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Atheris hispida é uma espécie de cobra encontrada nas florestas tropicais da África Central. Apesar de pequena é altamente venenosa e é conhecida por apresentar olhos enormes e quilhados e cerdas semelhantes a escamas que lhe dão uma aparência quase de penas. Pode chegar a 75 cm de comprimento. Apresentam dentes retráteis bem desenvolvidos em seu maxilar superior e ainda não há antídoto para o seu veneno. Sua peçonha provoca dificuldades de coagulação do sangue, dor e inchaço, podendo levar a morte. Felizmente, vivem longe dos locais ocupados por nós e por isso, acidentes com essa serpente são extremamente raros.

O "Hoplobatrachus tigerinus" é chamado de sapo-boi indiano

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O “Hoplobatrachus tigerinus” é chamado de sapo-boi indiano. Conforme o macho atinge a maturidade, seu corpo fica temporariamente amarelado para acasalar.

A toupeira-nariz-de-estrela (Condylura cristata)

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A Toupeira-nariz-de-estrela (Condylura cristata) é um pequeno mamífero cavador que vivie em túneis que cava no subterrâneo na América do Norte. Esse animal é notável pelo seu nariz repleto de pequenos apêndices, como se fossem tentáculos, que servem como órgãos sensoriais de tato e ajudam a toupeira a se guiar no escuro de seus túneis. A toupeira necessita desses tentáculos para procurar alimento, já que é, como muitas outras espécies de toupeiras, cega. É um dos mamíferos mais peculiares existentes.

Com 15 a 20 centímetros de comprimento, pelo a prova d'água e uma longa cauda, essa toupeira vive próxima a rios e lagos e é boa nadadora, além de cavadora. Sua alimentação consiste de pequenos invertebrados. Seus hábitos são tanto noturnos quanto diurnos e ela encontra-se ativa durante todo o ano, não hibernando durante o inverno. A toupeira-nariz-de-estrela estrelou no primeiro episódio do programa do Animal Planet "Criaturas Esquisitas", onde entrevistas revelam que poucas pessoas da região habitada por toupeiras sabe sobre a existencia desse animal.

Os coelhos angorá

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Há espécies de coelhos, que devido às suas características, são mantidos como animal de companhia e estimados com enlevo. O tipo mais popular é o coelho angorá.

Os coelhos angorá têm uma cabeça de tamanho médio, com a face e fronte cobertas de pêlos e uma aparência mais redonda e forte nos machos. Dependendo do seu peso, podem ser de porte pequeno (de 1,5 a 2 kg), médio (2 a 4 kg) e grande (mais de 4 kg). As orelhas são curtas e finas, de extremidades longas e bem revestidas de pêlos de cor rósea no seu interior. O pescoço que costuma ficar tapado pela abundância de pêlos é curto e forte. Os olhos são escuros ou róseos no caso dos coelhos brancos.

O corpo assemelha-se a uma bola, com a superfície imersa de pêlo denso, liso e suave. A pelagem deve ter o maior comprimento possível (12 a 18 cm) e a cor dependendo da variedade do coelho podendo ser: negra pura, azul-escura, havana ou siberiana.

Estes coelhos são criados para consumo de carne e pele e também para produzir lã. Os seus pêlos podem ser utilizados no sector da fiação e são puxados por volta da oitava semana de idade, em se soltam com mais facilidade do corpo do animal. Após dois meses, realizam-se a segunda e terceira colheitas de pêlo. A quarta recolha é efectuada passada 80 dias e as seguintes após 3 meses. Os coelhos nunca são desprovidos completamente de pêlos e mantêm uma pelagem curta. Na primeira colheita, os coelhos podem produzir até 200g de pêlo e 300g nos anos seguintes.

As fêmeas reproduzem-se com facilmente, gerando de 5 a 10 crias. Estas nascem mais claras que os progenitores e ficam com a pelagem definitiva por volta dos 18 meses.

Para quem ter como amigo um animal silencioso e discreto, o coelho angorá é uma óptima opção e pode dar um colorido diferente à sua vida.

Imperador Tamarin

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O Imperador Tamarin é um pequenino macaco que habita na região da Floresta Amazônica, em países como Brasil, Peru e Bolívia, e recebeu esse nome por ter um longo bigode branco, de cor diferente do resto do corpo, que é acinzentado e semelhante a do Imperador alemão Wilhem II. Apesar de no início ser um apelido, o nome de Imperador Tamarin ficou sendo seu nome oficial, inclusive em livros de animais. Uma outra curiosidade desse primata é que apesar de muito pequeno, ele tem uma longa cauda, maior que seu próprio corpo.

