HISTÓRIA E CULTURA

'Efeito manada' nas redes sociais e 'economia disruptiva' podem estimular turismo predatório

efeima1Por Patrícia Figueiredo - Avanços tecnológicos estão impactando negativamente o mercado do turismo, mas uso responsável poderia gerar receita e promover gestão sustentável. Os números mostram que o mundo está viajando mais. De acordo com dados do Banco Mundial, foram 3,97 bilhões de viagens de avião em 2017. Em 2007, apenas dez anos antes, foram 2,2 bilhões – um crescimento de 80% no período. No entanto, o aumento do turismo em escala global acende sinais de alerta para os impactos negativos da atividade, inclusive sobre o meio ambiente. A concentração do turismo em algumas centenas de cidades e países é o problema que mais chama atenção. E essa concentração, ...

A política espacial e o Tratado do Espaço

traes topoPor José Monserrat Filho, 27/10/2016 - A Política precede o Direito. As discussões, negociações e acordos políticos é que, na prática, engendram as leis, os códigos e os tratados, tanto no Direito Interno de cada país, quanto no Direito Internacional, do conjunto regional ou geral dos países. “Normalmente, a ‘política espacial’ descreve a estratégia de um país em relação a seu programa espacial civil e o uso militar e comercial do espaço exterior. Além disso, as políticas espaciais incluem a elaboração da política espacial por meio do processo legislativo, bem como a execução dessa política por órgãos civis e militares ...

As mulheres, o casamento e o poder na Roma imperial - Parte 2

romimpe2O casamento de Júlia e Agripa revelou-se imediatamente fecundo: Caio César e depois Lúcio nasceram em 21 e 17, separados por uma moça, Júlia, a Jovem. A partir de agora, podia pensar-se que a suces­são estava assegurada. Augusto apressa-se, em 17, a celebrar os jogos seculares, que simbolizam o início de uma era de prosperidade e de paz, a época que os filhos de Júlia auguram para Roma.

As mulheres, o casamento e o poder na Roma imperial - Parte 1

romimpe topo1Por Pierre Grimal - No fim da República romana, o casamento tinha-se transformado em um instrumento político: o poder, que algumas famílias partilhavam entre si, ciosas dos seus privilégios e fortemente decididas a protegê-los contra os intrusos, pertencia àqueles a quem o nascimento ou as alianças das suas gens destinavam às magistraturas. Aliás, as uniões eram reali­zadas apenas com conhecimento de causa e os caprichos do coração não eram de modo nenhum tidos em conta. Por estas mesmas razões, não hesitavam no divórcio quando os interesses o exigiam.  No entanto, en­volvendo uma contradição de graves consequências, não se deixava de considerar que estes mesmos casamentos, tão frágeis, ...