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O que é intoxicação alimentar?

intoxialimentarA intoxicação alimentar é uma infecção causada ao consumir alimento contaminado com bactéria patogênica, toxinas, vírus, príons ou parasitas. A contaminação geralmente decorre do modo inapropriado de manusear, preparar ou estocar comida. Intoxicação alimentar também pode ser causada ao adicionar pesticidas ou medicamentos ao alimento, ou ao acidentalmente consumir substâncias naturalmente venenosas como alguns cogumelos e peixes.  O contato entre alimento e pestes, especialmente moscas, ratos e baratas, também é causa de contaminação do alimento. A boa higiene antes, durante e depois da preparação do alimento pode reduzir as chances de sofrer intoxicação alimentar.

Sintomas da intoxicação alimentar e mortalidade

Os sintomas da intoxicação alimentar geralmente começam várias horas depois da ingestão e, dependendo do agente envolvido, pode incluir alguns dos seguintes: náusea, dor abdominal, vômito, diarréia, febre, dor de cabeça e cansaço. Na maioria dos casos o corpo é capaz de recuperar-se completamente depois de um curto período de doença aguda e desconforto. Porém, intoxicação alimentar pode resultar em problemas de saúde permanentes ou até a morte, especialmente em bebês, mulheres grávidas (e o feto), idosos, pessoas doentes ou com o sistema imunológico fraco

Período de incubação

O tempo entre o consumo de alimento contaminado e o aparecimento dos primeiros sintomas da doença é chamado período de incubação, o qual varia de algumas horas a dias (e raramente meses ou até anos), dependendo do agente e o quanto foi consumido. Se os sintomas aparecerem entre 1-6 horas depois de ingerir o alimento, isso sugere que a intoxicação alimentar foi causada por uma toxina bacteriana ao invés de bactéria viva.

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Durante o período de incubação, micróbios passam pelo estômago até o intestino, prendem-se às células do revestimento da parede do intestino, e começam a se multiplicar lá. Alguns tipos de micróbios ficam no intestino, outros produzem toxina absorvida pela circulação sanguínea e uns podem invadir diretamente tecidos mais profundos do corpo.

Dose infecciosa

A dose infecciosa é a quantidade do agente que precisa ser consumida para provocar os sintomas da intoxicação alimentar, e varia de acordo com o agente consumido e estado de saúde e idade da pessoa que ingeriu. No caso sa Salmonella, apenas 15-20 células podem ser suficientes.


Causas mais comuns: A deterioração dos alimentos. O cozimento por complexo destrói as bactérias nocivas - Lúcia Helena Salvetti De Cicco

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"Deve ter sido alguma coisa que eu comi." Quantas vezes você já disse ao sentir um indisposição acompanhada de vômitos, dores de estômago e diarréia? De fato, os casos de uma ligeira intoxicação alimentar se tornaram tão comuns hoje em dia que dificilmente achamos necessário consultar um médico a respeito.

Intoxicação alimentar é o nome que se dá aos sintomas desagradáveis que uma pessoa experimenta depois de ingerir alimentos contaminados por certas bactérias nocivas. Contraindo a crença popular de que alimentos deteriorados costumam provocar intoxicação alimentar, as bactérias que deterioram os alimentos não são a causa mais comum desse distúrbio. Na realidade, esse tipo de intoxicação é muito raro porque, em geral, as pessoas não chegam a ingerir um alimento que está notoriamente estragado. Muito pelo contrário, a comida contaminada que realmente provoca a intoxicação quase sempre tem aparência, cheiro e gosto normais.

Tipos de intoxicação alimentar

Em geral, a intoxicação alimentar é provocada por três tipos de bactérias. Cada uma delas se desenvolvem num determinado tipo de alimento (necessitando de certas condições especiais para poder se multiplicar) e produz um conjunto deferente de sintomas.

