QUALIDADE DE VIDA

Hipersensibilidade eletromagnética, a alergia invisível - Parte 1

sensieletro topo1Por Barbara Marcolini, 07/05/2014 - Um dor de cabeça estranha fez com que Marcelo* pedisse demissão. Uma náusea que surgia sempre que estava em frente à TV o fez desistir de jogar videogame. Aos poucos, as dores se espalharam por todo o corpo, as noites insones ...

foram minando sua saúde e a prostração tomou conta da sua rotina. Achava que fosse morrer. Assim como milhares de pessoas espalhadas pelo mundo, ele acredita sofrer de hipersensibilidade eletromagnética (ou EHS, na sigla em inglês), uma doença não reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) que divide a comunidade científica.

O problema seria causado pelas ondas emitidas por aparelhos como telefones celulares, roteadores wifi e fornos de micro-ondas, mas pesquisadores argumentam que nada comprova sua relação com tais sintomas. Desmentidas por médicos e vítimas do preconceito, pessoas como Marcelo acabam isoladas na tentativa de se livrar de uma doença-fantasma.

O primeiro país a se posicionar sobre o problema foi a Suécia, que em 1995 reconheceu a EHS como um comprometimento funcional — condição mais leve que a deficiência, significa que parte do corpo daquela pessoa não está exercendo suas funções corretamente. Na Espanha, a funcionária pública Minerva Palomar recorreu à Justiça e conseguiu, em 2011, ter sua aposentadoria por invalidez aprovada. No Canadá, nos Estados Unidos e na Europa há centros especializados em diagnosticar o problema. No entanto, nenhum país reconhece a condição como uma doença, e tanto no Brasil como em outros países da América do Sul a questão ainda é praticamente desconhecida.

Marcelo procurou um neurologista, um psiquiatra e um psicólogo, sem sucesso. Ele descobriu a EHS a partir de um programa de televisão, e suspeitou que uma rede de alta tensão em frente ao seu apartamento poderia ser responsável pelo eterno mal-estar. Pesquisou mais na internet, e se autodiagnosticou eletrossensível. Decidiu se mudar para uma casa no interior do estado, passou a evitar lugares com wi-fi, usa telefone celular apenas para emergências e chegou a cobrir as paredes do quarto com plástico metalizado, uma das técnicas difundidas na internet que diminuiriam a radiação. As mudanças lhe custaram o casamento.

— Todo mundo que tem essa porcaria acaba perdendo a família. Essa doença virou meu mundo de ponta cabeça. Falta informação, e quem tem a doença acaba marginalizado pela sociedade. Minha família inteira acha que fiquei louco — desabafa o comerciante, que pediu para não ter a sua identidade revelada.

Depois de 22 anos lutando contra enxaquecas, insônia, alterações de humor e dores no corpo que culminaram em uma crise que a fez ser hospitalizada no meio da madrugada, a canadense Lucy Stanford, de 61 anos, chegou à solução para o seu problema. Seu médico havia descoberto a EHS em um congresso nos Estados Unidos, e identificou na então corretora de imóveis a maioria dos sintomas descritos.

— Ele me disse que a única forma de ter certeza seria que eu me retirasse de lugares onde havia campos eletromagnéticos e ver se me sentia melhor. Fui para a fazenda de uma amiga e cinco dias depois quase todos os sintomas haviam desaparecido. Foi a primeira vez em que me senti quase normal desde 1987. E isso foi em 2009, ou seja, 22 anos mais tarde — lembra.

Lucy então marcou uma consulta no Women’s College Hospital, hospital universitário de Toronto pioneiro na detecção da eletrossensibilidade — o Canadá não reconhece a EHS como doença, mas o hospital atesta que essas pessoas sofrem de intolerância ao ambiente em que vivem. A consulta demorou um ano para ser realizada, tamanha a lista de espera da instituição para pessoas que alegam sofrer do problema. Quando recebeu o atestado, ela já havia vendido casa e escritório em Toronto e se mudado para a cidadezinha de Crystal Beach, na costa dos Grandes Lagos. Em sua nova casa, fios de telefone e eletricidade passam por baixo da terra e filtros impedem que quantidades mínimas de eletricidade cheguem aos cômodos pelas tomadas. Celulares, telefones sem fio, roteadores wi-fi e lâmpadas frias também não existem em sua vida.

O relatório Bioinitiative 2012, assinado por 29 pesquisadores de todo o mundo, alerta que a exposição a campos eletromagnéticos pode levar a reações inflamatórias e alterações no sistema imunológico. O documento afirma que não há provas substanciais, mas cita estudos que indicam que a EHS pode ser um problema neurológico. Segundo o estudo, estima-se que entre 3% e 5% da população mundial sofram do problema.

