Orgasmo Masculino - Parte 1

orgmasc1O Orgasmo é a conclusão da fase do platô do ciclo de resposta sexuais, pode ser experimentado por ambos os sexos, dura apenas breves segundos e é sentido durante o ato sexual ou a masturbação causando uma intensa excitação das zonas erógenas genitais. O orgasmo pode ser detectado com a ejaculação na maioria das espécies de mamíferos masculinos. O orgasmo é caracterizado por intenso prazer físico, controlado pelo sistema nervoso ...

autônomo1, acompanhado por ciclos de rápidas contrações musculares nos músculos pélvicos inferiores, que rodeiam os órgãos sexuais e o ânus, sendo frequentemente associados a outras acções involuntárias, como espasmos musculares em outras partes do corpo, um sensação geral de eufória e, com freqüência, vocalizações. A ausência do orgasmo de forma continua é considerado uma doença denominada de Anorgasmia. Na espécie humana, de maneira geral, tanto homens quanto mulheres podem sentir o orgasmo: nos homens, apresenta-se como um pico rápido de excitação seguido de ejaculação, e rápida queda na sensação de prazer; nas mulheres, pode consistir de um período mais extenso de sensação de prazer, pontuado por alguns picos de prazer (muitas vezes chamado de orgasmo múltiplo), mais intenso que nos homens, com decréscimo destas sensações mais lento do que nos parceiros. Nas mulheres, ainda, pode haver contrações musculares que causam expulsão de líquido através da vagina, caracterizando a ejaculação feminina. É um período que grande relaxamento e queda da pressão arterial, devido à liberação da Prolactina.. Além de redução, temporária, das atividades do córtex cerebral

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Conseguir orgasmo

O orgasmo é atingido após a estimulação direta ou indireta do pênis ou do clitóris. Esta estimulação pode ser causada pela atividade sexual, masturbação, sexo oral, sexo não penetrativo, vibrador, ou por eletroestimulação. Qualquer estimulação sexual do pênis ou clitóris pode eventualmente resultar em um orgasmo, mas este também pode ser atingido pela estimulação de outras zonas erógenas, na ausência de estimulação física, pode-se chegar ao orgasmo através de estimulação psicológica (como na polução noturna).

Orgasmos múltiplos

Orgasmos múltiplos ocorrem em alguns casos onde a mulher não tem um período de refração, ou ele ser muito curto e, portanto, experimentar um segundo orgasmo logo após o primeiro; algumas mulheres podem até ter uma sequência de orgasmos consecutivos. Para algumas mulheres, o clitóris e os mamilos ficam muito sensíveis após o clímax, ocasionando que estimulações adicionais possam ser dolorosas. inspirações profundas, respiração rápida e continuação da estimulação podem ajudar a diminuir esta excitação..

É possível atingir o orgasmo sem a ejaculação (orgasmo seco) ou ejacular sem atingir orgasmo. Alguns homens têm relatado ter múltiplos orgasmos consecutivos, particularmente sem ejaculação. Os homens que experimentam orgasmos secos muitas vezes podem ter múltiplos orgasmos, com a necessidade de um período de repouso, o período de refração, reduzido. Alguns homens são capazes de se masturbar por horas, e, em um momento, atingir orgasmo várias vezes

Muitos homens que começaram a se masturbar ou tiveram outra actividade sexual antes da puberdade relatam terem sido capazes de ter múltiplos orgasmos sem ejacular. Jovens crianças do sexo masculino são capazes de ter múltiplos orgasmos devido à falta de período de refração, até a chegada da sua primeira ejaculação, enquanto crianças do sexo feminino é sempre possível, mesmo após o início da puberdade. Algumas evidências indicam que o orgasmos antes da puberdade dos homens são qualitativamente similares ao orgasmo "normais" experimemtados pelas mulheres, sugerindo que as alterações hormonais durante a puberdade têm uma forte influência sobre as características do orgasmo do masculino.

Orgasmo espontâneo

O orgasmo pode ser espontâneo, parecendo que ocorrem sem haver prévia estimulação direta. Os primeiros relatos deste tipo de orgasmo provêm de pessoas que tiveram lesões da medula espinal (SCI). Embora a SCI muitas vezes leve à perda de certas sensações e a alterações da auto-percepção, uma pessoa com esta perturbação pode não está privada de sexualidade, como a estimulação sexuais e desejos eróticos.

Também se discute que algumas determinadas drogas antidepressores podem provocar o clímax espontâneo como um efeito colateral.