Intoxicação por salmonela 1

As bactérias do tipo salmonela são a causa mais freqüente de intoxicação alimentar. Elas contaminam todos os tipos de carne usados na nossa alimentação, antes mesmo de o animal ser abatido. Depois que um animal é contaminado pela salmonela, ele se torna portador e propagador da bactéria, pois, como ela é eliminada junto com as fezes, o solo e a água usados pelo animal também ficam contaminados, afetando outros animais. Os métodos modernos de cultivo intensivo, utilizado atualmente nas fazendas, também facilitam a disseminação da salmonela e, em geral, a infecção não chega a ser descoberta porque os animais afetados quase nunca mostram sinais de doença. Depois, quando o animal doente é enviado ao matadouro para ser abatido , outros animais ficam expostos aos germes, principalmente quando as normas de higiêne são negligenciadas. Como é praticamente impossível distinguir entre carne sadia e contaminada pela salmonela, a carne infectada acaba sendo comercializada da maneira habitual.

O cozimento completo da carne contaminada, seja em casa, seja por meio de processamento industrial do produto, destrói totalmente as bactérias nocivas, exceto nos casos de carne descontaminada volta a entrar em contato com outras carnes infectadas pela salmonela. Existe perigo toda vez que a carne não é cozida durante o tempo necessário e a uma temperatura suficiente alta para matar a salmonela. Isso acontece, por exemplo, com as aves congeladas antes de serem levadas ao fogo. Se uma galinha ou um peru grandes forem assados a uma temperatura demasiado baixa, de modo que o calor não chegue a atingir o centro da ave, há uma grande possibilidade de que as bactérias sobrevivam. Nesse caso, elas continuarão a se reproduzir e contaminarão todo o resto da carne, tornando-a inadequada para o consumo. Por isso deve-se tomar muito cuidado com os frangos grelhados habitualmente vendidos em rotisserias, porque são assados a temperatura muito baixas, insuficientes para exterminar as bactérias. A intoxicação por salmonelas também pode ser provocada pela clara de ovo que, depois de se tornar contaminada, passa por processo de desidratação, ou congelamento e é utilizada, sem cozimento, para coberturas e recheios de bolo.


Sintomas

Se uma pessoa ingere um alimento contaminado por salmonela, 12 ou 48 horas depois ela pode Ter diarréia, embora esta possa se limitar a apenas um ligeiro desarranjo intestinal.

A gravidade dos sintomas varia de pessoa para pessoa, dependendo da quantidade de toxina ingerida e da resistência natural de cada organismo. Embora a intoxicação por salmonela quase nunca cause enjôos e dores de estômago, a pessoa contaminada pode Ter, além da diarréia, um pouco de febre e dor de cabeça. Em geral, numa pessoa com saúde normal, os sintomas desaparecem após três ou quatro dias. No entanto, as pessoas contaminadas continuam portadoras da doença durante vários meses. A razão é que, embora os sintomas tenham desaparecido, as bactérias continuam presentes no intestino e são eliminadas com as fezes. Por esse motivo, é muito importante lavar sempre as mãos depois de ir ao banheiro, principalmente se a pessoa vai manipular alimentos e utensílios usados para comer.

Tratamento: É sempre aconselhável procurar um médico.Nos casos menos graves, um dia de repouso e a ingestão de uma grande quantidade de água ou de sucos, para compensar a perda de líquidos provocada pela diarréia ou pelos vômitos, serão o bastante para a recuperação. Também é aconselhável evitar alimentos sólidos durante um ou dois dias. Se os sintomas persistirem, é aconselhável procurar um médico.


Cuidados especiais

Se os sintomas forem muito acentuados ou levarem mais de três dias para desaparecer, o paciente deve consultar um médico sem demora. No caso de bebês, crianças ou pessoas idosas afetados pela doença, também é preciso consultar um médico imediatamente após o aparecimento dos primeiros sintomas. Nesses casos, a perda de líquidos, em conseqüência da diarréia ou dos vômitos, pode levar uma rápida desidratação e consequentemente se transformar num problema sério.

Os antibióticos raramente são receitados para pacientes com intoxicação alimentar porque, em geral, eles atuam apenas sobre a corrente sangüínea, e as salmonelas estão presentes no intestino. Além disso, os antibióticos podem até mesmo impedir que o mecanismo natural de defesa do organismo combata a infecção.


