QUALIDADE DE VIDA

Exames Fundamentais no Recém Nascido !!

olhinho1Teste do olhinho: fundamental para todos os nenês  - Existem hoje em dia vários tipos de exames que são realizados logo que o bebê nasce, antes mesmo da alta hospitalar. São triagens neonatais que podem prevenir doenças e até mesmo detectar alguma alteração o mais cedo possível para evitar seqüelas mais graves. O teste do olhinho (ou o teste do reflexo vermelho) é um exame que deve ser realizado rotineiramente em bebês na primeira semana de vida, preferencialmente antes da alta da maternidade, e que pode detectar e prevenir diversas patologias oculares, assim como o agravamento dessas alterações, como uma cegueira irreversível.

Ao contrário do teste do pezinho, que é super conhecido nacionalmente (até por ser obrigatório), os testes da orelhinha e olhinho são muito menos "famosos" entre os pais. A explicação para a pouca fama se deve ao fato de ambos os testes são realizados somente em alguns Estados e cidades do país.

Para alívio das mamães, o teste do olhinho é fácil, não dói, não precisa de colírio e é rápido (de dois a três minutos, apenas). Uma fonte de luz sai de um aparelho chamado oftalmoscópio, tipo uma "lanterninha", onde é observado o reflexo que vem das pupilas. Quando a retina é atingida por essa luz, os olhos saudáveis refletem tons de vermelho, laranja ou amarelo. 

Já quando há alguma alteração, não é possível observar o reflexo ou sua qualidade é ruim, esbranquiçada. A comparação dos reflexos dos dois olhos também fornece informações importantes, como diferenças de grau entre olhos ou o estrabismo.

O teste do olhinho previne e diagnostica doenças como a retinopatia da prematuridade, catarata congênita, glaucoma, retinoblastoma, infecções, traumas de parto e a cegueira. Segundo dados estatísticos, essas alterações atingem cerca de 3% dos bebês em todo o mundo.

Prematuros - Bebês prematuros devem obrigatoriamente realizar esse teste visual, de modo que afaste o risco da retinopatia da prematuridade, principal causa da cegueira infantil na América Latina.

"Como essas crianças prematuras ainda passam por um processo de formação, possuem vasos sangüíneos imaturos no globo ocular", explica Larissa Magosso, oftalmologista da Maternidade e Hospital da Criança, em São Paulo/SP.

O teste do olhinho pode ser realizado por um pediatra, mas se alguma alteração é identificada, o bebê deve ser encaminhado para o oftalmologista para a realização de exames mais específicos.

Não deixe para depois - Pelo menos 60% das causas de cegueira ou de grave seqüela visual infantil podem ser prevenidos ou tratáveis se fossem detectadas precocemente, antes de se agravarem. Daí a importância do teste do olhinho.

O pior de tudo é que mais da metade dos casos só tem o problema descoberto quando estão cegas ou quase cegas para o resto da vida. A Sociedade Brasileira de Oftalmologia Pediátrica prevê cerca de 710 novos casos de cegueira por ano.

Dicas

A mamãe e o papai podem observar as fotografias de seu filho. Se em vez do reflexo vermelho que fica nos olhos aparecer uma mancha branca, procure um oftalmologista.

Pergunte ao pediatra do seu bebê quais exames que foram realizados ao seu nascimento. Se o teste do olhinho não estiver entre eles, converse com o médico a possibilidade de realizá-lo.

A catarata não é um problema só de idoso, não. A catarata congênita é uma patologia presente ao nascimento e uma em cada cem crianças nascidas apresenta essa alteração.


teste_olhinhoEvita a Cegueira infantil  - Conselho Brasileiro de Oftalmologia alerta para importância do teste que deve ser feito antes de a criança sair da maternidade e pode prevenir a cegueira infantil, entre outras doenças visuais na infância.  O teste do reflexo vermelho, mais conhecido como teste do olhinho, já faz parte da rotina obrigatória do exame de recém-nascidos em vários estados brasileiros. Regulamentado em forma de lei em alguns lugares, esse exame detecta diversos problemas oculares e previne uma série de seqüelas. Catarata congênita, glaucoma congênito avançado, infecções intra-oculares, malformações, tumores entre outros problemas de saúde ocular são possíveis de diagnosticar nesse exame, que deve ser feito antes de a criança sair da maternidade. No Brasil, o teste já é obrigatório no Estado de São Paulo, Paraná e nas cidades do Rio de Janeiro e Porto Alegre. "Isso é um passo importante para a saúde pública e, sem dúvida, pode beneficiar significativamente a saúde ocular de muitas crianças", diz Harley Bicas, presidente do Conselho Brasileiro de Oftalmologia.

