QUALIDADE DE VIDA

A Enxaqueca

enxaquecasA enxaqueca e a mulher: Enxaqueca menstrual - A enxaqueca é uma condição comum com uma incidência significativamente maior no sexo feminino, afetando entre 13% e 18% das mulheres. A prevalência aumenta até os 40 anos de idade, e então começa a diminuir. Muitas mulheres relatam uma mudança na freqüência e intensidade dos episódios associada à menstruação, embora menos que 10% das doentes apresentem crises apenas durante o período menstrual. Essas dores de cabeça são mais severas e difíceis de tratar. Acredita-se que a variação nos níveis de estrógeno levam a um desequilíbrio nos níveis de serotonina, causando alterações em neurotransmissores importantes na prevenção da enxaqueca. 

Se você é uma mulher com enxaqueca, não se surpreenderá em saber que o seu impacto sobre a qualidade de vida é semelhante ao diabetes, insuficiência cardíaca, ou a hipertensão arterial. Uma crise de enxaqueca é debilitante: trata-se de uma dor em um lado da cabeça, de intensidade moderada a grave, latejante, geralmente acompanhada de outros sintomas como: • náuseas e/ou vômitos  • aversão à luz (fotofobia).

• aversão ao som (fonofobia)  • vontade de ficar parada, pois a dor piora com a movimentação.  Um episódio não tratado costuma durar de 4 a 72 horas. Infelizmente, as mulheres tem uma maior tendência a desenvolver a doença: cerca de 18% de nós sofrem de enxaqueca, em comparação a apenas 6% dos homens.

O que é a aura da enxaqueca?

Cerca de 15% dos pacientes apresentam a chamada "enxaqueca clássica". Ela é caracterizada por uma aura que antecede o início da dor, consistindo freqüentemente de alterações visuais em um olho. Essas alterações podem aparecer como pontos escuros em movimento, traços luminosos, pontos brilhantes ou pulsáteis. Em outras pessoas, envolve alterações sensoriais no braço ou na face. A aura dura entre 5 e 60 minutos, desaparecendo antes do início da dor. Os pacientes que não apresentam aura têm a chamada "enxaqueca comum", constituindo cerca de 85% dos casos.

Qual a causa da enxaqueca?

A fisiologia (processo) da enxaqueca é bastante complexa. Uma substância fundamental implicada nos episódios é a serotonina, um mensageiro do cérebro. Níveis reduzidos de serotonina desencadeiam uma série de alterações químicas, resultando na dilatação (expansão) dos vasos sangüíneos cerebrais e na irritação do tecido nervoso.
Um motivo para o acometimento preferencial do sexo feminino é a influência do estrógeno nos níveis de serotonina. Quando os níveis de estrógeno caem, o mesmo acontece com a serotonina. Essa relação entre as duas substâncias também pode explicar porque algumas mulheres apresentam crises pouco tempo antes do período menstrual ou durante a perimenopausa (os anos anteriores à menopausa). Antes da menstruação, os níveis de estrógeno estão reduzidos, tendo grandes variações durante a perimenopausa.

Que fatores têm influência sobre a enxaqueca?

A maioria das mulheres com enxaqueca observam que determinados fatores facilitam a ocorrência das crises. Embora as alterações hormonais sejam apontadas como a causa da doença, muitos outros fatores, como o ambiente, a alimentação, o estado emocional, podem predispor a uma crise. Alguns dos fatores mais comuns incluem:

• vinho tinto, queijos envelhecidos, e café (com cafeína)

• nicotina

• sono prolongado ou fadiga

• alteração na pressão atmosférica (p. ex., uma queda súbita na pressão quando uma tempestade se aproxima)

• altitudes elevadas

• estresse e problemas emocionais.

O tratamento da enxaqueca geralmente requer o uso de mais de uma medicação, além do controle de fatores ambientais e emocionais. As medidas de auto-ajuda incluem:

• uma dieta saudável, evitando-se alimentos relacionados as suas crises.

