HISTÓRIA E CULTURA

O tráfico islâmico de escravos africanos e europeus

names topoO número de pessoas escravizadas por muçulmanos tem sido um tema muito debatido, em particular o número de africanos escravizados, marcado pela participação árabe e o tráfico em direção ao Oriente Médio. Embora originado milênios depois do Judaísmo e mais de quinhentos anos depois do Cristianismo, o tráfico transcontinental islâmico de africanos precedeu em séculos e permaneceu muito depois do fim tráfico transatlântico promovido por negreiros judeus e cristãos.

Também por séculos, brancos europeus e do Norte africano foram capturados e comercializados por negreiros muçulmanos.

O Período de Tempo

O tráfico de escravos árabes foi o mais longo, ainda que menos discutido, destes dois principais tráficos de escravos. Começou no sétimo século como árabes e outros asiáticos espalhando-se no Norte e Leste da África sob a bandeira do Islã. O comércio árabe de negros no Sudeste da África precede o comércio transatlântico europeu de escravos em 700 anos. Alguns estudiosos dizem que o tráfico árabe de escravos continuou de uma forma ou de outra até a década de 1960. A escravidão na Mauritânia só foi criminalizada em agosto de 2007 e movimentos jihadistas ainda no séc. XXI praticam e professam o direito a ter escravos e de escravizar cristãos e outros não muçulmanos.

Números

Alguns historiadores estimam que entre os anos 650 e 1900, de 10 a 20 milhões de pessoas foram escravizadas por negreiros muçulmanos árabes. Outros acreditam que mais de 20 milhões de africanos foram entregues como escravos, através da rota trans-sahara, apenas para o mundo islâmico. Para fins comparativos, P. D. Curtin, citado em História Geral da África, v. VI, calcula em cerca de 10 milhões o número de africanos que chegaram às Américas como escravos.

Dr. John Alembellah Azumah em seu livro de 2001, The Legacy of Arab-Islam in Africa estima que mais de 80 milhões de pretos morreram no caminho.

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Negreiros árabes praticaram controle racial

O tráfico de escravos árabes normalmente tratava da venda de escravos do sexo masculino castrados. Os meninos pretos, entre a idade de 8 e 12, tinham seus escrotos e pênis completamente amputados para impedi-los de se reproduzirem. Cerca de seis de cada dez meninos sangraram até a morte durante o procedimento, de acordo com algumas fontes, mas o alto preço trazido por eunucos no mercado tornou a prática lucrativa. Alguns homens foram castrados para serem eunucos no serviço doméstico e a prática de esterilizar os escravos do sexo masculino não se limitava apenas aos homens pretos. “O calipha em Bagdá, no início do século X, tinha 7.000 eunucos pretos e 4.000 eunucos brancos em seu palácio”, escreve o autor Ronald Segal em seu livro de 2002, Islam’s Black Slaves: The Other Black Diaspora.

Comércio árabe de escravos inspirou o racismo árabe contra pretos

À medida que nos territórios submetidos pelo Islã a demanda por negros crescia, o mesmo acontecia com o racismo em relação aos pretos africanos. Como a associação casual entre ter pele preta e ser negro começou a ser estabelecida, as atitudes racistas em relação aos pretos começaram a se manifestar na língua e na literatura árabe. A palavra para escravo – Abid – tornou-se um coloquialismo para africano. Outras palavras como Haratin afirmam inferioridade social dos africanos.

Negreiros árabes buscavam mulheres para serem estupradas

O comércio oriental árabe de escravos lidava principalmente de mulheres africanas, mantendo uma proporção de duas mulheres para cada homem. Essas mulheres e meninas eram usadas por árabes e outros asiáticos como concubinas e servos. Um negreiro muçulmano tinha direito por lei ao gozo sexual de suas mulheres escravas. Enchendo os harems de árabes ricos, as mulheres africanas geraram uma série de crianças. Estes estupros e outras violências contra mulheres africanas continuaria por quase 1200 anos.