Em 2007, o ano internacional contra a cegueira infantil, os números de crianças deficientes visuais ainda são elevado estimando que estejam, em todo o mundo, em torno de 1,5 milhão, metade dessas vivendo em países subdesenvolvidos ou em desenvolvimento e em grande parte dos casos em grande parte dos casos essas cegueiras poderiam ser evitadas "Com esse teste, que é bem simples e rápido, poderíamos mudar esse quadro. No Brasil, o objetivo é que esse teste se torne lei nacional", diz Rosane da Cruz Ferreira, presidente da Sociedade Brasileira de Oftalmopediatria

Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), cerca de 16,5 milhões de brasileiros sofrem de algum tipo de deficiência visual e cerca de 30% desse total é formado por crianças. Muitos casos podem ser prevenidos com a execução desse teste em recém-nascidos e esse quadro se tornaria bem distinto com a realização desse exame, que pode ser feito por oftalmologista, pediatra ou mesmo um profissional de saúde bem treinado.

Os médicos recomendam o teste do olhinho nos próprios berçários sempre antes da alta do bebê. Sem contra-indicações, o exame pode ser feito em todas as crianças recém-nascidas (inclusive prematuras) e identificar casos precoces de cegueira. "Fazendo o teste do olhinho evitamos sérios problemas de visão. O importante é fazer o diagnóstico de doenças oculares que podem, inclusive, levar à perda irreversível da visão", diz a médica, ressaltando ainda a importância de encaminhamento a serviços oftalmológicos após a identificação de problemas sérios.

Esse teste do olhinho pode ser facilmente feito com a emissão de luz sobre a pupila do recém-nascido por meio de um aparelho chamado oftalmoscópio. A luz atravessa a córnea, pupila, cristalino, corpo vítreo e reflete-se na retina sem causar qualquer dano. O reflexo normal tem uma cor avermelhada e contínua nos olhos saudáveis, descartando a presença de doenças oculares. Na ausência de reflexo ou em casos de assimetria, a criança deve ser encaminhada ao oftalmologista para fazer outros exames.


Teste do Olhinho detecta doenças graves


2006 - Especialista alerta que a ausência do “Teste do Olhinho” na maternidade impede que pais descubram problemas graves de visão nos filhos ainda na primeira infância. Apesar da importância, a obrigatoriedade de realizar o exame na sala de parto existe apenas nos Estados do Rio de Janeiro e São Paulo. A coordenadora do Núcleo de Promoção à Saúde da Mulher, da Secretaria de Saúde do Estado, Walderez Araújo, afirmou que o único programa que tem abrangência nacional, financiado com recursos federais, é o Teste do Pezinho.

O exame ajuda a diagnosticar doenças graves como hipotiroidismo congênito e fenilcetonúria. Walderez ressalta que, para que o Teste do Olhinho seja obrigatório, a iniciativa tem de partir das prefeituras municipais. “Isso seria secundário, uma vez que existem problemas de maior dimensão, como mortalidade materna na hora do parto e prematuros. A atenção básica tem tido prioridade”, revelou.

A oftalmologista Carla Cristina de Lima Pereira, do setor de Oftalmologia do Hospital Universitário (HU), na capital, afirma que o exame pode ser feito na maternidade, pelo pediatra, com o auxílio de um aparelho “oftalmoscópico direto”, que emite uma luz sobre a pupila do recém-nascido, a um metro de distância. Ao chegar na pupila, a luz deve projetar um reflexo vermelho ou alaranjado.

“Quando há uma anormalidade na visão, o reflexo aparece esbranquiçado ou amarelado”, declarou a médica. Carla Pereira informou que, nestes casos, a criança deve ser encaminhada para um oftalmologista – para que seja realizado um diagnóstico. Entre as enfermidades que podem ser detectadas por meio do Teste do Olhinho estão incluídas retinopatia da prematuridade, catarata congênita e tumor retinoblastoma (maligno).

Estes últimos podem provocar perda da visão ou até a morte da criança. A oftalmologista ressalta a importância do diagnóstico precoce, para que o tratamento dos problemas seja feito em tempo hábil, aumentando a possibilidade de cura. De acordo com a especialista, o exame deve ser obrigatório para recém-nascidos prematuros com peso abaixo de 1,5 quilo, medindo menos de 36 centímetros e que tenham recebido oxigênio por tempo prolongado.