A Organização Mundial de Saúde (OMS), no entanto, não admite que os sintomas relatados por eletrossensíveis sejam realmente causados pelos aparelhos da vida moderna. A entidade reconhece que eles são reais e podem variar de severidade, mas argumenta que “não há base científica que relacione os sintomas de EHS à exposição a campos eletromagnéticos”. O órgão acrescenta que “a EHS não se trata de um diagnóstico médico, e não está claro que represente um único problema médico”. Um documento da Contribuição Europeia para a Ciência e Tecnologia (COST), instituição que reúne cientistas europeus, corrobora com as afirmações da OMS. A investigação, intitulada Cost Action BM0704 sugere que a EHS seja um efeito nocebo, expressão que é contrária ao efeito placebo e se refere a reações sentidas quando uma pessoa acredita ter tomado uma droga (ou no caso, ter sido exposta à radiação), que na realidade não tem potencial nocivo.

A bióloga e jornalista especializada em meio ambiente Kim Goldberg, que está escrevendo um livro sobre a eletrossensibilidade, discorda:

— Ouvi muitas histórias de pessoas com EHS que não sabiam que estavam expostas à rediação sem fio, como torres de celular ou redes wi-fi. Em todos os casos, elas sabem imediatamente que estão expostas e começam a se sentir mal. Essa prova é avassaladora. Caso a EHS fosse uma condição psicológica ou psiquiátrica, essas pessoas não se sentiriam mal quando estão em um carro e se aproximam de uma torre de celular que ainda não viram, por exemplo — argumenta Kim, que reúne em seu blog Refugium as histórias de Lucy e outras dezenas de vítimas daquilo que decidiu chamar de “eletropraga”.

Autora do livro “Vivendo esse mundo digital” e professora associada de Pediatria e Clínica de Adolescentes da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), Evelyn Eisenstein pondera que a ciência é muito cuidadosa com esse tipo de diagnóstico, mas alerta: onde há fumaça, há fogo.

— Há cerca de 10 anos começaram os estudos sobre efeitos dos campos eletromagnéticos na saúde. Para fazer uma relação de causa e consequência é preciso afastar todas as variáveis. São necessários estudos extremamente complexos, e esse é o grande complicador. Por isso a OMS é muito cuidadosa quando diz que existe a preocupação, que estão notando problemas, mas você não pode incriminar sem provas. No entanto, se a OMS já está colocando alguma coisa em pauta, desculpe a expressão, mas onde há fumaça, há fogo.

Um dos poucos pesquisadores dos impactos dos campos eletromagnéticos do Brasil, o professor de engenharia elétrica da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) Álvaro Salles acredita que já há evidências o bastante para exigir uma legislação mais rigorosa quanto à exposição a essas ondas. Salles coordenou um grupo de estudos que reuniu cientistas de todo o mundo em Porto Alegre para debater o tema. Para ele, os hipersensíveis são apenas uma pequena parcela da população que já sofre de males que poderão atingir a todos no futuro.

— A Agência Internacional de Pesquisa de Câncer (IARC na sigla em inglês) classificou essas radiações no grupo 2B, que significa possivelmente cancerígeno, mesmo grupo de chumbo, lítio, cobalto, DDT, e acrescentou que enquanto não houver mais resultados, a recomendação é que se restrinja ao máximo a exposição das pessoas a essas radiações. É impressionante como essa classificação não causou nenhum impacto nos governos, sob a ótica de prevenir na saúde pública.

Enquanto pesquisadores e órgãos de saúde não chegam a um consenso quanto à existência da EHS, pessoas como Lucy e Marcelo criam grupos de apoio e troca informações. Nos Estados Unidos, o vilarejo de Green Bank, na Virgínia Ocidental, tornou-se um refúgio para eletrossensíveis. Lá está o Observatório Nacional de Rádio Astronomia, que abriga o maior telescópio móvel do mundo. Como o aparelho pode sofrer interferências de ondas de rádio, televisão, telefonia móvel e internet sem fio, foi preciso criar ao seu entorno uma zona neutra de 33 mil quilômetros quadrados, chamada Zona Nacional de Silêncio de Rádio (NRQZ na silga em inglês). A ausência de dispositivos eletrônicos fez com que o local atraísse eletrossensíveis de todo o país, que vão ali passar por uma espécie de desintoxicação, ou que se transferem definitivamente — estima-se que 36 pessoas já tenham se transferido para lá por esse motivo.

