TEMAS INEXPLICADOS

Segredos nazistas sob o gelo da Antártida? Parte 2

nazigelo_ufosDiscos voadores nazistas - Segundo Byrd, as estranhas aeronaves assemelhavam-se com o suposto disco voador “alemão”, chamado Haunebul, que teria sido concebido por engenheiros de Hitler alguns anos antes da Segunda Guerra e possuíam grande diferenciação de voo, se comparados às aeronaves convencionais. Ele prossegue seu relato, “Tento controlar nossa aeronave, mas meus esforços são em vão, ela parece se manter sozinha como se acompanhasse esses estranhos aparatos voadores que nos acompanham. Nosso rádio começou a funcionar de surpresa e para nosso espanto nos chegou uma mensagem em inglês que parece possuir um acento Nórdico. A mensagem é essa: ‘Bem vindos ao nosso território, Almirante, o faremos pousar exatamente dentro de sete minutos podem relaxar porque todos vocês estão em boas mãos’.

Os motores do nosso avião foram desligados, mesmo assim continuamos a seguir uma rota inteligente e o avião parece estar sob controle de algo. Recebemos outra mensagem de radio: ‘Estamos iniciando a manobra de pouso, em breve o avião começará ligeiramente a tremer começando a descer como se estivesse suspenso por um enorme invisível elevador’.
 
Alguns homens estão se aproximando do avião, eles são altos e possuem cabelos loiros. Ao longe existe uma cidade com cores muito vibrantes. Não sei o que aconteceu, mas, não vejo armas nas mãos destes que se aproximam, agora escuto uma voz que me ordena pelo nome que eu abra a porta.
 
Deste ponto em diante escreverei os acontecimentos que seguem, buscando-os na memória, isto tudo pareceria uma loucura se de fato eu não estivesse vivendo.
 
Eu e meu companheiro saímos do avião e fomos acolhidos cordialmente. Logo embarcamos sobre um pequeno meio de transporte semelhante a uma plataforma, o único detalhe é que não havia rodas. Eles nos conduziram até a cidade da qual mencionei antes. Enquanto nos aproximávamos, a cidade parecia ser feita de cristal, em pouco tempo alcançamos o que para nós chamaríamos de edifício, ele era diferente de qualquer outro que eu já havia visto.
 
Me foi oferecido um tipo de bebida quente da qual eu nunca havia tomado e era muito saborosa. Depois de uns 10 minutos dois deles vieram até nosso alojamento e nos convidaram cordialmente a segui-los, logicamente, não havia alternativa e o fizemos. Caminhamos até entrar no que parecia um elevador e descemos, por alguns instantes, ele parou e a porta subiu. Seguimos por um largo corredor iluminado por uma luz rosa que parecia emanar das paredes. Um dos seres nos fez sinal para pararmos diante de uma das portas. Acima da mesma havia uma inscrição que eu não consegui compreender, a porta deslizou sem ruídos e fui convidado a entrar.
 
Um dos anfitriões disse: ‘Não tenha medo Almirante, irá conversar com o professor’.
 
Meus pensamentos foram interrompidos por uma voz cálida e melodiosa: Te dou as boas vindas ao nosso território, Almirante.
 
Vi um homem com feições delicadas e os sinais da idade caiam sobre seu rosto. Estava sentado em uma grande mesa e me convidou a sentar. Após eu ter me sentado ele uniu as pontas dos dedos e sorriu, falou de forma Cordial: ‘Te deixamos entrar aqui porque o senhor é de caráter nobre e bem conhecido no mundo da superfície Almirante’. Quando ele disse mundo da superfície quase desmaiei.
 
‘Sim - disse o Professor com um sorriso -, o senhor se encontra no território dos Arianos, o mundo submergido da terra. Não atrasaremos muito a sua missão e serão acompanhados novamente até à superfície sem perigo, como já foi dito, o senhor esta em boas mãos’.
 
‘Agora, Almirante, lhe direi o motivo de sua convocação aqui em nosso mundo. Os nossos interesses começaram logo após a explosão da primeira bomba atômica por parte da vossa raça sobre Hiroshima e Nagashaki no Japão. Esse momento foi inquietante quando mandamos para o mundo de vocês nossos meios voadores: Os Flugelrads para investigar sobre o que vocês haviam feito. Logicamente isso é historia e já se passou’.
 