Comércio árabe de escravos inaugurou o comércio negreiro europeu

O comércio árabe de escravos no século XIX estava economicamente ligado ao comércio europeu de africanos. O comércio transatlântico de escravos proporcionava novas oportunidades de exploração, o que fazia com que os negreiros árabes fossem ultrapassados. Os portugueses (na costa swahili) beneficiaram-se diretamente e foram responsáveis ??por um boom no comércio árabe. Enquanto isso, na costa da África Ocidental, os portugueses encontraram comerciantes muçulmanos entrincheirados ao longo da costa africana até a baía de Benin. Estes negreiros europeus descobriram que podiam fazer quantidades consideráveis ??de ouro transportando africanos escravos de um posto de comércio a outro, ao longo da costa atlântica.

O comércio de escravos árabes provocou uma das maiores rebeliões de escravos da História

A Rebelião Zanj ocorreu perto da cidade de Basra, localizada no atual sul do Iraque, durante um período de quinze anos (869-883 dC). Acredita-se que a insurreição envolveu africanos escravizados (Zanj) que haviam sido originalmente capturados da região dos Grandes Lagos Africanos e áreas mais ao sul na África Oriental. Os proprietários de terra de Basran trouxeram diversos milhares de povos zanjs do leste africano para o sul do Iraque para drenar os pântanos de sal no leste. Os proprietários de terra submeteram os zanjs, que em geral não falavam árabe, a trabalho extremamente pesado e proporcionavam mantimentos mínimos. O tratamento severo provocou uma revolta que cresceu até envolver mais de 500.000 homens escravos e livres que haviam sido trazidos de todo o império muçulmano.

Negros brancos: o comércio árabe de escravos não se limitava à África ou a cor de pele

Os negreiros muçulmanos árabes atraíram escravos de todos os grupos raciais. Durante o oitavo e o nono século do califado fatimida, a maioria dos negros (palavra que significava escravo) eram brancos europeus (chamados Saqaliba), capturados ao longo das costas européias e durante as guerras.

Além daqueles de origem africana, pessoas de uma grande variedade de regiões foram forçadas à escravidão árabe, incluindo o povos mediterrânicos; persas; pessoas das regiões montanhosas do Cáucaso, como a Geórgia, a Armênia e a Circassia – a palavra escravo deriva de ‘eslavo’ em razão disto – e de partes da Ásia Central e Escandinávia; ingleses, holandeses e irlandeses; além de berberes do Norte da África.

Com informações de Atlanta Black Star, 02/06/2014.

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By Nação Mestiça – 02/01/2017

 

A escravidão islâmica

 

Com a expansão islâmica a história da África ganhou novos rumos. Desde os fins do século VIII, os árabes, partindo da região do Golfo Pérsico e da Arábia, disseminaram o islamismo pela força da palavra, dos acordos comerciais e, principalmente, das armas. Eram as guerras santas, as jihad, destinadas a islamizar populações, converter líderes políticos e escravizar os “infiéis”, ou seja, quem se recusasse a professar a fé em Alá. Um dos primeiros povos a se converter ao islamismo, na África do Norte, foi o povo berbere. As cáfilas, como ficaram conhecidas as grandes caravanas que percorriam o Saara, eram formadas principalmente por berberes islamizados. Foi assim, seguindo a trilha desses comerciantes, que o islamismo ganhou adeptos na região sudanesa, na savana africana ao sul do deserto do Saara.

A adoção do camelo como principal meio de transporte foi decisiva na expansão do islamismo na África, porque possibilitou aos berberes percorrer grandes distâncias e suportar as duras condições da vida no deserto. As caravanas pareciam cidades em marcha. Guias, soldados, mercadores e centenas de camelos e escravos percorriam as trilhas à mercê da pouca água disponível nos poços, do clima ameno dos oásis e da resistência dos animais.

Transitar no deserto era, além de exaustivo, uma peripécia perigosa: corria-se o risco de enfrentar tempestades de areia, de se perder entre dunas ou de sofrer ataques de assaltantes. Eram longas viagens por rotas que, no século IX, ligavam Marrocos, Argélia, Líbia, Tunísia e o Egito às margens dos rios Senegal e Níger, ao sul da Mauritânia e ao lago Chade. Já na metade daquele século os escravos eram os principais produtos dos caravaneiros do Saara, que por ali transportaram cerca de 300 mil pessoas.

