QUALIDADE DE VIDA

Refrigerante nunca mais ! Literalmente mortal !!!

refrimor3Uma Aula sobre a Fórmula e a Química da Coca-Cola e de Outros Refrigerantes. Antes de redigir este texto, o Prof. Carlos Fett (Nutrição, UFMT) teve de aprender química, entender tudo sobre componentes de refrigerantes, conservantes, sais, ácidos, cafeína, enlatamento, produção de label de lata, permissões, aprovações, etc. Montei um mini-laboratório de análise de produto equipado até para analisar .quantidade de sólidos e, inclusive, desenvolvi softwares para cálculo da fórmula com base nos volumes e tipo de envasamento (plástico ou alumínio), pois isso muda os valores e o sabor. Tive que aprender tudo sobre refrigerante gaseificado para produzir o guaraná ...

Golly aqui (nos EUA), que usa o concentrado Brahma. A fórmula 'secreta' da Coca-Cola se desvenda em 18 segundos em qualquer espectrômetro-ótico e basicamente até os cachorros a conhecem. Só que não dá para fabricar igual, a não ser que você tenha uns 10 bilhões de dólares para brigar com a Coca-Cola na justiça, porque eles vão cair matando.

{youtube}LhN0JZOnVzo{/youtube}

A fórmula da Pepsi tem uma diferença básica da Coca-Cola e é proposital exatamente para evitar processo judicial. Não é diferente porque não conseguiram fazer igual; é de propósito, mas próximo o suficiente para atrair o consumidor da Coca-Cola que quer um gostinho diferente com menos sal e açúcar.

refrimor4

Tire a imensa quantidade de sal que a Coca-Cola usa (50mg de sódio na lata) e você verá que a Coca-Cola fica igualzinha a qualquer outro refrigerante sem-vergonha e porcaria, adocicado e enjoado. É exatamente o Cloreto de Sódio em exagero (que eles dizem ser 'very low sodium') que refresca e ao mesmo tempo dá sede em dobro, pedindo outro refrigerante. A Coca-Cola não enjoa porque o tal sal mata literalmente a sensibilidade ao doce e as 39 gramas de 'açúcar' (sacarose) de uma simples latinha de Coca-Cola. Isto mesmo, 39g ou mais de 11% do conteúdo da lata de Coca-Cola é açúcar, algo equivalente a 3 colheres de sopa cheias de açúcar por lata!

Fórmula da Coca-Cola?

refrimor2

- Concentrado de Açúcar queimado (leia-se, caramelo, para dar cor escura e gosto).

- Ácido ortofosfórico (azedinho).

- Sacarose (açúcar).

- HFCS - High Fructose Corn Syrup (açúcar líquido da frutose do milho).

- Extrato da folha da planta COCA (África e Índia).

- Outros aromatizantes naturais de outras plantas.

- Cafeína.

- Conservante que pode ser benzoato de sódio ou benzoato de potássio, dióxido de carbono (para fritar a língua quando você a toma e, junto com o sal, dar a sensação de refrigeração).

O uso de ácido ortofosfórico e não o ácido cítrico, como todos os outros usam, é para dar a sensação de dentes e boca limpa ao beber. O ácido fosfórico literalmente frita tudo, em quantidade pode até causar decapamento do esmalte dos dentes; já o ácido cítrico ataca com muito menor violência, pois o ortofosfórico 'chupa' todo o cálcio do organismo, podendo causar osteoporose e comprometimento na formação dos ossos e dentes das crianças em idade de formação óssea (idade de 2 a 14 anos). Tente comprar ácido fosfórico para ver as mil recomendações de segurança e manuseio, pois queima o cristalino do olho, queima a pele, etc. É proibido usar ácido fosfórico em qualquer outro refrigerante, pois só a Coca-Cola tem permissão; se um dia ela tirar, ficará com gosto de sabão.

O extrato da coca e outras folhas quase não mudam nada no sabor. Entretanto, causa um importante efeito cosmético e mercadológico. Igualmente ocorre com o guaraná, pois você não sente o gosto ou cheiro dele (o verdadeiro guaraná tem gosto amargo). Legalmente, porém, tanto o extrato de coca quanto o de guaraná necessitam fazer parte da Coca-Cola e do Guaraná pela questão de registro comercial, haja visto a inexpressiva mudança no gosto. Por falar em gosto, ele é dado basicamente pelas quantidades diferentes de açúcar, açúcar queimado, sais, ácidos e conservantes.