• redução da cafeína na dieta.

• redução da nicotina (parando de fumar).

• hábitos de sono saudáveis (por exemplo, dormindo e acordando no mesmo horário todos os dias).

• um programa de exercício, pois os exercícios aeróbicos diminuem a dor (após avaliação médica).
• evitar outros fatores desencadeantes quando souber da aproximação de uma frente de baixa pressão atmosférica.

• procurar áreas de baixa altitude.

• técnicas de alívio do estresse, como exercícios de respiração e relaxamento.

• biofeedback


Prevenção da Enxaqueca

A enxaqueca ou migrânea é um dos mais de vinte tipos de cefaléias primárias, conforme a classificação da Sociedade Internacional de Cefaléia, revisada em 2004. As dores de cabeça, ou cefaléias, primárias são aquelas em que o único problema é a própria dor de cabeça. Isso significa que não são decorrentes de lesões anatômicas do cérebro ou das estruturas a ele relacionadas, tais como vasos, meninges, líquor etc. Contudo, as cefaléias primárias merecem atenção médica por comprometerem a qualidade de vida de seus portadores.

Entre as quatro categorias de cefaléias primárias da classificação internacional da IHS, a enxaqueca é a primeira e contém seis subtipos em que deve ser enquadrado o paciente para que se considere esse diagnóstico. Cerca de 18% das mulheres têm enxaqueca e 6% dos homens, segundo as estatísticas norte-americanas. Por ter características hereditárias, 50% dos pacientes têm parentes também com enxaqueca.

A enxaqueca pode ser precedida de sintomas neurológicos denominados de aura, outras vezes podem se resumir aos sintomas da crise. Assim se classificam as enxaquecas em migrânea com aura ou sem aura, que são os subtipos mais comuns, além dos outros 4 subtipos.

Os critérios para definição de um quadro de migrânea sem aura foram revisados e atualmente são requeridos:

A. Ao menos 5 ataques (crises de dor) que preencham os critérios B–D

B. Crises de cefaléia que duram 4–72 horas (se não tratadas ou sem tratamento efetivo)

C. A cefaléia deve ter pelo menos duas das seguintes características:

1. localização unilateral

2. qualidade pulsátil

3. dor de intensidade moderada a severa

4. agravamento com ou indução de evitação de atividade física cotidiana (ex. caminhar ou subir escadas)

D. Durante a cefaléia pelo menos um dos seguintes:

1. náusea e/ou vômitos

2. fotofobia e fonofobia

E. Não atribuível a outro distúrbio

A partir de um diagnóstico adequadamente elaborado por um especialista, é possível programar um tratamento voltado para duas ações: o controle da crise aguda e a prevenção ou profilaxia de novos episódios.

Considerando o impacto que uma crise de enxaqueca tem sobre a produção e a vida de uma pessoa, políticas de tratamento emergencial estratificado dos ataques têm sido discutidos no meio científico. No Brasil, temos procurado adequar as condições dos prontos-atendimentos e salas de emergência para proporcionar o ambiente necessário às medidas não-medicamentosas. Também os medicamentos mais modernos indicados em crises já se encontram à disposição e sua utilização deve ser orientada por especialista.

Nos casos em que as dores de cabeça são muito frequentes ou incapacitantes, a visita ao neurologista permite a instalação de um tratamento profilático, evitando o surgimento das dores, diminuíndo sua intensidade e duração. O importante é que o paciente procure ajuda e trabalhe junto com seu médico para encontrar o esquema terapêutico que melhor se ajusta ao seu problema.


Confira 20 mitos sobre a enxaqueca

1- Analgésicos resolvem o problema

Esse é um dos erros mais comuns --e perigosos-- em relação à enxaqueca. Freqüentemente, os pacientes se automedicam com esses remédios, tomando doses progressivamente mais altas.

