QUALIDADE DE VIDA

Contém Aroma Idêntico ao Natural

aroma topoPor Lis-Andros, Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. - Não é necessáiro nem dizer: aroma idêntico ao natural é um jeito disfarçado de dizer "aroma artificial". Sim. Pois o sabor pode ser muito parecido com o natural, mas ainda assim é artificial. Um aroma nunca será idêntico ao natural sendo feito de conponentes artificiais. Me espanta muito que aqui no Brasil, num país altamente rico em plantações, farto de frutas e verduras, as empresas utilizem aromatizantes, (flavorizantes), corantes, etc. É como se a laranja não tivesse sabor suficiente de laranja. Como se o morango não tivesse o sabor adequado. Sabe, faz muito tempo que tenho dificuldade em encontrar alimentos com sabor verdadeiro, ...

sem estar mascarado, acresentado de aromas artificiais para destacar seu sabor. Alguns possuem tanto aromatizante que ficam tão sintéticos ao ponto de se tornarem intragáveis. Algumas vezes tenho comprado bolos (pois gosto muito) onde eles não possuem gosto, mas apenas a lembrança da laranja, por exemplo. E a desculpa para isso não pode ser o preço das frutas. Minha esposa faz um delicioso bolo de laranja, onde coloca uma laranja inteira na receita, batida no liquidificador. E sabem quanto custa uma laranja? Vinte centavos. E para um supermercado ou mega empresa? Uma laranja sai quase de graça! Mas, infelizmente, no supermercado eles fabricam o bolo com lembrança de laranja e, as empresas, o sabor extra-carregado de artificialidade.

aroma257

Sempre ao adquirir um produto eu leio os ingredientes. E evito ao máximo, ao ler coisas do tipo: Possui conservante, aromatizante, aroma idêntico ao natural, etc. Graças aos deuses, existem muitas empresas fabricando produtos com aroma natural. Sucos, pães, bolos, doces. É possível encontrar de tudo, se você procurar bem. Orgânicos? Sim, mas ainda não estão acessíveis a todos. Portanto, essa dica de pesquisar bem pode ser útil para muitos.

aroma4332

Sempre ao adquirir um produto eu leio os ingredientes. Já tomei chá com sabor natural de morango, mais suave, até mesmo mais fraco do que o artificial, mas o prazer de tomar algo com sabor verdadeiro da fruta vence tudo. Prefiro mil vezes sentir o sabor natural, mesmo que mais fraco, forte ou diferente ou menos agradável do que o sabor falso de algo. E evito ao máximo comprar produtos ao ler coisas do tipo: Possui conservante, aromatizante, flavorizante, aroma idêntico ao natural, etc. Graças aos deuses, existem muitas empresas fabricando produtos com aroma natural. Sucos, pães, bolos, doces. É possível encontrar de tudo, se você procurar bem. Orgânicos? Sim, mas ainda não estão acessíveis à todos. Portanto, essa dica de pesquisar bem pode ser útil para muitos. Não serão produtos com a qualidade de um orgânico, mas pelo menos não serão artificiais.

aroma10

Boicote. Essa é a palavra mágica. Nós ouvimos muita gente reclamar. "O que vamos fazer?" "O que podemos fazer?" "O governo é quem manda!". Em muitos casos, sim, é o governo. Mas nós sempre podemos fazer alguma coisa, através de pequenas atitudes. E neste caso em particular, podemos mudar o mundo. Se cada um passar a fazer boicote nos produtos aromatizados e carregados de conservantes, mais eles passarão a nos oferecer produtos melhores. Eu me lembro muito bem de quando uma empresa de chás lançou o Chá Verde com Limão (pronto para beber). Algum tempo depois trocaram o limão por aroma artificial. Entrei no site e reclamei. Algum tempo depois o aroma natural voltou. Claro que não só eu, mas muitos reclamaram.