Outras categorias do orgasmo

Certos tipos e categorias de orgasmo tornaram-se amplamente reconhecidas, o suficiente para serem discutido como distintivo formas de orgasmo.

Orgasmo vaginal

O "teoria dos dois orgasmos" (a crença de que no sexo feminino há um orgasmo vaginal e um orgasmo clitorial), foi criticada por feministas, como Ellen Ross e Rayna Rapp como uma "clara percepção masculina do corpo feminino". O conceito de orgasmo de natureza meramente vaginal foi postulada pela primeira vez por Sigmund Freud. Em 1905, Freud argumentou que o orgasmo clitorial era um fenómeno que ocorria em adolescentes, e após atingir a puberdade a resposta adequada das mulheres maduras mudava para o orgasmo vaginal. Embora Freud não tenha fornecido quaisquer provas para esta suposição básica, as conseqüências de teoria foram muito elaborada, em parte porque muitas mulheres se sentiram inadequadas quando elas não conseguiam atingir orgasmo através da relação vagina que envolveu pouca ou nenhuma estimulação clitorial.

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Em 1966, Masters e Johnson publicado o pivô da investigação sobre as fases de estimulação sexual. Seu trabalho incluiu homens e mulheres, e ao contrário de Alfred Kinsey anteriomenta (em 1948 e 1953), havia tentado determinar as fases fisiológico que ocorriam antes e depois orgasmo. Um dos resultados de Masters e Johnson foi a vinculação da ideia de que o orgasmo vaginal e clitorial seguiam na mesmas fases das respostas físicas,mas também argumentaram que a estimulação clitoridiana é a principal fonte dos orgasmos.

Recentes foi descoberto que o comprimento do clitóris estende-se para dentro do corpo, ao redor da vagina complicando as tentativas de distinguir o orgasmo clitorial vs vaginais.

Mais recentemente, a urologista Australiana, Dr. Helen O'Connell, utilizando a tecnologia MRI notou que existe uma relação direta entre as crus clitoris (crura ou pernas ou raízes do clitóris) e do tecido eréctil do bulbos clitorial e corpo, e distais uretra e vagina. Ela afirma que esta relação de interligação é a explicação fisiológica para o Ponto G e a experiência do orgasmo vaginal, tendo em vista que há a estimulação das partes internas do clitóris durante a penetração da vagina.

Orgasmo anal

O orgasmo anal é um orgasmo originado da estimulação anal, como a de um dedo inserido, o pénis ou brinquedo erótico.

Orgasmo mamário

Um orgasmo mamário é um orgasmo feminino que é criado a partir da estimulação das mamas de uma mulher. Nem todas as mulheres conhecem esse consequencia de quando os seios são estimulados, no entanto, algumas mulheres afirmam que a estimulação da área da mama durante a ato sexual e as preliminares, ou apenas o simples fato de terem seus seios acariciados, cria de ligeiro até a um intenso orgasmo. De acordo com um estudo que questionou 213 mulheres, 29% delas tiveram a experiencia de terem um orgasmo mama de uma vez ou mais vezes, enquanto outro estudo afirmou que apenas 1% de todas as mulheres tiveram a experiência de terem um orgasmo mamário.

Crê-se que um orgasmo ocorra, em parte, por causa do hormônio oxitocina, que é produzida no organismo durante a excitação e estimulação sexual e foi demonstrado que a oxitocina é produzida quando um dos mamilos é estimulado e tornar-se ereto.

Orgasmo simultâneo

O orgasmo simultâneo (também designado por orgasmo mútuo) é um clímax alcançado pelos parceiros sexuais, ao mesmo tempo, durante o ato sexual.

Função evolutiva dos orgasmos

Biólogos evolutiva têm várias hipóteses sobre o papel do orgasmo. Em 1967, Desmond Morris sugeriu, em seu primeiro livro ciência-populares O macaco nu (The Naked Ape) que o orgasmo feminino evoluiu para encorajar a fêmea a manter uma intimidade física com seu parceiro e ajudar a reforçar a ligação do casal. Morris sugeriu que a relativa dificuldade em se alcançar o orgasmo feminino, em comparação com o orgasmo no sexo masculino, poderia ter uma função favorável, na biologia evolução Darwinian, por direcionando a fêmea a selecionar companheiro que tenham qualidades como paciência, atenção, imaginação, inteligência, em oposição às qualidades tais como tamanho e agressão, que tem relação com à selecção de companheiros em outros primatas. Essas qualidades vantajosa foram se tornando acentuadas dentro da espécie humana e impulsionados pelas diferenças entre os orgasmos dos sexos masculino e feminino.