As cáfilas rumavam do Norte da África para as savanas sudanesas carregadas de espadas, tecidos, cavalos, cobre, contas de vidro e pedra, conchas, perfumes e, principalmente, sal. No retorno, depois de meses, traziam ouro, peles, marfim e, cada vez mais, escravos. Calcula-se que, entre 650 e 1800, esse tráfico transaariano de escravos vitimou cerca de 7 milhões de pessoas, sendo que 20 por cento delas morreram no deserto.

Durante a viagem, os caravaneiros muçulmanos acampavam nas fronteiras das cidades ou aldeias sudanesas e não deixavam de cumprir os seus rituais religiosos. Rezavam cinco vezes ao dia, mas também adivinhavam chuva, confeccionavam amuletos, previam o futuro, administravam remédios aos doentes locais e, é claro, faziam negócios. Tudo sempre de acordo com os preceitos islâmicos. Nessa interação, o Islã dos mercadores ia encontrando ora uma maior receptividade, ora a firme resistência das populações sudanesas adeptas de crenças tradicionais. Em muitos lugares a fé em Alá e o culto aos ancestrais conviveram, noutros a conversão ficou restrita ao soberano e à aristocracia, enquanto as pessoas comuns continuavam a professar as crenças herdadas dos antepassados. Mas também se viu a conversão de populações inteiras, fosse para escapar do risco do cativeiro, já que apenas os infiéis podiam ser escravizados, fosse por sincera convicção religiosa.

O Corão não condenava o cativeiro. Para os seguidores do profeta Maomé, a escravização era uma espécie de missão religiosa. O infiel, ao ser escravizado, “ganhava” a oportunidade da conversão e, depois de devidamente instruído nos preceitos islâmicos, tinha direito a voltar a ser livre. Entretanto, não bastava se converter para ter direito a alforria. Havia razões bem mais comerciais e bem menos altruístas a justificar o crescimento do número de escravos no mundo muçulmano. Primeiro, porque uma vez escravizado o indivíduo nem sempre dispunha de tempo e condições para ser educado de acordo com as leis islâmicas, e segundo, porque o trabalhador escravo era fundamental para a viabilidade do comércio dos mercadores muçulmanos.

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A intensificação do comércio de longa distância exigia o aumento do número de cativos. Além de produto de troca, o escravo era o carregador nas exaustivas viagens. Estava a seu encargo o transporte das barras de sal, dos fardos de tecidos, dos cestos de tâmaras, das armas, dos objetos de cobre. Na outra ponta das rotas comerciais a procura por escravos só aumentava. Quanto mais escravos eram capturados outros tantos eram necessários para preencher várias ocupações no mundo árabe. Podiam ser concubinas, agricultores, artesãos, funcionários encarregados da burocracia, domésticas, tecelões, ceramistas. Mas era principalmente como soldados que os cativos passavam a ser indispensáveis. A conquista de territórios e o domínio de líderes locais dispostos a interpretar à sua maneira a lei islâmica, requeriam mais e mais soldados. Assim, à medida que aumentavam os territórios submetidos aos muçulmanos, crescia a necessidade de controlálos, bem como de realizar novas conquistas.

Todo o mundo árabe foi se revelando um bom mercado para os cativos trazidos não só da África, mas também da Índia, China, Sudeste da Ásia e Europa Ocidental. Viam-se, por isso, pessoas capturadas em diversos lugares nos mercados de escravos do mundo muçulmano. Mas foi a África negra quem mais abasteceu os mercados de escravos, principalmente depois da ocupação do Egito e do Norte da África pelos árabes. Ainda no século IX, o califado de Bagdá chegou a contar com 45 mil escravos negros trazidos pelos comerciantes berberes. A partir do século X, o número de escravos provenientes da África subsaariana excedia em muito o de turcos e eslavos. E essa tendência só se acentuou ao longo do tempo, tanto que no século XVIII aproximadamente 715 mil pessoas foram capturadas na África negra e escravizadas no Egito, Líbia, Tunísia, Argélia e Marrocos. Esse tráfico voraz de gente de cor preta explica a presença de negros nas populações árabes.

