A casa que aparece no cenário de Flipper, onde a familia morava, ea na verdade a casa de Ric, onde morou por sete anos. E bem na frente da casa, havia um lago de água salgada e é onde PFlipper ficava, no final da doca. Quando Flipper chegou a TV as sextas-feiras, as 19:30, ele tirava a tv da casa, descia até o final da doca e Catty, a golfinho se assisia na TV e conseguia distinguri a diferença entre ela e Suzy, ...
que foi uma outra golfinho Flipper que foi usada. Então ele descobriu que eles tiham auto-conhecimento, e quando nos tornamos conscientes dessa inteligência não humana, perceberam, depois de um tempo que eles não são de cativeiro. Mas Ric não fez nada a respeito. Um dia....tudo terminou. Os golfinhos e todo o material voltaram para Miami Seaquarium.
Quando se entra num local como o Sea World, com música tocando, o golfinho esta pulando e sorrindo, é difícil enxergar o problema. Mas o sorrido de um golfinho é a maior enganação da natureza. Cria a ilusão de que eles estão sempre felizes. O centro nervoso de qualquer aquário de golfinhos é a a casa de peixes. E se formos a qualquer uma delas, veremos os frascos de Maalox e Tagamet. São usados porque os golfinhos contraem úlceras, porque todos eles estão estressados.
Você tem que vê-los na natureza para compreender porque o cativeiro não funciona. Na natureza eles viajam 64 km por dia. Podem estar surfando em um lugar, de manhã, e uma hora depois, podem estar a mais de 40 km dali se alimentando ou socializando. Os golfinhos são criaturas acústicas. Este é o seu principal sentido. O melhor sonar feito pelo homem, é um brinquedo em comparação ao sonar dos golfinhos. Quando estão na água, os golfinos conseguem ver através de você. Conseguem ver seu coração bater, conseguem ve os seus ossos, e se você está grávida.
Eles conseguem muitas informações como som. O golfinho é capturado e colocado em um tanque de concreto rodeado por um estádio cheio de gente gritando. No Aquário Nacional, em Baltimore, quando inauguraram, os golfinhos morriam a torto e a direito. Não conseguiam mantê-os vivos, até que descobriram que era porque o sistema de filtragem fazia muito barulho. O stress estava matando-os. São muito sensíveis ao som. Este é o seu principal sentido, e foi a sua ruina em Taiji.
O que se vê nas imagens acima é uma movimentação clássica. Há rotas migratórias que os golfinhos vem utilizando há milhares de anos e eles só ficam esperando os golfinhos se aproximarem. Em seguida, os barcos colocam longas varas na água, que tem uma flange no fundo e simplesmente batem com martelos nessas varas, criando uma parede de som que assusta os golfinhos. Centenas de golfinhos são conduzidos para a terra, todos tentando salvar suas vidas, fugindo dessa parede de som.
Quando chegam à lagoa, estão completamente apavorados, estressados ao máximo. Os pescadores os prendem e levam para casa. Na manhã seguinte, vários treinadores de golfinhos estão alinhados, selecionando os que querem para os aquários. Procuram principalmete pelos "nariz de garrafa". Procuram por Flipper e assim eles pegam fêmeas jovens, exatamente como foi feito para o seriado Flipper. E eles são transportados para diferentes partes do mundo. Taiji é o maior fornecedor de golfinhos aos parques marinhos e programas de nado com golfinhos por todo o mundo. Cada golfinho é vendido por mais de U$ 150.000. O Museu da Baleia de Taiji agencia os negócios com a cidade e os pescadores, dividindo os lucros.
Eu poderia ter o meu próprio aquário em algum lugar do Caribe, ganhando 2 ou 3 milhões de dólares ao ano, com esses caras se eu quisesse. Mas eu abandonei tudo isso. O que me fez mudar foi a morte de Flipper, de Cathy. Ela estava realmente deprimida, eu podia sentir. Eu podia ver. E ela cometeu suicídio em meus braços. É uma palavra muito forte, suicídio. Mas você tem que entender que golfinhos e baleias não tem respiração automática, como nós. Cada respiração é um esforço consciente. E assim, eles podem acabar com a própria vida, sempre que ela se torna insuportável, simplesmente parando de respirar.
E é nesse contexto que eu uso a palavra suicídio. Ela fez isso. Nadou até os meus braços, me olhou nos olhos, deu um suspiro e parou de respirar. Simplesmente a deixei partir, e ela afundou de barriga para o fundo do tanque. No dia seguinte, eu estava na prisão de Bimini por tentar libertar um golfinho do Laboratório Marinho Lerner. Foi a minha maneira de reagir. Eu iria libetar todos os golfinhos em cativeiro que eu pudesse.
Passei 10 anos erguendo esse indústria, e passei os últimos 35 tentando derrubá-la. Quando comecei, havia apenas três aquários de golfinhos. Hoje tornou-se uma indústria multimilionária. Com todas essas capturas, ajudamos a criar o maior massacre de golfinhos do planeta.