 

 

O poder está em você. Enquanto acharmos que não está em nós a mudança do mundo, ele não irá mudar. Mas quando fizermos pequenas coisas e tomarmos pequenas atitudes, como não encher nosso organismo com aromas e conservantes, as empresas começarão a mudar, as pessoas começarão a mudar e muitas outras coisas começarão a mudar, pois o Efeito Borboleta existe e funciona. Ação e Reação, um espelho que reflete de volta o que você lança no mundo.

Se você está comigo, e vai começar a fazer algo a partir de agora, tenha esta certeza: um dia ninguém vai precisar olhar o rótulo de produto algum na hora de colocá-lo no carrinho de compras.


Tem cheiro de… química!

aroma3332


Por Joab Trajano Silva - Feche os olhos e tente se lembrar do cheiro do abacaxi, da goiaba, do bolo de baunilha, do chocolate. Não são realmente inconfundíveis? Esses deliciosos aromas – e outros não tão agradáveis, como o cheiro de ovo podre – são produzidos por substâncias voláteis, ou seja, que evaporam facilmente, mesmo em temperaturas baixas. Ao evaporarem, eles se misturam com o ar e, quando respiramos, acabam entrando pelo nariz, onde são detectados por células sensoriais capazes de distinguir milhares de tipos diferentes de cheiros.

Embora os alimentos contenham naturalmente compostos aromáticos, é comum que durante o seu preparo, principalmente quando são produzidos industrialmente, sejam adicionadas substâncias capazes de conferir ou intensificar seu aroma e sabor. Elas são conhecidas como aromatizantes. Os aromatizantes são classificados como naturais (compostos extraídos geralmente de plantas) ou sintéticos (obtidos por processos químicos). Os aromas sintéticos, por sua vez, podem ser classificados como idênticos aos naturais (com estrutura química igual ao composto natural) ou artificiais (com estrutura química não encontrada na natureza).

A maioria dos aromas naturais é constituída por uma mistura complexa de substâncias voláteis, mas, geralmente, um dos compostos da mistura contribui de forma mais significativa para a percepção do aroma. Assim, se os químicos estudarem esses aromas e determinarem a estrutura do principal composto responsável pelo cheiro, podem sintetizar o composto em laboratório, produzindo um aroma sintético bem parecido com o aroma natural.

aroma50

Vejam, por exemplo, o caso do aroma de baunilha, que fica delicioso em bolos, sorvetes e biscoitos. O cheiro é naturalmente produzido pelos frutos das orquídeas do gênero Vanilla, originárias do México. Para colocá-lo no alimento, é possível usar o fruto seco, o extrato concentrado do fruto – que contem uma mistura complexa de centenas de substâncias aromáticas, incluindo a vanilina – ou o aromatizante sintético – que contém exclusivamente vanilina.

Apesar de os aromatizantes naturais serem muito valorizados, os aromatizantes sintéticos são muito mais usados. Por quê? Ora, porque acabam sendo mais baratos para usar em muita quantidade nas fábricas de alimentos!
Entre os aromatizantes sintéticos mais comumente utilizados estão o antranilato de metila (aroma de uva), acetato de pentila (aroma de banana), butanoato de etila (aroma de abacaxi), metanoato de etila (aroma de groselha), acetato de octila (aroma de laranja), etanoato de isobutila (aroma de morango) e o acetato de etila (aroma de menta), todos pertencentes a um grupo de compostos denominados ésteres. O curioso é que estes aromas também são usados na fabricação de perfumes, sabonetes e batons.
Agora que você já entendeu como funcionam os aromas dos alimentos, vou contar um segredo: embora os químicos tenham se esforçado muito para criarem os aromatizantes sintéticos, eu não troco um suco de abacaxi feito diretamente da fruta por um refresco artificial! E você?


Bioaroma é alternativa para aromatizante sintético

aroma55


2010 - Por Júlio Bernardes, Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. - Uma abordagem ambientalmente compatível para a produção de bioaromas, usados na indústria de alimentos e bebidas, está em desenvolvimento na Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos (FZEA) da USP, em Pirassununga. Os estudos, coordenados pelo professor Gelson Andrade Conceição, empregam síntese orgânica em conjunto com biocatálise visando a obtenção de ésteres de aroma naturais. O processo utiliza enzimas (lípases) produzidas por fungos filamentosos e leveduras como biocatalisadores.