Morris também propôs que orgasmo poderia facilitar concepção, uma vez que esgotaria a mulher assim ela se manteria com o corpo na horizontal, impedindo assim que o esperma escorresse para fora do trato genital. Esta possibilidade, algumas vezes chamado de "Hipótese Poleax" ou "Hipótese do nocaute", atualmente é considerada altamente duvidosa.

Outras teorias são baseadas na idéia de que o orgasmo feminino poderia aumentar fertilidade. Por exemplo, a redução de 30% no tamanho da vagina durante o orgasmo poderia ajudaria aumentando a pressão sobre o pênis (muito semelhante, ou talvez causada pelo Músculo pubococcígeo), o que promoveria o aumento da estimulante sobre o macho. Os biólogos também sugeriram que o orgasmo feminino pode ter um ação "sucção", semelhante ao movimento peristáltico, favorecento a retenção os espermatozóides e aumentando as chances da concepção.Também o fato de que a mulher tende a atingir orgasmo com maior facilidade quando estão ovulando sugere que ele está vinculado ao aumento da fertilidade.

Outros biólogos supoem que o orgasmo apenas para motivar sexo, o que aumentaria a taxa de reprodução, o que poderia ter sido selecionado durante evolução. Visto que o orgasmo de um macho tipicamente tende a chegar mais depressa do que o da fêmeas, isso poderia, potencialmente, encorajar a fêmea a ter vontade de se envolver em atividades sexuais com mais freqüência, aumentando assim a probabilidade de concepção.

Dia do Orgasmo

O Dia Mundial do Orgasmo foi informalmente criado, há quatro anos, na Inglaterra. Por redes de sex shops por marketing. Elas realizaram pesquisas que revelaram que 80% das mulheres inglesas não atingem o clímax em suas relações. Em termos de insatisfação sexual, os brasileiros não ficam longe. Estudo conduzido pelo Projeto de Sexualidade da USP (ProSex) detectou que 50% das brasileiras têm problemas. Cerca de 12 milhões de homens, sofreriam de alguma disfunção sexual.

Dúvidas e respostas sobre o orgasmo masculino

Às vezes, o homem chega ao auge da excitação sexual, mas o esperma fica inexplicavelmente "no meio do caminho". É muito raro um homem chegar ao orgasmo sem ejacular, mas acontece.

Por outro lado, existe a "ejaculação retrógrada", que consiste no desvio do sêmen para a bexiga, de onde é eliminado, mais tarde, junto à urina.

Quando ocorre espontaneamente, a ejaculação retrógrada pode ser um dos primeiros sintomas do diabetes, e sobretudo é freqüente nos operados da próstata. Quando o homem ainda é jovem e deseja ter filhos, é preciso extrair seu sêmen por meio de uma sonda para fazer inseminação artificial.

O médico alemão Jürgen Brater, autor de diversas obras, explica alguns dos aspectos mais curiosos e desconhecidos da ejaculação masculina:

Ejacular urina: impossível.

A urina não pode escapar ao mesmo tempo que se ejacula, pois a desembocadura dos condutos seminais na uretra tem complicado dispositivo de válvula, que só admite a passagem de um dos líquidos para o exterior. Esta válvula precisa de um tempo para retornar à sua posição "normal", o que explica a dificuldade de urinar imediatamente depois do orgasmo.

Aqueles que fazem vasectomia ejaculam?

A ligadura dos vasos seminais impede que os espermatozóides produzidos nos testículos saiam para o exterior. Mas existem secreções da próstata, das vesículas seminais e das glândulas de Cowper com as quais o homem esterilizado experimenta o orgasmo e ejacula um produto que não se distingue do sêmen "normal" nem pelo aspecto, nem pelo cheiro. O volume ejaculado talvez se reduza em cerca de 10%.

O sêmen e o calendário.

O líquido seminal varia sua composição durante o ano. Segundo um estudo americano, a produção de células germinais na primavera é mais abundante, mas também se observam mais espermatozóides defeituosos e mobilidade reduzida. No verão há mais espermatozóides imaturos, o que pode ser conseqüência do calor. No outono, aparecem muitos com as cabeças malformadas, mas sua mobilidade é máxima. Outro detalhe interessante é que durante os meses quentes nascem mais meninos do que meninas, provavelmente porque o cromossomo X, responsável pela evolução feminina do feto, é mais sensível ao calor que o cromossomo Y.
Os mistérios em torno da masturbação.