‘Almirante, permita-me seguir. Veja, nós, nunca antes de agora havíamos interferido nas guerras e na barbaridade humana, mas, agora devemos fazê-lo até que saibam manipular este tipo de energia atômica. Nossos mensageiros entregaram mensagens a todas as potências do vosso mundo e nenhuma delas nos atendeu. Agora você foi escolhido para ser testemunha de que o nosso mundo existe, Almirante. Veja nossa cultura e ciência, que estão milhões de anos a frente da de vocês, Almirante’.
 
Eu o interrompi por um momento: ‘Mas o que isto tem a ver comigo, senhor?’. Os olhos do professor pareciam penetrar de forma profunda em minha mente e depois de ter me estudado por um momento ele respondeu: ‘Vossa raça alcançou um ponto de não retorno, porque existem alguns entre vocês que destruíram todo o vosso planeta antes de renunciar ao poder’.
 
Permiti e o professor continuou: ‘Desde 1945 estamos tentando entrar em contato com vossa raça, mas, nossos esforços têm sido acolhidos com demasiada hostilidade, vocês atiraram em nossas aeronaves, nossas aeronaves foram perseguidas com maldade pelos seus aviões e combate. Agora existe uma grande tempestade no horizonte para o mundo de vocês, um véu negro que se estenderá por diversos anos. Não haverá defesa em suas armas e tão pouca segurança na vossa ciência, cada flor do mundo de vocês será pisoteada e todo o planeta entrará em um caos. As recentes guerras não são nada do que está por vir à vossa raça, nós, aqui, podemos vê-lo mais claro a cada hora. O senhor acredita que estou equivocado?’.
 
Eu não respondi, já havia acontecido uma vez no passado. ‘Chegarão anos escuros e durarão 500 anos’.
 
‘Sim meu filho’ - replicou o “Professor”. ‘Os anos escuros que chegarão à vossa raça cobrirão a terra como um véu mortal, mas nós acreditamos que muitos de vocês sobreviverão à tempestade, mas, não sei mais que isso. Nós vemos um futuro emergir novamente na ruína de vossa raça, um mundo novo em busca de seus lendários tesouros perdidos e estes estarão aqui, meu filho, seguros em nosso poder. Quando chegar o momento, ajudaremos à vossa raça a sobreviver, quem sabe assim, o seu povo aprenderá a inutilidade das guerras e batalhas que tanto assolam o lindo planeta de vocês? Neste momento, uma parte da vossa cultura e ciência será reconstruída para que vocês possam recomeçar. Você deve voltar à superfície com essa mensagem’.
 
Com essas palavras, o nosso encontro parecia ter chegado ao fim, tudo parecia um sonho para mim, mas eu precisava ter em mente que aquilo era real e em momento algum, eu me alucinara. Novamente os anfitriões pediram para que eu os seguisse.
 
Girei uma vez antes de sair para ver o chamado “Professor” e um doce sorriso discreto estava no rosto do ancião. Ele me disse: ‘Adeus, meu filho’ e me fez um sinal com suas mãos, num gesto de paz e nosso encontro havia chegado ao fim. Saímos rapidamente e entramos novamente no elevador, fomos silenciosamente até à superfície.
 
Um dos anfitriões nos disse: Agora devem voltar com essa mensagem, não se esqueçam.
 
Eu não disse nada, estava atônito, alcançamos nosso avião os motores estavam ligados e embarcamos, quando a porta se fechou fomos deslocados a uma velocidade muito alta até uma altura de 2.700 pés, acredito que seja a mesma força que nos auxiliou no pouso da aeronave. Depois, duas aeronaves deles nos conduziram a uma velocidade muito alta, mas os nossos indicadores não marcavam nada, e logo mandaram uma mensagem que dizia: ‘Agora os deixaremos, seus controles estão livres, Wiedersehen!’.
 
Olhamos por alguns instantes aquelas máquinas voadoras que logo sumiram no horizonte. Estávamos silenciosos e pensativos naquele acontecimento insólito e mergulhamos em silêncio em nossos próprios pensamentos. Sobrevoamos novamente extensões de gelo e neve a uns 27 minutos da Base, enviamos uma mensagem de rádio e nos responderam. Estávamos com condições normais e a Base ficou aliviada porque estabelecemos novamente contato. Pousei suavemente na Base, eu sabia que tinha uma missão a cumprir.
 