Em dezembro do ano passado, foi inaugurado em Zurique, na Suíça, o primeiro condomínio para portadores de EHS e Sensibilidade Química Múltipla (MCS, na sigla em inglês), outro problema não reconhecido por autoridades médicas que estaria ligado a produtos químicos, como materiais de limpeza, derivados do petróleo e até perfumes. O terreno foi doado pelo governo municipal à Healthy Life and Living Foundation, organização que representa os portadores desses problemas no país. No prédio de 15 apartamentos, estão proibidos quaisquer aparelhos que emitam ondas eletromagnéticas, além de materiais de limpeza e higiene que não estejam entre os considerados seguros para os portadores de MCS.

Para a designer brasileira Lívia Marques, que vive na Espanha há 12 anos e conseguiu, este ano, ter o seu problema reconhecido por um médico, o principal desafio dos eletrossensíveis é divulgar o problema. Ela suspeitou ser portadora de EHS há dois anos, e levou todo o material que encontrou até o médico que a atendia no serviço público espanhol. O processo de convencimento levou algum tempo, mas foi o suficiente para que ela se sentisse realizada.

— A primeira reação dos médicos é de incredulidade, existe uma defasagem entre as novas questões de saúde e o conhecimento médico. Dizer que sentia dor quando chegava perto da TV, de celulares ou de roteadores wi-fi era meio “kafkiano” — lembra. — Espero que em pouco tempo possamos ter nossos direitos reconhecidos tanto na Espanha como em todo o mundo. É extremamente delicado não poder trabalhar ou se locomover normalmente nos espaços públicos e não ser compreendido pela maioria das pessoas.

* Os nomes foram trocados a pedido dos entrevistados


Pessoas sensíveis a ondas eletromagnéticas fogem de celulares e wi-fi

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14/09/2011 - Enquanto a maior parte do mundo busca conexões mais ágeis e celulares mais eficientes, um grupo de americanos quer se ver distante das ondas eletromagnéticas.A zona livre de ondas de rádio na Virgínia Ocidental tornou-se o oasis para essas pessoas, que fogem das dores causadas pela chamada hipersensibilidade eletromagnética.

A doença ainda não é formalmente reconhecida pela Organização Mundial de Saúde. Mas pessoas como Diane Shou conhecem bem os sintomas que a fizeram deixar o marido e os filhos no estado de Iowa em busca de um novo lar, repleto de ar puro e sem nenhuma onda eletromagnética. Diane vive agora em Green Bank, no Estado da Virgína. A chamada zona livre de ondas de rádio possui 33 mil km2 onde não celulares e nenhuma outra conexão de internet funciona. A razão são os diversos telescópios que funcionam na área.

Enquanto ainda vivia em Iowa, Diane passava a maior parte do tempo isolada em um espaço construído especialmente para bloquear a entrada de ondas de rádio. "É uma coisa horrível ter de ser um prisioneiro", diz ela. "Você se torna um leproso tecnológico, porque não pode estar em torno de pessoas." Mesmo sem reconhecimento oficial, estima-se que 5% dos americanos possuam algum tipo de sensibilidade eletromagnética.

Estudo

Um estudo da Universidade do Estado da Louisiana, publicado no International Journal of Neuroscience, mostra, no entanto, que existe uma relação entre as dores e as queimaduras na pele com a frequencia eletromagnética. O professor Andrew Marino lembra que ainda não haviam estudos relevantes sobre o assunto. A descoberta poderá amenizar a situação de pessoas como Diane no futuro. "É um divisor de águas nesse sentido. Não há estudos anteriores que avaliam cientificamente se os campos eletromagnéticos no ambiente podem produzir sintomas nos humanos?, diz.

Os cientistas conduziram uma série de testes em uma médica de 35 anos, diagnosticada com hipersensibilidade eletromagnética. A médica ficou sentada em uma cadeira de madeira, exposta a ondas eletrogmanéticas e a momentos com nenhuma interferência. Ela relatou relatou dores de cabeça e espasmos musculares durante as exposições à frequencia magnética, mas não sentiu nada quando não houve exposição.