Aye-aye

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De nome científico Daubentonia madagascariensisum, do grupo dos lemuriformes (primatas que habitam apenas a Ilha de Madagascar, na costa Sudeste da África) o Aye-Aye é um curioso animal que vive em árvores da selva tropical Malgaches. Pensava-se que este animal tinha desaparecido por completo em meados de 1933, porém foi redescoberto em 1957.

Uma pesquisa recente mostra que hoje ele é considerado quase extinto, por isso muitos deles são mantidos em jardins zoológicos. Para dificultar a procriação e agravar a sua atual condição, o Aye-Aye só pode ter um filhote por cria.

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Com um comprimento máximo de corpo de 44 cm e um rabo de 60 cm, essa criatura emerge pela noite para comer larvas de insetos, ovos, brotos e frutas. Utilizando o longo dedo mediano de cada mão e aproveitando a sua forma física, parecida com a de um macaco, consegue se movimentar verticalmente com facilidade. O Aye-Aye golpeia um tronco de árvore e ouve, com as suas orelhas de morcego, movimentos dos insetos que furam a madeira. Quando localiza um, o animal o extrai com um dos dedos ou arranha a madeira com seus afiadíssimos dentes.

Os machos dessa espécie vivem em grandes áreas de até 80 hectares (320.000 m2), enquanto as fêmeas - que são dominantes sobre o sexo masculino – têm seu espaço reduzido em até 20 hectares (81.000 m 2 ). Eles não são monogâmicos e muitas vezes competem bravamente entre si para conquistar ou defender seus companheiros. Os machos são muito agressivos chegando até mesmo a puxar outros machos fora de uma fêmea durante o acasalamento. Machos e fêmeas interagem apenas ocasionalmente, geralmente para o forrageamento.

Os bebês Aye-Ayes são completamente hábeis dentro de um mês de nascimento. O pai, por vezes, divide a comida com eles, enquanto as suas mães arrumam meios de interação social, como jogar "esconde-esconde”. Após 13 semanas, as crianças estão prontas para interagir com outros jovens da mesma espécie, geralmente por brincadeira.

A sua quase extinção é provocada pela destruição do seu habitat natural e de uma radical superstição da população nativa de Madagascar. Uma lenda antiga malgache afirmou que o Aye-Aye é um símbolo da morte. Alguns acreditam que se o animal apontar o dedo do meio para alguém, eles estão condenados à morte. Outros dizem que a aparição de um Aye-Aye numa aldeia prediz a morte de um morador. Muitos acreditam que esses bichos são capazes de esgueirar-se em casas com telhados de palha para assassinar os ocupantes que estão dormindo, utilizando seu dedo médio para perfurar-los.

Mesmo protegidos por lei, o assassinato desses bichinhos aumentam a cada ano e os locais onde eles são vistos como bom presságio são minoria. Algumas pessoas tentam ser otimistas ao acreditar que a superstição desse povo pode impedir as pessoas de caçá-los, mas mesmo que isso ocorra não será o suficiente para livrar essa espécie da extinção.

O Lagarto Voador

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ão, não é uma criatura mitológica. Esse lagarto asiático, do gênero Draco, conhecido como “dragão voador”, é bastante real e possui costelas alongadas com “retalhos” de pele nas laterais do corpo. Quando abertas, essas “extensões” de pele permitem que ele deslize (e não exatamente voe) como um planador entre troncos de árvores. Eles são arborícolas, portanto, essa é sua morada principal (exceto no período fértil, em que as fêmeas descem ao chão da floresta para botar ovos). Além de locomoção, as “asas” de cores vibrantes servem para chamar a atenção das fêmeas (e atraí-las para o acasalmento).

Existem mais de 45 espécies de lagartos dragões, que variam em tamanho de 7 a 15 centímetros e são nativos do sudeste da Ásia. O da foto acima parece ser um Draco beccarii. Porém, o lagarto dragão comum é o Draco sumatranus. Com cerca de 9 centímetros e uma cauda ligeiramente mais longa, coloração cinza escura ou marrom com listras, eles têm habilidades boas de camuflagem nos troncos das árvores. Os machos também têm uma “aba” de pele amarela triangular sob o queixo, a dobra gular, usada para se comunicar com outros lagartos (principalmente com objetivo de acasalamento). Já as fêmeas têm uma aba muito menor e azul.

