CURIOSIDADES

Mergulhador é atingido na cabeça por arpão na Ilha do Governador

arpao229/03/2009 - Passa bem o homem atingido na cabeça por um arpão ao praticar caça submarina na Ilha do Governador, na manhã de sábado. Emerson de Oliveira Abreu, 36 anos, foi socorrido no Hospital de Saracuruna, na Baixada Fluminense, onde, segundo os médicos, chegou lúcido, apesar de um pedaço do arpão ter ficado preso em sua cabeça. Ele teria sido atingido pelo próprio arpão, depois que o equipamento disparado atingiu uma pedra e voltou em sua direção. A vítima foi submetida a uma cirurgia de duas horas ...

e, de acordo com médico Manoel Moreira, passa bem: - Como o acidente não atingiu áreas nobres, ele chegou aqui lúcido, sem déficit nenhum motor. Depois de 24 horas do transcorrido, foram realizados novos exames neurológicos e tomográficos e não apresenta nenhuma lesão, afirma o médico. De acordo com parentes e médicos que o atenderam, ele chegou ao hospital lúcido e já está consciente novamente.

- É um milagre, sintetizou o pai de Emerson, Edílson Abreu. Segundo ele, o filho sempre trabalhou como mergulhador na manutenção de barcos. Ele praticava caça submarina sozinho, quando o acidente aconteceu.

De acordo com a família, Emerson foi socorrido por um amigo que o esperava no barco.

 

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Mergulhador atingido por arpão não deve ficar com sequelas


30/03/2009 - Atingido por um arpão que ele usava para pescar, mergulhador está lúcido e pai fala em 'milagre'. O mergulhador Emerson de Oliveira Abreu, de 36 anos, que foi operado após ser atingido na cabeça pelo próprio arpão na Baía de Guanabara, continua lúcido, tem reflexos normais e passa bem. Seu estado de saúde é estável e não há risco de morte. Contudo, não há previsão de alta e ele deve permanecer na enfermaria do Hospital Saracuruna, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, por alguns dias. Os médicos acreditam que ele não deve ter sequelas graves.

Ele sobreviveu sem sequelas graves a um inusitado acidente no fim de semana: foi atingido na cabeça com o arpão que usava para praticar caça submarina na Baía de Guanabara. Abreu se feriu depois de disparar o artefato, que bateu numa pedra e voltou contra sua cabeça. O arpão entrou pelo lado esquerdo do crânio e ficou alojado no cérebro. Foram cinco horas de cirurgia.

O caso surpreendeu até a equipe médica chefiada pelo neurocirurgião Flávio Falconetti. O diretor do hospital, o neurocirurgião Manoel Moreira, disse que Abreu teve sorte porque o arpão não atingiu partes nobres do cérebro. "Ele chegou aqui lúcido, sem déficit motor nenhum", contou. Transferido para a enfermaria, o mergulhador passou por mais exames ontem e não apresentou sinal de lesão neurológica.

"Ele não perdeu a visão por um fio", disse Moreira. "A lança passou por trás do globo ocular, perto do nervo ótico. Há muito edema na região orbital, mas ele está enxergando. Vamos esperar que ele melhore para fazer um exame oftalmológico mais apurado." Segundo o médico , o arpão passou perto da artéria que vasculariza o cérebro, a carótida. "Se ela fosse atingida, dificilmente Abreu sobreviveria."

O pai do mergulhador, Edilson Abreu, classificou o episódio como "um milagre". O acidente de Abreu acabou antecipando a inauguração do centro de imagem do hospital, que hoje recebe o governador Sérgio Cabral (PMDB) e o Ministro da Saúde, José Gomes Temporão, para sua abertura oficial. Os equipamentos modernos produziram imagens precisas que permitiram a exata localização do arpão na cabeça do mergulhador.

O acidente aconteceu no final da manhã de sábado, quando pescava com arpão na Ilha do Governador, na zona norte da cidade. Um amigo, que o acompanhava de um barco, viu quando ele se feriu embaixo d'água e pediu socorro. Bombeiros do Grupamento de Socorro de Emergência (GSE) prestaram os primeiros socorros e levaram o mergulhador para o Hospital de Saracuruna, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, onde ele foi submetido a uma tomografia computadorizada e a uma delicada cirurgia, ainda na tarde de anteontem. O hospital é referência no procedimento.

 

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Mergulhador atingido na cabeça por arpão diz que 'fisgada na face queimava muito'


31/03/2009 - O mergulhador Emerson de Oliveira Abreu, de 36 anos, que teve a cabeça perfurada por um arpão enquanto praticava caça submarina no sábado e foi salvo por um milímetro , falou pela primeira vez sobre o acidente.

- Eu só senti uma fisgada na minha face. Queimava muito cada vez que eu segurava. Qualquer trepidação era um caos - disse Emerson, ainda internado no Hospital Adão Pereira Nunes (Saracuruna), em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, pelo menos até o fim de semana.

Emerson contou que faz caça submarina há muito tempo .(Ouça entrevista que o mergulhador deu ao RJTV)

- Eu estava no fundo e, quando disparei o arpão, creio que ele resvalou em uma pedra e me atingiu. Na hora, eu pensei até em tirar aquela flecha da cabeça. O pessoal que me deu uma assistência na hora disse 'não, rapaz, não faz isso'. Graças a Deus correu tudo bem - completou Emerson.

A recuperação de Emerson de Oliveira Abreu, de 36 anos, é considerada excelente pelos médicos do Hospital Adão Pereira Nunes (Saracuruna), em Caxias. Com a retirada do arpão de pesca da cabeça, são grandes as chances de o mergulhador ter alta no sábado, sem sequelas. Ele já anda e se alimenta sozinho. Ontem, emocionado, ele disse ter achado que iria morrer

Segundo o diretor do hospital, o neurocirurgião Manoel Moreira Filho, o paciente, que já foi transferido para a enfermaria, teve a vida salva por milímetros. No sábado, ele passou por operação de duas horas para a retirada da arma. De acordo com o médico, 25 centímetros do arpão penetraram na região frontal direita do cérebro do mergulhador. Para a cirurgia, foi necessário ampliar um pouco o espaço do ferimento para controlar possíveis sangramentos.

Nesta segunda-feira, o governador Sérgio Cabral, o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, e o secretário estadual de Saúde, Sérgio Côrtes, estiveram no hospital de Saracuruna para inaugurar o equipamento de ressonância magnética e tomografia do centro de imagens da unidade. Emerson foi o primeiro paciente a usar o equipamento.

 

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Fonte: http://oglobo.globo.com/rio/
          http://www.estadao.com.br/noticias/