O termo bioaroma é utilizado para designar aromas obtidos por meio enzimático ou por fermentação microbiana. “Além de serem menos agressivos ao meio ambiente, os processos biotecnológicos produzem aromas considerados naturais”, diz o professor da FZEA. “Atualmente, há predomínio do uso dos aromas sintéticos idênticos aos naturais nas indústrias de alimentos, pois o custo de produção por via totalmente química ainda é mais acessível.”

aroma588

O objetivo das pesquisas é obter fungos, filamentos e leveduras que produzam lipases extracelulares, estáveis e capazes de atuar em reações de transesterificação em solventes orgânicos (hidrocarbonetos), que geram ésteres de aroma. “Foram utilizadas leveduras que produzem lipases, enzimas que catalisam a quebra de triacilglicerídios, ou seja, óleos vegetais e gorduras”, afirma Andrade.”Em meio orgânico, essas enzimas são capazes de catalisar a reação inversa, ou seja, transformar um álcool e derivados de ácido ecarboxílico em ésteres.”

O estudo utilizou como modelo a obtenção do acetato de isoamila, componente principal do aroma natural da banana, produzido artificialmente pela indústria química, mas a um valor agregado baixo. A lipase usada nos experimentos é produzida pela levedura Trichosporon cutaneum, em um meio favorável a seu desenvolvimento.
“Após dois dias de cultivo, a levedura é retirada do caldo fermentativo, que é processado para a obtenção da lipase bruta”, diz o professor. “Em seguida, a lipase bruta é imobilizada em um suporte sólido (PCMC), para ser usada na montagem da reação química que vai produzir os ésteres de aroma.”

Síntese

A lipase bruta imobilizada é colocada em uma mistura reacional com álcool isoamílico e cloreto de vinila (derivado de ácido carboxílico), na presença de um solvente orgânico (cicloexano). “A reação de transesterificação é conduzida sob condições determinadas e após 24 horas, já é possível verificar a síntese do acetato de isoamila em alto rendimento (acima de 85%)”, afirma Andrade.

O professor da FZEA explica que todo o processo é realizado em microescala, no laboratório. “A ideia é aprimorar a tecnologia a partir da qual se obtém a lipase imobilizada (PCMC), para conseguir alta eficiência no processo de síntese”, planeja.

“Com esse ganho, será possível ampliar a escala de produção, viabilizando sua transferência futura para o setor industrial, pois processos biotecnológicos além de serem menos agressivos ao meio ambiente, agregam valor aos produtos, já que esses recebem o status de naturais pela legislação brasileira do setor de alimentos”, ressalta o docente. “Avanços tecnológicos tem abaixado o custo dos produtos biotecnógicos para níveis mais competitivos com a indústria petroquímica.”

aroma57

A ampliação do rendimento também permitirá a aplicação da tecnologia de uso da lipase imobilizada para a síntese de outros ésteres de aroma, como por exemplo o do abacaxi. “Outra possibilidade seria a produção biotecnológica do acetato de geranila, composto orgânico abundante no aroma de rosas, utilizado nas indústrias de perfumes”, aponta o professor.

As pesquisas com bioaromas são realizadas no Laboratório de Biocatálise e Síntese da FZEA. Os desenvolvimentos mais recentes da tecnologia de bioaromas usando lipases imobilizadas foram apresentados pelo professor em junho desse ano, durante a “6th International Conference on Renewable Resources and Biorefineries”, realizada em Düsseldorf (Alemanha).