Intoxicação Alimentar por Salmonela 2

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Salmonelose é uma doença infecciosa provocada por um grupo de bactérias do gênero Salmonella, que pertencem à família Enterobacteriaceae, existindo muitos tipos diferentes desses germes. A Salmonella é conhecida há mais de 100 anos e o termo é uma referência ao cientista americano chamado Salmon, que descreveu a doença associada à bactéria pela primeira vez.

Como se adquire

A Salmonella é transmitida ao homem através da ingestão de alimentos contaminados com fezes animais. Os alimentos contaminados apresentam aparência e cheiro normais e a maioria deles é de origem animal, como carne de gado, galinha, ovos e leite. Entretanto, todos os alimentos, inclusive vegetais, podem tornar-se contaminados. É muito freqüente a contaminação de alimentos crus de origem animal.

O cozimento de qualquer destes alimentos contaminados mata a Salmonella.

A manipulação de alimentos por pessoas contaminadas que não lavam as mãos com sabonete, pode causar sua contaminação.

Fezes de animais de estimação, especialmente os que apresentam diarréia, podem conter Salmonella, e as pessoas em contato com estes animais podem ser contaminadas e contaminar a outras se não adotarem medidas rígidas de higiene (lavar as mãos com sabonete). Répteis são hospedeiros em potencial para a Salmonella e as pessoas devem lavar as suas mãos imediatamente após manusear estes animais, mesmo que o réptil seja saudável.

O que se sente

A maior parte das pessoas infectadas com Salmonella apresenta diarréia, dor abdominal (dor de barriga) e febre. Estas manifestações iniciam de 12 a 72 horas após a infecção. A doença dura de 4 a 7 dias e a maioria das pessoas se recupera sem tratamento. Em algumas pessoas infectadas, a diarréia pode ser severa a ponto de ser necessária a hospitalização devido à desidratação. Os idosos, crianças e aqueles com as defesas diminuídas (diminuição da resposta imune) são os grupos mais prováveis de ter a forma mais severa da doença. Uma das complicações mais graves é a difusão da infecção para o sangue e daí para outros tecidos, o que pode causar a morte caso a pessoa não seja rapidamente tratada.

Como se faz o diagnóstico

Muitas doenças podem causar as mesmas manifestações que a salmonelose, sendo o diagnóstico, na maior parte das vezes, associado à história alimentar recente. A comprovação de que as manifestações clinicas são causadas pela Salmonella só pode ser feita pela identificação do germe nas fezes da pessoa infectada e é útil somente nos casos mais graves, em que a administração de antibiótico se faz necessária. Este teste usualmente não é realizado em um exame comum de fezes, sendo necessário uma instrução específica ao laboratório para a procura do germe nas fezes. Uma vez identificado pode ser realizada a cultura das fezes para a determinação do tipo específico e qual antibiótico deve ser utilizado para o tratamento.

Como se trata

A infecção por Salmonella usualmente dura de 5 a 7 dias e freqüentemente não é necessário tratamento, sendo suficiente as medidas de suporte e conforto ao paciente. Após este período, a pessoa fica recuperada, podendo permanecer ainda por algum tempo um hábito intestinal irregular. Caso o paciente se torne severamente desidratado ou a infecção se difunda do intestino para outras regiões do organismo, medidas terapêuticas devem ser tomadas, incluindo a hospitalização. Pessoas com diarréia severa devem ser reidratadas através da administração endovenosa de soro. Os casos graves, em que a infecção se difunde, devem ser tratados com antibióticos.

Como se previne

Sendo os alimentos de origem animal uma das principais fontes de contaminação por Salmonella, ovos, carne e galinha não devem ser ingeridos crus, mal-passados ou não completamente cozidos. Atenção especial deve ser dada aos ovos crus que aparecem sem serem percebidos em um grande número de pratos, como maionese caseira, molho holandês, tiramisu, sorvete caseiro. Estes pratos devem ser evitados. Carnes em geral, incluindo hambúrgueres e frango, devem ser bem cozidas (não devem estar avermelhadas no centro). Leite não pasteurizado deve ser evitado.

