LUGARES EXTRAORDINÁRIOS

O Reator Nuclear Pré-histórico do Gabão, África

reator93Por Leonardo Vintiñi - É possível que um acidente geológico resultou em reatores nucleares ‘naturais’ melhores equipados do que os reatores existentes hoje? Na África, em uma montanha há rejeitos de urânio. Depósitos que sugerem a existência de uma civilização avançada hà 2 bilhões de anos atrás. Chamado de ‘monstro atômico’, em todo o mundo não houve maior produtor de energia nuclear e mais eficiente. Paredes com ângulos inclinados, isolamento para o lixo nuclear e a melhor refrigeração que a engenharia poderia desenvolver. Ele tinha uma estrutura bem concebida que poderia tê-lo mantido para sempre. Assim, após o período da ‘grande destruição’, muitas civilizações posteriores tentaram explorar o que restava do ‘monstro’ para voltar aos dias de glória.

Mas o prédio foi muito dilapidado e o sistema de reciclagem de urânio já não funcionava. Finalmente, ao longo dos milênios, as paredes e os canais de refrigeração foram oxidados, corroídos e acabaram sendo confundidos com a montanha que antigamente os havia abrigado. Milhões de anos mais tarde, o único remanescente de uma tecnologia de construção que existia naquele lugar era o material empobrecido, o resto do reator estava irreconhecível. Este cenário de ficção não poderia ter sido muito diferente do real, quando você considerar que para muitos cientistas a existência de um ‘reator nuclear no Gabão’, um depósito de urânio gigante encontrado na África na década de setenta, é um fenômeno que nunca poderia ter acontecido naturalmente.

A partir de uma idade aproximada de 2 bilhões de anos, Oklo mina na República do Gabão, saltou à luz internacional quando uma empresa francesa descobriu que seu urânio tinha sido extraído e utilizado. Depois de analisar amostras da mina, os técnicos Tricastin Usina Nuclear descobriram que o mineral não seria bom para fins industriais. Suspeitando uma possível fraude por parte da empresa que exportava urânio , Tricastin Central decidiu investigar a razão das mostras de urânio normais serem aproximadamente 0,7% de material utilizável, enquanto que o Oklo apenas aproximados de 0,3% . Quando foi confirmado que o material parecia eliminação de reação nuclear, pesquisadores de todo o mundo viajaram para estudar o local.

Depois de uma exaustiva análise química e geológica, os cientistas por unanimidade chegaram a uma conclusão assustadora: as minas de urânio no Gabão não poderiam ter sido outra coisa além de um reator de 35 mil km², o qual iniciou o seu trabalho 2 bilhões de anos atrás e manteve-se em operação durante outros 500 mil anos. Estes números assombrosos levaram muitos especialistas a quebrar suas cabeças pensando em uma possível explicação. Mas 40 anos depois, o caso das minas de Gabão ainda desperta-lhes as mesmas perguntas que tinham no início. O que ou quem estava usando a energia nuclear antes de qualquer civilização pisara na Terra? Como eles projetaram um complexo de reatores tão grande? Como foram mantidos em operação por tanto tempo?

A explicação implausível

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Em um esforço para explicar a origem do reator, os cientistas se voltaram para uma velha teoria do químico japonês Kazuo Kuroda, que anos antes tinha sido ridicularizada depois de postular sua teoria. Kuroda disse que uma reação nuclear poderia ocorrer sem que a mão do homem intervenha e que a natureza dê uma série de condições essenciais: um depósito de urânio no tamanho certo, um mineral com uma alta proporção de urânio físsil, um elemento que age como moderador na ausência de partículas dissolvidas que impedem a reação.

Mas, três das condições de Kuroda eram altamente improváveis. Ainda mais difícil de explicar era como uma reação nuclear natural poderia ter permanecido equilibrada, sem que o núcleo de urânio fosse extinto ou derretesse durante o período de cerca de 500 mil anos. Por esta razão, os cientistas adicionaram à hipótese de Kuroda um fator final: um ocasional sistema geológico que permitia a entrada de água para os depósitos e da saída do vapor de reação.