O cheirinho de certos alimentos industrializados pode trazer riscos à saúde


O aromatizante presente em alimentos industrializados está relacionado a problemas respiratórios e doença degenerativa. Presente em alimentos industrializados, como pipocas, margarinas, temperos em pó do macarrão instantâneo, salgadinhos, bolachas, biscoitos, alimentos congelados (lasanha, hambúrgueres, pães de queijo) e massas prontas em pó, o diacetil é responsável por conferir a todos esses alimentos o "sabor manteiga" e/ou "sabor queijo". Em combinação com outras substâncias, o aromatizante diacetil proporciona "sabor iogurte", "sabor adocicado de manteiga", "sabor fruta", "sabor caramelo", "sabor groselha" e "sabor baunilha" - tudo isso em alimentos como balas, gomas de mascar, bebidas lácteas, petit suisse, sorvetes e massas prontas em pó para bolo.

aroma840

Apesar de o diacetil ser produzido por micro-organismos pelo processo de fermentação e ser encontrado em vinhos, cervejas e produtos lácteos; nos alimentos industrializados, ele é utilizado na forma sintética. Substâncias sintéticas interferem nos processos naturais do organismo. Desse modo, muitas vezes acabam se acumulando e gerando efeitos indesejáveis na saúde. O diacetil é um composto orgânico volátil (VOC), portanto, é facilmente inalado por nós. A inalação constante de compostos como o diacetil pode levar a sérios problemas de saúde. Pensando no grande número de alimentos em que o diacetil está presente, não é difícil imaginar que podemos inalar a substância várias vezes ao dia e durante muito tempo da nossa vida (saiba mais sobre os efeitos dos VOCs).

Por que evitar?

O fato mais conhecido sobre o diacetil e os efeitos na saúde está relacionado à exposição de trabalhadores em fábricas de pipoca de micro-ondas à substância e o surgimento de vários problemas respiratórios, como tosse crônica, dificuldade para respirar, bronquite e asma. Já que os efeitos surgem ao inalar o diacetil e sendo ele um aromatizante, isso é muito fácil de ocorrer.

aroma76

Outros estudos mostram que o contato do diacetil com o organismo por meio das vias respiratórias faz com que a proteína beta-amiloide se acumule no cérebro mais do que o necessário, impedindo assim as ligações neuronais e provocando a morte de vários neurônios. Essa doença acelerada pelo contato com o diacetil é conhecida como Alzheimer.

O que podemos fazer?

Os problemas que envolvem o diacetil estão relacionados à inalação. Então procure não consumir alimentos industrializados exageradamente e com muita frequência. Antes de ingerirmos esses alimentos, primeiro sentimos o odor artificial do produto e é aí que reside o problema.

Separamos alguns alimentos muito presentes no dia-a-dia que merecem atenção:

Pipocas de micro-ondas com sabor artificial:

Escolha não ingerir este alimento com regularidade. Opte por comprar milho de pipoca e estourar você mesmo, utilizando pouco óleo e pouco sal. Ao estourar a pipoca de micro-ondas, não inspire o vapor quente que sai assim que a embalagem é aberta. Esse vapor contém muito diacetil e pode ocasionar os problemas de saúde citados anteriormente, como problemas respiratórios e aumento das chances de desenvolvimento de Alzheimer.

Tempero do macarrão instantâneo:

O mesmo vale para este condimento que serve para ser adicionado ao macarrão instantâneo. Além de conter muito diacetil, ele proporciona "sabor queijo", "sabor cheddar", "sabor quatro queijos" entre outras derivações - um único sachê pode suprir a necessidade diária de sódio por até dois dias! E contém quantidades excessivas de gordura trans, gordura saturada e açúcar. Como alternativa prefira outros tipos de macarrão e, se possível, escolha os que são feitos com farinha integral (veja uma receita deliciosa de macarrão saudável).

Margarinas:

Esse produto ganhou espaço no mercado por ser mais barato devido a sua matéria-prima ser a gordura vegetal hidrogenada e não o leite, como na manteiga. No entanto, para que a margarina se pareça com a manteiga, é adicionado o aromatizante diacetil, deste modo a margarina apresentará "sabor manteiga". A melhor opção é não exagerar na margarina, além de adquirir as que são livres de gordura trans.

