Tolerância e Dependência - A tolerância é desenvolvida com grande rapidez, o que leva ao aumento das quantidades consumidas para obtenção dos mesmos efeitos. Após um período de paragem, o consumo de uma dose equivalente à tolerância anteriormente adquirida poderá provocar overdose. Os opiáceos geram grande dependência, tanto física como psicológica. Síndrome de Abstinência - Passa por diferentes fases. Inicialmente poderão ocorrer bocejos contínuos, choro, sudação, hiper-sensibilidade à dor, agitação e inquietação. De seguida, começa a ansiedade, irritabilidade, tremores, dores e espasmos musculares, dilatação da pupila e taquicardia.
Com a progressão do quadro de abstinência surgem náuseas, vómitos, diarreia, ejaculação espontânea, dores fortes e febre. Inalantes - Inalante designa toda a substância passível de ser inalada, isto é, introduzida no organismo através da aspiração pelo nariz ou boca. Os inalantes são geralmente solventes.
Origem - A inalação de substâncias é uma prática que vem da antiguidade e que era bastante comum em rituais sociais ou cerimónias religiosas. A cannabis, o ópio e o tabaco (em forma de “nicotina rústica”) e alguns alucinogéneos foram as drogas mais consumidas por inalação. O óxido nitroso surge nos fins do século XIX e devido aos seus efeitos eufóricos, ganha popularidade como substância recreativa. De seguida surge o éter como tóxico, ao qual se segue a gasolina (as primeiras referências à sua inalação datam de 1934), o clorofórmio (1945) e colas (1957). A inalação abusiva destas substâncias teve a sua origem nos Estados Unidos nos anos 50, alastrando-se depois ao resto do mundo. Regra geral, este abuso está associado a grupos sociais marginais, em especial em países com grupos sociais a viver em situações de precariedade, onde são característicos os “meninos de rua”. Efeitos - Os efeitos dos inalantes duram cerca de 30 minutos e podem provocar excitação, exaltação do humor, euforia, alegria, desorientação, alucinações ocasionais e transtornos do comportamento (agressividade, hiper-actividade motora). Estes efeitos podem ser acompanhados de náuseas, espirros, tosse, salivação abundante e rubor facial. Numa fase seguinte, os efeitos tornam-se menos positivos. Começa a verificar-se uma depressão do sistema nervoso, podendo a pessoa experimentar sonolência, confusão, desorientação, perturbações da visão, diminuição do auto-controle, dor de cabeça e palidez. As alucinações visuais e auditivas poderão manter-se. À medida que a depressão se aprofunda, estes efeitos acentuam-se e poderá ainda ocorrer redução do controlo muscular, vómitos, perda da consciência, surtos de convulsões, depressão respiratória, arritmias cardíacas, asfixia, coma ou morte.
Os efeitos podem assemelhar-se aos da embriaguez etílica.
Riscos
A aspiração crónica de solventes pode provocar apatia, dificuldade de concentração, défice de memória, destruição de neurónios, causando lesões irreversíveis no cérebro, epilepsia do lóbulo temporal, diminuição do nível intelectual e alterações no EEG. Para além disso, podem ainda verificar-se alterações cardiovasculares e pulmonares, síncope cardíaca, sintomas gastrointestinais, lesões na medula óssea, nos rins, no fígado e nos nervos periféricos que controlam os nossos músculos, podendo chegar a lesões musculares permanentes e à paralisia.
A depressão respiratória, arritmias cardíacas, asfixia, aspiração do vómito ou acidente poderão provocar a morte.
Tolerância e Dependência
Existe tolerância (geralmente ao fim de um ou dois meses) e dependência psicológica. O consumo crónico pode também criar dependência física.
Síndrome de Abstinência
Tem pouca intensidade e pode traduzir-se por ansiedade, agitação, depressão, perda de apetite, irritação, agressividade, tonturas, tremores e náusea.
Morfina - A morfina ou morfa (como é chamada no calão) é o principal elemento activo do ópio, sendo, por isso, categorizada como um opiáceo. Esta substância existe em forma de pó, líquido, barra ou comprimidos, podendo ser consumida por via oral, fumada ou injectada. Os opiáceos actuam sobre receptores cerebrais específicos localizados no sistema límbico, na massa cinzenta, na espinal medula e em algumas estruturas periféricas. Tem efeitos analgésicos. Origem - No século XIX foram isoladas várias substâncias do ópio, entre as quais a morfina em 1806. Friedrich Serturner foi o farmacêutico que extraiu a morfina na sua forma pura, à qual atribuiu este nome em honra de Morpheu, o deus grego do sono. Esta substância adquiriu grande popularidade e utilidade médica, o que levou a que já em 1823 se começassem a descrever casos de problemas relacionados com este estupefaciente. Em meados do século XIX, a invenção da seringa hipodérmica contribui para a divulgação do uso intravenoso da morfina como analgésico. Eventos bélicos como a guerra franco-prussiana (1870-1871), durante a qual foram administradas doses elevadas de morfina a soldados para fins analgésicos, originam as primeiras epidemias devido a esta substância. Tal facto permite a Lovis Lewin sugerir o termo "morfismo" (1874) e o conceito de dependência (1879), nas suas publicações baseadas em investigações de 110 casos de "toxicodependência". Nos fins do século XIX, a morfina era principalmente utilizada pelo pessoal de saúde, pessoas do mundo do espectáculo e mulheres da classe média alta. Devido ao seu uso abusivo, nos inícios do século XX, começa a surgir um maior controlo da morfina. Apesar do seu grande controlo, a morfina continua a ser um fármaco legal, o que permite a existência de um pequeno grupo de morfinómanos até, pelo menos, meados dos anos 70.