Todos os produtos devem ser bem lavados antes de sua preparação e consumo.
 
Contaminação entre alimentos deve ser evitada: carnes cruas devem ficar separadas de alimentos que estão sendo preparados, de alimentos já cozidos e de alimentos prontos para serem servidos.

Todos os utensílios de cozinha (tábuas, facas, etc.) devem sempre ser lavados após sua utilização em alimentos crus.

As mãos devem ser lavadas antes do manuseio de qualquer alimento e entre o manuseio de diferentes itens alimentares.
 
Já que os répteis são portadores em potencial da Salmonella, qualquer pessoa deve lavar as mãos imediatamente após o contato com estes animais.

Répteis, incluindo as tartarugas, não são apropriados como animais de estimação de crianças e não deveriam habitar o mesmo ambiente

Intoxicação alimentar por clostrídios

A bactéria responsável por esse tipo de intoxicação alimentar, o Clostridium prefringes, se torna ativa - e causa problemas – durante o cozimento dos alimentos. Os pratos à base de carne, como os ensopados e as tortas, por exemplo, são particularmente suscetíveis ao ataque desses germes. Essas bactérias, que estão presentes no ar, na poeira e no chão, disseminadas pelas moscas, são indestrutíveis e sobrevivem à fervura durante horas seguidas. Em temperatura abaixo de 20ºC, ou acima de 60ºC, elas se mantém inativas. Porém, entre esses dois limites, elas se multiplicam rapidamente, contaminando o alimento é mantido aquecido durante várias horas após o cozimento, quando, quando ele é esfriado lentamente e em seguida não obtém uma refrigeração adequada ou quando ele é requentado durante vários dias seguidos.

Sintomas

Os sintomas desse tipo de intoxicação surgem em geral entre 12 e 24 horas após a ingestão do alimento contaminado. Na maioria dos casos, o paciente tem fortes e persistentes does abdominais seguidas de diarréia,. Entretanto, a temperatura permanece normal e é rara a ocorrência de vômitos. Embora a pessoa se sinta bastante indisposta durante todo o tempo em que os sintomas persistirem, eles desaparecem depois de um ou dois dias. Se os sintomas continuarem presentes por mais tempo, é possível que o problema tenha uma causa completamente diferente.

Tratamento: É sempre aconselhável procurar um médico. Este tipo de intoxicação alimentar deve receber o mesmo tratamento dado à intoxicação por salmonela. O paciente necessita de um dia de repouso e deve ingerir uma grande quantidade de líquidos. Caso a diarréia persista, ele deverá seguir tratamento médico. De qualquer maneira, sempre é aconselhável procurar um médico se os sintomas forem muito acentuados e persistentes ou se o paciente for uma criança ou uma pessoa idosa.

Intoxicação alimentar por estafilococos

O Staphylococus aureus, um microorganismo que causa uma outra forma muito comum de intoxicação alimentar , geralmente está presente na superfície da pele, principalmente em torno do nariz, e também em certas infecções cutâneas, tais como cortes sépticos, espinhas e furúnculos. Um corte infeccionado na mão ou no braço de uma dona de casa que prepara uma refeição para sua família, por exemplo, pode contaminar os alimentos se eles não forem cozidos a um temperatura de 60ºC ou mais durante no mínimo meia hora. Se os alimentos contaminados por esta bactéria forem ingeridos crus ou parcialmente cozidos, eles podem provocar uma intoxicação alimentar que, na verdade, não é causada pela própria bactéria, mas sim pela toxina que ela produz.

Os alimentos comumente relacionados com esse tipo de intoxicação são presunto, língua, carnes defumadas (os conservantes usados nesses alimentos, infelizmente não eliminam as bactérias), pasta de carne, maionese, sorvetes, confeitos e doces industrializados.


Sintomas

Os sintomas surgem de uma a quatro horas após a ingestão do alimento contaminado e costumam ser bastante acentuados. Logo no início, o paciente sente tonturas e náuseas. Esses primeiros sintomas são acompanhados de vômitos abundantes que duram entre quatro e seis horas. Algumas pessoas também têm diarréia, sobretudo se ingerirem uma grande quantidade de toxina. A maioria dos pacientes se recupera em um período de 24 horas, mas as crianças e as pessoas idosas costumam levar mais tempo para se fazer.