Alimentos congelados:

Evite estes alimentos principalmente lasanhas, tortas, escondidinhos, strogonoff, parmegianas, nuggets e hambúrgueres, porque além de conterem muito sódio, conservantes e gordura, eles possuem muitos aromatizantes, como o diacetil.


Conheça os perigos dos corantes artificiais!

aroma3444


2013 - Seja em um doce multicolorido, um xarope para a tosse, uma tintura de cabelo ou até um batom, os corantes estão bem presentes no nosso dia a dia e se dividem em dois tipos: os naturais e os artificiais. Os naturais podem ser obtidos de insumos vegetais, minerais ou animais, e os artificiais são obtidos ou através de derivados de petróleo, ou do alcatrão de carvão mineral.

Dado a relevância dos corantes no mercado e em nossa vida, saber quais são nocivos à saúde e quais não é imprescindível. Muitas mães dão doces aos seus filhos sem nem ter noção de que eles contêm corantes que podem provocar desde alergias até câncer!

Corantes naturais: praticamente inofensivos, mas com ressalvas…

Usado em doses aceitáveis, a maioria dos corantes naturais derivados de ativos vegetais são inofensivos, tais como o urucum, betacaroteno, extrato de beterraba, licopeno, etc. Os derivados de minerais, que geralmente são óxidos, também não dão muita dor de cabeça (desde que não sejam nanopartículas, aí é outra história). No entanto, alguns corantes naturais merecem atenção especial. São eles:

Corante Caramelo (caramel coloring)

Como é obtido: originalmente, o corante caramelo foi obtido através de um processo bem simples, que consistia em esquentar o açúcar até que ele se caramelize (daí o nome) – esse processo, inclusive, ainda é muito usado, e é o menos nocivo. No entanto, o corante caramelo ainda pode ser obtido através da reação entre açúcares e amônia/sulfitos.

aroma3477

Qual é a cor fornecida por esse corante? Tons que variam do amarelo-palha até o marrom bem escuro.

Onde ele é encontrado? Molhos industrializados, caldos em tablete, refrigerantes, bebidas alcoólicas como o uísque, biscoitos, cereais matinais, energéticos e até aveia que não seja 100% pura.

Motivos pelos quais você deve evitá-lo: o corante caramelo obtido através da caramelização do açúcar pura e simples não oferece muito perigo. Já alguns corantes caramelo obtido através da reação entre açúcares e amônia/sulfitos podem gerar subprodutos como o 2-methylimidazole e 4-methylimidazole, que são cancerígenos (fonte). Muitos refrigerantes contém corantes derivados desse processo.

aroma241

Qual identificar o nome do corante na embalagem? Geralmente vem escrito “corante natural caramelo” ou “corante caramelo”. Os corantes caramelo III e IV (existem 4 tipos) são os mais nocivos, e levam o nome de “corante Caramelo IV” (ou “INS 150d”) e “corante Caramelo III” (ou “INS 150d”).

orante carmim (carmine) ou cochonilha (cochineal)

Como é obtido? O corante carmim é basicamente obtido de um animal, o inseto Dactylopius coccus, e o processo é alvo de críticas porque implica, necessariamente, na morte do mesmo. Toneladas desses insetos são esmagados para esse fim.

Qual é a cor fornecida por esse corante? Varia do rosa claro ao vermelho.

Onde ele é encontrado? Alimentos (iogurtes, doces) e cosméticos (batons e blushes, qualquer produto que tenha cor rosada).

Motivos pelos quais você deve evitá-lo: aos engajados na causa animal, evitar esse tipo de corante é importante para evitar mortes desnecessárias, já que é possível obter tons de vermelho e rosa através de pigmentos da beterraba, bem como argilas e minerais em determinados casos.

 

Corantes artificiais e seus malefícios para a saúde

aroma6777

Ao contrário dos corantes naturais, os corantes artificiais, como o nome mesmo sugere, são sintetizados ou por meio de derivados do petróleo, ou por meio do alcatrão de carvão. Eles conferem cores mais vívidas e atrativas aos alimentos (principalmente os doces) que os corantes naturais, mas seus efeitos no organismo a curto, médio e longo prazo podem ser devastadores.