Efeitos
A morfina, cujos efeitos duram cerca de 4 a 6 horas, pode provocar alívio da dor e da ansiedade, diminuição do sentimento de desconfiança, euforia, flash, sensação de bem-estar, tranquilidade, letargia, sonolência, depressão, impotência, incapacidade de concentração ou embotamento mental. A nível físico pode ocorrer depressão do ciclo respiratório (causa de morte por overdose), edema pulmonar, baixa de temperatura, náuseas, vómitos, contracção da pupila, desaparecimento do reflexo da tosse, obstipação, amenorreia ou morte.
Riscos
Na mulher, pode produzir ciclos menstruais irregulares.
Tolerância e Dependência
Existe tolerância cruzada entre os agonistas opiáceos. Provoca grande dependência, tanto física como psicológica.
Síndrome de Abstinência
Podem ocorrer bocejos, febre, choro, sudação, tremores, náuseas, agitação, ansiedade, irritabilidade, insónia, hipersensibilidade à dor, dilatação das pupilas, taquicardia ou aumento da tensão arterial. Numa fase posterior podem surgir dores abdominais, toráxicas e nos membros inferiores, lombalgias, diarreia e vómitos
Efeitos adversos da morfina
Comuns:
Euforia pode conduzir à dependência. Não é significativa nos doentes com dores de grande intensidade.
Sedação
Miose: constrição da pupila do olho
Depressão respiratória: em overdose constitui a principal causa de morte. Há alguma diminuição da respiração mesmo em doses terapêuticas.
Supressão da tosse: pode ser perigosa se houver infecções pulmonares.
Rigidez muscular.
Vasodilatação com calores na pele.
Prurido cutâneo.
Ansiedade, alucinações, pesadelos.
Vómitos por activação da zona postrema medular centro emético neuronal.
Incomuns:
Libertação de hormona prolactina com possivel ginecomastia (crescimento das mamas) nos homens e galactorreia (secreção de leite) nas mulheres.
Prolongamento do parto.
Redução da função renal.
Principalmente a muitos estudos sobre alguém que está com câncer está também usando morfina.
Drogas Lícitas...até quando???
Álcool e fumo - São as drogas mais utilizadas no mundo. No Brasil são tidas como as drogas oficiais; são drogas lícitas, pois rendem altos impostos para os cofres públicos. Elas causam grandes males à saúde do indivíduo. Os meios de comunicações estimulam o uso, mediante propagandas extremamente criativas e sedutoras; utilizam não só a propaganda, mas também as novelas e os filmes, para associar o uso do fumo e do álcool com beleza, força, sedução do sexo oposto, sucesso profissional, riqueza e etc.
Os adolescentes, em busca desses valores para construir sua identidade e meios para atingir o sucesso, são presas fáceis da manipulação desta mídia. Segue-se a participação fundamental da família (que é a célula principal da sociedade). Se você não estiver bem na família, não vai estar bem com os amigos e nem com a sociedade; você não vai esta bem em lugar algum. Nesta família talvez nem haja um alcoólatra, ou seja, um viciado no álcool, mas tem uma cultura alcoolista, em que o álcool é idolatrado. Na maioria das casas existe um “barzinho” com bebidas e o dono da casa sempre cuida muito bem deste bar. O adolescente vendo esta substância tão venerada, vai querer usá-la também; só que a maioria dos adolescentes não sabem beber e logo cedo acabam se entregando ao vício.
DROGAS LEGAIS E PERIGOSAS
POR QUE O ÁLCOOL E O CIGARRO SÃO DROGAS LÍCITAS?
Rendem altos impostos para o governo, pois desde o século XIX as grandes produções cinematográficas eram patrocinadas pelas fábricas de bebidas e de cigarros.
Quando você ia assistir a essas superproduções, o que era visto, principalmente nos cartazes das mesmas? O ator e a atriz principal do filme, bebendo e fumando. Com isso, principalmente o jovem que está em busca de vários valores, tais como, beleza, charme, riqueza, sedução pelo sexo oposto, vendo aquela atriz linda e maravilhosa conquistando o ator com apenas uma tragada de cigarro, ou com uma dose de bebida, pensava: “se eu começar a beber ou a fumar vou conseguir o meu sexo oposto tão facilmente como foi feito no filme.”
Atualmente o álcool é responsável por 60% dos acidentes de trânsito, 54% dos acidentes de trabalho, 80% das ocorrências policiais envolvendo violência, sem contar com os prejuízos causados pelo desempenho insatisfatório de empregados alcoólatras, e o flagelo social representado por 12 milhões de menores abandonados, 70% dos quais, são filhos de pais alcoólatras.
ÁLCOOL - UM LÍQUIDO SEDUTOR E PERIGOSO
Malte de cevada, lúpulo e água. Seis mil anos atrás, ao sul da Mesopotâmia, esses três ingredientes já acompanhavam as refeições dos sumérios. O primeiro porre de cerveja deve ter quase a mesma idade. Se crianças e adolescentes podiam beber ou se a iguaria despertava especulações sobre os benefícios e os males à saúde, não se sabe. De lá pra cá, o hábito de se degustar uma loira gelada, correu o mundo.