O problema é que o abuso de analgésicos contribui para cronificar as dores. Além disso, nem sempre eles dão conta de acabar com uma crise de enxaqueca. Existem medicamentos específicos para o problema que, apesar de também agravarem as crises quando em excesso, são mais eficazes.

A Sociedade Brasileira de Cefaléia recomenda o uso de, no máximo, dois comprimidos por semana (dez por mês) de qualquer remédio para cortar a dor de cabeça. Menos de três meses seguidos de abuso já são suficientes para cronificar as dores.

2- Enxaqueca é sinônimo de dor de cabeça

A Sociedade Internacional de Cefaléia reconhece mais de 150 modalidades de dor de cabeça (também conhecida como cefaléia). A enxaqueca, ou migrânea, é uma delas. Nesse caso, a dor costuma ser latejante e, em 60% das pessoas, localizar-se em só um dos lados do crânio. Muitas vezes, vem acompanhada por náuseas, vômitos e sensibilidade a luz, ruídos e cheiros fortes.

Em geral, a crise dura de quatro a 72 horas, quando não tratada. Há ainda crises de enxaqueca sem dor de cabeça, quando o paciente tem apenas a aura (veja no próximo item).

3- Quem tem enxaqueca enxerga pontos brilhantes e luzes

Apenas um em cada cinco pacientes com enxaqueca apresenta a aura, fenômeno neurológico que faz com que a pessoa enxergue manchas e luzes, fique com os dedos ou os lábios dormentes ou com alterações na fala e nos movimentos, entre outros sintomas. Ela aparece minutos ou poucas horas antes das crises e costuma durar menos de uma hora.

Mesmo sem apresentar aura, algumas pessoas conseguem perceber que terão crise com uma antecedência de até 24 horas. Bocejos constantes, dificuldade ou brilhantismo de raciocínio e grande necessidade de comer doces são alguns sinais.

4- É preciso fazer exames para diagnosticar

Solicitados freqüentemente a pacientes com suspeita de enxaqueca, exames como tomografia, raio-X e ressonância magnética não detectam o problema.

Eles apenas servem para afastar a possibilidade de outras doenças, como tumores. Na maior parte das vezes, não são necessários. O diagnóstico da enxaqueca é clínico, feito no consultório a partir do histórico do paciente e de testes neurológicos.

Apenas exames mais sofisticados, como o pet scan, permitem observar os lugares no cérebro que são ativados na hora da crise de dor, mas são usados somente em pesquisas científicas.

5- É uma doença inofensiva

Apesar de ser considerada uma doença benigna, que raramente gera complicações sérias, a enxaqueca compromete muito a vida do paciente.

Além de ficarem menos produtivos e de faltarem ao trabalho e a eventos sociais na hora das crises, muitos sofredores de enxaqueca acabam perdendo oportunidades sociais e profissionais por receio de que a dor apareça.

As complicações graves da enxaqueca são raras, mas podem ocorrer. Mulheres que têm aura muito prolongada correm mais risco de ter o chamado infarto migranoso, principalmente se forem fumantes e usarem pílula anticoncepcional.

6- Quem tem enxaqueca não pode comer chocolate, queijo e vinho

Só um quarto dos portadores de enxaqueca tem crises relacionadas a alimentos. Estresse e ansiedade são gatilhos bem mais comuns. No caso de haver relação com a dieta, os culpados variam entre os pacientes e podem causar crises apenas em alguns momentos. Frituras, chocolate, queijos amarelos, embutidos, vinho tinto e cerveja são algumas das comidas e bebidas que mais influenciam.

Assim como o abuso de analgésicos, a cafeína presente em alimentos como café e refrigerantes de cola pode cronificar a enxaqueca. Estudos recomendam o limite de 250 mg de cafeína por dia (o equivalente a três xícaras de café).

Jejum prolongado, sol forte, odores pronunciados e mudanças de temperatura e de umidade do ar também são gatilhos comuns. Vilão para muitas outras doenças, o cigarro, nesse caso, não influi. Nas mulheres, é muito freqüente que as dores venham associadas ao período menstrual (antes, durante ou logo depois). Também há crises que não são desencadeadas por nenhum gatilho.