Tratamento: É sempre aconselhável procurar um médico. O tratamento para esse tipo de intoxicação alimentar é exatamente o mesmo indicado para intoxicação por salmonela e por clostrídio- repouso e uma abundante ingestão de líquidos.

Tipos de intoxicação pouco freqüentes

Uma forma muito grave, embora extremamente rara, de intoxicação alimentar é o botulismo , doença causada por uma bactéria do gênero Clostridium. Em vez de atacar o intestino, como os outros tipos de intoxicação alimentar, o botudismo ataca o sistema nervoso e requer um tratamento totalmente diferente. O paciente com butolismo precisa ser internado num hospital, onde é submetido a um tratamento intensivo.

Plantas venenosas

Algumas plantas venenosas, quando ingeridas, causam intoxicação agudas, que chegam a ser fatais se não forem tratadas prontamente:

· Comigo - ninguém pode

As folhas dessa planta provocam fortes queimaduras que atingem o esôfago, causando a morte devido ao traumatismo que se segue à intoxicação. A vítima sente dor e ardor intensos nos lábios, no nariz e na garganta; sua boca e laringe incham e as gengivas sangram.

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· Mandioca -brava

Provoca palidez, arroxamento da pele, dilatação das pupilas e aparecimento de espuma sanguinolenta nos cantos da boca.

· Mamona

Cerca de uma hora após a ingestão, a vítima é acometida por náuseas, vômitos e diarréia. Também aparecem reações como prostração, sonolência e convulsões.

Para todos os casos, a melhor solução é fazer a vítima vomitar, misturando-lhe água morna, óleo vegetal , etc,. e procurar assistência médica imediatamente.


O inimigo dentro de casa


A maioria dos casos de intoxicação alimentar são causados por manuseio impróprio dentro das nossas próprias casas. Manter prateleiras, bancadas, arcas congeladoras, frigoríficos, utensílios, esponjas e toalhas limpas é uma das melhores maneiras de evitar a contaminação dos alimentos em casa. É especialmente importante lavar todos os utensílios e as mãos com sabão e água após manusear um alimento e antes de manusear outro alimento.
 
Desta forma, evitaremos a contaminação cruzada dos alimentos, como por exemplo a transferência de bactérias de carne crua para outros alimentos, tais como saladas ou vegetais. Pela mesma razão, tábuas de cortar de madeira não devem ser utilizadas para cortar carne crua, frango ou peixe.

Tábuas de plástico são mais apropriadas, pois são mais fáceis de ser lavadas e higienizadas. Fruta e vegetais frescos devem ser lavados em água corrente e guardados no frigorífico a temperatura abaixo de 10 graus, para evitar a sua deterioração.

Ao arrumar os ovos no frigorífico não deite fora a embalagem, caso contrário deixa de saber qual o seu prazo de validade. Se tiver dúvidas quanto à 
 
procedência dos ovos que habitualmente consome poderá optar por usar ovos  pasteurizados no lugar de ovos comuns.

A cocção apropriada dos alimentos é outro importante factor contra a intoxicação alimentar, pois o calor elimina as bactérias. O ideal seria utilizar um termómetro para verificar se o alimento alcançou 75 graus centígrados no seu interior.

Alimentando-se fora de casa

Se quando comemos em casa é importante termos cuidado com a higiene dos alimentos e utensílios que manipulamos então esse cuidado deve ser ainda maior quando jantamos ou almoçamos fora de casa.
 
É imperioso verificar as condições de higiene do estabelecimento, incluindo a aparência, higiene e postura dos funcionários.