Substâncias usadas para sintetizar corantes artificiais e o câncer
A “encrenca” com os corantes artificiais se dá porque são sintetizados principalmente através dos hidrocarbonetos aromáticos (benzeno, xileno, tolueno) e dos HAPs (hidrocarbonetos aromáticos policíclicos, “PHAs”, em inglês), como o naftaleno. Esses compostos são obtidos do alcatrão de carvão e também do petróleo.

De acordo com o EWG, organização especializada em estudar os impactos das substâncias químicas (dentre outras atuações), os PHAs recebem nota 9/10 na escala que mede o grau de “perigo” de algum composto (quanto maior a nota, mais nocivo). Essa pontuação se dá porque os hidrocarbonetos aromáticos policíclicos são apontados como possivelmente cancerígenos por diversas instituições, inclusive pelo conceituado IARC (International Agency for Research on Cancer). Hidrocarbonetos aromáticos, tais como o benzeno e tolueno, são tóxicos e comprovadamente cancerígenos (fontes: Cancer.org).

Os efeitos dos corantes artificiais mais usados

Os corantes artificiais podem ser encontrados em uma infinidade de alimentos (se for colorido demais, desconfie), mas principalmente em guloseimas (chicletes, balas, doces em geral), suquinhos de caixinha, etc. Em maquiagens, não é raro encontrar batons e sombras que levem corantes artificiais. Em remédios, idem: xaropes coloridos, comprimidos com cores atrativas, etc.

Em linhas gerais, qualquer alimento que seja multicolorido ou com cores “divertidas” certamente terá corante sintético, o mesmo vale para maquiagens convencionais, que não sejam verdadeiramente minerais ou orgânicas. Remédios que não sejam brancos ou transparentes (no caso dos líquidos), provavelmente terá corantes, ou caramelo ou algum artificial. Mas, claro, não basta só olhar a aparência do alimento, é preciso olhar o rótulo e identificar os corantes na composição (saiba como mais a frente).

Caso alguém venha a se perguntar qual o significado das letras que compõe o nome dos corantes que citarei abaixo, aí vai a explicação: “F” significa aprovado para uso alimentar (food). “D” significa aprovado para remédios (drugs). “C” significa aprovado para cosméticos (cosmetics).

Dito isso, conheça melhor alguns dos corantes sintéticos mais famosos e seus efeitos:

Tartrazina (Tartrazine)

Qual a cor fornecida por esse corante? Amarelo-limão, geralmente.

aroma365

Onde ele é encontrado? Remédios (como Coristina D), salgadinhos (tais como Doritos), bebidas (Gatorade, Tang), gelatinas e cosméticos (shampoos, hidratantes, produtos de coloração aparentemente “artificial”), chocolates (como o Confete da Lacta, M&M’s), cereais matinais, etc.

Quais são seus efeitos? O corante tartrazina é fortemente relacionado ao surgimento de alergias, resultando em urticária e/ou asma (fonte). Seu uso é proibido na Noruega.

Como reconhecer esse corante nos rótulos? Além do “Tartrazina” ou “Tartrazine”, esse corante pode vir como FD&C Yellow 5 (mais comum), FD&C Yellow No. 5, C.I. 19140 ou E102 (na Europa)

Amarelo crepúsculo (Sunset Yellow)

Qual a cor fornecida por esse corante? Laranja, geralmente

Onde ele é encontrado? Doces, salgadinhos, refrigerantes sabor laranja, algumas geleias, salgadinhos, bebidas (como Gatorade), remédios e cosméticos.

Quais são seus efeitos? De acordo com o Daily Mail, a produção do amarelo crepúsculo pode gerar o subproduto Sudan 1, que é cancerígeno. Além disso, o corante estaria ligado a reações alérgicas e hiperatividade em crianças. Foi proibido na Noruega e Finlândia.