Desse modo, a escravidão doméstica africana foi dando lugar à escravização em larga escala. A partir do século XV, com a presença européia na costa da África, esse processo ganhou dimensão intercontinental e fez da África a principal região exportadora de mão-de-obra do mundo moderno. Todas as grandes nações européias de então se envolveram no tráfico e disputaram acirradamente sua fatia nesse lucrativo negócio. Holandeses, franceses, ingleses, espanhóis e, principalmente, portugueses lançaram- se na conquista dos mercados africanos.

Referências
COSTA E SILVA, Alberto. A manilha e o limbambo – a África e a escravidão de 1500 a 1700. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, Fundação Biblioteca Nacional, 2002.
REIS, João José. “Notas sobre a escravidão na África pré-colonial”. Estudos Afroasiáticos, nº 14 (1987), pp. 5-21.
THORNTON, John. A África e os africanos na formação do mundo Atlântico (1400- 1800). Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.
VAINFAS, Ronaldo e SOUZA, Marina de Mello e. “Catolização e poder no tempo do tráfico: o reino do Congo da conversão corada ao movimento Antoniano, séculos XV-XVIII”. Tempo, nº 6 (dez de 1998), pp. 95-118.

 

O Islã promoveu no mundo o maior e mais terrível tráfico de escravos africanos e cristãos europeus

 

Por Heuring Felix Motta, 13 de setembro de 2017 - Você certamente vai refletir e será complicado até entender o que te foi sonegado durante toda vida. Mas é preciso pesquisar, correr pela informação correta e parcial que aponta os fatos e não as paixões daquilo que desejamos ardentemente acreditar. Sim, o islã promoveu a maior escravidão do mundo e ainda hoje em alguns países islâmicos, a prática é comum!

Mentiram para você sobre a escravidão no ocidentalismo! Segundo os livros do MEC, o Ocidente foi o ”maior” mercado de escravidão de negros de todos os tempos. O ”monstro” Ocidental navegava pelos mares afim de invadir terras e escravizar milhares de pobres africanos. Será que essa história é a mais pura verdade? Será que existem outras informações que possam mudar nossa visão?

Eram os negros escravizados e vítimas somente dos brancos ocidentais?

Certamente a visão da história que nos foi ensinada vai nesta direção de que negros foram vítimas dos terríveis brancos europeus, os pais do capitalismo ”opressor”. Mas os fatos apontam para outras razões. Eis algumas razões:

1- É fato que no continente africano aconteceram centenas de guerras tribais e as tribos vencedoras sempre escravizavam os derrotados, faziam sacrifícios com uma boa parte deles – outra boa parte era vendida em comércios de escravos;

2- Vários chefes dessas tribos vencedoras eram chamados de príncipes africanos ricos e tinham propriedades até fora da África. O bom exemplo foi aqui no Brasil, especificamente na Bahia. A bahia foi morada de três príncipes africanos. No auge de seu poder o rei africano Kosoko (que ficou podre de rico escravizando seus irmãos tribais e vendendo cada um para os estrangeiros), de Lagos, hoje cidade da Nigéria, resolveu enviar seus filhos para uma espécie de intercâmbio estudantil do outro lado do Atlântico, de carona num navio negreiro cheio de escravos vendidos para o Brasil. (Essa informação histórica você encontra no livro ”A escravidão na África – Paul E. lovejoy – Civilização Brasileira);

3- Os portugueses aprenderam com os príncipes africanos como escravizar – É preciso entender que o mercado de escravos era naquele contexto fundamental a ordem social, política e econômica das partes da savana setentrional, da Etiópia e da costa oriental africana havia vários séculos antes de 1600. O historiador Paul Lovejoy afirma: ”A escravidão era uma atividade organizada no continente africano, sancionada por lei e pelo costume tribal. Os cativos eram a principal mercadoria do comércio, incluindo o setor de exportação, e eram importantes na esfera interna, não apenas como concubinas, criados, soldados e administradores, mas também como trabalhadores comuns”. Os posrtugueses não chegaram lá sabendo desta lógica, o que houve foi um intercâmbio de informações entre autoridades portuguesas com os príncipes africanos.