As semelhanças com os dragões basicamente se encerram na descrição “lagarto com asas”. Eles são relativamente comuns em florestas e em áreas urbanas, como parques e jardins, ao longo do sudeste asiático – Malásia, Singapura, Sumatra e Bornéu – e se alimentam de pequenos insetos (e não soltam fogo pelas narinas). Mas são bravos. Os machos são muito territoriais. Se os lagartos caem no chão ou são forçados a se mexer, suas asas lhes permitem fazer uma fuga rápida deslizante de outros lagartos ou predadores.

“Não existem dados sobre a predação de Draco, mas nós assumimos que seus predadores principais são as cobras arborícolas (incluindo as serpentes voadoras do gênero Chrysopelea) e aves de rapina e maçaricos. Lagartos maiores provavelmente também topariam comê-los”, explica o professor da Universidade da Califórnia em Berkeley (EUA), Jimmy A. McGuire.[Wikipedia, Discovery]

Morcego com nariz de Tubo

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Também conhecido como “morcego Yoda” (explicações desnecessárias), a espécie ameaçada é encontrada nas florestas tropicais das Filipinas. Certamente, o animal tem um dos rostos mais estranhos entre os mamíferos. Suas orelhas escuras cobertas de manchas amarelas, os olhos cor de laranja e, especialmente, as narinas tubulares, dão-lhe um aspecto quase caricatural. De novo, apesar de feio, o morcego é inofensivo: se alimenta principalmente de figos e outros frutos, e insetos de vez em quando.

Peixe de Batom Vermelho

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Este peixe tem uma cara estranha, praticamente plana, com um nariz longo e pontudo e uma boca que parece ter recebido uma boa quantidade de batom. Essa singularidade da natureza é encontrada em Galápagos e tem um parente próximo nas águas da América Central. É um nadador lento e prefere arrastar-se no fundo do mar usando suas nadadeiras como “mãos”.

Tubarão-duende

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O tubarão-duende (Mitsukurina owstoni) é uma espécie que habita nas águas profundas, raramente é visto com vida. Atinge até 4 metros de comprimento. Vivem bem no fundo do mar, já foi encontrado a 1200 metros de profundidade, vive no oeste do oceano Pacífico e a oeste do Índico e a leste e oeste do oceano Atlântico. Alimenta-se de lulas, camarões, polvos e outros moluscos que também habitam no fundo do mar. Característico por possuir um longo nariz em forma de faca incorporada por minúsculas células sensoriais e uma grande boca com dentes em forma de agulha. Os tubarões-duendes são um dos mais antigos tubarões existentes no mundo atual. Há registro desta espécie ao largo das costas das ilhas japonesas, Austrália e do sul africano. O Tubarão Duende é chamado também de Goblin, é um animal muito raro de ser encontrado. Desde 1898 foram encontrados 36 tubarões da espécie goblin. Pensa-se que esta espécie é uma das mais antigas espécies de tubarão existentes no mundo animal. O último registro foi na costa do Rio Grande do Sul, Brasil. O exemplar foi encontrado, morto, por um barco de pesca a 400 metros de profundidade no dia 22 de setembro de 2011 e doado ao Museu Oceanográfico da Fundação Universidade Federal do Rio Grande - FURG.

Peixe Papagaio-azul

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O peixe-papagaio-azul ou Bodião-azul (Scarus coeruleus) é um peixe-papagaio do Gênero Scarus. Os adultos desenvolvem um focinho rombo proeminente (daí seu apelido de "papagaio") e grandes lobos superiores e inferiores na barbatana caudal. Todo ele é azul, alimenta-se de plantas bentônicas e pequenos invertebrados, formando grandes grupos na época da desova. São peixes costeiros de águas rasas, habitam os recifes de coral do Atlântico Ocidental, Brasil, Bahamas, Bermudas e Antilhas. Podem crescer até 120 centímetros. bodiaoSão quase sempre solitários ou em pequenos grupos. Alimentam-se de algas e corais, e até pequenos invertebrados escondidos na areia. À noite se escondem em pequenas tocas onde se protegem com um muco ao redor do corpo, como se fosse uma capa de proteção, que afugenta predadores. Infelizmente estes peixes são caçados principalmente por iniciantes na caça submarina, devido a sua fácil captura pois encontram-se em águas rasas e perto da costa.