O álcool é a droga mais devastadora da humanidade, uma sereia que seduz e em seguida afoga suas vítimas. Beber pode ser agradável sem prejudicar a saúde. O primeiro efeito é o bem-estar. Um drinque é sinal de alegria, desibinição e prazer, mas se a pessoa passar do seu limite de moderação, ele pode se tornar uma droga mortal.
O álcool é uma substância que ultrapassa facilmente as membranas celulares e em minutos encharca todos os órgãos e tecidos. Mesmo o cérebro, protegido por filtros bioquímicos, é imediatamente invadido. Com uma dose, o fluxo sangüíneo aumenta, o coração acelera e há uma melhoria dos reflexos. A memória e a concentração ficam mais aguçadas.
A maioria das pessoas fecha a garrafa nessa fase, mas 10% dos que bebem seguem em frente, e de estimulante o álcool passa a depressivo, de recreação torna-se doença. Os principais órgãos adaptam-se à devastação da bebida e pervertem suas funções originais. O fígado converte o álcool num produto ainda mais tóxico. O acetaldeído fica escravo da bebida e acaba negligenciando o metabolismo dos alimentos, o que leva ao acúmulo de toxinas e gorduras no sangue.
No quadro abaixo, veja o limite do consumo moderado de algumas bebidas. O cálculo vale para uma pessoa adulta com 70 quilos, essa quantidade pode variar, dependendo do peso e do sexo da pessoa.
O Novo Código Nacional de Trânsito pune, com multa de 900 UFIR, retenção do veículo e da Carteira Nacional de Habilitação, suspensão do direito de dirigir, detenção de 06 meses a 03 anos, o motorista que apresentar mais de 0,6 gramas de álcool por litro de sangue, que corresponde a 600ml de cerveja (duas latas, ou três copos de cerveja), ou três cálices de vinho ou duas doses de destilados.
COMO IDENTIFICAR O ALCOÓLATRA?
A maioria das vítimas se recusa a admitir o problema. Garante que “bebe socialmente” e que pode parar quando quiser. Isso é um delírio de bêbado, pois o mal não é uma fraqueza moral e sim uma enfermidade crônica, que de dose em dose devasta a mente e o corpo. É ou está se tornando alcoólatra quem consome álcool compulsivamente, acorda nervoso, com náuseas e melhora depois de uma dose, bebe antes do almoço, sente-se mais seguro e apto depois de um copo.
COMO ANDAM OS NOSSOS JOVENS ?
Rafael de Souza, de 21 anos, estudante de Engenharia, parou de contar quantas cervejas tinha bebido quando passou da décima lata. Sua última lembrança daquela noite foi tentar ultrapassar um Gol com sua moto, passando por cima do automóvel. Não conseguiu. Quando acordou no hospital, com um dreno no pulmão, havia perdido quase três litros de sangue. Ficou internado durante 12 dias. O amigo Geraldo Dias, de 19 anos, que estava na garupa, quebrou uma perna, teve cortes na cabeça e ralou as costas, os braços e as pernas, levou cerca de 70 pontos.
BEBIDA 2
Depois dessa lição, os dois resolveram parar de vez, de andar de moto. Bebendo, eles continuam. Rafael não sai nas noitadas, se não tiver de posse de bebidas alcoólicas. Já foi parar quatro vezes no hospital. Não se considera dependente. “Bebo socialmente” é o que diz. No carnaval, embriagou-se a tal ponto que nem sequer conseguiu descer do ônibus. Ele tem cicatrizes em todo o seu corpo, por causa das brigas em que se meteu quando estava bêbado.
Exemplos como estes, são cada vez mais populares entre os jovens. Beber pesadamente, mesmo que não todo dia, é um hábito que ganha adeptos a partir de idades cada vez mais precoces.
Até hoje os rapazes viram copos como se o gesto fosse uma demonstração de virilidade e força. Mas agora as meninas também enxugam. Hoje elas querem competir com os rapazes. Como o organismo da mulher é mais fraco para a bebida alcoólica, elas ficam no prejuízo, sofrendo várias conseqüências em decorrência desse uso exagerado.
Bebe-se para perder o controle, alterar a consciência, num esforço que pode transformar o álcool numa droga pesada. A idéia da maioria dos jovens hoje em dia, é ingerir o máximo possível, no menor período de tempo, para curtir os efeitos pesados da bebida em poucos minutos. Aquela preocupação tradicional de beber devagar, saboreando, sempre com alguma comida no estômago, que seria o correto, não existe mais.
COMO FALAR COM OS FILHOS?
Reconhecendo que os pais exercem grande influência sobre o consumo precoce dos filhos, foram desenvolvidas algumas dicas para conversar sobre o assunto em casa. A idade ideal para começar a falar sobre os efeitos do álcool é a partir dos nove anos de idade.
01 – Dê o exemplo: Se você bebe, não cometa exageros. Não se gabe por beber, nem menospreze aqueles que não bebem. Não dirija embriagado, nem seja tolerante com quem o faz. Se você não bebe, converse sobre o álcool e explique o que motivou sua opção.
02 – Seja realista: Apresente fatos concretos. Como os jovens se consideram indestrutíveis, os efeitos imediatos da bebida são os principais argumentos. Ensine que o álcool atrapalha o desenvolvimento físico e que as crianças ficam alcoolizadas com menos bebida. Por fim, lembre que o consumo antes dos 18 anos é ilegal.