'Ignorância tecnológica'

Segundo o professor Bob Park, da Universidade de Maryland, a radiação emitida por wi-fi é simplesmente muito fraca para causar qualquer mudança no organismo que possa causar doenças."O maior problema que enfrentamos é que em nossa sociedade, impulsionada pelas mudanças tecnológicas, as pessoas têm muito pouca educação", diz ele. "Há muitas coisas que as pessoas precisam aprender e elas não estão aprendendo. A única coisa que vai matá-los é a ignorância." Não é o que pensa Nichols Fox. Também moradora da zona livre de ondas de rádio, ela diz entender o ceticismo, dizendo que levou anos para reconhecer que sofria de hipersensibildiade eletromagnética. Ela conta que seus sintomas são tão graves que se isolou quase totalmente, vivendo em uma casa remota rodeada por campos e florestas.

Para evitar qualquer problema, sua geladeira funciona com gás, a luz vem de lâmpadas de querosene e o fogão a lenha aquece a casa. "É tão importante que as pessoas entendam que esta é uma deficiência muito séria, é uma deficiência que provoca uma mudança de vida. Isso leva a uma morte mais rápida. Eu não tenho absolutamente nenhuma dúvida sobre isso e eu acho que é apenas lamentável que não seja reconhecido", diz.


Hiper Sensibilidade Eletromagnética - Guia de Sobrevivência


2013, por Susan Parsons - ” Um dos primeiros erros de uma pessoa que acaba de descobrir que tem a Hiper Sensibilidade Eletromagnética é sair alarmando familiares e amigos sobre o problema da poluição eletromagnética na saúde. No Brasil isso ainda é um bicho de sete cabeças e a única coisa que você irá conseguir é que te rotulem de maluco, louco e provavelmente você ganhará uma passagem só de ida para um hospital psiquiátrico. Procure primeiramente recuperar a saúde e depois aos poucos com naturalidade pensar num modo de conscientizar o próximo.” Milton A S

Um guia de sobrevivência

Os seres humanos são sistemas bio-elétricos. Nossos corações e cérebros são regulados por sinais bio-elétricos interno. Exposições ambientais a CEM(Campos Eletro Magnéticos) artificiais podem interagir com os processos biológicos no corpo humano. (Sage, 2007). Estamos vivendo em um ambiente elétrico cada vez mais complexo e somos irradiados diariamente com frequências eletromagnéticas que variam de menos de 20 Hz (elétrico trens) para mais de 1 bilhão de Hz (telecomunicações sem fio). A maioria destas freqüências são feitas pelo homem e não estavam presentes na terra até a invenção e posterior comercialização de energia elétrica (1900), rádio (1920), radar (1940), telefones, televisão (1950), computadores (1970) e celulares (1980). Em qual intensidade, essas freqüências terão efeitos biológicos, tem sido um tema de debate científico por décadas. (Havas e Stetzer, 2004)

O reconhecimento precoce, a prevenção de sintomas, agentes desencadeadores de controle ambiental, os tratamentos que pode reduzir toxinas residuais e recuperação de processos biológicos normais são a chave para recuperar a saúde das pessoas com sensibilidades. Sem um meio ambiente saudável para restabelecer, as pessoas com sensibilidades podem ficar severamente debilitadas. (Sears, 2007)

No mundo de hoje, todos estão expostos a dois tipos de CEM:

campos eletromagnéticos de freqüências extremamente baixas (ELF) de aparelhos elétricos e eletrônicos e linhas de energia; radiação de radiofreqüência (RF) a partir de dispositivos sem fio, como telefones celulares e telefones sem fio, antenas celulares e torres e torres de transmissão de radiodifusão. (Sage, 2007)

Eletricidade Suja refere-se a transitórios de alta freqüência, harmônicos e outros ruído sobre a fiação elétrica. Ele pode ser gerado no interior de edifícios por via equipamento eletrônicos e pode entrar na casa através de fiação a partir de fontes locais, incluindo antenas de telecomunicações sem fio conectado à rede elétrica. Quando o capacidade do neutro primária em linhas de distribuição for excedido, corridas correntes ao longo no chão e entra nas casas através de canos de água aterrados. (Havas e Stetzer, 2004)

O que é hipersensibilidade eletromagnética ou EHS?

Além de numerosos outros problemas de saúde, a poluição eletromagnética tem sido associada com um aumento no número de indivíduos que sofrem de uma condição conhecida como hipersensibilidade eletromagnética . (EHS) EHS é definida pela Organização Mundial de Saúde como: “… um fenômeno onde os indivíduos experimentar efeitos adversos para a saúde enquanto na proximidade de dispositivos que emana campos eletromagnéticos “.