4- As rotas transaarianas e orientais até o fim da escravidão somaram 25 milhões de escravos, mas que o dobro do que foi levado às Américas, estimado em 12 milhões.

5- Negros escravizando negros…negros que ficaram ricos vendendo negros era lei e costume, mas isso você não vai ler nos livros de história do MEC e muito menos em narrativas histórica-marxista, é preciso garimpar outras fontes e os poucos registros da época.

A professora de história Adriana Monteiro, afirma:

”Muitos séculos antes da chegada dos brancos europeus à África, as tribos, reinos e impérios negros africanos praticavam largamente o escravismo, da mesma forma os berberes e demais etnias muçulmanas. Imaginar os portugueses, castelhanos e italianos lançando seus marinheiros em caçadas aos negros no coração das florestas africanas não resiste ao menor exame histórico. Pelo contrário, os europeus seiscentistas tinham verdadeiro pavor de deixar o litoral ou mesmo desembarcar de seus navios e avançar para longe da costa e capturar escravos. Estes eram trazidos pelos próprios africanos, que tinham grandes mercados espalhados pelo interior do continente, abastecidos por guerras entre as tribos, ou mesmo puro seqüestro aleatório.”

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Descrição do império de Mali feita pelo cronista muçulmano Ibn Batuta (1307-1377), um dos maiores viajantes da Idade Média, e o depoimento de al-Hasan (1483-1554) sobre Tumbuctu, capital do império de Songai

A maior escravidão de todas as eras foi sem dúvidas promovida pelo islã.

Você certamente vai refletir e será complicado até entender o que te foi sonegado durante toda vida. Mas é preciso pesquisar, correr pela informação correta e parcial que aponta os fatos e não as paixões daquilo que desejamos ardentemente acreditar. Sim! O islã é político em sua essência, não se engane com informações que apresentam um islã essencialmente religioso, onde mesquitas são templos. O islã nasceu político, nasceu como força econômica sobre a tutela da religião. Neste sentido cada mesquita é uma apresentação do Estado islâmico. Afirmar que o islã começa como uma religião, é um erro grosseiro cometido por ingenuidade ou descuido na pesquisa. Para entender o fundador do islã é preciso ir ao ponto de partida. O tio de Maomé. Abul Abas ibne al-Mutalibe (Abu al-Abbas ibn al-Muttalib; 566 — 652), melhor conhecido como Abas ou Abaz, foi tio paterno mentor de Maomé e do quarto califa ortodoxo. Rico comerciante, político habilidoso da Meca. Ensinou tudo ao sobrinho sobre governo, leis e comércio . Engana-se que a coisa toda começa com a religião. Os pilares: Comércio, Política e Leis montam a estrutura do islã. Só depois a Mística, a Religião vai ocupar a estrutura e ela aparece através de Maomé para se tornar uma causa ”santa”. O resultado foi tomar tudo, escravizar, vender, governar e impor as leis da nova religião. Assim nasce o islamismo! Concordo plenamente com escritora Christine Schirrmacher autora do livro ”Entenda o islã”, quando afirma: ”A mesquita não é apenas um lugar de reunião. Ela é,com frequência, um lugar de ensino e instrução, de debates políticos ou de anúnios do governo”. A ”história dos excluídos” uma narrativa socialista, visa esconder a podridão do islã. Mas sempre existem aqueles que perseguem a informação oculta, escondida, aqueles não se rendem aos movimentos ideológicos e apresentam a verdade , os fatos. O número de pessoas escravizadas por muçulmanos é motivo de grandes polêmicas, em particular de africanos escravizados, marcado pela participação árabe e o tráfico em direção ao Oriente Médio. O tráfico transcontinental islâmico de africanos precedeu em séculos e permaneceu muito depois do fim do tráfico transatlântico promovido por negreiros judeus e cristãos. Também por séculos, brancos europeus e do Norte africano foram capturados e comercializados por negreiros muçulmanos.