Masturbar-se não é prejudicial, muito pelo contrário. Ter prazer sozinho(a) é uma excelente maneira de explorar o próprio corpo, conhecer suas reações, aliviar tensões e educar os reflexos para o orgasmo. Sem que ninguém nos veja, sem vergonhas nem inibições, ensaiamos os estímulos sexuais que mais nos excitam. O prazer solitário não é necessariamente para suprir a ausência de outra coisa melhor, mas um complemento muito valioso. O mecanismo do orgasmo por masturbação é praticamente idêntico ao induzido pelo coito.
Etapas

O orgasmo masculino é a última etapa do ciclo que corresponde à resposta sexual do homem. Também conhecido como gozo, êxtase ou ápice sexual, o orgasmo caracteriza-se pela liberação total das tensões que são retidas e acompanhadas de contracção muscular ritmada, ocasionando a emissão do esperma, que faz com que haja a ejaculação.

Atualmente, segundo a psiquiatra Helen Singer Kaplan, existem apenas três etapas para essa resposta sexual humana, que são: o desejo, a excitação e o orgasmo, que constituem a fase do desejo sexual.

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Tempos atrás, mais precisamente na década de 60, os pesquisadores da sexualidade humana Masters e Johnson estudaram as modificações que ocorriam com o corpo humano durante o acto sexual. Nas suas pesquisas contaram com voluntários de ambos os sexos que se dispuseram a ter actividades sexuais no laboratório, com aparelhos capacitados a detectar as alterações fisiológicas, como a cor, o calor, todas as transformações tanto feminina como masculina durante a estimulação.

Para esses pesquisadores, a resposta sexual humana foi dividida em quatro fases: a excitação, o platô, o orgasmo e a resolução.

Excitação: Nessa etapa ocorre a erecção do pénis (quando o pénis fica rijo, duro). O homem costuma ser mais susceptível à excitação visual do que a mulher, que é mais sensível ao toque. Por isso, podemos observar que o processo de desejo do homem consiste em que este possa ser estimulado tanto espontânea como inconscientemente, tendo em vista que é o sentido da visão o que o mais aguça o seu desejo sexual. A pornografia, lembranças, cenas eróticas, há uma variedade grande de estímulos sexuais visuais que podem levar o homem a sentir-se excitado e fazer com que fique receptivo para o sexo.

Ocorrem duas alterações fisiológicas que são essenciais nessa etapa da excitação sexual. Primeiramente, há uma congestão vascular, que é o aumento da quantidade de sangue superficial ou profunda em alguns órgãos do aparelho genital masculino, e a miotonia, que é a crescente e involuntária contração de fibras musculares.

A excitação sexual pode durar horas ou apenas minutos. Pode ocorrer tensão muscular, rubor da pele (que se torna avermelhada) e dos mamilos, que podem apresentar até mesmo erecção. As frequências cardíacas e respiratórias também sofrem alterações, com aumento de ritmo.

Dentro do pênis existem três corpos cilíndricos de tecido erétil (muscular), dos quais dois são chamados de corpos cavernosos, e o restante, de corpos esponjosos, que envolvem a uretra, por o¬nde saem a urina e o esperma.

E como ocorre a ereção?

Quando o homem se sente excitado, sente desejo, ocorre, então, todo um mecanismo de informações, isto é, o cérebro envia uma mensagem até as células nervosas do pénis. Quando isso ocorre, há uma libertação de óxido nítrico (substância química) que dilata os vasos que conduzem o sangue ao pénis. Os corpos cavernosos são "avisados" relaxando as musculaturas lisas, deixando livre a entrada de sangue no pénis. Assim os corpos cilíndricos enchem-se de sangue, tornando o pénis túrgido, erecto. Chegamos ao auge da etapa da excitação sexual, que pode durar horas ou pouco tempo, variando muito de acordo com a sexualidade de cada homem, com influências também da idade.

Essa etapa da excitação sexual pode ser uma experiência altamente gratificante, porque faz com que o cérebro produza endorfinas naturais que são componentes do próprio corpo, semelhantes à morfina. Quanto mais prolongada essa etapa, mais intensa será a obtenção do orgasmo, pois há mais volume de líquido seminal, que será ejaculado depois, produzindo um prazer maior.