7- Comer muita fruta faz bem

Nem sempre. Certas frutas, como as cítricas (laranja, limão, abacaxi) e a banana (principalmente a banana d'água), têm substâncias que desencadeiam crises de enxaqueca em algumas pessoas.

8- Problemas de vista causam enxaqueca

Quase todo mundo que começa a ter dores de cabeça desconfia de que precisa usar óculos ou trocar a lente porque o grau aumentou. Outro grande mito, segundo os especialistas. Miopia, hipermetropia e presbiopia não são causas de dor de cabeça. Só astigmatismos muito graves em crianças causam cefaléia, e mesmo assim não é enxaqueca.

9- Sinusite causa enxaqueca

Essa confusão é muito freqüente. Na verdade, as sinusites crônicas não causam dor de cabeça. As agudas sim, mas não têm característica de enxaqueca. Como a própria enxaqueca pode causar congestão nasal, a confusão aumenta. Um estudo americano mostrou que 90% das pessoas que se autodiagnosticavam como tendo dores de cabeça decorrentes de sinusite na verdade tinham enxaqueca.

10- Problemas na ATM causa enxaqueca

As disfunções na ATM (articulação temporomandibular) podem ser causa de dor, geralmente localizada na região da própria articulação e relacionada ao uso (comer algo duro, falar muito, bocejar). Eventualmente, causa dor de cabeça, mas sem característica de enxaqueca.

11- É uma doença de adulto

Entre 4% e 8% das crianças têm enxaqueca. A doença é uma grande causa de faltas à escola, e as queixas são confundidas por muitos pais com golpes para não ir à aula. As dores podem começar por volta dos cinco anos de idade e, em aproximadamente 40% dos casos, acabam espontaneamente na puberdade.

As crises de dor nessa etapa da vida duram menos (de 30 minutos a duas horas) e podem ser aliviadas com tratamento específico. Apesar de, na fase adulta, a enxaqueca afetar três vezes mais as mulheres, na infância ela é ligeiramente mais freqüente nos meninos.

12- Tem a ver com o fígado e com o estômago

Como muita gente tem náusea e vômitos nas crises de enxaqueca, é comum que associem o problema ao estômago e ao fígado. Na verdade, esses incômodos ocorrem como parte do próprio processo químico da dor, que faz com que o estômago se dilate e fique paralisado, causando sensação de indigestão e enjôo.

Mesmo o fato de certos alimentos desencadearem episódios de enxaqueca em
algumas pessoas não tem a ver com a digestão. Na verdade, eles possuem certas substâncias (como tiramina e nitritos) que agem diretamente no cérebro de quem sofre de enxaqueca.

13- Atividades físicas ajudam

Nem sempre. A prática de atividades físicas, principalmente aeróbicas, costuma diminuir a freqüência das crises. Mas há pacientes que apresentam um tipo de enxaqueca cujas dores são desencadeadas com a prática de atividades físicas. Alem disso, na hora da crise, os exercícios físicos costumam piorar brutalmente a dor.

14- Passa com a menopausa

Para muitas pacientes, a chegada da menopausa traz alívio. Mas, segundo a Sociedade Brasileira de Cefaléia, apenas 30% das mulheres apresentam melhora significativa nessa fase. Isso ocorre principalmente com aquelas que têm enxaqueca perto do período menstrual.

15- Há alimentos que ajudam a melhorar a enxaqueca

Muito se fala em dietas que ajudam a melhorar a enxaqueca, mas, segundo os especialistas consultados, elas não têm fundamento científico. O magnésio (encontrado em alimentos verdes frescos e frutos do mar) e um aminoácido chamado triptofano (presente em verduras frescas e no feijão) até podem ajudar, mas, nas quantidades presentes na comida, têm importância limitada. Quando as dores são desencadeadas por certos alimentos, evitá-los ajuda a diminuir as crises.