Na Suécia, ela é classificada como uma deficiência e serviços de saúde com baixos níveis de exposição a campos eletromagnéticos e à radiação de radiofreqüência estão disponíveis. Relatório da Comissão dos Direitos Humanos Canadense também reconhece a sensibilidade ambiental atribuída a exposição de campos eletromagnéticos. (28) Os pesquisadores estimam que aproximadamente 3% da população tem grave sintomas de EHS, e outro 35% da população tem sintomas moderados, tais como um sistema imunológico deficiente e de doença crônica (Havas, 2007).

Os sintomas da EHS

Os efeitos biológicos da exposição a CEM / EMR incluem tanto os efeitos adversos para a saúde e perda de homeostase e bem-estar. Os sintomas variam de paciente para paciente dependendo de seu físico biologia e intensidade de exposição e duração. Os sintomas melhoram rapidamente quando está longe de fontes de EMF / EMR, particularmente quando o paciente se afasta computadores, luz fluorescente transformadores, antena wireless, celular, telefones sem fio, e proximidade com torres de telefonia celular, subestações elétricas e linhas de energia. Todos estes são potenciais fontes de EMF / exposição EMR. Os sintomas se repetem em retornar ao ambiente irradiados. Com o tempo, sensibilidade é aumentada para menores indices de exposições de EMF / EMR. (Sage, 2001)

Os sintomas de hipersensibilidade eletromagnética

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Então, você tem EHS. E AGORA? COMO VIVER COM ELE ?

Não vou mentir e dizer que é fácil. Não é!! Não no mundo em que vivemos hoje. Mais importante, você necessita reduzir a sua exposição aos CEM e manter o seu corpo tão saudável quanto possível. Se você seguir o métodos descritos a seguir, você vai sentir menos dor e desconforto, e menos sintomas. Seu corpo também será capaz de recuperar da exposição aos CEM mais facilmente. Acredite em mim, eu já estive lá. eu estou lá. No entanto, fazendo muitas das coisas que menciono abaixo, a vida melhorou imensamente ao longo do ano passado.

“Coloque um sapo em uma panela de água fervente e ele vai saltar para fora. Coloque-o em uma panela com água fria que é aquecida lentamente, e ele não vai notar e vai morrer na panela.”

Quando eu descobri que eu tinha EHS e foi dito as coisas que eu deveria fazer para ficar melhor, isto parecia tão avassalador. Mas uma vez que eu entrei em ação, comecei a me sentir muito melhor. Fiquei muito chocado quando eu percebi com quanta dor e desconforto subliminar que eu tinha vivido. Esta foi a dor e outro desconforto do que as dores agudas que eu estava passando, e eu nem sabia que ele estava lá até parar de sentir! Senti minha cabeça realmente dez vezes mais leve e mais frio. Eu estava em êxtase do alívio físico que eu sentia. Acho que minha família pensou que eu tinha enlouquecido. Aqui eu estava com um diagnóstico terrível e eu estava dançando ao redor da casa cantando.

Muito rapidamente, todos os meus sintomas começaram a diminuir. eu conseguia andar, pensar e falar sem dificuldade; o zumbido nos meus ouvidos diminuiu; não houve dores de cabeça diárias e sem convulsões mais! Eu também tive uma surpresa agradável quando outras coisas melhoraram muito. Coisas que eu não tinha associado com EHS; sinusite crônica e dor de ouvido e pressão que os médicos não conseguiam explicar, os sintomas da fibromialgia, sensibilidade à perfumes, sangramento nasal, visão e problemas na bexiga (que tinha ficado muito ruim). Todos os sintomas melhoraram ou desapareceram dentro de algumas semanas de permanência em casa, eliminando tec-nologias sem fio e reduzindo as fontes de CEM na minha casa. Os sintomas retornam quando estou exposto, mas não tanto quanto antes. E vai demorar um pouco para o meu corpo para curar o suficiente para que eu não tenho qualquer sintomas de exposição a curto prazo. Eu nunca vou ser capaz de tolerar a exposição a sem fio e torres de celular.

Depois de tudo que passei, eu sou apenas grato por não ser um sapo ou eu ainda estaria fervendo em que pote de água.

Seções

Mitigação EMF e Prevenção

A primeira coisa e o mais importante que você pode fazer por si mesmo, é evitar a exposição aos CEM. Esta é quase impossível no mundo de hoje, mas você pode reduzir sua exposição conhecendo o que e onde estão as fontes em seu ambiente, e, em seguida, tomar medidas para eliminar ou minimizar sua exposição a eles.

Em primeiro lugar

Livrar-se sua parafernália WIRELESS . (Toda a tecnologia sem fio emite RF) Sim, você pode viver sem ele. Na verdade, você não pode viver com ela e retirada destas conveniências / prazeres é necessário para evitar a sua eventual retirada da sociedade.