Platô: Essa etapa, que tem por característica ocorrer antes ou depois da penetração, ocasiona uma elevação testicular e uma congestão vascular na bolsa escrotal. Nesse caso, pode haver secreção de fluido seminal, que ocorre com o objetivo de lubrificação. É nessa etapa que pode acontecer a concepção, se o método anticoncepcional for o coito interrompido, pois, havendo vazamento intravaginal do fluido seminal, pode ocorrer a concepção.

Uma dica: O coito interrompido não é e nunca foi um método seguro de contracepção.

Orgasmo: O orgasmo, por si só, é dividido em duas fases. Na primeira (com duração de 2 a 4 segundos), ocorre a contracção da próstata com intervalos de 0 a 8 segundos. E na segunda fase ocorre a expulsão do fluido seminal, com intervalos variáveis de 0 a 8 segundos, que acontecem através de jactos de pressão variados. Assim que um orgasmo se tenha iniciado, ele não pode ser detido, interrompido, pois trata-se de um processo involuntário de contracção muscular e liberação da tensão sexual.

Resolução: Aqui, o homem perde a erecção e entra num período que chamamos de refratário. Novamente, esse período pode variar de acordo com a sexualidade de cada um, assim como de idade para idade. Os jovens saudáveis podem não apresentar essa fase, tendo até mesmo capacidade de manter uma ereção até uma nova ejaculação.

O orgasmo masculino é o mesmo que ejaculação?

Não existe relação directa que vincule o orgasmo à ejaculação. São processos intimamente interligados, mas com origens e funções diferenciadas. O orgasmo é sentido pelo homem numa região neurológica do prazer. Ocorre que, instantes antes de se obter o orgasmo propriamente dito, o fluido seminal acumula-se no bolbo da glândula prostática, o que produz uma certa sensação de ejaculação iminente. E é justamente nessa fase do orgasmo que há todo o processo dinâmico do caminho do fluido seminal, que começa aproximando os testículos do corpo, o¬nde há uma série de contrações musculares, ocasionando a expulsão do fluido seminal, que já vem acumulado nas etapas prévias, já vistas aqui, do desejo sexual.

A relação entre orgasmo e ejaculação é certo que existe, porém o homem pode, sim, chegar ao orgasmo sem ejacular, ou até mesmo ejacular e sentir a sensação do orgasmo em instantes diferentes do acto sexual.

O orgasmo é um prazer que vai fazer com que o corpo do homem se manifeste na ejaculação.

Orgasmo Masculino – Ejaculação

Demorada ou rápida demais - Qual o tempo ideal para a ejaculação ocorrer?

A demora em ejacular pode apresentar obviamente problemas para o casal. Do ponto de vista feminino, vai aparecer questionamentos íntimos que refletem medo de que algo está errado, ou com a relação sentimental, ou com o corpo dela (mulher), ou até a perda de interesse por parte dela.

Do ponto de vista masculino, a demora em atingir o orgasmo, leva a ansiedade e a frustração, pois mesmo querendo atingir o clímax, ele não vem, e isso pode acarretar a perda da ereção, ou um gozo de intensidade menor, com menos quantidade do ejaculado.

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Alguns homens conseguem dominar e controlar seu orgasmo, mas esse controle vai depender da maturidade dele, bem como a experiência sexual.

Normalmente, a liberação orgânica, que resulta na contração esfincteriana e na contração rítmica da uretra para a eliminação do sêmen, tem todo um processo que inclui a estimulação de vários sentidos como o olfativo, o visual e o tato. Tais sentidos podem ser estimulados de diferentes maneiras e retardar ou não ejaculação.

Se alguma coisa passar no subconsciente masculino na hora da relação, ou se existir alguma frustração como, por exemplo, não acontecer uma situação muito desejada, tipo uma fantasia que não pode ser realizada, ou por outro lado, se for uma situação de pressa, em lugar onde possa chegar alguém, ou ainda se o homem ele não estiver tranquilo, tais fatores podem interferir no tempo da ejaculação.

O mais comum é a ejaculação precoce, mas em alguns casos o que ocorre é a demora em atingir o orgasmo, sendo que todas essas alterações, se ocasionais, devem ser entendidas como manifestações orgânicas temporais, mas se forem constantes e repetidas levam a um sofrimento emocional dele e dela, merecendo uma avaliação especializada.

Qual a diferença entre o orgasmo masculino e o feminino?

