HISTÓRIA E CULTURA

O Olho de Horus - Saqqara, o Complexo de Cristal (Episódio 5) Parte 2

15_porticos_iguaisO que abre e guia no caminho - Saqqara significa "o que abre e guia no caminho". Seu símbolo é o Chacal, que guia os perdidos no deserto até leva-los as terras cultivadas, até as terras do homem civilizado. Ao longe a primeira que se via éra a piramide branca, rodeada por uma grande muralha, a primeira construida em blocos de granito cortado em sofisticados baixos relevos e umbrais. Uma obra muito mais complicada que a própria pirâmide. 130.000 toneladas de granito formavam um muro de pedra alto e especial que rodeava os 15 hectares do complexo, protegendo-o do caos exterior e atribuindo-lhe uma forma retangular, ajustada exatamente na direção cardeal norte-sul, paralela ao curso do Nilo. O muro tinha 10 metros de altura, o que representa 4 andares de um edificio moderno, 550 metros de comprimento, 5 quarteirões e meio em linha reta de norte a sul e a metade exata desta distancia, 275 metros de largura de leste a oeste.

O Muro é o primeiro componente da máquina quantica desenhada por Imhotep em Saqqara. Todo o complexo era como um grande circuito eletrônico, só que em pedra e em maior escala. O muro funcionava como um portão eletromagnético que isolava o complexo, fechando e protegendo todo o circuito. Para cumprir esse objetivo NÃO SÃO necessários cabos elétricos apenas que as moléculas do material que lhe dão forma tenham UM ALTO CONTEÚDO DE CRISTAIS DE QUARTZO. O granito de Tura, local muito próximo de Saqqara, tem um grande conteúdo de quarzo.

 

 

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O quartzo organiza suas moléculas em tetraedros, uma das 5 formas básicas das quais a matéria é constituida, os chamados sólidos platônicos. Ao vibrar com o planeta os tetraedros se friccionam entre si, produzindo uma carga elétrica. Os 85 mil metros cúbicos do muro de granito continham uma enorme quantidade de cristais de quartzo, que geravam um poderoso campo de força, uma onda radio elétrica constante. O muro é parte integral de um complexo captador de energia eletromagnética, cujo coração estava na piramide escalonada, que com os seus 66 metros de altura, dominava o complexo.

A forma do mura era surpreendente, entrava e saida de forma regular, gerando pórticos em intervalos constantes. Baixos relevos verticais marcavam os pórticos, embelezavam e regularizavam o conjunto, produzindo uma sensação de harmonia com um estilo arquitetônico quase ultramoderno. Desde a sua parte superior até as entradas, as quais se subia atravpes de escadas, se via a paisagem de muitos quilometros em todas as direções, bem como a impressionante vista da piramide escalonada.

 

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Não só foi a primeira construção monumental construida em pedra talhada, pelo homem, mas tem uma série de detalhes arquitetônicos que indicam uma maestria e um conhecimento que nunca foram superados em todo o desenvolvimento posterior àquela civilização. 15 pórticos iguais escondiam o único que tinha uma porta verdadeira, localizada em uma esquina a sudeste do enorme retangulo. Constiuia-se de um estreito corredor de acesso que só permitia o acesso de um visitante por vez. O caminho da perfeição espiritual é individual e intransferível. Ninguém pode evoluir por outra pessoa. Por isso em Saqqara só entrava uma pessoa de cada vez. 

Um muro tão alto, com 14 portões falsos e apenas um verdadeiro, numa entrada tão estreita que parecia haver sido construida com propostas de defesa. No entanto, Saqqara nunca teve uma porta em sua única entrada, a tecnologia aplicada restringia o acesso aos seres com mentes primárias, os que tinham um campo elétrico pessoal carregado negativamente. Desde o comprido corredor logo abaixo do muro e ao longo de toda a galeria das 48 colunas, existia um campo de força poderoso que ampliava os sentimentos do visitante. Se existisse medo, ódio, insegurança em seus corações, sua própria angustia ampliada impedia que penetrassem no complexo.