O mais longo de todos

O tráfico de escravos árabes foi o mais longo, ainda que menos discutido, destes dois principais tráficos de escravos. Começou no sétimo século como árabes e outros asiáticos espalhando-se no Norte e Leste da África sob a bandeira do Islã. O comércio árabe de negros no Sudeste da África precede o comércio transatlântico europeu de escravos em 700 anos. Alguns estudiosos dizem que o tráfico árabe de escravos continuou de uma forma ou de outra até a década de 1960. A escravidão na Mauritânia só foi criminalizada em agosto de 2007 e movimentos jihadistas ainda no séc. XXI praticam e professam o direito a ter escravos e de escravizar cristãos e outros não muçulmanos.

A maior escravidão de todos os tempos

Alguns historiadores estimam que entre os anos 650 e 1900, 20 milhões de pessoas foram escravizadas por negreiros muçulmanos árabes. Outros acreditam que mais de 25 milhões de africanos que foram entregues como escravos, através da rota transaahara, apenas para o mundo islâmico. Para fins comparativos, P. D. Curtin, citado em História Geral da África, v. VI, calcula em cerca de 12 milhões o número de africanos que chegaram às Américas como escravos.
Dr. John Alembellah Azumah em seu livro de 2001, The Legacy of Arab-Islam in Africa estima que mais de 80 milhões de negros escravidados por muçulmanos, morreram no caminho.

Negreiros muçulmanos eram os mais cruéis

É chocante os fatos quando são revelados. Um fato terrível que revela como os muçulmanos foram ( e são) cruéis no controle racial, foi a mutilação genital. Os negreiros do islã praticavam o controle racial de forma brutal e impiedosa. Os meninos negros, entre a idade de 8 e 12, tinham seus escrotos e pênis completamente amputados para impedi-los de se reproduzirem. Cerca de seis de cada dez meninos sangraram até a morte durante o procedimento, eunucos no mercado valia peso de ouro. O islã economicamente e me grande escala foi uma forma de sair na frente dos seus concorrentes comerciais. A riqueza, os grandes palácios do islã foram erguidos a base de escravidão, muito sangue. Claro que hoje em dia o petróleo é sua maior fonte de riqueza, mas ainda naquela região a escravidão é comércio e o Alcorão ensina essa prática.

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Segundo o o autor Ronald Segal em seu livro de 2002, Islam’s Black Slaves: The Other Black Diaspora. o comércio de escravos promovido pelo islã estabeleceu fundamentos que seriam copiados pela Europa:

1-Comércio árabe de escravos inspirou o racismo árabe contra negros;

2-Negreiros do islã buscavam mulheres para serem estupradas e por isso espalhou a cultura do estupro. Detalhe: Um negreiro muçulmano tinha direito por lei ao gozo sexual de suas mulheres escravas. Enchendo os harems de árabes ricos, as mulheres africanas geraram uma série de crianças.Estes estupros e outras violências contra mulheres africanas continuaria por quase 1200 anos;

3-Comércio do islã de escravos inaugurou o comércio negreiro europeu.

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A escravidão dos brancos promovida pelo islã.

A missão Muçulmana de atacar mulheres “brancas” para fins de exploração sexual – uma epidemia que assola atualmente a Europa, especialmente a Inglaterra e a Alemanha – é tão antiga quanto o Islã em si, e os vestígios remontam a Muhammad. A história é antiga e segue até os navios negreiros do islã. Mas vamos voltar no tempo um pouco. Período bizâncio – Constantinopla, entre 1081 a 1185 conhecido como período Comneno. Neste período o islã queria tomar o império, mas o argumento para motivar jovem muçulmano era o de possuir mulheres brancas como escravas sexuais. No livro de Ahmad M. H. Shboul (autor de “Bizâncio e os Árabes: A Imagem dos Bizantinos como Espelhada na Literatura Árabe“) Shboul diz:

”Os Bizantinos, como povo, eram considerados bons exemplos de beleza física, e os escravos jovens e as escravas de origem Bizantina eram altamente valorizados… A apreciação do Árabe pela mulher Bizantina tem de fato uma longa história. Para o período Islâmico, a mais antiga evidência literária que temos é um hadith (dito do Profeta). Muhammad disse ter se referido a um recém-convertido [ao Islã] Árabe: “Você gosta das meninas de Banu al-Asfar?” As escravas Bizantinas não só eram requisitadas para o Califado e outros palácios (onde algumas se tornariam mães de califas futuros), mas também se tornaram epítome da beleza física, economia doméstica, e realizações refinadas. A típica donzela Bizantina que captura a imaginação dos literatos e poetas tinha cabelos loiros, olhos azuis ou verdes, um rosto puro e saudável, seios encantadores, uma cintura delicada, e um corpo que é como cânfora ou um fluxo de luz ofuscante.”

O texto deixa claro a real intenção de colher jovens árabes para militância islâmica afim de derrubar o império bizantino. Sem eufemismos, a interpretação correta é estuprar mulheres loiras. O que acontecia nesta época relatada na frase, era sequestro, raptos de mulheres do império bizantino. Relatos para promover a guerra santa incitando os jovens. O islã não queria somente mulheres negras, a mulher européia era alvo de grande cobiça. O islã tem uma admiração radical por mulheres loiras de olhos azuis. Isso explica muita coisa que vem acontecendo na Europa atual.

Os negreiros muçulmanos árabes atraíram escravos de todos os grupos raciais. Durante o oitavo e o nono século do califado fatimida, a maioria dos escravos eram brancos europeus (chamados Saqaliba), capturados ao longo das costas européias e durante as guerras. Além daqueles de origem africana, pessoas de uma grande variedade de regiões foram forçadas à escravidão árabe, incluindo o povos mediterrânicos; persas; pessoas das regiões montanhosas do Cáucaso, como a Geórgia, a Armênia e a Circassia – a palavra escravo deriva de ‘eslavo’ em razão disto – e de partes da Ásia Central e Escandinávia; ingleses, holandeses e irlandeses; além de berberes do Norte da África.

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No em livro Christian Slaves, Muslim Masters, o professor de história Robert Davis, da Ohio State University, Estabelece fatos históricos a respeito a terrível escravidão islâmica:

Em primeiro lugar, entre 1500 a 1800 existiu um próspero comércio de escravos europeus cristãos brancos levados a cabo por muçulmanos da Berbébria no Norte da África; Em segundo lugar, a base da escravidão está no Alcorão e na pratica do profeta Maomé. Os muçulmanos devem seguir os ensinamentos de Maomé, que possuía e comercializava escravos; Em terceiro lugar, uma grande parte da sharia – na Suna de Maomé e no Corão – é voltada para a prática da escravidão. Califas muçulmanos geralmente possuíam haréns com centenas de jovens escravas capturadas em terras cristãs, hindus e africanas.

E hoje o islã ainda promove a escravidão?

Claro que sim! Isis, Hesbola, Boco Haram lucram muito com sequestros de crianças e mulheres. As sequestradas servem de barganha com os governos – também são vendidas em mercados clandestinos onde grande comerciantes querem explorar sexualmente cada uma delas. O influente jornal inglês Daily Mail publicou uma reportagem que mostra mais de perto um aspecto amplamente ignorado fora do mundo islâmico: o mercado de escravas sexuais.Previsto pelo Alcorão na Sura 4:24, a prática é explicitada em tempos de guerra – como a que os soldados do EI acreditam estar lutando. Eles não podem, contudo, usar muçulmanas para isso, portanto atualmente o leilão entre eles é com prisioneiras cristãs e yazidies, uma minoria religiosa do Curdistão.

o racismo tomou outros ares: Ativismo racista afro!