Por uma questão de precaução opte por alimentos bem passados ou bem cozidos. Uma boa forma de verificar se o alimento está bem passado é cortar ao meio um bife, hamburguer ou outro pedaço de carne. Se houver o menor sinal de sangue ou partes avermelhadas, deve-se solicitar que o produto seja mais bem passado. O peixe deve estar solto, em pedaços e não mole, quando cortado.
Os ovos, por seu turno, devem ser solicitados para serem bem fritos, não devendo ser consumidos se aparentarem estar mal cozinhados. Saladas ou outros alimentos devem ser evitados se tiver dúvidas quanto à sua lavagem. 
 
Tenha cuidado com o consumo de peixe cru fora de casa. Mariscos crus, assim como carne crua de vaca ou frango podem estar contaminadas com bactérias patogénicas. Apesar de constituirem verdadeiras delícias para os apreciadores, ostras, sushi e sashimi são pratos que só devem ser consumidos se o restaurante for da sua confiança.

Como evitar a intoxicação alimentar

Muitas pessoas chegam a achar exagerados alguns dos cuidados que relacionamos abaixo. Mas, considerando os perigos que sua não observância acarreta, eles até que valem a pena. Mas ainda: são precauções muito fáceis de tomar e exigem muito pouco esforço.

Lave sempre as mãos depois de ir ao banheiro e antes de preparar os alimentos. Se você tiver um ferimento nas mãos ou nos braços, proteja - o com esparadrapo e use luvas de borracha.

Lave bem frutas e verduras em água corrente, sobretudo se você pretende ingeri-los crus.

Certifique - se de que os alimentos estão sendo cozidos da maneira certa. Em caso de dúvidas sobre a temperatura da água ou o tempo de cozimento corretos, consulte um bom livro de culinária.

Degele completamente a carne de aves antes de levá- la ao fogo. As carnes de vaca, carneiro e peixe podem ser cozidas logo depois de serem tiradas do congelador.

Se você fez um ensopado e pensa utiliza - lo em mais de uma refeição, cozinhe rapidamente, cubra e conserve num lugar frio, de preferência na geladeira. Esta precaução é particularmente importante se você pretende come-lo frio, ou deixá-lo para o dia seguinte.

Se quiser manter a comida quente para alguém que chegará depois, mantenha - a aquecida a uma temperatura superior a 60ºC.
 
Quando você for requentar a comida, faça-o de maneira que ela seja totalmente reaquecida e requente apenas a quantidade que você irá comer realmente.

Não deixe a carne crua entrar en contato com a que está cozida ou assada. Evite comprar em estabelecimento onde carnes cruas e cozidas ficam juntas.

Alimentando-se fora de casa

Se quando comemos em casa é importante termos cuidado com a higiene dos alimentos e utensílios que manipulamos então esse cuidado deve ser ainda maior quando jantamos ou almoçamos fora de casa.

É imperioso verificar as condições de higiene do estabelecimento, incluindo a aparência, higiene e postura dos funcionários.

Por uma questão de precaução opte por alimentos bem passados ou bem cozidos. Uma boa forma de verificar se o alimento está bem passado é cortar ao meio um bife, hamburguer ou outro pedaço de carne. Se houver o menor sinal de sangue ou partes avermelhadas, deve-se solicitar que o produto seja mais bem passado. O peixe deve estar solto, em pedaços e não mole, quando cortado.

Os ovos, por seu turno, devem ser solicitados para serem bem fritos, não devendo ser consumidos se aparentarem estar mal cozinhados. Saladas ou outros alimentos devem ser evitados se tiver dúvidas quanto à sua lavagem. 
 
Tenha cuidado com o consumo de peixe cru fora de casa. Mariscos crus, assim como carne crua de vaca ou frango podem estar contaminadas com bactérias patogénicas. Apesar de constituirem verdadeiras delícias para os apreciadores, ostras, sushi e sashimi são pratos que só devem ser consumidos se o restaurante for da sua confiança.

Alimentos podem causar intoxicação alimentar em casa .Quase metade das doenças transmitidas por alimentos são originadas nas residências.

O Ministério da Saúde revelou dados epidemiológicos onde mostram que 45% das intoxicações alimentares são originadas por alimentos preparados em casa.

O manuseio incorreto e a conservação inadequada de alimentos são as principais formas de contaminação.