Jairo Bouer - É difícil explicar com palavras, mas o orgasmo é uma espécie de ponto máximo de prazer que uma pessoa pode sentir durante uma transa ou durante a masturbação. Numa relação sexual, os homens atingem o orgasmo quando manipulam seu pênis ou quando penetram a mulher. Já para elas é muito mais fácil chegar lá por meio de estímulos no clitóris - pequeno órgão rosado na parte superior da vulva - que apenas pela penetração. O clitóris funciona como uma espécie de gatilho para o prazer feminino. O orgasmo só com a penetração é um pouco mais complicado para as mulheres. Em geral, exige maior prática, tranqüilidade e intimidade com o parceiro.
Outras diferenças existem em relação à duração e ao tempo necessário para se atingir o ponto máximo de prazer. Para as mulheres, normalmente o orgasmo demora um pouco mais para acontecer. Entretanto, quando ele chega, tende a ser mais prolongado do que o masculino. Depois do orgasmo, ambos os sexos passam pelo período chamado refratário, uma fase de recuperação antes que se possa engatar uma nova atividade sexual. Para elas, esse período é bem mais curto que para os homens: em poucos segundos, a maioria das mulheres já estaria apta para experimentar mais prazer. Já entre eles esse período de recuperação tende a ser maior, sendo que muitos esgotam suas atividades sexuais diárias depois de um único orgasmo.

Para terminar: elas podem ter orgasmos múltiplos, ou seja, vários seguidos, quase sem intervalos, que podem propiciar um ápice de prazer por um tempo bem mais longo. É quase como um ônibus chegando atrás do outro, sem parar! Entre os homens esse fenômeno não acontece. Eles têm mesmo é que esperar o próximo trem passar. E tem dias que esse trem leva horas...

Orgasmo masculino – particularidades e curiosidades

Adriana Sommer (sexóloga) - O orgasmo masculino, também tem suas particularidades e curiosidades aos olhos femininos.

O orgasmo nos homens é a última etapa do ciclo que corresponde à resposta sexual. É conhecido também como gozo, êxtase ou ápice sexual, sendo assim, o orgasmo se caracteriza por uma liberação total das tenções que são retidas, durante toda a fase excitatória, e acompanhadas de contração muscular ritmada, que vai ocasionar a emissão do esperma, que faz com que haja a ejaculação, ou não, mas vamos entender isso mais adiante.

Para compreendermos melhor o processo do orgasmo masculino, passaremos um pouco sobre o funcionamento das etapas que constituem o ciclo sexual da resposta sexual do homem.

De acordo com alguns estudos realizados pelos pesquisadores da sexualidade humana, Masters e Johnson, houve uma descoberta sobre as fases que compunham a resposta sexual humana, ou seja, existem quatro fases, que são hoje conhecidas, como:

• A excitação, que é uma resposta fisiológica do corpo frente aos estímulos recebidos e que disparam o desejo sexual. Aqui ocorre a ereção do pênis (quando o pênis fica rijo, duro). Há alterações importantes nessa fase, que são: a congestão vascular (aumento da quantidade de sangue que se acumula nos órgãos genitais do homem, e a miotonia (que é a crescente e involuntária contração de fibras musculares). Mas essa resposta fisiológica não aparece somente com a ereção do pênis, a pele fica avermelhado (rubor sexual), o mamilo podem se tornar eretos, devido à sensibilidade, a pressão sanguínea, assim como as freqüências cardíacas e respiratórias também sofrem alterações).

E como o pênis passa do estado flácido para o estado rijo, duro, pronto para a penetração?

Podemos pensar assim, ao sinal de um desejo, o pênis também dá um sinal, e é por aí mesmo, mas esse processo envolve muito de informações neurológicas, como hemodinâmicas (controle de fluxo sanguíneo). O sinal do desejo é disparado lá no cérebro, que começa um processo para avisar todo o corpo, e claro, principalmente o pênis, tudo isso ocorre de maneira muito fugaz, num piscar de olhos. Os corpos cavernosos relaxam a musculatura lisa, para deixar livre a entrada de sangue no pênis. Enquanto há dificuldade de saída de sangue do pênis, o fluxo de entrada do mesmo aumenta, fazendo com que os corpos cilíndricos se encham de sangue, o que irá deixar o p6enis rijo, duro, enfim ereto e pronto para o ato sexual.