Era 11 de março de 1947. Tive apenas uma reunião e encontro com o Estado Maior do Pentágono, relatei inteiramente o descobrimento e a mensagem do “Professor”. Tudo foi devidamente registrado. Fiquei durante algumas horas em observação exatamente por 6h39, fui cuidadosamente interrogado pela força de segurança máxima e por uma equipe médica que, a todo instante, me avaliava rigorosamente. Foi um tormento. Fiquei sendo controlado por todos os vastos meios de segurança Nacional dos Estados Unidos da América. Sempre me diziam que eu era um militar e devia obedecer às ordens.
 
Último Relatório: 30 de dezembro de 1956. Nesses últimos anos passados desde 1947 até hoje não foram bons. Coloco aqui minhas últimas anotações e posso afirmar que mantive o secreto desses acontecimentos durante todos esses anos. Fiz isso contra o meu próprio princípio de integridade, mas, agora sinto aproximar-se a grande noite e esse secreto não morrerá comigo, quero que a verdade triunfe.
 
Essa é a única esperança para a raça humana, eu vi a verdade e essa revigorizou o meu espírito dando-me a liberdade! Fiz o meu dever com relação ao monstruoso complexo industrial militar. A noite se aproxima, mas, haverá um epílogo. Como a longa noite no Antártico termina, assim, o sol brilhante da verdade surgirá de novo e aqueles que pertencem às trevas perecerão a sua luz. Eu vi aquelas terras depois do polo, aquele enorme lugar desconhecido”.
 
E assim termina o aterrador relato do Almirante Byrd.
 
Como podemos ver, no início do relato do almirante, ele passa por uma espécie de desorientação no tempo-espaço, enquanto os instrumentos da aeronave apresentavam um comportamento anômalo. Situação essa, também relatada por muitos pilotos que passaram por experiências de lapso de tempo em locais como o Triângulo das Bermudas, na América Central e o Triângulo do Dragão, próximo ao Japão.
 
Seria tudo isso, delírios insanos do alegado autor? Ou meras lendas das conspirações amplificadas pelas teias sensacionalistas da internet?


O mapa misterioso de Orontius Finaeus

 
Outros pesquisadores também se aventuraram no terreno dos mistérios polares. Um deles foi o cartógrafo francês Orontius Finaeus, do século 16.
 
Nascido na França em 1494, filho e neto de físicos e matemáticos, Finaeus  recebeu a melhor educação formal existente na época, através da qual se formou em medicina e matemática. Orontius Finaeus também se interessava pela Alquimia, lia obras herméticas e se relacionava com sábios da época, tanto que foi preso e acusado de heresia por estudar a Kabala judaica.
 
Finaeus especializou-se também em astronomia e geografia vindo a escrever tratados que até hoje são usados como base para a navegação e para a matemática cartográfica. Foi responsável pela criação do primeiro mapa mundi,  no qual, os hemisférios longitudinais da Terra eram conectados em forma de coração, permitindo uma visão muito mais realista e precisa do que os rudimentares mapas planos e lineares, até então usados.
 
Cinco séculos depois de sua morte, na década de 1960, o historiador norte-americano Charles Hapgood encontrou um raro mapa desenhado por Finaeus mostrando  o continente antártico através de detalhes jamais imaginados na época. A obra revelava uma Antártida desconhecida sob o gelo, numa perfeição incrível, muito antes de ela ter sido descoberta no final do século 18.
 
O mapa de Finaeus mostrava uma Antártida repleta de rios e lagos, com depressões e montanhas. O mapa mostrava também detalhes geográficos que somente hoje, com a prospecção via satélite de grande profundidade pode-se obter.
 
A lógica por trás dos fatos nos faz pensar que Finaeus só poderia obter tamanha precisão no seu mapa utilizando o atual sistema de fotogrametria aérea, ou seja, o levantamento feito com desenhos e fotografias tiradas do espaço em grandes altitudes, ou por tecnologia de satélites espaciais.
 