A intoxicação alimentar é responsável por mais ou menos 670 surtos, com 13 mil doentes todo ano.

Para evitar este tipo de doença, é necessário que a população esteja alerta sobre cuidados de higiene e manuseio destes alimentos.

Lavar as mãos apenas antes de iniciar a preparação do alimento não é suficiente. É necessário que as mãos sejam lavadas durante todo o processo de preparo alimentício. Os equipamentos utilizados também devem estar limpos.

Segundo Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), o local onde o alimento vai ser preparado deve estar protegido de insetos, pragas ou qualquer outro anDe acordo com Maria Cecília, diretora da Anvisa, as superfícies que entram em contato com o alimento, como bancadas ou tábuas de corte, devem estar em boa conservação, evitando que entre sujeira ou acúmulo liquido nos rachados ou trincas que ali tiverem.

Uma forma de conservação do alimento pouco mencionada é a temperatura em que os alimentos são armazenados. Quando as condições dos alimentos são ideais para os micróbios, eles podem se multiplicar em 130.000 em apenas 6 horas.

Caso a temperatura ficar abaixo de 5°C ou acima de dos 60°C, a multiplicação dos micróbios é retardada e pode ser evitada.

Os alimentos perecíveis devem ser refrigerados preferencialmente abaixo de 5°C e os cozidos quentes acima de 60°C.

É importante não deixar alimentos cozidos por mais de duas horas à temperatura ambiente.

De acordo com a diretora da ANVISA, os alimentos nunca devem ser descongelados em temperatura ambiente, o procedimento deve ser efetuado com refrigeração à temperatura inferior a 5ºC ou em forno de microondas quando o alimento for submetido imediatamente ao cozimento.

Os alimentos congelados devem ser ingeridos em um prazo máximo de cinco dias, mesmo que conservado sob refrigeração.

A intoxicação alimentar pode causar de uma simples diarréia, até graves problemas de saúde.

Dicas para evitar intoxicação alimentar:

Lavar periodicamente a geladeira, o freezer e o microondas;
 
As prateleiras da geladeira não devem ser cobertas por panos ou toalhas, pois assim impedem que o ar frio circule;
 
Verificar se as borrachas presentes nas portas da geladeira estão em boas condições, pois são elas que garantem o isolamento térmico;
 
Nunca utilizar alimentos após a data de validade;
 
Observar as condições especiais de cada alimento e suas recomendações.
imal.

Qual é a cura para o envenenamento de alimento?

Os sintomas mais comuns da intoxicação alimentar são diarréia, febre, calafrios, cólicas abdominais, dores de cabeça e desidratação. Normalmente, muitas pessoas têm uma grave perda de apetite por causa da contínua vômitos e diarréia. Comer não é uma opção para eles, enquanto eles têm a infecção.

Existem vários tipos de bactérias patogénicas que estão na natureza, que causam intoxicação alimentar. Alguns dos sintomas de intoxicação alimentar pode ser curada por dar assistência em casa. No entanto, a fim de tratar a infecção de forma eficaz é preciso ir ao médico para receber uma prescrição de antibióticos. Geralmente não exige a pessoa a ser internada na maioria dos casos e somente quando a desidratação grave é que a pessoa está hospitalizada. Se a diarréia durou mais de 2 dias ea febre está aumentando em 48 horas, em seguida, eles devem ser levados à sala de emergência imediatamente.

Caso contrário, o tratamento mais comum inicia-se com antibióticos e um medicamento para vômito e febre. Também a pessoa que está prescrito solução eletrolítica e dos alimentos simples para comer. No entanto, pode começar a comer sólidos somente depois que a diarréia tenha abrandado, porque todos os sólidos que uma pessoa come, é expulso do organismo através do vômito e diarréia. Arroz, pão, batatas e os brindes são o único tipo de alimentos que são permitidos quando uma pessoa tem uma intoxicação alimentar. Em casos onde a intoxicação alimentar grave, a internação é necessária e da comida do estômago são expelidos através de enema. Este procedimento é feito dando anestésicos locais.