Agora pense comigo. Não é impressionante que a religião islã que mais escravizou e matou negros é a que mais faz sucesso entre eles e os ativistas afros? Um dos grupos mais radicais na luta contra o preconceito racial nos EUA durante o século XX foi o Partido dos Panteras Negras (Black Panthers Party). Este partido era um braço do socialismo dentro dos Estados Unidos e que em resposta ao racismo branco usou do mesmo motivo ( RACISTA) para gerar ódio aos brancos nos afroamericanos. Neste período da segregação americana, o islã cresceu tendo Malcom X como uma voz de destaque. E teve resultado. Hoje em dia você tem socialistas, negros e muçulmanos unidos em favor da imigração ilegal. Os filhos dos Panteras e de Malcom X estão presentes nas universidades americanas e nos protestos contra Donald Trump – ou pregando o separatismo. Grupos como ”Black Lives Matter”,NBPP propagam ódio aos brancos e a tudo que seja conservador – ou cristão.

O cristianismo e a abolição – A extraordinária história de William Wilberforce

É pela maravilhosa graça divina, pela força de um Deus plenamente soberano que no corredor da história se manifesta a beleza da misericórdia na vida de William Wilberforce. Em 24 de agosto de 1759 — 29 de julho de 1833, viveu esse Inglês que foi um político britânico, filantropo e líder do movimento abolicionista do tráfico negreiro. Nativo de Kingston upon Hull, Yorkshire, começou sua carreira política em 1780 como candidato independente, sendo deputado do condado de Yorkshire entre 1784 e 1812. Em 1785 Deus o chamou para seguir a Jesus Cristo, mudando completamente o seu estilo de vida e se preocupando ao longo de toda sua vida com a reforma prostestante. Em 1787, William Wilberforce conheceu Thomas Clarkson (abolicionista britânico) e um grupo abolicionista ao tráfico negreiro que incluía Granville Sharp, Hannah More e Charles Middleton, importantes nomes da época e que juntos persuadiram Wilberforce a entrar também na causa. Assim, Wilberfoce logo se destacou tornando-se líder do grupo britânico abolicionista, liderando uma campanha no parlamento inglês contra o tráfico de escravos que resultou, em 1807, na aprovação do Ato contra o Comércio de Escravos. Sim, caro leitor, o cristianismo fez muito mais pelos escravos do que qualquer ativismo socialista. Mas isso a história do MEC não vai te contar!

Deus nos livre do Islã e dos movimentos radicais!

Soli Deo Glória

Por Heuring Felix Motta
Colunista da Revista Consciência Cristã

Referências Bibliográficas

1- A escravidão na África – Paul E. lovejoy – Civilização Brasileira;
Entenda o Islã – Christine Sheirrmacher – Vida Nova
2- A Revolução Quilombola – Nelson Ramos Barretto – Vide Editorial
3- A História da Escravidão – Oliver Pétré-grenouilleau – Boitempo Editorial
4-Christian Slaves, Muslim Masters. The American Thinker
5-Filho do Hamas – Mosab Hassan Yousef – Sextante
6-Guia Politicamente Incorreto do Brasil – Leandro Narloch – LeYa
7-Islam’s Black Slaves: The Other Black Diaspora – Ronald Segal
8–Maravilhosa Graça na vida de William Wilberforce – John Piper – Tempo de Colheita
9- O Alcorão – Tradução de Mansour Challita – Acigi
10-O mínimo que você precisa saber para não ser um idiota – Olavo de Carvalho – Record
11- Racismo, a cruz e o cristão – John Piper – Vida Nova
12-The Legacy of Arab-Islam in Africa – Dr. John Alembellah Azumah

Fontes:

1- atlantablackstar.com/2014/06/02/10-facts-about-the-arab-enslavement-of-black-people-not-taught-in-schools/3/
Janet Levy.
2-tiaocazeiro.wordpress.com/2015/08/03/muculmanos-preferem-as-loiras/
3- Globo News – www.youtube.com/watch?v=QQN548pXc5w&t=147s
4- abemdanacao.blogs.sapo.pt/893869.html
5-http://nacaomestica.org/blog4/?p=20279
6-http://www.bbc.com/portuguese/internacional-36771078
7-http://trilhahistorica.blogspot.com.br/2009/07/quem-disse-que-o-africano-nao.html

Fonte: https://www.algosobre.com.br/
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