Telefones sem fio – Use telefones com fio … você vai se acostumar com isso novamente. Um viva-voz será reduzir sua exposição ainda mais.

Internet sem fio e sistemas Bluetooth – Rede cabeada. (Aplicações Bluetooth incluem todos os próximos gama de dispositivos de comunicação sem fio como sem fio teclados, mouse, impressoras, fones de ouvido hands-free, consoles de jogos, scanners de código de barras).

MONITORES DE BEBÊ SEM FIO – usar fio, ligue, tipo de som ativado e mantê-lo bem longe de seu bebê.

TELEFONES CELULARES E BLACKBERRIES – Use uma linha fixa. Algumas pessoas mantêm um em seu porta luvaas em caso de emergências. Não usando um telefone celular regularmente não só protege você e aqueles perto de você, mas também reduz o número de transmissão de sinais de torres de telefonia celular e melhora o ambiente para todos.

Substituir as lâmpadas Flourescentes com as lâmpadas incandescentes. Embora o governo está encorajando todos a usar lâmpadas fluorescentes, eles só têm economia de energia em mente. Eles são tóxicos em mais de uma maneira: eles emitem CEM fortes e contêm mercúrio. Pesquisa está a ser conduzida em um certo tipo de dispositivo de iluminação LED, que pode ser mais seguro.

A seguir foi extraído do site Meio Ambiente do Canadá: “Como o mercúrio é tóxico e tem impactos significativos na saúde humana e ambiental, até mesmo derramamento mínimo de mercúrio deve ser considerados perigosos e devem ser limpos com cautela. mercúrio líquido, comumente encontrada em

termômetros domésticos, termostatos e barómetros, volatiliza facilmente para formar um venenoso,

vapor incolor e inodoro quando derramado. Se inalado, este vapor é rapidamente absorvido através da

pulmões de um indivíduo exposto. As crianças são especialmente em risco de exposição, pois o mercúrio

vapores, que são mais pesados ??que o ar, muitas vezes permanecem perto do chão, onde as crianças rastrear e jogar. ” leia o protocolo para a limpeza de um derramamento de mercúrio ‘pequena’

( http://www.ec.gc.ca/MERCURY/EN/cu.cfm? )

Seu corpo se recupera e regenera enquanto você dorme. Se você está sendo bombardeado com CEM durante esse período, não só vai estar causando mais danos, mas seu corpo não vai ter a chance de se curar.

RETIRE todos os equipamentos elétricos do quarto. rádios relógio, TVs, telefones, cobertores elétricos.

Se você deve tê-los no quarto, coloque-os o mais longe da cabeça da cama possível. Seria melhor usar um vento para cima ou para despertador a pilhas.Se você dormir em uma cama de água, retire o plugue da tomada (só desligar não é suficiente) antes de dormir. Não usar cobertores elétricos. Use uma garrafa de água quente ou pré-aquecimento cama com cobertor elétrico, mas retire o plugue da tomada durante o sono (só desligar não é suficiente).

Dormir com a cabeça longe de tomadas de energia.

Durma/Descanse Longe de áreas com alto campo magnético , como a caixa de distribuição elétrica, geladeiras e eletrodomésticos. Lembre-se, os campos estendem a alguma distância, mesmo através de paredes.

Coloque utensílios de cozinha e lavanderia em paredes externas.

É altamente benéfico desligar a energia do quarto durante a noite. Lembre-se que pode também ser luminárias no teto abaixo do seu quarto e estes devem ser devidamente desligados também.

NO SEU VEÍCULO: Há níveis elevados de CEM no compartimento do motor de um veículo. O alternador e ignição sendo os principais culpados. Se você estiver procurando um carro novo, seria melhor escolher um que lhe permite sentar mais distante do motor. Apesar do consumo de combustível ser uma preocupação, para os fins de saúde de alguém com EHS seria melhor escolher um carro maior. Se você medir os CEMs em um carro, você deve fazê-lo com o veículo em movimento. Medir todas as áreas do carro incluindo perto dos pés. Medida com o aquecedor e Ar Condicionado ligado e desligado.

Geralmente, a transmissão padrão e veículos movidos a diesel emitem CEM menos. a diesel é o melhor. Alguns veículos têm altos campos elétricos e campos eletromagnéticos de baixa e outros podem ser o contrário.