Babirusa

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O babirusa (Babyrousa babyrussa) é um mamífero suídeo de aspecto incomum, oriundo de Sulawesi (Celebes), Togian, Sulu , Buru e Molucas1 , pequenas ilhas da Indonésia. Esta espécie foi classificada como "vulnerável" pelo IUCN e listada pelo U.S. ESA como "em perigo de extinção", em 1996, quando sua população selvagem estaria em torno de 4000 a 5000 animais. Mede entre 85 cm e 105 cm de comprimento mais longa cauda de 27 cm a 32 cm, pesa cerca de 90 Kg e é onívoro. Os caninos superiores do macho emergem na vertical dos alvéolos do maxilar, penetra pela pele do nariz e então sai em curva para cima e na frente da face. Os caninos da mandíbula do macho também crescem por sobre a da face. Esta particularidade aparece no macho adulto (os caninos inferiores da fêmea ou estão ausentes ou notadamente reduzidos). Este tipo de dente levou as pessoas acharem que ele era parecido com um antílope por isso o seu nome (i.e. babi = porco e rusa = cervo). A função destes dentes é desconhecida. Eles são bastante frágeis, e facilmente se quebram, mas são raramente usados em combate entre machos. Muito das informações disponível na história natural e biologia desta espécie é derivado do estudo de espécimes cativos de jardins zoológicos. O babirusa é o representante vivo exclusivo do subfamília Babyrousinae. Acreditam os estudiosos que o Babyrousa se desenvolveu desde os de Oligoceno (25 milhões de anos atrás) ao longo de uma linha evolutiva separada.

Duiker-listrado

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O Duiker Zebrado é um Mamífero do Grupo dos Artilodáctilos. É encontrado na África. Recebeu Esse nome porque no seu dorso existem listras pretas e brancas, como uma zebra.  Tem também a cor marrom pelo corpo. O Duiker Zebrado se alimenta de Vegetais. Usa a Velocidade para escapar de predadores, como Hienas. Como é muito pequeno, o Duiker Zebrado vive escondido em Florestas. Também É conhecido como Duiker Listrado. Nome Científico: Cephalophus zebra

Tarsier

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Os olhos servem para que consigam manter suas atividades durante a noite, quando é mais ativo. Receberam esse nome “Tarsier” por possuir os tarsos bem alongados nos pés, o que faz com que seus dedos sejam enormes e muito finos. Uma característica bem interessante desses bichinhos fofos, é a adaptação de suas garras que são longas e servem para limpar a pele do corpo, mas principalmente para ajudar a segurar nos galhos. Os tarsiers preferem ficar empoleirados em árvores altas ou pelo menos a 1,5 m do chão, são ótimos saltadores e podem saltar até 2 metros de uma árvore para a outra.

Além de possuírem os tarsos muito desenvolvidos, esses bichinhos ainda contam com estruturas como almofadas nas extremidades dos dedos que ajudam a se movimentar verticalmente nos galhos, como acontece com as lagartixas. E apesar de serem mais adaptados para viverem no alto das árvores, eles , mesmo com dificuldade, podem usar seus pés para se movimentarem no chão caso seja necessário. A cauda ainda é muito resistente e forte, e pode ajudar não só no equilíbrio durante os saltos, como para ajudar a agarrar nos galhos. São bichos carnívoros, se alimentam principalmente de insetos vivos, mas na falta desses, também comem aranhas, crustáceos, lagartos e até pássaros. Sua preferência alimentar, de acordo com estudos é por grilos e gafanhotos. São encontrados principalmente nas florestas do Brunei, Indonésia e Malásia.


Axolotl

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O axolote ou axolotle (do nauatle axolotl) (Ambystoma mexicanum) é uma espécie de salamandra que não se desenvolve na fase de larva. É um exemplo de animal neoténico, pois conserva durante toda a vida brânquias externas, uma característica do estado larval. Os axolotes são muito usados em laboratório devido à sua capacidade de regeneração.Um axolotle adulto pode medir de 15 a 45 cm embora o comprimento mais comum seja 23 cm e seja raro encontrar um espécimen com mais de 30 cm. Os axolotes possuem características típicas do estado larval das salamandras, incluindo brânquias externas e barbatanas caudais desde a cabeça até ao ânus. As cabeças são amplas e possuem olhos sem pálpebras. Os machos são identificáveis pela presença decloacas

Ao contrário do que ocorre com seus parentes próximos, como sapos e rãs, que passam a viver na terra quando deixam as formas larvais, os axolotes permanecem na água por toda a vida. O seu único habitat natural consiste dos lagos próximos da Cidade do México, em especial o lago Xochimilco e o lago Chignahuapan, este último no estado de Puebla. No lago Chignahuapan são já bastante raros, devido à predação dos seus ovos por espécies não autóctones introduzidas pelo homem. Além disso, a capacidade de regeneração do axolote também traz alguns problemas, uma vez que em certas zonas do México é apreciado em caldos e pela medicina naturista (como vitamínico).