Como reconhecer esse corante nos rótulos? Além do “Amarelo Crepúsculo” ou “Sunset Yellow”, esse corante pode vir como FD&C Yellow 6 (mais comum), FD&C Yellow No. 6, C.I. 15985 ou E110 (na Europa)

Azul brilhante (Brilliant Blue)

Qual a cor fornecida por esse corante? Como o nome sugere, tons de azul. Pode ser misturado a outros corantes para gerar cores secundárias, como o verde.

Onde ele é encontrado? Cremes dentais, doces (principalmente aqueles que pintam a língua), bebidas como o licor Curaçau Blue, maquiagens, remédios, etc.

Quais são seus efeitos? De acordo com a Fox News, pesquisadores descobriram que esse corante pode chegar à corrente sanguínea através da pele, língua e do aparelho digestivo. A descoberta seria ruim porque estudos apontam que o Azul Brilhante pode inibir a respiração celular – essencial para a vida. Além disso, o corante é relacionado a alergias e asma.

aromatoxi

Como reconhecer esse corante nos rótulos? Além do “Azul Brilhante” ou “Brilliant Blue”, esse corante pode vir como FD&C Blue 1, FD&C Blue No.1, C.I. 42090 ou E133 (na Europa).

Complementando os corantes artificiais citados, existem outros menos comuns, mas que também estão associados a alergias, hiperatividade, câncer, tumores na tireoide, (dentre outros) e é prudente que sejam evitados. São eles:

FD&C Blue No. 2 – confere coloração azul. Também chamado de Indigotina, Anil, Indigotine, E132, CI 73015
FD&C Green No. 3 – confere coloração verde turquesa. Fast Green FCF, C.I. 42053, E143
FD&C Red No. 40 – confere coloração verde. Também chamado de Vermelho Allura AC, Vermelho Allura, Allura Red AC, E129, C.I. 16035
FD&C Red No. 3 – confere coloração rosa-cereja. Também é chamado de Eritrosina, Erythrosine, E127, C.I. 45430

Sei que ninguém vai ficar decorando o nome de cada um dos corantes, mas é importante lembrar que se aparecer no rótulo do produto qualquer composto que tenha “FD&C”, “D&C” e/ou “Lake” no nome, evite-o. Caso você esteja longe do computador e veja o nome do composto escrito em “C.I” (exemplo: C.I. 16035), provavelmente é alguma substância que o fabricante prefere que você não identifique com facilidade (por que será?).

Para fechar, você deve estar se perguntando porque os corantes artificiais, mesmo com todos os estudos apresentando seus aspectos negativos, continuam sendo usados amplamente. A resposta é um tanto simples: corantes naturais são mais caros, encarecem o produto final e diminuem o consumo. Não é vantajoso economicamente.

A questão é: seria justo com as nossas crianças, que são o principal alvo do amplo uso desses corantes? Qual é o real preço que todos esses alimentos, medicamentos e cosméticos, levando em conta todos os danos para a saúde que eles podem causar? É algo importante para todos, principalmente as mães, pensarem.

Estou ciente de que lidar com criança não é fácil e é praticamente impossível proibi-los de ter qualquer tipo de contato com doces e alimentos que tenham corantes artificiais – isso fora de casa. Dentro de casa, a alimentação dos filhos é controlada pelos pais: se não tem, a criança não come. Simples assim. Ela pode até querer, mas vendo que não tem, ela pode até resmungar, mas logo vai esquecer e nem vai lembrar disso. No começo é difícil, mas é necessário e para o bem dela.

Fonte: http://www.guerreiropacifico.com/
http://www.lis-andros.com/
http://www.amusicadomundo.com/
http://chc.cienciahoje.uol.com.br/
http://www.usp.br/
http://www.ecycle.com.br/
Cancer.org
Food.gov.uk
Corpo a Corpo
Idec.org; Super
Healthy Child
Cspinet
https://lookaholic.wordpress.com