Estima-se que hà muitos milhões de anos, a proporção de urânio físsil na natureza foi muito mais elevada (cerca de 3% do minério), um evento chave para que a reação suposta possa ter ocorrido. Com base nesse fator, os cientistas propuseram que a cada três horas os depósitos de urânio poderiam ter sido espontaneamente ativados quando inundados com água filtrada as rachaduras, gerando calor e se apagando quando a água, que atuava como moderadora, se evaporava completamente. No entanto, a teoria de Kuroda, a água necessária deveria ter uma boa relação de deutério (água pesada) e deveria estar ausente de qualquer partícula que poderia parar os nêutrons na reação. Poderia água que escoa através das rochas ter essas condições tão excepcionais? Poderia estar na natureza um líquido, que hoje requer um processo de produção elaborado?

Engenharia avançada

Após uma série de análise geológica, os pesquisadores descobriram que o reator Oklo ainda manteve uma última surpresa: Os ‘depósitos’ de resíduos adotaram uma disposição tal que apesar de ter passado milhões de anos, a radioatividade não havia escapado fora da mina. Na verdade, foi calculado que o impacto térmico de reatores operacionais não devem ter passado de uma gama de mais de 40 metros. Cientistas reconhecem a inabilidade de um sistema de resíduo emular tão eficiente. O reator ainda é estudado de modo a conceber novas tecnologias baseadas na sua estrutura.

Resumindo, o gigante reator no Gabão foi o melhor já concebido em relação a qualquer reator moderno. Assim, mesmo que a teoria dos ‘reatores naturais’ seja agora a mais difundida no meio acadêmico, no local de Oklo hà muitas perguntas que ainda aguardam sem serem respondidas. Por que o urânio foi encontrado em depósitos bem delimitados e não por acaso dispersos em toda a Terra? Por que esse fenômeno ocorreu apenas na África e não em outras partes do mundo? Pode coincidentemente as paredes de uma mina formar um desenho de tal modo que nenhuma radioatividade possa migrar para fora da mesma? Mas, acima de tudo, o que exatamente aconteceu no Gabão 2 bilhões de anos atrás?


Quando a Terra tinha um reator nuclear natural

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2011, por Peter Moon - Há mais de 400 reatores nucleares em operação no planeta. O reator nuclear natural mais próximo do Terra é o sol. E a reação nuclear no centro do sol que gera a energia que aquece, ilumina e dá vida a Terra. O reator nuclear mais próximo da Terra é o sol, mas nem sempre foi assim. Onde hoje são as regiões de Oklo e Bangombé, no Gabão, África, há quase 2 bilhões de anos havia 16 reatores nucleares naturais em operação, quabrando moléculas de urânio e liberando vastas quantiadades de radioatividade letal. A existência desses reatores naturais não é uma hipótese. É um fato, leio em “Here on Earth – A new beginning” (Allen Lane, 316 páginas, £ 14,99), o mais novo livro do zoólogo, paleontólogo, ambientalista e escritor australiano Tim Flannery, de 55 anos. Atualmente ele é pesquisador da Universidade Macquerie, em Sydney, e é um dos autores que mais gosto e mais me influencia.

Em 1996, eu estava de férias fazendo um curso de mergulho na Grande Barreira de Coral. Para passar o tempo nos cinco dias em que permaneceria embarcado, comprei um livro recém-publicado intitulado “The future eaters” (os comedores do futuro). Era uma história natural da Austrália. Flannery era o autor. Fiquei tão impressionado com o que li que, ao voltar a Sydney e antes de embarcar de volta ao Brasil, resolvi conhecer seu autor. Na época, Flannery pesquisava no maior museu de história natural da Austrália, o Museu Australiano, em Sydney. Liguei para o museu e pedi para falar com Flannery. Ele me convidou a visitar o museu. Simpático e gorducho, veio me receber na porta da instituição. Foi uma manhã inesquecível.

O ponto alto da visita foi o momento em que Flannery abriu um desses armários de aço cinzentos. Seu interior guardava, imersos em cilindros de vidro cheios de formol, três dúzias de lobos da Tasmânia. Os lobos da Tasmânia eram carnívoros marsupiais do porte de cães. O último representante da espécie morreu em 1936 num Zoológico da Tasmânia, uma grande ilha no sul da Austrália. Seu parente vivo mais próximo é o pequeno diabo da Tasmânia. “Um dia vamos clonar esses bichos e ressuscitar a espécie”, afirmou Flannery apontando os cadáveres. Dado o perfeito estado de conservação dos espécimes, não tenho a menor dúvida que um dia isto de fato ocorrerá.