Hagfish

exotico hagfish

A natureza apresenta animais estranhos e exóticos, que causam certo asco a quem os observa, principalmente se forem obrigados a consumi-los. O Hagfish, ou Peixe-Bruxa, como é conhecido no Brasil, é um peixe semelhante a uma enguia, encontrado somente em águas muito profundas. O tamanho desse animal pode chegar de meio metro até quase um metro e meio, e suas cores são: preto, rosa, azul ou branco com manchas. Como curiosidade, podemos dizer que ele possui uma cabeça, um crânio, mas sem uma coluna vertebral que o sustente. Este animal possui dentes afiados, que são usados para se defender e também para atacar suas vítimas, inclusive seres humanos. Seu mecanismo de ataque é semelhante ao de minhocas, pois se enrola em sua vítima a fim de fazer um nó e imobilizá-las. Quando capturado, secreta uma enzima gelatinosa e pegajosa, assim, ele consegue afastar seus agressores.


Ouriço de Fogo

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Passar as férias no Havaí ou na Austrália é um lazer que envolve alguns riscos. Um deles é pisar em um ouriço-de-fogo (Astropyga radiata), que habita as águas do Pacífico. Com um corpo que não passa de 20 centímetros, ele tem espículas com até um quarto deste comprimento. Quando alguém pisa um ouriço-de-fogo, as espículas entram na pele e liberam uma toxina que tem poder paralisante e pode causar queimaduras gravíssimas.


A Lagarta Melancia da Austrália

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Não, esta foto, embora pareça, não é a de uma melancia. O que você está vendo acima é a imagem de uma lagarta que tem o seu habitat na Austrália, e é chamada de Lesma Verde, em tradução livre do inglês (Green Slug Catterpillar). Ela tem este nome pois, ao invés de patas (como a maioria das lagartas de mariposa e borboletas), ela tem sugadores que se prendem ao caule das folhas.


Uma Lagosta Cor-de-Rosa

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Esta lagosta, da espécie Lauriea siagiani, vive nas águas da Indonésia e é bastante peculiar pelos seus pelos amarelados e sua coloração roseada com alguns pontos roxos.


Narval

exotico narval


O narval (do inglês narwhal, narwal; norueguês e dinamarquês narhval e sueco narval) é uma baleia dentada de tamanho médio e o animal com os maiores caninos. Vive durante todo o ano no Ártico. É uma das duas espécies vivas de baleias da família Monodontidae, junto com a baleia beluga, os machos narval são distinguidos por uma, e reta, presa longa helicoidal, na verdade, um canino superior esquerdo alongado. Encontrada principalmente no ártico canadense e águas da Gronelândia, raramente ao sul de 65° N de latitude, os narval são predadores do ártico excepcionalmente especializado. No inverno, se alimentam de presas bentônicas, principalmente peixes chatos, em profundidades de até 1500 m sob densos blocos de gelo. Narvais foram caçadas por mais de mil anos pelos povos Inuítes no norte do Canadá e da Groenlândia devido a carne e marfim, e uma caça de subsistência regulamentada continua até hoje. Enquanto as populações parecem estáveis??, a narval é particularmente vulnerável às alterações climáticas, devido a uma distribuição geográfica restrita e dieta especializada.


Pichiciego-menor

exotico tatu menor


Ele é pequeno, peludo, e rosado. Não é um grande animal, nem o protagonista de um conto de fadas, mas poderia ser. O pichiciego-menor (Chlamyphorus truncatus), mede pouco mais de 10 centímetros, passa a maior parte de sua vida escavando embaixo da terra, e uma carapaça rosada cobre o seu suave pelo branco. É o menor tatu do mundo, se alimenta de invertebrados e plantas, é e visto raramente na superfície. Encontrado nas planícies da Argentina, o pichiciego-menor é muito suscetível ao estresse e não tolera bem encontros com humanos. "Apesar do nome 'pichiciego', esses animais não são realmente cegos. Conseguem distinguir claridade de escuridão. "Pichi' significa menino na língua mapuche (um povo indígena da região centro-sul do Chile e do sudoeste da Argentina), e eu suspeito que 'ciego' foi agregado ao nome para distingui-lo do piche (Zaedyus pichiy), uma espécie de tatu que pesa cerca de 1 kg e vive na mesma região", disse a especialista. "É um animal muito delicado, que em cativeiro vive no máximo oito dias, e morre", disse à BBC Mundo Mariella Superina, especialista na preservação de tatus.

 

Fonte: http://www.jornalciencia.com
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          http://www.portalamazonia.com.br
          http://animais.culturamix.com
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          http://hypescience.com

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