Se Finaeus recebeu essa informação de alguém ou reproduziu um desenho feito por outra pessoa, decerto essa pessoa era alguém que conhecia muito as profundezas do continente gelado, ou quem sabe, teria habitado lá para ter tempo suficiente de realizar tamanho mapeamento.
 
O mapa de Finaeus há anos tem sido submetido a análises feitas por especialistas da Marinha dos EUA que, intrigados, não conseguem emitir uma parecer conclusivo sobre como ele teria sido produzido em sua época.

 

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 O Mapa de Finaeus dá ênfase aos polos, Norte (às esquerda) e Sul (à direita)


O lago Vostok intriga a todos

 
Afora os intrigantes mistérios envolvendo UFOs, fato é que a Antártida guarda outros mistérios. Recentemente, estudos aprofundados sobre a geografia do subterrâneo antártico mostraram que um novo mundo de galerias, rios e lagos realmente existe e pode conter formas de vida primitivas, que ficaram por lá aprisionadas após o congelamento da superfície antártica, ocorrido a cerca de 15 milhões de anos.
 
Segundo cientistas da atualidade, o lago Vostok é a Arca da Aliança da arqueologia e da geologia, pois seus segredos “lacrados” sob quatro quilômetros de gelo podem responder perguntas sobre a evolução das espécies e a forma que entendemos o mundo.
 
Para aumentar a curiosidade, mesmo estando sob uma grossa camada de gelo, análises revelaram que o lago Vostok possui uma anomalia magnética, bem como, possui água líquida. Isso sugere que sua temperatura seja muito mais quente que aquela encontrada na superfície congelada da Antártida, permitindo assim que a água se mantenha líquida e, provavelmente, hospede diversos tipos de organismos vivos, possivelmente, até então, desconhecidos em nosso ambiente.
 
Não só a possibilidade de vida nova entusiasma os cientistas, o que realmente causa alvoroço é considerar a hipótese que estas formas de vida primitiva, isoladas faz 15 milhões de anos podem ter evoluído e gerado novas formas de vida totalmente desconhecidas para nós, inaugurando assim, uma nova era da biologia moderna.

 

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 Imagem do lago Vostok, por radar de visão subterrânea


A Nasa demonstrou grande interesse em novas pesquisas no local, pois acredita que supostos microorganismos encontrados na região podem ter adotado padrões de desenvolvimento semelhantes à formas de vidas possivelmente existentes em ambientes hostis de outros planetas.
 
Pesquisas realizadas através de sondagem revelaram fragmentos de vida microscópica na água do lago Vostok, porém, pesquisadores russos não acreditam em tal possibilidade, dizendo que as formas encontradas são resultantes de contaminação dos próprios pesquisadores. De acordo com eles, a água do lago possui um coeficiente oxidante muito alto, inviabilizando o desenvolvimento de vida, fato que gera discórdia na comunidade científica, já que outros lagos da Antártida, com teor oxidante ainda maior, abrigam muitas formas de microrganismos.
 
Segundo uma fonte militar russa que esteve presente nas pesquisas geológicas do lago Vostok, durante um experimento combinando análises de radares e sonares, foram detectadas no subsolo, curiosas vibrações sonoras de forma rítmica e cadenciada que ora silenciavam e depois retornavam.
 
Análises da curva tonal das frequências captadas feitas por especialistas em interpretação de “assinaturas sonoras” usadas para identificar navios e aeronaves, concluíram que tais sons só poderiam ser produzidos pela ação de máquinas e conjuntos mecânicos.
 
Seriam estes sons e a anomalia magnética provenientes de aparatos eletromecânicos construídos pelos alemães ‘sub-antárticos’? Talvez nunca saibamos, mas é interessante considerar que, recentemente, um grupo de mineiros chilenos sobreviveu por quase três meses sob 700 metros de profundidade, em condições teoricamente impossíveis de se manter a vida humana.
 
Fato, ficção ou alucinações provocadas pelo estresse antártico? Verdade é que muitos mistérios se escondem na solitária paisagem gelada e, quem sabe o tempo, aliado à tecnologia dos anos vindouros nos ajudem a desvendá-los. Enquanto isso, fica um convite à cada um para usar a imaginação, o bom senso e adotar a postura que melhor lhe convier sobre este fascinante assunto.

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Fonte: http://www.viafanzine.jor.br/