Depois da visita ao museu fomos almoçar, tomar cerveja e conversar sobre o tempo em que a Austrália e a América do Sul faziam parte do mesmo supercontinente, a Gondwana, entre 250 e 120 milhões de anos atrás. Nunca mais encontrei Flannery. “The future eaters” nunca saiu da minha cabeceira. E nunca deixei de ler nada do que ele publicou. Agora é a vez de “Here on Earth”, um livro onde Flannery reconta a evolução da vida na Terra, mostrando como tudo está ligado. O oxigênio que respiramos foi produzido por algas há 2,5 bilhões de anos. Foi preciso transcorrer outros 2 bilhões de anos para, há 500 milhões de anos, a concentração de oxigênio na atmosfera atingir os níveis atuais.

Nesse momento, o oxigênio preencheu a estratosfera e fechou a camada de ozônio. Esta, por sua vez, barrou os letais raios ultravioletas que até então incidiam sobre os continentes, tornando-os estéreis. Como aos raios UV não penetram na água, até 500 milhões de anos atrás a vida estava restrita aos oceanos. Quando a camada de ozônio fechou, plantas, insetos e anfíbios, em vagas sucessivas, colonizaram a terra firme. Eu já sabia de tudo isso, e me encanto em saber que o ar que respiro foi produzido por algas há 2 bilhões de anos. O que não sabia é que, na mesma época, as condições terrestres eram tão terríveis a ponto de existir reatores nucleares naturais que operavam a céu aberto, irradiando ininterruptamente e - por dezenas de milhões de anos - sua radiação mortífera.

Os 16 reatores nucleares naturais do Gabão existiram, queimaram seu combustível radioativo e apagaram há muito tempo. Foram descobertos por acaso em 1972, quando o minério de urânio escavado em Oklo e Bangombé foi levado para ser enriquecido na França. Hoje, 99,3% do urânio na Terra são do isótopo U238, com 238 prótons e nêutrons no núcleo. Só 0,7% são do isótopo U235, com 235 prótons e nêutrons. O isótopo U235 é o único que pode ser usado para gerar energia em usinas nucleares (numa concentração de 5%), ter uso na medicina (em concentração de 20%) ou em armas nucleares (mais de 90%).

O urânio de todas as minas do planeta tem 0,7% de U235. A exceção é a mina do Gabão. Seu urânio só tem 0,4% de U235. Onde foi parar o resto? Ele foi consumido em reações em cadeia que ocorreram naturalmente há 2 bilhões de anos. Mas como? Todo elemento químico tem a sua chamada meia vida. Meia vida é o tempo que metade de uma determinada quantidade de um elemento leva para decair, ou seja, perder naturalmente nêutrons e prótons, transformando-se num outro elemento com o núcleo “mais leve”. A meia vida do U238 é 4,5 bilhões de anos. Leva 4,5 bilhões de anos para que metade dos átomos de uma quantidade de U238 decaia, virando o elemento Tório 234. Já o isótopo U235 tem meia vida de 713 milhões de anos. Os químicos fizeram os cálculos e sabem que, quando a Terra se formou há 4,5 bilhões de anos, 33% do urânio no planeta eram do isótopo U235. Depois de tanto tempo, quase todo ele decaiu até atingir a concentração atual de 0,7%.

No Gabão, são 0,4%. A única explicação é a seguinte. Há 2 bilhões de anos, aquela mina de urânio tinha uma concentração elevada de U235. A concentração era alta o suficiente (possivelmente acima dos 5%) para desencadear a fissão nuclear - igual àquela que produz calor para gerar eletricidade nas usinas nucleares. Enquanto os reatores naturais existiram, eles consumiram o U235 em excesso. Quando a concentração do U235 caiu abaixo dos 5%, a reação em cadeia não pôde mais se sustentar e os reatores apagaram. Nesse momento, a quantidade de U235 remanescente no Gabão havia se tornado menor que a do restante do urânio no planeta. Decorridos 2 bilhões de anos, o U235 do Gabão decaiu a 0,4%. A Terra já foi um lugar terrível, absolutamente inóspito à vida como a conhecemos. Se hoje o planeta é propício à vida, cabe a nós garantir que continue assim. Pelo bem das futuras gerações.