Não use GPS.
Limitar a utilização do aquecedor e condicionador de ar

Desconecte os jogos a bordo de DVD etc Não só eles são geralmente colocados muito perto da cabeças das pessoas nos bancos da frente, os CEM que eles emitem estão sendo devolvida ao redor dentro do veículo em atingindo a todos várias vezes. O sistema de estéreo pode também ser uma fonte de má CEM, a partir do visor digital, mesmo quando desligado. Você pode ‘desligar’ ele puxando o fusível. Há uma blindagem de janela transparente que pode ser instalado nas janelas de veículos, mas você pode precisa de permissão especial para fazer isso. Ele irá proteger contra a RF a partir da multiplicidade de torres de celular ao longo das rodovias. todas as janelas deverão ser revestidas para sinais de RF não entrar em . e ricochete em torno de dentro do veículo Veja: tecidos de proteção.

Durante a condução na estrada tentar ficar longe de veículos comerciais. Eles geralmente têm transmissores de alta potência para as comunicações Viver o mais longe possível de linhas de energia, linhas de distribuição, subestações elétricas, elétricas cabos de rede e torres de telefonia celular.

Só submeter-se aos raios X, ressonância magnética ou tomografia computadorizada em situações de emergência. Embora excepcionais ferramentas de diagnóstico, estes procedimentos são extremamente perigosos e só vai fazer o seu sintomas piores. A menos que sua situação seja terrível, não seria prudente submeter-se a eles.

(Atualizado em informação 25 Mar, 2008)

Para obter informações sobre a tecnologia de ressonância magnética, consulte:

Triagem de corpo inteiro usando ressonância magnética ou Tecnologia de tomografia computadorizada (Health Canada)

( http://www.hc-sc.gc.ca/iyh-vsv / med / RM-irm_e.html # ele );

Imagem por Ressonância Magnética (MRI) e Campos Eletromagnéticos (EMF) (Georg Frese, Hans Engels)( http:/weepinitiative.org/LINKEDDOCS/health/MRI-Frese_text.pdf );

Euro Segurança no trabalho( http:/weepinitiative.org/LINKEDDOCS/health/MRI_euroworksafe.pdf );

e Diretrizes para aprovação de protocolos de Ética de Pesquisa Envolvendo exposição humana a campos magnéticos Ressonância (HSREB, 2005)

( http:/weepinitiative.org/LINKEDDOCS/health/2g004-guideline-use-of-mri-mar-2005.pdf )

LIMITE DE EXPOSIÇÃO E FIQUE A UMA DISTÂNCIA SEGURA DE TODOS OS EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS:

TV, de monitores de computadores. Use um monitor de tela plana. Se você usar cabos longos em seu teclado, mouse e monitor, você pode ter o seu computador ainda mais longe de sua mesa e do corpo. Você também pode se sentar mais para trás do monitor. Não use um teclado e mouse sem fio. Esteja ciente: o mouse e o teclado também tem CEM.

Se você tem um laptop, não se sente com ela no seu colo. Use um teclado externo, mouse e se possível, um monitorar. Usá-lo com a bateria também vai reduzir a exposição a CEM. Recarregue a bateria longe das áreas de uso intenso de sua casa. Geladeiras podem ser colocados em timers para que funcione periodicamente para manter a temperatura mas não haverá eletricidade correndo por eles constantemente. Não se sentar entre duas fontes de CEM. Campos eletromagnéticos se atraem um ao outro, que expande o campo de uma fonte para o outro. Sentado entre duas fontes coloca você neste campo expandido e aumenta a sua exposição. Um exemplo seria uma atração entre o computador e a TV. Isso pode até ter um efeito se a TV estiver em um quarto adjacente.

Tire o plugue da tomada de todos os equipamentos elétricos quando não estiver em uso. Mesmo quando o aparelho está desligado ele vai ainda conduzir “eletricidade suja” dos picos de energia e trazer isso para a sala e mais perto você. Remover ou desligar lâmpadas e outros equipamentos elétricos a mesa, perto de onde você vai estar sentado. Isso inclui telefones. Use iluminação direta ou mude as lâmpadas para um local mais distante de onde você vai estar sentado.

Não utilize um forno de microondas. Estes não só emitem altos níveis de EMF, mas eles também irradiam a sua comida, fazendo com que seja menos nutritivos. Algumas pessoas desligam a energia em suas casas por períodos curtos para dar uma pausa a seu corpo. Outras fontes comuns deEMF / EMR elevados são: fornoelétrico, aquecedor de água, uma bomba, ar condicionado, fogões de indução, secadores de cabelo, aquecedores, camas de bronzeamento, máquinas de costura, impressoras, copiadoras, aparelhos de fax e sistemas de aquecimento radiante.