Intoxicação Alimentar - Como Prevenir

As intoxicações alimentares são mais comuns do que se imagina, tanto em crianças como em adultos a incidência é alta; e para evita-las é necesário que se tenha alguns cuidados no manuseio e conservação dos alimentos. A intoxicação alimentar ou gastrintestinal geralmente é o resultado de uma reacção à comida ou à água contaminadas durante o preparo, manipulação ou armazenamento dos alimentos.

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Os “contaminantes” mais comuns são as bactérias, especialmente a salmonela. Outros contaminantes incluem os vírus, os parasitas (vermes) e as toxinas. A intoxicação alimentar normalmente conduz a um desconforto gastrintestinal severo que é acompanhado de cólicas abdominais, vómitos e diarreia.

Devemos estar atentos a diversos procedimentos preventivos quando o assunto é alimentação, dentre eles:

- Estar atento ao Prazo de Validade

- Respeitar as Condições de Armazenamento

- Não manter as embalagens abertas após o consumo de uma parte dos alimentos

- Não manter ’sobras’ de alimentos em latas de aluminio

- Manipular separadamente alimentos crus e cozinhados

- Separar e higienizar correctamente facas, tábuas, colheres, copos e recipientes.

- Não adquirir produtos frescos em grande quantidade

- Manter os alimentos frescos ou congelados nas temperaturas exigidas nas embalagens

- Ao comprar alimentos frescos ou congelados tente faze-lo em locais onde o movimento de pessoas é maior, ou seja compre em grandes supermercados, onde você sabe que a ‘rotatividade’ dos alimentos é grande, e que os mesmos não estão nos frigorificos por muito tempo a espera de consumidor.

- Ao comprar alimentos congelados ou frescos, coloque-os dentro de uma embalagem ou sacola térmica disponiveis nos supermercados, isto evita que o alimento passe por diversas oscilações de temperaturas.

- Ao fazer compras no supermercado deixe os alimentos frescos e congelados para  a ‘rota’ final das compras, evitando assim que os mesmos fiquem por muito tempo no carrinho enquanto você dá voltas pelo supermercado.

- Alimentos como embutidos, enchidos, ou derivados de ovos, leite, carne ou peixe, devem ser conservados na temperatura indicada e consumidos o mais rapido possível,  pois são os mais suscetíveis a contaminação de bactérias.

- Ao cozinhar faça uma refeição que possa ser ingerida no almoço e no máximo até o jantar, evite comidas feitas há mais de um ou dois dias.

- Caso você tenha por hábito cozinhar para dois dias ou mais, verifique se está a armazenar no frigorifico correctamente em embalagens de vidro ou plástico herméticamente fechadas para evitar o contacto com o ar e assim não se contaminar com bactérias.

- Ao comer em restaurantes procure chegar cedo para ‘apanhar’ a comida fresca (recem feita) e dê preferência ao prato do dia, geralmente são frescos e feitos realmente ‘no dia’.

* Com as crianças o cuidado deve ser dobrado, pois eles são mais sensíveis que os adultos e devem receber cuidado especial.

- Caso seu filho não seja mais amamentado por você, tenha por hábito preparar as mamadeiras na hora em que ele for toma-las, caso isso não seja  possível esteja atenta as condições de armazenamento das mesmas. Utilize uma bolsa térmica que possa manter a temperatura das mamadeiras e
mantenha-a sempre limpa e higienizada.

- Frutas devem ser bem lavadas e se possível retirar a casca.

- Legumes e verduras devem também ser higienizados correctamente antes da preparação da comida do bebé.

- O mesmo conselho é dado para a higienização das mamadeiras, bicos, chupetas e acessórios que o bebé leva a boca.

 

 

Fonte: http://www.copacabanarunners.net/intoxicacao-alimentar.html
       http://www.saudevidaonline.com.br/artigo92.htm
       http://clinotavora.planetaclix.pt/Intoxicacao_alimentar.htm
       ANVISA
       http://www.scumdoctor.com/Portuguese/first-aid/food-poisoning/What-Is-The-Cure-For-Food-Poisoning.html
       http://www.portalis.co.pt/intoxicacao-alimentar-como-prevenir/