O Reator Nuclear Atlante de Oklo, no Gabão


Em 1972, uma empresa francesa importou Urânio das minas de Oklo, no Gabão, país que se situa no centro da África. Descobriram, não sem espanto, que parte desse Urânio já havia sido utilizada. O Urânio natural contém 0,7202% de Urânio-235, o isótopo fissionável contido no combustível nuclear. Porém, o Urânio de Oklo contém menos de 0,3%. Foi então que cientistas de todo o mundo se reuniram no Gabão para tentar compreender esse fenômeno. Concluíram que seria um reator nuclaer de avançado desenho técnico, o qual está além das capacidades de nosso conhecimento científico. Esse reator nuclear começou seu funcionamento há milhões de anos e esteve em funcionamento durante cerca de 500 mil anos. Cientistas investigaram a mina de Urânio e os resultados se tornaram públicos numa conferência da Agência Internacional de Energia Atômica. O Urânio de fato havia sido utilizado. O que se pode perguntar é: o que exatamente ocorreu com o Urânio de Oklo?

Cientistas franceses encontraram rastros de subprodutos da fissão e dejetos de combustível em várias locações na área da mina. Essas observações foram estranhas devido a que não é possível o Urânio natural chegar ao ponto crítico, exceto sob circunstâncias muito especiais, como a presença de grafite ou água pesada como moderador, nenhum dos quais poderia estar razoavelmente presente na Natureza. Surpreendentemente, esse reator nuclear (a própria mina de Urânio) estava muito bem desenhado. Estudos indicam que o reator tem vários quilômetros de comprimento. Sem embargo, para tão imenso reator, o impacto termal ao seu redor estava limitado a 40 metros. Ainda mais assombroso é o fato de que os dejetos radioativos ainda não migraram fora do sítio da mina. São mantidos em seu lugar graças à geologia especial e única que a rodeia.

Diante dessas descobertas inusitadas, os cientistas consideraram esse reator nuclear como um “evento natural”. O reator de Oklo tem sido documentado por sua importância como um análogo na eliminação de dejetos de combustível nuclear. Porém, poucas pessoas estão sendo atrevidas o suficiente para explorar esse mistério mais profundamente.

Civilização Avançada?

Rene Noorbergen, en su livro Segredos das Raças Perdidas, afirma: “Após a publicação do informe do dr. Perrin pela Academia Francesa de Ciências, muitos experts têm levantado questionamentos”. Glenn Seaborg, ex-chefe da Comissão Estadunidense de Energia Atômica e ganhador do Prêmio Nobel por seu trabalho sobre a síntese de elementos pesados, apontou que para o Urânio se “queime” em uma reação, as condições devem ser exatas. Essa água pesada deve ser extremamente pura. Inclusive umas poucas partes por milhão de qualquer contaminante “envenenaria” a reação, fazendo com que esta se detenha. O problema é que não existe água tão pura na Natureza em nenhuma parte do mundo!

Uma segunda objeção ao informe dos cientistas é sobre o próprio Urânio.Vários especialistas em Engenharia de Reatores reafirmaram que em nenhum momento na história geológica estimada dos depósitos de Oklo o Urânio foi suficientemente rico em U-235 para que uma reação nuclear tenha podido acontecer. Inclusive quando os depósitos supostamente se formaram pela primeira vez, devido à baixa taxa de desintegração nuclear do U-235, o material fissionável tivesse constituído unicamente 3% dos depósitos – quantidade muito baixa para um “bum”. E, sem embargo, a reação ocorreu, o que sugere que o Urânio original era muito mais rico em U-235 que o que poderia ter havido numa formação natural.

Portanto, se a Natureza não foi a responsável, então a reação deve ter sido produzida de maneira artificial, ou seja, foi fruto da intervenção humana muitos milhões de anos atrás.É possível que o Urânio de Oklo seja o resíduo de um reator antediluviano que foi destruído pela inundação e foi reinstalado na África Oriental? De fato, muitas pessoas hoje em dia sabem que o reator é uma relíquia de uma civilização antiqüíssima, lemuriana e atlante, conforme as tradições gnósticas ensinam. Essa civilização muito mais avançada que a nossa atual teria em suas mãos capacidade para detonar artefatos nucleares, como destacamos nos textos acima? Nossa opinião é que sim.

Fonte: http://www.epochtimes.com.br/
          http://revistaepoca.globo.com/
          http://www.gnosisonline.org/