03 – Tenha regras claras: Você pode decidir se seu filho deve ou não provar uma pequena quantidade de bebida em festas como Natal ou ano novo. O importante é que haja um padrão. Cada família estabelece seu código de conduta. Se você flagrar seu filho chegando bêbado, não perca a cabeça. É melhor esperar o dia seguinte para conversar.
04 – Seja um bom pai: Estimular o desenvolvimento da auto-estima e da autoconfiança das crianças é obrigação dos pais. Reserve tempo para ouvi-los e incentive a convivência familiar. Enquanto cresce, a criança deve ser estimulada a assumir decisões e responsabilidades.
05 – Conheça os amigos de seus filhos: A necessidade de pertencer a um grupo é comum na adolescência. Não proíba seus filhos de andar com os amigos dos quais você não gosta, mas incentive o contato com seus preferidos.
06 – Se precisar, peça ajuda: Caso os esforços dos pais não surtam efeito e o filho insista em consumir álcool, procura atendimento médico. É preciso distinguir consumo de bebida e alcoolismo, mas sintomas como queda do rendimento escolar, depressão e mentiras podem ser indicadores de um início de dependência.
ALCÓOL
SE VOCÊ QUISER SABER... um pouco mais sobre uma "doença" chamada alcoolismo, fique com a mente aberta e leia sem preconceitos.
O álcool é a droga mais utilizada no mundo. Provoca graves problemas e sofrimentos não só para o usuário, mas para a sua família e para a sociedade, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde) com sede em Genebra na Suíça, o alcoolismo é o terceiro maior causador de mortes em todo o mundo, sendo superado apenas pelas doenças cardíacas e pelo câncer.
No Brasil, o alcoolismo é responsável por 60% dos acidentes de trânsito, 54% dos acidentes de trabalho, 80% das ocorrências policiais envolvendo violência, 20% dos pedidos de divórcio, 51% das internações nos hospitais psiquiátricos e 25% dos suicídios. Isso sem contar com os prejuízos causados ao processo produtivo pelo desempenho insatisfatório de empregados alcoólatras, e o flagelo social representado por 12 milhões de menores abandonados, 70% dos quais filhos de pais ou mães alcoólatras.
São três, os principais tipos de álcool:
01- O etílico – Que é usado em bebidas alcoólicas.
02- O metílico ou metanol – Que é usado como solvente ou combustível.
03 O isopropílico – Que é usado como anti-séptico.
Primeiramente, gostaria de esclarecer que o alcoolismo não difere psicologicamente da dependência de outras drogas. Assim, tanto as fases como o desenvolvimento emocional do dependente e a recuperação são idênticas, não importando qual a droga de escolha, seja ela o álcool, cocaína, crack, maconha ou qualquer outra droga alteradora de humor.
O ALCOOLISMO NÃO É HEREDITÁRIO - Porém a predisposição orgânica para desenvolver o alcoolismo pode ser transmitida de pais para os filhos.
NÃO HÁ CURA - O alcoolismo é uma doença incurável, de determinação fatal e progressiva até mesmo em períodos de abstinência.
"O ALCOOLISMO É UMA DOENÇA" - É o que a medicina afirma, mas a maior dificuldade das pessoas é entender como isso funciona. Alguns acham que é falta de vergonha; outros acham que é falta de força de vontade; outros, até, que é coisa do "capeta", outros que levam algum tempo para desenvolver tal "vício". A verdade é que algumas pessoas nascem com o organismo predisposto a reagir de determinada maneira quando ingerem o álcool. Aproximadamente dez em cada cem pessoas nascem com essa predisposição, mas só desenvolverão esta doença se entrarem em contato com o álcool.
FATORES QUE LEVAM A PRIMEIRA VEZ
Existem muitos fatores que levam uma pessoa a beber pela primeira vez:
Espírito de grupo: (Principalmente na adolescência, onde não queremos ser tratados como "diferentes" ou como "babacas").
Curiosidade: (Fala-se tanto no assunto, como será que é?).
Cultura: (em algumas sociedades começa-se a beber ainda criança).
Incentivo dos pais: (Que bebem e dão aos filhos para que provem).
Outros fatores sociais: (Anúncio de TV, entre outros).
FATORES QUE LEVAM À CONTINUIDADE
Se por um lado vários fatores levam o indivíduo a beber pela primeira vez, por outro, apenas dois levam à continuidade do uso:
Predisposição Orgânica: caracterizada principalmente pela tolerância.
Fatores sociais que reforçam o uso: A bebida existe praticamente em todos os lugares.
AS QUATRO FASES
O Alcoolismo é uma doença caracterizada por quatro fases:
PRIMEIRA FASE: Fase social, sem dependência física, apenas dependência emocional. Inicia-se na primeira vez que se bebe (lembrando-se que dois fatores são fundamentais: Predisposição Orgânica e fatores sociais que reforçam o uso, do contrário a doença não se desenvolve).
O primeiro sintoma é a dependência Emocional. O desenvolvimento emocional pára e a pessoa torna-se pouco tolerante. Como geralmente isso acontece na infância ou na adolescência, a mudança emocional geralmente não é percebida, pois se confunde com malcriação, infantilidade ou temperamento forte. A partir daí, a doença desenvolve-se mais ou menos devagar, dependendo da predisposição orgânica. Bebe-se pouco e socialmente, não há perdas em virtude do uso. Não há problemas físicos.