 

 

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Apenas os puros de coração podiam entrar em Saqqara quando o complexo e a escola de mistério Olho de Hórus funcionavam naquele local. A imponente galeria tinha 48 colunas, sua forma esotérica é a mesma do DNA humano, 20 pares de colunas estritametne unidas a seus muros dispostos no sentido em em que caminha o sol, sobre o feixe de avanço da energia, a espiral da molécula. Quatro pares de colunas no salão transversal, ao final da sequência, simbolizavam a capacidade adicional de armazenar, analisar e processar informações, o que diferencia o ser humano do animal.

As colunas, totalmente modulares e com sete metros de altura estavam dispostas seguindo uma série de principios arquitetônicos que se repetiriam milhares de anos depois no Partenon. Cada coluna tinha a forma de um papiroe por dentro tinham uma ligeira conveccidade que se estreitava na sua parte superior, ascentuando a verticalidade para enganar a visão, Sem esse truque se veriam curvas sobre um angulo distante.

O restaurador de Saqqara, Jean Felipe Loe, também descobriu que na profundidade da galeria as colunas mais distantes estavam ligeiramente distanciadas entre si, aumentando a perspectiva e aumentando a sensação de que a galeria era maior. Ao atravessar a galeria chaga-se ao salão transversal das 8 colunas, unidas entre si por módulos de pedra que marcam a saida ao grande pátio da serpentes em cujo lado norte brilhava a explendida piramide escalonada. O pãtio estava, originalmente, delimitado por algos muros com intrincados baixos relevos. Formava nichos com uma forma que simboliza uma porta e que posteriormente apareceria nos muros de todas as tumbas egípcias.

Cada porta continha um friso horizontal decorado por uma cobra. A serpente sagrada simbolizava a dualidade, devido a sua lingua bifurcada e aos seus orgaos sexuais duplicados. A serpente simbolizava também a determinação para alterar a existência, para começar uma viagem evolutiva independente e tomar as suas próprias decisões era a fonte da origem do movimento.

 

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No patio realizavam-se inúmeras cerimônias, a maioria com discipulos da escola. Ao menos uma vez por ano, o faraó vinha a este local para cer coroado novamente pelo sumo saceerdote da escola Olho de Hórus, com uma coroa branca e vermelha, que simbolizava o seu poder sobre todo o Egito. Quando o reinado do faraó completava 30 anos, realizavam uma cerimônia de renovação chamada Hel Heb-Sed. Nesta cerimonia, o faraó, adornado apenas com as insignias do seu poder, corria ao redor do patio das serpentes simbolizando o seu rejuvenescimento e demonstrando sua força para governar o plano físico.

O muro na parte sul do pátio formava a fachada da tumba sul, uma capela falsa feita de pedra maciça, cuja verdadeira função era discimular um dos acessos ao complexo subterrâneo. A capela tem um pequeno espaço em seu interior onde havia um poço vertical que permitia chegar ao sistema subterrâneo longe do acesso que chega a pirâmide. Numa profunda escavação descobriu-se a escada original de acesso ao mundo subterrâneo. Os dois poços verticais de acesso, o da pirâmide e o da capela sul foram encontrados celados com tampa circulares de granito que pesavam mais de 10 toneladas. A capela na superfície era só uma fachada falsa para este acesso, a verdadeira vida de Saqqara estava abaixo da terra.

Do acesso da tumba sul se chega as galerias e camaras subterraneas e a um túnel que termina exatamente abaixo da galeria de acesso, A planta de todo o complexo parece um PROCESSADOR DE UM COMPUTADOR. saqqara foi a primeira experiencia com a forma piramidal para aplicar e aperfeiçoar uma TECNOLOGIA QUÂNTICA, cujo objetivo era acelerar o aperfeiçoamento espiritual dos discípulos da Escola de Mistérios do Olho de Horus.

PARTE 3