• O platô, essa fase pode ocorrer antes ou depois da penetração, ocasionando uma elevação testicular e uma congestão na bolsa escrotal podendo haver secreção de fluido seminal, que tem como objetivo, a lubrificação. Importante: se houver vazamento desse liquido na entrada da vagina, pode ocorrer a concepção, por isso, que o método de coito interrompido nunca foi, nem nunca será um método seguro de contracepção!

• O orgasmo, pode ser divido em dois momentos: o primeiro com duração de dois a quatro segundos, onde há contração da próstata. No segundo momento, há a expulsão do fluido seminal (com intervalos de zero a oito segundos), e que acontecem através de jatos de pressão variados (idade, estilo de vida). Após o orgasmo ter se iniciado, não há como interrompê-lo, pois se trata de um mecanismo involuntário de contração muscular, e é onde toda tensão sexual é liberada).

• A Resolução, neste período, o homem perde a ereção, e pode ficar por alguns momentos (este varia de homem para homem, assim como a idade destes), insensíveis a novos estímulos sexuais. Também chamado de período refratário.

E entre o orgasmo e a ejaculação, qual a verdadeira relação, afinal o que chega primeiro?

Não existe relação direta que vincule o orgasmo à ejaculação. São processos intimamente interligados, mas com origens e funções diferentes. O orgasmo é sentido pelo homem numa região neurológica do prazer. Ocorre que, instantes antes de se obter o orgasmo propriamente dito, o fluido seminal se acumula no bolbo da glândula prostática, o que produz uma certa sensação de ejaculação iminente. E é justamente nessa fase do orgasmo que há todo o processo dinâmico do caminho do fluido seminal, que começa aproximando os testículos do corpo, onde há uma série de contrações musculares, ocasionando a expulsão do fluido seminal, que já vem acumulado nas etapas prévias, do desejo sexual já vistas aqui. A relação entre orgasmo e ejaculação é certa que existe, porém o homem pode sim, chegar ao orgasmo sem ejacular, ou até mesmo ejacular e sentir a sensação de orgasmo em instantes diferentes do ato sexual.

E por falarmos em ejaculação, que tal sabermos um pouco a respeito do sêmem. O sêmem é uma mistura de esperma, secreções das vesículas seminares, e fluídos da próstata. As secreções da próstata incluem a prostaglandina, que trata de um tipo de açúcar para ajudar os espermatozóides em seu caminho até o óvulo, e a água, os minerais, incluindo, o zinco e o cálcio, que é para manter a cauda dos espermatozóides deslizando furiosamente ao nadar contra a corrente.

Uma curiosidade a respeito do sêmem é a de que, se em contato com os olhos, pode gerar uma sensação de queimação, bem desconfortável. Sobre o volume de sêmem na ejaculação, isso é um aspecto bem particular de cada homem, e varia muito com a idade. O volume médio é a princípio de dois a cinco milímetros, se aproximando a uma quantidade de colher de chá.

Alguns homens parecem produzir mais ou menos volume de líquido ao ter mais idade, embora isto possa ser devido à freqüência de seus orgasmos que diminuem. E muitos homens parecem preocupados quando observam que estão produzindo pouco líquido seminal, quando na realidade estão produzindo a quantidade média.

Para produzir mais sêmem, tudo o que o homem tem de fazer é tornar mais extensa as fases prévias de excitação sexual por um período mais largo de tempo. Mas isso não serve com regra, como já mencionei antes, a sexualidade de cada indivíduo é muito particular e íntima de cada ser, assim como a influência do modo de viver de cada um.

Orgasmo masculino, prazer em conhecê-lo !

Sempre pensei no como um jacto de esperma. Quando se desconhece detalhes sobre alguma coisa, geralmente limita-se esta “coisa” apenas àquilo que se pode “ver” dela. Ao iniciar meus estudos autodidactas sobre a sexualidade humana, fiquei surpreso ao me deparar com tantos detalhes curiosos que envolvem o funcionamento do nosso corpo, bem como o processo de descoberta dessas funções ao longo da história da humanidade. Sobre o orgasmo masculino, o que mais me surpreendeu foi saber que, ao contrário do que muita gente pensa, ejacular e gozar (ter orgasmo) são dois processos independentes. A ejaculação é um processo mecânico, mediado por um hormônio chamado adrenalina, enquanto o orgasmo é uma descarga de sensações mediada pela acetilcolina.