SEGUNDA FASE: Fase social, sem dependência física, apenas dependência emocional. O organismo modifica-se: tem-se a tolerância aumentada (bebe-se mais que na primeira fase). Não há problemas físicos. Nesta Fase o usuário pensa que pode minimizar o uso do álcool;Admite saber seu limite de consumo e de que pode parar quando quiser; Pensa que o vício não o atingirá e coloca os prejuízos num futuro muito distante;Justifica os momentos de excesso, como conseqüência de problemas que os outros vêm causando-lhes. Ex: Brigas com a família, com o (a) namorado (a).
TERCEIRA FASE: Fase problemática, com dependência física e emocional. Bebe-se muito (altíssima tolerância). O beber torna-se um problema. Muitos problemas emocionais, ressacas constantes, problemas em decorrência da bebida, problemas familiares, problemas de relacionamento. A síndrome de abstinência tem início de 6 a 8 horas após a última dose; causa também a impotência sexual; começam as "PARADAS ESTRATÉGICAS", pode-se haver internações; Há boas expectativas de recuperação física; Há muitas perdas; Perda de controle; Compulsão ou intenso desejo de beber; Não controla o consumo, ou seja, não sabe quando tem que parar; O organismo causa tolerância (aumento das doses para obter efeitos antes produzidos por doses menores); Demora mais para recuperar-se dos efeitos da bebida; Abandono progressivo do trabalho, com faltas freqüentes; Dificuldade de relacionamento social e familiar.
QUARTA FASE: Fase problemática, com dependência física e emocional. Bebe-se muito pouco, menos que na primeira fase. Inicia-se a atrofia do cérebro. O alcoólatra pode ter delírios, não tem interesse pela sua vida e nem por atividades de lazer; nervosismo; apatia; insônia; causa tremores generalizados por períodos excessivamente longos, com problemas físicos e emocionais extremos. Pode ter Esquizofrenia. Muitas vezes confunde-se com PMD (psicose maníaco-depressiva). Tem perdas extremas. Há poucas expectativas de recuperação física, pois pode adquirir todas as possíveis complicações clínicas (náuseas, azia, vômito, diarréia, hemorragia digestiva, emagrecimento, convulsão, cirrose); E pode levar a morte por coma alcoólico.
MECANISMOS DE DEFESA
As quatro fases, porém, apresentam determinados sintomas semelhantes, que são os MECANISMOS DE DEFESA, decorrentes do preconceito em relação ao alcoólatra. Na realidade os mecanismos de defesa são: mentir que o alcoólatra ou dependente químico usa para tentar encobrir o aspecto doentio da própria vida.
A seguir, alguns exemplos de mecanismos de defesa:
Negação : (O mais comum). "Não sou alcoólatra, sou compulsivo. Nunca fiquei bêbado. Não tenho problemas em decorrência da bebida. Bebo muito pouco".
Justificativa: “Bebo porque gosto, paro na hora que quiser. Bebo para relaxar. Bebo para comemorar. Bebo para esquecer. Bebo para ouvir música. Bebo devido a problemas emocionais. Bebo para me divertir”.
Projeção: Todos os sentimentos e a própria vida são vistos apenas no outro. “O outro é quem bebe muito. O vizinho que é alcoólatra, coitado”.
Autopiedade: O mundo não me entende. Nada dá certo pra mim. (Faz com que as pessoas sintam pena).
Minimização: “Só bebo vinho. Só bebo final de semana. Só bebo à noite; todo mundo bebe. Não bebo pinga”. (Tenta minimizar os prejuízos).
Intelectualização: Encontram-se justificativas científicas: “Beber faz bem ao coração”.
Racionalização: (raciocina errado) “Se eu beber só vinho vai estar tudo bem. Se eu parar por um tempo vai ficar tudo bem”.
Fuga Geográfica: Muda-se de cidade, de emprego.
Mecanismos de defesa fazem parte da personalidade de todos os seres humanos, porém são mais pronunciados no alcoólatra.
O Alcoólatra pode encontrar mais justificativas para beber, numa semana, do que o não alcoólatra encontraria para fazer todas as outras coisas, durante a vida inteira.
O ALCOOLISMO É UMA DOENÇA DA FAMÍLIA
A família também apresenta mecanismos de defesa. Há poucas expectativas em relação à recuperação, pois todos da família devem se tratar, não só o alcoólatra. Um alcoólatra dificilmente pára de beber. De cada 100 alcoólatras, apenas 01 consegue entrar num programa de recuperação. Os outros 99 morrerão sem querer parar de beber.
Um dos fatores que levam o alcoólatra a continuar bebendo é a interferência de familiares que procuram apagar “o ontem à noite”, procurando minimizar as perdas que a bebida traz.
A falta de informação da população, a falta de profissionais preparados para esse tipo de atendimento, a falta de cursos sobre a dependência química em faculdades de medicina levam à ignorância em relação ao que poderia ser uma ajuda real. A conivência de chefes e colegas de trabalho, que acham “engraçado” alguém se alcoolizar é, no mínimo, estranha.
A RECUPERAÇÃO É DEMORADA
A recuperação é difícil e depende da disposição do indivíduo em aceitar a ajuda necessária. Nada que se faça tem o poder de fazer o alcoólatra parar de beber. Pode-se bater nele, prendê-lo, rezar por ele, interná-lo em uma clínica, vigiá-lo, chantageá-lo. Mas ele só vai entrar num programa de recuperação se assim o quiser.