Os bebês prematuros nascidos em maternidades públicas devem ser encaminhados pelo pediatra ao setor de Oftalmologia do HU. Carla Pereira disse ainda que, na falta do equipamento oftalmoscópio direto, o pediatra pode projetar a luz de uma lanterna em direção ao olho dos bebês e tentar fazer o teste. “A obrigatoriedade do exame seria importante porque muitas alterações que aparecem através deste exame não poderiam ser observadas pelos pais em casa”, destacou a médica.

 

 

orelhinha1Teste da Orelhinha: simples e essencial ao bebê - Um dos sentidos mais importantes para o desenvolvimento completo da criança é a audição. O bebê já escuta desde bem pequeno, antes mesmo de ser erguido pelo doutor em sua apresentação ao mundo. Isso acontece a partir do quinto mês de gestação, onde o bebê ouve os sons do corpo da mamãe e sua voz. É através da audição e da experiência que as crianças têm com os sons ainda na barriga da mãe que se inicia o desenvolvimento da linguagem. Qualquer perda na capacidade auditiva, mesmo que pequena, impede a criança de receber adequadamente as informações sonoras que são essenciais para a aquisição da linguagem. Bom, depois dessas informações fica mais fácil saber a importância do Teste da Orelhinha, ou Triagem Auditiva Neonatal, que é realizado já no segundo ou terceiro dia de vida do bebê. Ao contrário do nome parecido com o teste do pezinho, no Teste da Orelhinha não é preciso fazer um furinho na orelha do bebê (ainda bem).

Esse exame consiste na colocação de um fone acoplado a um computador na orelha do bebê que emite sons de fraca intensidade e recolhe as respostas que a orelha interna do bebê produz.

O exame logo ao nascer é imprescindível para todos os bebês, principalmente àqueles que nascem com algum tipo de problema auditivo. Estudos indicam que um bebê que tenha um diagnóstico e intervenção fonoaudiológica até os seis meses de idade pode desenvolver linguagem muito próxima a de uma criança ouvinte.

O grande problema é que a maioria dos diagnósticos de perda auditiva em crianças acontece muito tardiamente, com três ou quatro anos, quando o prejuízo no desenvolvimento emocional, cognitivo, social e de linguagem da criança está seriamente comprometido.

Fácil, rápido e sem dor – Recado para as mamães: o Teste da Orelhinha é realizado com o bebê dormindo, em sono natural, é indolor e não machuca, não precisa de picadas ou sangue do bebê, não tem contra-indicações e dura em torno de 10 minutos. Viu que fácil.

Há os chamados bebês de risco para a surdez. São os casos em que já existe um histórico de surdez na família, intervenção em UTI por mais de 48 horas, infecção congênita (rubéola, sífilis, toxoplasmose, citomegalovirus e herpes), anormalidades craniofaciais (má formação de pavilhão auricular, fissura lábio palatina), fez uso de medicamentos ototóxicos, entre outros. Se o Teste da Orelhinha já e importante para uma criança sem problemas, imagine para essas crianças.

Mas todos os bebês devem fazer o Teste. Em bebês normais, a surdez varia de 1 a 3 crianças em cada 1.000 nascimentos, já em bebês de UTI Neonatal, varia de 2 a 6 em cada 1.000 recém-nascidos. A avaliação Auditiva Neonatal limitada aos bebês de risco é capaz de identificar apenas 50% dos bebês com perda auditiva.

A deficiência auditiva é a doença mais freqüente encontrada no período neonatal quando comparada a outras patologias. Só como exemplo, o Teste do Pezinho aponta uma criança em cada 10 mil nascimentos, muito menos que o da Orelhinha.

Portanto, o Teste da Orelhinha é algo fundamental ao bebê, já que os problemas auditivos afetam a qualidade de vida da criança, interferindo no processo da fala, entre muitas outras coisas.

É como uma bola de neve: a criança cresce e tem dificuldade em ouvir ou se expressar e, com isso, sente mais dificuldade em se socializar. Isolada por não ter fácil acesso ao grupo de amiguinhos, ela pode apresentar depressão. E por aí vai.

Para que isso não aconteça, procure o pediatra, um médico otorrinolaringologista ou uma fonoaudióloga quando houver alguma suspeita de perda auditiva no seu filho.