16- Não tem tratamento

Ainda não há cura, mas hoje existem tratamentos que diminuem muito ou até acabam com as crises. Além dos medicamentos que são tomados na hora da dor, quem tem mais de três crises por mês ou sente dor muito forte, ainda que de vez em quando, pode ter de passar por tratamento preventivo com remédios.

Apesar de não serem suficientes para barrar as crises em todas as pessoas, fitoterápicos à base de "feverfew" (ou Tanacetum parthenium) --uma planta parecida com a camomila-- tiveram sua eficácia preventiva provada em pesquisas.

Pouco conhecido no Brasil, o biofeedback, método que usa um aparelho com eletrodos que são ligados a diferentes partes do corpo, também é eficiente contra a enxaqueca. Por meio de exercícios, o paciente aprende a controlar reações fisiológicas que mudam com a dor, aliviando-a.

Na crise de enxaqueca, por exemplo, a irrigação sangüínea periférica diminui, deixando os dedos das mãos e dos pés mais frios. Os pacientes aprendem a identificar esse sinal e a controlá-lo, fazendo com que o sangue, indiretamente, flua melhor no cérebro, o que traz alívio.

Uma pesquisa feita recentemente na USP (Universidade de São Paulo) comparou a eficácia do método em dois grupos de 30 pacientes de enxaqueca cada um. Enquanto um tomou remédios preventivos, o outro fez dez sessões de biofeedback. A melhora relatada pelos dois grupos foi semelhante. Em relação à intensidade da dor, quem usou o método disse que diminuiu, em média, 30%, enquanto no primeiro grupo a redução foi de 11%.

A toxina botulínica também está sendo testada como uma opção para quem não reage a outros tratamentos, mas o custo-benefício ainda é discutido.

17- Tem que tomar remédio por toda a vida

Apesar de a enxaqueca ser uma doença crônica, como a hipertensão arterial e o diabetes, a medicação preventiva costuma ser retirada após oito a 12 meses de uso se o paciente estiver bem. Se as crises voltarem, pode ser necessário tomar os remédios por mais um período.

18- Acupuntura resolve o problema

Os estudos são controversos. Enquanto alguns mostram bons resultados, outros não provam a eficácia para essa doença. Oficialmente, o poder terapêutico da acupuntura para enxaqueca não está confirmado no meio científico, mas o que médicos e pacientes relatam é que, na prática, muitas pessoas se beneficiam do método.

Além de acabar com a dor --muitas vezes de forma imediata-- na hora das crises, a técnica é muito usada para preveni-las, seja isoladamente ou em conjunto com medicamentos. Antes de se submeter às agulhas, é importante ter um diagnóstico preciso do problema, afastando outras causas mais graves.

19- Dormir muito ajuda a melhorar

Em muitas pessoas, a privação de sono desencadeia dores de cabeça. Mas dormir mais do que se está acostumado também é um gatilho para as crises. Um caso relativamente comum é a chamada "enxaqueca de fim de semana", na qual o paciente só sente dores no sábado e no domingo --quase sempre porque dorme muito mais tempo do que o habitual. O segredo, portanto, é ter um ritmo de sono regulado.

20- Tomar remédio logo antes de comer um alimento que provoca crise resolve

Pode até aliviar a dor no momento. Mas é um procedimento de risco que não deve ser feito rotineiramente, já que induz ao abuso de medicamentos, contribuindo para a cronificação da dor. Os médicos só recomendam em ocasiões muito específicas, como antes de uma prova de vestibular ou de um casamento.

 

Fonte: http://www.lincx.com.br/lincx/saude_a_z/saude_mulher/enxaqueca.asp
       Dra. Elisabete Almeida - Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

       http://www.ananda.med.br/artigos/artigos.asp?idConteudo=22
       Dr. Roger Taussig Soares

       Folha de São Paulo