Há vários programas de recuperação: religioso, de mútua ajuda, ajuda psicológica, programas místicos baseados na recuperação através da água, fogo, terra, ar, etc.
O importante é que o indivíduo se sinta bem com aquele que escolher. O maior inimigo da recuperação são as recaídas, que podem inclusive levar à morte.
A recuperação é um trabalho para anos e consiste em transformar uma vida até então marcada por brigas, egocentrismo, perdas, pensamentos obsessivos, compulsão, não aceitação do outro, dificuldades de relacionamentos, desconfiança, paranóia, etc, em uma vida produtiva e melhor do que qualquer indivíduo não alcoólico.
Se você não é alcoólatra e bebe socialmente, então será fácil ficar sem beber por uns 06 meses só para ver como é... Mas se você tem alguma dúvida se é alcoólatra, não espere chegar à quarta fase, procure ajuda ainda hoje. Quanto mais cedo melhor.
O alcoolismo, do ponto de vista científico, é incurável, por isso, o alcoólatra precisa abster-se total e permanentemente do álcool. Simples paradas não bastam.
Essa abstinência, para quem já considera o álcool como droga indispensável a todas as atividades da vida, não é tarefa fácil. Implica, praticamente, em reaprender a viver, a ter um novo nascimento e uma nova vida.
Auto destruição !!!
A ingestão de álcool provoca diversos efeitos, que aparecem em duas fases distintas: uma estimulante e outra depressora.
Nos primeiros momentos após a ingestão de álcool, podem aparecer os efeitos estimulantes como euforia, desinibição e loquacidade (maior facilidade para falar). Com o passar do tempo, começam a aparecer os efeitos depressores como falta de coordenação motora, descontrole e sono.
Quando o consumo é muito exagerado, o efeito depressor fica exacerbado, podendo até mesmo provocar o estado de coma.
Os efeitos do álcool variam de intensidade de acordo com as características pessoais. Por exemplo, uma pessoa acostumada a consumir bebidas alcoólicas sentirá os efeitos do álcool com menor intensidade, quando comparada com uma outra pessoa que não está acostumada a beber.
Um outro exemplo está relacionado a estrutura física; uma pessoa com uma estrutura física de grande porte terá uma maior resistência aos efeitos do álcool.
O consumo de bebidas alcoólicas também pode desencadear alguns efeitos desagradáveis, como enrubecimento da face, dor de cabeça e um mal-estar geral.
Esses efeitos são mais intensos para algumas pessoas cujo organismo tem dificuldade de metabolizar o álcool. Os orientais, em geral, tem uma maior probabilidade de sentir esses efeitos.
No Brasil, o álcool é uma droga lícita, na cultura muçulmana ele é proibido.
CIGARRO:
Tem-se notícia de que seu uso surgiu aproximadamente três mil anos atrás, nas sociedades indígenas da América Central. O uso pioneiro do fumo e do cachimbo é atribuído aos maias, em rituais religiosos, e tinha como objetivo purificar, proteger e fortalecer os ímpetos guerreiros, além de acreditar que o mesmo tinha o poder de predizer o futuro.
Desde quando Colombo chegou na nova terra, os colonizadores já observavam que os índios enrolavam folhas de fumo acendiam de um lado e aspiravam a fumaça de outro, o que produzia um entorpecimento e uma espécie de embriaguez, no século XVI os índios norte-americanos inventaram o charuto.
Em 1560, o embaixador da França em Portugal, Jean Nicot, introduziu na Europa o uso do cigarro, após ter-lhe cicatrizado uma úlcera na perna, até então incurável. Ele dizia que fumar fazia bem à saúde, poderia curar de verrugas a gangrenas. Com isso, durante muitos séculos o cigarro foi utilizado, acreditando-se que ele era bom para os fins medicinais e curativos.
No século XIX na guerra de Criméia, os oficiais ingleses e franceses aprenderam e descobriram o uso do cigarro, com a industrialização, foi possível a fabricação em larga escala de cigarros. A partir daí, com a ajuda de técnicas avançadas de publicidade e marketing, o hábito se disseminou rapidamente em todos os continentes.
A partir da década de 60, surgiram os primeiros relatórios científicos que relacionavam o cigarro ao adoecimento do fumante e hoje existem inúmeros trabalhos comprovando os malefícios do tabagismo à saúde do fumante e do não fumante exposto à fumaça do cigarro.
Hoje o fumo é cultivado em todas as partes do mundo e é responsável por uma atividade econômica que envolve bilhões de dólares por ano.
Apesar dos males que o hábito de fumar provoca, o cigarro é uma das drogas mais consumidas no mundo.
EFEITOS DO CIGARRO NO ORGANISMO
O PIOR é que tem gente que acha o máximo, estar fumando um cigarro, mas nem imagina que a cada tragada, ingere mais de 4.700 substâncias tóxicas, existente na fumaça do cigarro.
Dentre elas temos várias substâncias radioativas, corantes, agrotóxicos, a NICOTINA, que é uma substância estimulante, e que causa a dependência do cigarro e são essas substâncias que prejudicam à saúde elas são mais consumidas por causa da dor que proporciona na sua ausência do que pelo prazer que causa na sua freqüência.