O teste é obrigatório por lei? - Apesar da sua eficácia, o Teste da Orelhinha, infelizmente, ainda não é feito em larga escala. No entanto, algumas cidades brasileiras incluíram o tema na pauta municipal obrigando a realização do teste. A cidade de Peruíbe/SP, por exemplo, estuda a obrigatoriedade da Orelhinha em recém nascidos nos centro hospitalares da rede pública e privada no município.

Já em Presidente Prudente/SP, a lei municipal 6.418/05, que torna obrigatória a realização do teste em todas as crianças nascidas na cidade não está sendo totalmente cumprida. Lá, apenas os bebês que nascem prematuros ou que estão passando por tratamento com antibióticos realizam o teste. Portanto, é dever do munícipe cobrar o direito ao teste às autoridades locais.

Em novembro de 2000, o então Ministro da Saúde José Serra aprovou uma portaria credenciando alguns serviços a fornecer o aparelho de ampliação sonora gratuitamente aos deficientes auditivos. O Sistema Único de Saúde reembolsa o custo do equipamento.

No caso dos planos de saúde privado, alguns contemplam o teste, outros não. É importante que os pais chequem com as instituições privadas a garantia do teste no seu filho.

Dicas

0 a 6 meses
O bebê se assusta, chora ou acorda com sons intensos e repentinos. Reconhece a voz materna e procura a origem dos sons.

6 a 12 meses
Localiza prontamente os sons de seu interesse e reage a sons suaves. O balbucio se intensifica e reconhece seu nome quando chamado.

12 a 30 meses
Vai do início da primeira palavra (papai) até o uso de sentenças simples (dá bola). Lógico que ainda é cedo, mas nunca incentive o filho a falar errado só porque soa bonitinho. Se ela diz que o papai chegou de “calo”, corrija naturalmente dizendo que ele chegou de carro. O estímulo à pronúncia correta é fundamental no aprendizado.
 
Obs.: Por citar algumas cidades e serviços públicos e privados, queremos esclarecer que essa era a situação em outubro de 2006. Para saber como estão essas situaçãoes atualmente, informe-se.


teste_orelhinhaComo funciona - A triagem auditiva neonatal, obrigatória por lei municipal nº 3028, de 17 de maio de 2000. É um programa de avaliação da audição em recém nascidos, indicada por instituições do mundo todo para diagnóstico precoce de perda auditiva, uma vez que sua incidência, na população geral, é de 1 a 2 por 1000 nascidos vivos.
A Técnica utilizada é a de Emissões Otoacústicas Evocadas (EOAs).  O Exame é indolor, com a colocação de um pequeno fone na parte externa do ouvido, com a duração por um tempo médio de 3 a 5 minutos. A técnica mais utilizada para a triagem auditiva neonatal é o exame de Emissões Otoacústicas Evocadas - EOAs.

A EOAs é um exame objetivo, indolor, de rápida execução com tempo médio de minutos, feito com sono natural, com a colocação de um fone externamente na orelha do bebê.

O EOA (Emissões Otoacústicas Evocadas) consiste na produção de um estímulo sonoro e na captação do seu retorno (eco), sendo registrado no computador se as partes internas da orelha (cóclea) estão funcionando, sendo então emitido um gráfico com o resultado do exame.

O resultado é informado no final do exame. Um protocolo de avaliação junto com o laudo será enviado à mãe e ao médico solicitante.
Quando houver suspeita de deficiência a partir da triagem auditiva, a criança será encaminhada para avaliação otológica e audiológica completas.

O exame deverá ser realizado à partir do nascimento, preferencialmente  nos primeiros 3 meses de vida do bebê, para que se possa detectar  perdas precoces, dificultando o aprendizado da linguagem.


A importância do teste da orelhinha nos bebês recém-nascidos


Por Elen Cristine M. Campos Caiado Graduada em Fonoaudiologia e Pedagogia - Todo bebê está submetido a apresentar possíveis problemas auditivos ao nascer ou adquiri-los nos primeiros anos de vida. Com a finalidade de prevenir a deficiência auditiva ou até mesmo de remediar, no caso dos bebês que apresentam surdez congênita, foi criada a lei municipal nº. 3028, de 17 de maio de 2000.

Tal lei se refere a um programa de triagem auditiva neonatal que tem como finalidade avaliar a audição em recém nascidos. Esse programa é eficaz no sentido de prevenção e cuidados auditivos, sendo indicado por instituições do mundo inteiro, visando o diagnóstico precoce de perda auditiva, uma vez que sua incidência, na população geral, é de 1 a 2 por 1000 nascidos vivos.
Saiba questões importantes em relação a esse teste, como:

Quando deve ser feito?