INSTALE FILTROS EMF / EMR E CAPACITORES em circuitos elétricos em sua casa. Os campos eletromagnéticos estão constantemente andando sobre a fiação e aparelhos elétricos em sua casa. Estes filtros harmonizam os campos eletromagnéticos (EMF) e interferência eletromagnética (EMI) na fiação e reduz a sua exposição. WEEPinitiative não vende ou promove uma determinada marca de filtro mas você pode encontrar muita informação na internet. Você vai precisar de filtros que trabalham de 4kHz para faixa de 100kHz.

VERIFIQUE A fiação da casa para se certificar de todas as ligações são seguras e não há quebra em qualquer lugar.

CONFIRA TODOS OS APARELHOS ELÉTRICOS para garantir que eles estão em perfeito funcionamento. Não quebre o pino de aterramento dos plugues.

VERIFIQUE A CONEXÃO ELÉTRICA DO EXTERIOR PARA AS LINHAS DE ENERGIA PRINCIPAIS Chame sua concessionária provedor de energia elétrica de e verifique se todos eles estão seguros e não há quebra em qualquer lugar. também é necessário cortar galhos de árvores ao redor do cabo de alimentação para que eles não se toquem e criem ondas na sua linha.

OUTRA GRANDE FONTE DE CEM QUE ENTRAM EM SUA CASA É O ATERRAMENTO PELOS DUTOS DE AGUA E GAS. Instale um acoplamento dielétrico (pedaço isolante) após vistoria por um eletricista licenciado. Substituir tubo de cobre por tubos de PVC também pode reduzir a transmissão da CEM ao redor da casa.

OUTRAS CONSIDERAÇÕES

Por ser o metal um transmissor ideal e refletor de eletricidade e de radiação eletromagnética, é sábio manter distância e reduzir o número de objetos metálicos em seu ambiente.

Considere substituir o colchão de mola por um material natural. Isto é especialmente importante porque o seu corpo se recupera e regenera quando em repouso.
Ao comprar novo móvel levar em consideração a quantidade de aço ou metal que o compõe.
Devido à correntes perdidas disperso em tubos de água, uma banheira de aço pode ser uma fonte alta de CEM.
Jóias de metális podem também atrair CEM. Você já deve ter notado dor na sua mãos, pulsos e pescoço com isso.
NÃO usar chapéus com tachas e fivelas metálicas. Verifique o pequeno botão no topo de bonés de beisebol. Isso pode causar grande prejuízo, especialmente perto de torres de telefonia celular ou ambientes de internet sem fio.
Usar óculos de metal tão pouco quanto possível. Mesmo os quadros de plástico têm astes de metal nos braços.
No trabalho, faça intervalos com freqüência para dar ao seu corpo um descanso. Consulte a seção sobre acomodações abaixo.
Saia de casa TANTO QUANTO POSSÍVEL . Enquanto dentro de casa não só você está rodeado por fontes de EMF mas também reflete e ricocheteia nas paredes e objetos na sala, criando poluição elétrica ainda mais densa. Então, ficando fora, mais freqüentemente, irá ajudá-lo imensamente. Mas estar consciente de alta EMF / EMR nas áreas fora de casa também.

Tal como acontece dentro da casa, é sempre uma boa idéia para medir EMF / EMR em seu ambiente exterior, assim você sabe o melhor lugar para se sentar e relaxar.Fique longe de linhas de alta voltagem aérea ou subterrânea, transformadores elétricos, subestações, torres de celular etc No seu próprio quintal, algumas áreas que podem ter um efeito negativo sobre sua saúde são:

Perto da fonte de alimentação e cabo de alimentação
A água subterrânea, tubulações de gás, TV a cabo, TV, antenas, linhas telefônicas e cercas de metal. Sentado em cadeiras de aço no gramado quadro também não é uma boa idéia. Sentado longe da casa irá reduzir a sua proximidade com aço, suportes de varanda e trilhos, intradorsos de alumínio, fáscias e calhas beiral.
Tecidos de proteção

Há uma série de dispositivos de proteção EMF e materiais no mercado e eles funcionam, mas apenas sob certas condições. Por exemplo, há tecidos de proteção que irá defletir ou absorver CEM. Então você pode pensar que uma boa idéia para cercar o seu quarto com um pouco do tecido mais reflexivo. Este só irá funcionar se você não tem fontes de EMF dentro da área protegida, porque eles iriam ricochetear dentro da sala, aumentando a sua exposição. (Se você fosse fazer isso, você teria que ter certeza de que o piso e o teto também estão isolados).

PARTE 2