Quando o fumante dá uma tragada, a nicotina é absorvida pelos pulmões, chegando ao cérebro geralmente em 10 segundos. Ela atua como estimulante do sistema nervoso central. No início, aumenta a vivacidade, reduz a ansiedade, expande a concentração e diminui o apetite. A longo prazo, o fumante não sente mais esses efeitos, mas sofre com a falta da nicotina. Para manter o equilíbrio emocional, ele fuma e se intoxica com as mais de 4.700 substâncias já citadas.
A nicotina estreita os vasos sangüíneos e libera os hormônios que aumentam a pressão arterial que é uma das causas do infarto. O alcatrão se acumula nos pulmões e causa enfisema, uma doença grave e incurável, e além disso, ainda causa impotência sexual.
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde:
Atualmente 60% dos fumantes são homens.
Por ano 20.000 pessoas morrem no Brasil e 4 milhões de pessoas morrem no mundo, por doenças decorrentes do uso do cigarro. O fumo é a 2º droga mais usada, só perde para o álcool.
¼ da população do país são fumantes. Quem fuma acima de dez cigarros por dia tem uma probabilidade seis vezes maior de experimentar drogas ilícitas do que os não fumantes.
NICOTINA
Ela demora menos de 10 segundos para passar da boca ao cérebro. Ingerida pelas vias respiratórias, a NICOTINA é despejada no sangue, que irriga todo o corpo, incluindo o cérebro. A NICOTINA diminui a capacidade de circulação sangüínea, aumenta a deposição de gordura nas paredes dos vasos sangüíneos e sobrecarregao coração, podendo levar ao infarto.
Na cabeça do fumante, a NICOTINA age sobre os neurônios, que produzem uma superdose de dopamina, que é um estimulante natural do sistema nervoso centra
Os neurônios lançam a dopamina no sistema nervoso central e criam uma sensação de bem-estar e prazer. A sensação é agradável, porém passageira. A dependência nasce daí, quanto mais se fuma, mais o organismo se adapta à droga. Bastam cinco maços de cigarros para você se tornar dependente. 90% ficam dependentes da NICOTINA entre 05 e 19 anos.
ALCATRAO
As células do nosso corpo têm um ciclo de vida e morte, mas tendem a permanecer inalteradas em sua estrutura. Quando a pessoa fuma, ela também introduz para o seu organismo, o ALCATRÃO, no qual encontramos o Benzopireno que é a substância mais perigosa, pois causa o câncer e muitas outras doenças
O ALCATRÃO do cigarro concentra dezenas de substâncias cancerígenas, que causam mutações no núcleo das células. Além de várias substâncias radioativas, tais como urânio, polônio 210 e carbono 14, o ALCATRÃO concentra 43 substâncias altamente cancerígenas, que alteram o núcleo das células.
BRONQUIOS - As células alteradas podem formar tumores nos lábios, na boca, na língua, na garganta, nos pulmões, na faringe, no esôfago, no estômago, nos rins, na bexiga... ou seja, por onde a fumaça do cigarro passar o ALCATRÃO poderá se infiltrar e com isso poderá provocar o câncer.
A Principal causa de óbito por câncer ocorre pela dificuldade do mesmo ser detectado no início, por isso, este câncer se disseminará com uma enorme facilidade precocemente para o fígado, cérebro e ossos.
Dos casos de câncer de pulmão, 90% estão relacionados ao consumo do tabaco, pois um em cada dez fumantes será portador de câncer pulmonar, e na maioria dos casos será fatal.
Todo o corpo humano é formado por células e essas células precisam de oxigênio para viver e produzir energia.
O sangue que vai suprir as células de oxigênio.
Quem fuma inala o monóxido de carbono, que atinge os pulmões e dali segue para o sangue, onde adere aos glóbulos vermelhos, que tem mais afinidade pelo monóxido de carbono, reduzindo sua capacidade de carregar o oxigênio.
Em vez de oxigênio, o sangue passa a transportar monóxido de carbono para as células, prejudicando o seu funcionamento.
As células do corpo deixam de respirar e produzir energia. Em conseqüência, o fôlego do fumante despenca e surge o perigo das doenças cardiovasculares e respiratórias.
EFEITOS:
- Dependência física; Compulsão ou intenso desejo de fumar;
- Dificuldade em controlar o vício; O organismo adquire a tolerância;
- A pessoa fica nervosa; Com apatia, Insônia e Ansiedade;
- Causa também problemas cardiovasculares e respiratórios, hipertensão;
- Além de todas as possíveis complicações clínicas (doenças pulmonares, bronquite, câncer do pulmão) etc.
PULMAO
Se o fumo (cigarro) é uma droga que faz tanto mal a saúde, porque ele é permitido?
O fumo é uma droga permitida, pois não há como igualar a dependência do cigarro com a de outras drogas, não ocorre desorganização psicológica com o uso constante do cigarro, nenhum fumante fica fora de si ou comete algum ato anti-social quando fuma demais.
O Brasil é o maior exportador de fumo (cigarro) do mundo, exporta por ano 275.000 (duzentos e setenta e cinco mil) toneladas.
Essa quantidade é a que vai para fora do país, sem contar o que fica aqui dentro.
Não adianta nem tentar se enganar fumando cigarros light. O nível de ALCATRÃO e NICOTINA vai continuar o mesmo, porque você sem perceber, acaba fumando mais, até satisfazer sua dependência.
O fumante brasileiro fuma em média
15 (quinze) cigarros por dia.
Além disso, 73,55% vão de imposto para o governo, ou seja, quase 75% do valor pago pelo cigarro. Se você paga R$ 2,00 por um maço de cigarros, quase R$ 1,50 vai para o governo.