Orienta-se realizar o teste da orelhinha, nos primeiros anos de vida do bebê (3 meses), detectando perdas precoces que possam influenciar no aprendizado da linguagem. Geralmente o exame é realizado no berçário em sono natural, de preferência no 2º ou 3º dia de vida. O tempo de duração varia entre 5 e 10 minutos, não tem qualquer contra-indicação, não acorda nem incomoda o bebê. Não exige nenhum tipo de intervenção invasiva (uso de agulhas ou qualquer objeto perfurante) e é absolutamente inócuo. A triagem auditiva é feita inicialmente através do exame de Emissões acústicas evocadas (código 51.01.039-9 AMB).


Como marcar o teste?

Procure clínicas que possuem médicos especializados em otorrinolaringologia e procure também o fonoaudiólogo, esses irão encaminhar e realizar o teste da orelhinha, respectivamente.

Qual o método utilizado?

O método mais utilizado para a triagem auditiva neonatal é o exame de Emissões Otoacústicas Evocadas (EOAs) de acordo com o código (51.01.039-9 AMB).

Considerado bastante objetivo, este exame é indolor e de execução rápida, realizada durante o sono natural do bebê.
Utiliza-se um fone na parte externa da orelha do bebê. Demora de 5 a 10 minutos e não tem qualquer contra-indicação, não acorda nem incomoda o bebê.

O exame de EOAs baseia-se na produção de certo estímulo sonoro, bem como na percepção do retorno desse estímulo (eco), o registro é feito através do computador, verificando se a cóclea (parte interna da orelha) está normal, ou seja, em funcionamento, é emitido um gráfico com o diagnóstico do exame.

Como é dado o resultado?

Após o final do exame, além do resultado, é passado para o responsável e para o médico que solicitou o exame, um protocolo de avaliação. No caso de suspeita de alguma anormalidade após a realização da triagem auditiva neonatal, o bebê será encaminhado para uma avaliação otológica e audiológica completa.

Com o objetivo de ajudar a prevenir a deficiência auditiva, seguem abaixo alguns fatores que levam à surdez:

Fatores de risco para a surdez :

Bebê de 0 a 28 dias

- História familiar: ter outros casos de surdez na família;

- Infecção intra-uterina: provocada por citomegalovírus, rubéola, sífilis, herpes genital ou toxoplasmose;

- Baixo peso;

- Hiperbilirubinemia: doença que ocorre 24 horas depois do parto. O bebê fica todo amarelo por causa do aumento de uma substância chamada bilirrubina;

- Medicações ototóxicas;

- Síndromes neurológicas: Síndrome de Down ou de Waldemburg, entre outros.

 

 

pezinho2Teste do Pezinho: para todos os bebês! - O exame laboratorial, chamado também de triagem neonatal, detecta precocemente doenças metabólicas, genéticas e infecciosas, que poderão causar alterações no desenvolvimento neuropsicomotor do bebê. Falemos numa linguagem mais simples. Esse exame é popularmente conhecido como teste do pezinho, pois a coleta do sangue é feita a partir de um furinho no calcanhar do bebê. As mamães geralmente ficam com o coração na mão quando tem que levar seus bebês para o exame, pois estes normalmente choram. Mas por que a picadinha no calcanhar? O que as mães devem saber é que o calcanhar é uma região rica em vasos sanguíneos e a coleta do sangue é feita rapidamente com um único furinho. O furo é quase indolor, mas a dor ainda é uma sensação nova para o bebê e por isso choram.

Esse exame é realizado em grande parte nas maternidades quando o bebê completa 48 horas de vida. Antes disso, o teste pode sofrer influência do metabolismo da mãe. O exame também é feito em laboratórios.

O ideal é que o teste seja feito até o sétimo dia de vida. Basta apenas uma picada no calcanhar do bebê para retirar algumas gotinhas de sangue que serão colhidas num papel filtro e levadas para serem analisadas.

Prevenindo doenças graves - Para quem não sabe, o teste do pezinho é obrigatório por lei em todo o Brasil e a simples atitude de se realizar o exame faz com que doenças causadoras de seqüelas irreparáveis no desenvolvimento mental e físico da criança sejam detectadas e tratadas mesmo antes do aparecimento dos sintomas.

