Charlie Chaplin, ator, diretor, produtor e compositor. Gênio da Sétima Arte. Britânico, polêmico, quatro esposas, onze filhos e diversos prêmios.
Nascido em Londres, em 1889, no seio de uma família de artistas problemáticos, o jovem Chaplin sempre soube que a arte seria seu destino. Ingressou cedo em grupos teatrais e, em seguida, conheceu o cinema. Seu principal personagem era Carlitos (Brasil) ou Charlot (Europa), um vagabundo com traços de cavalheiro, que usava fraque e sapatos e tinha como marca registrada a cartola, o bigodinho e a bengala. Chaplin atuou e dirigiu obras-primas, como “Tempos Modernos”, “Luzes da Cidade” e “O Grande Ditador”. Faleceu no Natal de 1977, sendo enterrado no cemitério local de Vaud, na Suíça.
Curiosamente, algo que poucas pessoas sabem é que Chaplin não “descansou em paz”. Menos de três meses após seu sepultamento, o corpo do grande artista foi roubado por criminosos que deixaram rastros de pneus em todo o cemitério. Por se tratar de uma personalidade controversa, imaginou-se que o crime fosse uma espécie de vingança dos neonazistas ao filme “O Grande Ditador”, já que este era uma crítica à Hitler.
Cerca de três meses após o roubo a polícia identificou os bandidos e encontrou o corpo. O crime fora motivado pela vontade de extorquir dinheiro da viúva de Chaplin, cobrando por um resgate que não chegou a ocorrer. Após o transtorno, o corpo voltou a ser enterrado no mesmo local, porém, sobre o túmulo foi construída uma tampa de concreto com cerca de dois metros de espessura, a fim de evitar futuros crimes e permitir que o mestre do cinema mudo enfim pudesse descansar eternamente.
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