É só fazer uma conta simples, se 1/4 da população do Brasil são de fumantes, nós temos uma população de 170 milhões de habitantes, ou seja, 42,5 milhões são fumantes. Esse total fuma em média 15 cigarros por dia, então daria 637,5 milhões de cigarros que são fumados por dia, e o dinheiro que é gasto na compra destes cigarros, quase 75% vai para o governo através de imposto.
A EXPOSIÇÃO À FUMAÇA DO TABACO:
Os fumantes não são os únicos expostos à fumaça do cigarro, pois os não-fumantes também são agredidos por ela, tornando-se fumantes passivos.
Os poluentes do cigarro dispersam-se pelo ambiente, fazendo com que os não-fumantes próximos ou distantes dos fumantes, inalem também as substâncias tóxicas.
Estudos comprovam que filhos de pais fumantes apresentam uma incidência 3 vezes maior de infecções respiratórias (bronquite, pneumonia, sinusite) do que filhos de pais não-fumantes.
Embora seja uma droga lícita, seu uso, em lugares públicos (restaurantes, cinemas, etc.), vem sendo questionado e algumas restrições vêm sendo colocadas em respeito à saúde dos não fumantes (que se tornam fumantes passivos), pois as mais de 4.700 substâncias tóxicas que provocam diversos males ao organismo, estão na fumaça do cigarro, então por causa da exposição a esta fumaça:
Ocorrem cerca de 03 mil mortes por ano, 800 delas em ambiente doméstico e 2,2 mil em ambientes públicos ou de trabalho.
Causa efeitos sutis, porém significativos, sobre a saúde respiratória das pessoas.
Resulta em 150 mil a 300 mil casos de bronquite e pneumonia por ano entre crianças com até 18 meses de idade.
Em crianças, irrita a parte superior do trato respiratório e reduz a função pulmonar.
Os fumantes passivos tem 80% de chances de adquirir doenças cancerígenas.
Quais são as drogas mais disponíveis?Quais as de mais fácil acesso?Quais as mais baratas?
R: Infelizmente, nos dias de hoje, a grande maioria das drogas é de fácil acesso e disponibilidade. Mas, sem sombra de dúvida, o álcool e o tabaco são as mais fáceis de serem obtidas pelas nossas crianças, adolescentes e jovens.
São também as mais utilizadas por eles, justamente por serem de fácil acesso e disponibilidade. E embora estas drogas - o álcool e o tabaco - sejam lícitas, o seu uso por menores de 18 anos é ilícito.
O Estatuto da Criança e do Adolescente em seu artigo 81 diz: "É proibida a venda à criança ou ao adolescente de: armas, munições e explosivos; bebidas alcoólicas, produtos cujos componentes possam causar dependência física ou psíquica ainda que por utilização indevida; ..." .
O artigo 243 diz que "vender, fornecer ainda que gratuitamente, ministrar ou entregar, de qualquer forma, à criança ou ao adolescente, sem justa causa, produtos cujos componentes possam causar dependência física ou psíquica, ainda que por utilização indevida:
Pena – detenção de seis meses a dois anos e multa, se o fato não constitui crime mais grave".
Este dado é muito importante, pois estudos científicos já evidenciaram que, nos dias de hoje, quanto mais cedo uma criança ou um adolescente inicia o uso de substâncias lícitas, maior é a probabilidade de ele vir a usar drogas ilícitas mais tarde.
É muito importante também que se saiba que, de uma maneira geral, as drogas mais utilizadas pelos adolescentes e jovens são, em sua maioria, muito baratas.
Com menos de cinco reais é possível a aquisição de substâncias em quantidade suficiente para provocar a intoxicação, o efeito da droga, o chamado "barato".
Este dado adquire relevância na medida em que serve para alertar os pais quanto à quantidade de dinheiro que costumam dar aos seus filhos para que "se divirtam" ou como mesada.
Por falar nisso, Você sabe como e, com que, o seu filho gasta o dinheiro que Você lhe dá?
O que você sentiu ao deparar-se com estas imagens?
Como todo mundo, você deve ter ficado impressionado.
De uma foto para outra, há uma diferença de apenas 09 semanas.
Bryan Curtis deixou que fosse registrada a hora da sua morte, para passar uma mensagem a todos, NÃO FAÇAM COMO EU, ou seja, não acreditem que o cigarro não lhe fará mal, ele faz. Bryan Curtis passou a acreditar, quando já era tarde demais.
DEPOIS DE TUDO ISSO...VOCE AINDA VAI CONTINUAR FUMANDO?? PEGUE JÁ ESSA CARTEIRA AI DO SEU LADO E....QUEIME!!!! E NUNCA MAIS FUME NOVAMENTE....SUA MAE E SEU PAI AGRADECEM, SEU FILHO AGRADECE, SUA ESPOSA E FUTURAMENTE SEUS NETOS....QUE VOCE CERTAMENTE NÃO CHEGARIA A CONHECER...SE CONTINUASSE A FUMAR !!!!
Fonte: Anjos Caídos, Içami Tiba, 6ª edição, Editora Gente
http://www.antidrogas.com.br/oquedrogas.php
www.einstein.br/alcooledrogas
http://pt.wikipedia.org/wiki/Droga
http://www.psicologia.com.pt/instrumentos/drogas/
www.qmc.ufsc.br/qmcweb/artigos/nicotina.html
http://www.guerracontraasdrogas.com.br