O diagnóstico precoce oferece condições de um tratamento iniciado nas primeiras semanas de vida do bebê, evitando a deficiência mental. A deficiência, uma vez presente no corpo, já não pode ser curada.

Existem diferentes tipos de exames do pezinho. O Sistema Único de Saúde (SUS) instituiu o Programa Nacional de Triagem Neonatal, onde cobre a identificação de até quatro doenças (fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito, anemia falciforme e fibrose cística). Mas nem todos os Estados brasileiros realizam os quatro testes.

O Programa Nacional de Triagem Neonatal prevê três fases do teste do pezinho, em que os Estados devem se adequar. A primeira fase detecta as doenças fenilcetonúria e hipotireoidismo congênito. A segunda inclui a anemia falciforme, e a terceira fase a fibrose cística.

Versão nova do teste - Hoje já existe uma versão ampliada do teste do pezinho onde é possível identificar mais de 30 doenças antes que seus sintomas se manifestem. Mas é ainda um recurso sofisticado e bastante caro, não disponível na rede pública de saúde.

Mesmo assim, a versão ampliada do teste do pezinho é subdividida. Geralmente, quanto maior o número de doenças detectadas, mais caro é o exame. Existem ainda exames complementares que também podem ser realizados com o sangue do papel filtro do teste do pezinho.

O exame do pezinho é essencial para o desenvolvimento da saúde do seu bebê. Não esqueça que o exame convencional é obrigatório e gratuito. Exija sempre seus direitos e faça com que sejam cumpridos.

Dicas

Não esqueça de buscar o resultado. Qualquer alteração no resultado, leve para o pediatra examinar.

Não se preocupe se tiver que repetir o exame. O teste do pezinho exige repetição para esclarecer o primeiro resultado, quando suspeito de normalidade ou quando o teste é realizado antes de 48 horas de vida.

Um resultado normal, mesmo no teste ampliado, não afasta a possibilidade de outras doenças neurológicas genéticas ou adquiridas. O teste não diagnostica, por exemplo, a síndrome de Down.


Exame simples


teste_pezinhoO Teste do Pezinho é um exame laboratorial simples que tem o objetivo de detectar precocemente doenças metabólicas, genéticas e ou infeciosas que poderão causar lesões irreverssíveis no bebê, como por exemplo retardo mental. A maioria das doenças pesquisadas podem ser tratadas com sucesso desde que diagnósticadas antes mesmo de manifestar os primeiros sintomas. Existem três tipos de teste: Básico, Ampliado e Plus. O exame ficou popularmente conhecido como “teste do pezinho” por ser realizado através da análise de amostras de sangue coletadas através do calcanhar do bebe. É um procedimento simples que não traz riscos para a criança.

O período ideal para a realização da coleta do Teste do Pezinho é a partir do 3º dia de vida do bebê ou o mais brevemente possível. Isto não invalida, entretanto, a sua realização em bebês com mais dias de vida. O que poderá ser prejudicada é a eficácia do tratamento, caso necessário.

 

Algumas doenças que o teste do pezinho pode detectar precocemente


Fenilcetonúria - disturbio genético no qual um dos aminoácidos presentes no leite pode prejudicar a saúde do bebê causando retardo mental grave.

Galactosemia - a galactose presente no leite causa, nas crianças com galactosemia, um quadro grave marcado por catarata, convulsões e diarréia.

Hipotiroidismo - a falta do hormonio produzido na glândula tiróide causa deficiencia mental e retardo do crescimento.

Hiperplasia adrenal - disturbio no metabolismo que pode levar a desidratação aguda e na menina, a masculinização dos órgãos genitais.

Fibrose Cística - doença genética que causa problemas respiratórios e gastrointestinais cronicos.

Toxoplasmose - infecção adquirida pela gestante que, se transmitida ao feto, pode causar microcefalia, lesões oculares e outros.

MCAD - disturbio genético que interfere na utilização dos ácidos graxos como fonte de energia para o organismo. É uma doença genética potencialmente fatal que pode provocar o quadro de Síndrome da Morte Súbita

 

 

Fonte: http://guiadobebe.uol.com.br/recemnasc/
       http://www.copacabanarunners.net/teste-olhinho.html
       http://jornaldaparaiba.globo.com/cida-04-131006.html
       http://www.testedaorelhinha.com.br/
       http://www.brasilescola.com/fonoaudiologia/a-importancia-teste-orelhinha-nos-bebes-recemnascidos.htm
       http://www.testedopezinho.com.br/tipos03.html