Vamos trocar tudo isso, por palavras de “mortais”. É possível e comum que os homens ejaculem e gozem simultaneamente, mas os dois acontecimentos são isolados um do outro, ou seja, um homem pode ejacular sem ter orgasmo e pode ter orgasmo sem ejacular!! Não é maravilhoso? E é uma pena que muitos ignorem esta possibilidade, pois isso significa que o orgasmo masculino não é assim tão limitado quanto pensam alguns... Aquela história de “depois que gozar/ejacular tem que descansar um pouquinho até conseguir nova erecção e, consequentemente, novo orgasmo”, perde a validade e isso é uma boa notícia não somente para os homens, mas principalmente para as mulheres que ficam de mãos no queixo enquanto o “coitado” descansa.

A ejaculação pode ocorrer durante o sono, sem qualquer estimulação erótica, ou diante de uma situação de pânico, susto, stress, quando ocorre uma forte descarga de adrenalina no organismo. Por sua vez, o orgasmo sem ejaculação ocorre geralmente com mais frequência em adolescentes, ou meninos que ainda não tiveram sua primeira ejaculação, ou ainda em homens mais velhos ou que sofreram cirurgia da próstata. Vocês devem estar se perguntando: e os outros não podem gozar sem ejacular? Claro que podem. É tudo uma questão de hábito, de cultura. O homem ocidental aprendeu a associar sua masculinidade à ejaculação, por isso para a maioria deles o sexo se resume em erecção/ejaculação deixando, portanto, de experimentar infinitas outras possibilidades de prazer. No Oriente, existe uma cultura diferente com relação ao orgasmo masculino. Lá, os meninos aprendem desde a puberdade, que só é necessário ejacular quando se pretende engravidar uma mulher.

Aprendem também que ejacular causa a perda da erecção naquele momento, provoca a exaustão física deixando o homem impossibilitado de continuar o exercício sexual que estava praticando, bem como de alcançar outros orgasmos em seguida. Os chineses sabem disso há mais de 3.000 anos. Na Índia, a literatura tântrica discute o assunto detalhadamente. Aqui no Ocidente algumas obras científicas sobre o assunto já podem ser consultadas. Você pode ler mais sobre este assunto no livro O Orgasmo Múltiplo do Homem, Mantak Shia e Douglas Abrams Arava, Ed. Objectiva, 1996.
O certo é que devemos estar sempre dispostos a aprender sobre sexo, pois com relação à este assunto nosso conhecimento ainda deixa muito a desejar.

"Todas as vezes que eu ejacular, terei um orgasmo?"

Dr. Ricardo de La Roca - Nos meninos, a ejaculação e o orgasmo costumam ocorrer simultaneamente, mas são coisas distintas. A ejaculação é o processo em que o esperma é expelido do corpo dos garotos. O orgasmo é o momento de extremo prazer, quando a excitação chega ao seu ponto mais alto, seguido de um profundo relaxamento.

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O que relaciona o orgasmo à ejaculação? Na hora em que o garoto está chegando ao ponto máximo de sua excitação sexual, começam ocorrer contrações na região dos genitais. Essas contrações é que vão ajudar a compor as sensações de prazer do orgasmo e o processo de eliminação do sêmen, através da ejaculação pela uretra.

É importante saber que o orgasmo e a ejaculação são coisas diferentes porque, em alguns casos, menos comuns, o homem chega ao orgasmo mesmo sem ejacular. Isso costuma ocorrer, por exemplo, nos casos em que ele passou por uma cirurgia que interferiu nesse processo de ejaculação

Outro detalhe importante: o orgasmo nem sempre é aquela coisa de perder o fôlego que a gente vê nos filmes eróticos ou ouve algumas pessoas contar. É uma sensação de intenso prazer, sim, mas há dias em que esta sensação é menos intensa do que em outros. E dura cerca de 8 a 10 segundos. Parece pouco? Mas não é. Trata-se do suficiente para que as pessoas vivam a sexualidade de um jeito muito feliz. As alterações do tempo em que ocorrem as ejaculações, precoces ou retardadas, têm tudo a ver com o estado emocional e psicológico do ser humano, da mesma forma que muitas mulheres nunca experimentaram orgasmos, mesmo casadas e com filhos.

Então, o ideal é não ficar se preocupando com o momento do orgasmo. O melhor é caprichar nas preliminares e curtir cada momento da relação. O orgasmo é uma sensação deliciosa, só que não é uma coisa de outro mundo. Quando a gente vai pensando que vai ser algo fora do comum, muitas vezes, acaba se frustrando... e acaba achando que nem teve orgasmo

PARTE 2