Empresa de aromatizantes e essências

Uma vez o autor visitou uma empresa em Orlando (EUA) que basicamente produzia aromatizantes e essências para sucos: sais concentrados e essências o dia inteiro, caminhão atrás de caminhão saindo da fábrica, para fábricas de sorvete, refrigerantes, sucos, enlatados e, creia, até comida colorida e aromatizada.

Visitando a fábrica, pedi para ver o depósito de concentrados das frutas, que deveria ser imenso, cheio de reservatórios imensos de laranja, abacaxi, morango, etc; na prática, visitei os depósitos imensos de corantes e mais de 50 tipos de componentes químicos. O refrigerante de laranja, o que menos tem é laranja; morango, até os gominhos que ficam em suspensão são feitos de goma (uma liga química que envolve um semipolímero); abacaxi, por sua vez, é um festival de ácidos e mais goma. E a essência do abacate? Usam até peróxido de hidrogênio (água oxigenada) para dar aquela sensação de arrasto espumoso no céu da boca ao comer, típico do abacate.

Refrigerante Diet e Light

Quer saber a quantidade de lixo que tem em refrigerante diet? O autor diz não usar nem para desentupir a pia, porque tenho pena da tubulação de pvc! Para abrir os olhos dos cegos: os produtos adocicantes diet têm vida muito curta: o aspartame, por exemplo, após três semanas de molhado passa a ter gosto de pano velho sujo. Para evitar esse gosto, soma-se uma infinidade de outros químicos, um para esticar a vida do aspartame, outro para dar buffer (arredondar) o gosto do segundo químico, outro para neutralizar a cor dos dois químicos juntos que deixam o líquido turvo, outro para manter o terceiro químico em suspensão, senão o fundo do refrigerante fica escuro, outro para evitar cristalização do aspartame, outro para realçar, dar 'edge' no ácido cítrico ou fosfórico que acaba sofrendo pela influência dos 4 produtos químicos iniciais, e assim vai! A lista é enorme.

Conclusão

Depois de toda essa experiência com produção e estudo de refrigerantes, Fett afirma: "Sabe qual é o melhor refrigerante? Água filtrada, de preferência duplamente filtrada, laranja ou limão espremido e gelo! Nem açúcar, nem sal!" E completa: "Pense nisso antes de beber refrigerantes. Se não puder evitá-los, modere sua ingestão. Prefira sucos naturais. Seu corpo agradece!"


Coca-Cola e Pepsi substituem o tóxico BVO por outro produto químico NOCIVO

refrimor5


Após uma campanha pública a Coca-cola cedeu e retirou o produto tóxico e potencialmente cancerígeno de suas bebidas. O que poucos sabem e o que a mídia parece ignorar é que o BVO foi substituído por outro produto tóxico, o isobutirato de acetato de sacarose (SAIB), que em estudos mostrou aumentar o tamanho do fígado e elevar a atividade da fosfatase alcalina. A Coca-Cola e a Pepsico já anunciaram que estão removendo o óleo vegetal bromado (BVO) de suas bebidas depois de uma campanha sustentada pela mídia social que protestou contra a prática. O óleo vegetal bromado é um retardante de chamas, e normalmente é feito a partir de derivados de milho ou soja geneticamente modificados ligados a um átomo de bromo.

Todos os átomos de bromo são disruptores endócrinos, como o flúor e o cloro (eles estão todos na mesma coluna na tabela de elementos). Eles também podem interferir na absorção de iodo pela tireoide, tecido mamário e tecido da próstata, causando deficiências nutricionais que podem promover o câncer. Se você andou bebendo Mountain Dew, Gatorade, Fanta ou outras bebidas similares feitos pela Coca-Cola ou Pepsi, você tem bebido óleo vegetal bromado. Na internet estão aplaudindo alto a remoção do BVO nestas bebidas, mas quase ninguém parece estar ciente de que eles estão substituindo-o por: isobutirato de acetato de sacarose.

A ideia de remover todas as substâncias químicas sintéticas de seus produtos, aparentemente, nunca ocorreu a Coca-Cola e a Pepsi. Seus produtos, não obstante, estão cheios de adoçantes artificiais e outros produtos químicos, e verifica-se que eles precisam usar produtos químicos emulsificantes para evitar que todos os seus ingredientes químicos se separem.

Então, agora eles estão se voltando para o isobutirato de acetato de sacarose (SAIB), uma substância química que todos nós esperamos ser mais segura do que o BVO. Mas um estudo publicado na revista Food and Chemical Toxicology descobriu que os cães alimentados com este produto químico mostraram fígados dilatados e função da enzima hepática alterada: (1)

Estudos preliminares de toxicidade de curto prazo do isobutirato de acetato de sacarose (SAIB) no cão demonstraram que a adição deste aditivo na dieta foi associado com um aumento do tamanho do fígado e atividade da fosfatase alcalina elevada sem qualquer evidência de alterações patológicas ...

O isobutirato de acetato de sacarose é produzido pela Eastman Chemical Company (2), a qual descreve a substância química como um "emulsificante ou agente de estabilizador de emulsões de para evitar a separação de óleos essenciais de citrinos. Também é usado como um fixador de perfume e para proporcionar resistência à transferência de batom."

Estudos científicos mostram que o Isobutirato de Acetato de Sacarose (SAIB), quando ingerido por seres humanos, é em grande parte exalado através da respiração, indicando que o produto químico entra na corrente sanguínea ao ser ingerido por via oral e, em seguida, faz o seu caminho para os pulmões. (3)

Se você bebe bebidas feitas em fábricas, você está ingerindo produtos químicos

Conclusão nesta história? Mesmo quando empresas como a Coca-Cola e a Pepsi são forçadas pela pressão pública a remover um produto químico tóxico em seus produtos, eles simplesmente o substituem por um outro produto químico sintético. De qualquer forma, você ainda está bebendo produtos químicos sintéticos.

O fato de que os consumidores bebem Gatorade é absolutamente um triste comentário sobre o declínio da civilização moderna e o estado horrível do tóxico suprimento alimentar. Em vez bebidas frescas, sucos naturais que fornecem nutrientes à base de plantas, milhões de pessoas bebem sintéticos, bebidas esportivas artificiais feitas em fábrica cheios de produtos químicos sintéticos e corantes artificiais. E apenas quando o público levanta preocupações sobre um ingrediente tóxico que os fabricantes fazem alguma alteração. Mas mesmo essas mudanças só substituem um ingrediente químico tóxico por outro. Isto é como, dia após dia, milhões de consumidores são envenenados em um estado degenerado de doença crônica com alimentos e bebidas, processadas e sintéticas.

Referências:

(1) NCBI: Subchronic toxicity studies of sucrose acetate isobutyrate (SAIB) in the rat and dog.
(2) Eastman: Eastman Sustane™ SAIB (Sucrose Acetate Isobutyrate), Food Grade, Kosher
(3) PubChem: sucrose acetate isobutyrate


Coca-cola é multada sob suspeita de disfarçar redução de refrigerante


15/05/2013 - A Refrigerantes Minas Gerais Ltda., uma das produtoras da Coca-Cola no Brasil, foi multada em quase R$ 460 mil por ter reduzido a quantidade dos refrigerantes Coca-Cola, Sprite, Fanta e Kuat nas embalagens, de 600 ml para 500 ml, sem informar adequadamente o consumidor. A empresa terá de pagar também R$ 25 mil em honorários para advogados. A empresa ainda pode recorrer. A multa foi aplicada pelo Procon de Minas, que considerou que o produto foi "maquiado" e que houve "aumento disfarçado" de preços pela empresa. A decisão foi mantida pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).

No processo antes de ser multada, a empresa disse ter informado no rótulo a redução do produto em termos nominais e percentuais, além de ter reduzido proporcionalmente o preço na fábrica. O Judiciário, no entanto, rejeitou o argumento. Para o Tribunal de Justiça, trata-se de produtos "altamente conhecidos, em relação aos quais o consumidor já desenvolveu o hábito de guiar-se mais pela marca e menos pelos detalhes do rótulo". A Femsa, engarrafadora da Coca-Cola, informou que o produto de 500 ml só foi lançado em partes de Minas Gerais e da Região Serrana do Rio de Janeiro. Sobre o processo, a empresa disse que não costuma se "pronunciar sobre processos judiciais em andamento", e que "tem por premissa cumprir todas as decisões judiciais".

Garrafa continuou igual

Um dos ministros dos STJ alegou, ainda, que, além de a informação não ter sido suficiente, a empresa manteve o antigo tamanho, a forma e o rótulo da garrafa, o que "impossibilitou ou dificultou ao consumidor perceber a redução de volume do produto". A fabricante afirmou, também, que não poderia ser responsabilizada pelos preços não terem caído nos pontos de venda. Segundo a empresa, ela teria ajustado os valores proporcionalmente e, portanto, caberia aos distribuidores repassarem a diminuição de custos. Para o relator, porém, a fabricante compõe a cadeia de geração do bem e é considerada também fornecedora do produto. Por isso, mesmo que a falha tenha sido dos distribuidores, a fabricante ainda seria obrigada a responder pela diminuição da quantidade do produto colocado à venda.

Fonte: http://forum.noticiasnaturais.com/