Qualquer um pode assistir o processo de captura da estrada. Mas Ric mostrou onde pegam os barcos, próximo a enseada secreta para que ninguem possa ver onde os golfinhos que não foram selecionados são abatidos e vendidos pela sua carne. A caça aos golfinhos começa em setembro e vai até março. Estima-se que 23 mil golfinhos e botos são mortos por ano no Japão.
Em Taiji, você pode ir ao Museu da Baleia, assistir o show dos golfinhos e comer um golfinho ao mesmo tempo. a carne de golfinhos e baleias é vendida no aquário. É a indústria do cativeiro que sustenta o massacre, reocmpensando os pescdores por seumau comportamento. Eles só recebem 600 dólares por cda golfinho morto, mas podem conseguir mais de U$ 150.000 para um show de golfinhos. Há muitos grupos no Japão, World Wildlife Fund, Greenpeace, International Fund for Animal Welfare. Todos eles levantam centenas de milhões de dólares entre eles. No Japão ocorre o maior massacre de golfinhos do mundo. ONDE ESTÃO ELES ??????????
Existe uma organização, cuja única finalidade é proteger todo os cetáceos na natureza. É o IWC, International Whaling Commission. Mas, por alguma razão, pequenos cetáceos, golfinhos e botos não são protegidos. Golfinhos são baleias, independente do tamanho. O IWC vai entrar para a história como um navio de tolos. Não existe democracia aqui, nem forçando a imaginação. Eles fazem o que querem fazer.
Ric foi permanentemente banido de particiar do IWC.
A razão pela qual pequenso cetácios não são populares no IWC é porque as nações baleeiras que definiram tudo isso, claramente tem interesse em deixá-los de fora. particularmente POR COMÊ-LOS.
Joji Morishida é o Vice Comisário para a caça a baleias. Ele é um cara talentoso do Japão com um trabalho muito duro. Tem que se levantar todo o dia, se olhar no espelho e explicar para o mundo a política baleeira japonesa. Um assunto muito complicado de se lidar. Morishida diz: "Está claro que a questão da caça a baleia esta ultrapassando a questão emocional. Nunca tivemos uma razão convincente do porquê desta espécie ser tão especial."
O IWC é o único organismo internacional lidando com baleias que é reconhecido oficialmente pelas Nações Unidas. É basicamente uma organização sem função, mas é a única que existe.
O IWC proibiu a caça comercial de baleias em 1986. Um ano depois o Japão reagiu, triplicando a mantança de golfinhos e iniciando programas letais de pesquisa com grandes baleias. Há uma cláusula na Convenão Baleeira Internacional que permite a uma nação caçar baleias para a ciência e o Japão decidiu que essa seria sua brecha. Atualmente, o Japão tem programas de pesquisa que envolvem matar baleias minke, baleias fin, baleia sei, e baleias jubarte. Estamos falando sobre 1000 baleias na antártica nao estao falando das 23 mil que são abatidas no Japão.
A realidade é que o IWC tem um mandato para cuidar das questões envolvendo os golfinhos, mas os japoneses estão tentando legitimar uma prática que quasto todos os paises do mundo ja disseram não. Os governos são realmente ótimos para se juntarem, fazerem reuniões, conferências e ficarem dando tapinhas nas costas, Mas parece que unca fazem nada. É como Margaret Mead disse uma vez: Nunca dependam de governos ou insituições para resolver qualquer problema importante !!! Toda mudança social vem da paixão das pessoas.
Se a salvação das espécies de cetáceos em extinção depender do IWC, então, não ha esperança.
Durante a Era Grega, ferir um golfiho era punido com a morte. Eles eram protegidos pois há muitos relatos ao longo da história de golfinhos salvando a vida de seres humanos.
Dave Rastovic nos diz: "Há alguma mágica verdadeira ali, quando se esta em uma onda com eles. Há outras espécies com as quais não podemos nos comunicar conscientemente, e ambos vivem uma experiência que é puramente de alegria, além do nível de sobrevivência. Fui surfar na costa leste da Austrália, e cerca de meia hora de sessão, eu estava surfando com esse amigo meu, e ele diz: ESPERE!! E na superfície da onda seguinte havia um tubarão tigre. Suas barbatanas estavam para baixo, e estava na zona. Essa coisa estava, literalmete a dois metros de distancia de mim, e eu olho para baixo, e bem ali é como um aquário na parede. Um golfinho sai do lado direito e acerta esse tubarão de lado e o empurra diretamente para longe de mim e de meu amigo. Naquele momento, esta foi a demonstração mais evidente da conexão em minha vida. Alguns anos atrás, um amigo me contou sobre o que estava acontecendo no Japão. 23000 estão sendo dizimandos a cada ano, e ninguém sabe disso ainda."
Ninguém vê o que realmente acontece lá, então, o camiknho para impedir é expô-los. Ja nos disseram que NAO TIRE FOTOS, então o caminho para impedi-los é continuar expondo-os ao mundo. Eventualmente o governo japones irá dizer: Nao esta funcioando, é um pesadelo de relações públicas. Eu troxe a BBC, o Londom Times, Time Magazines, e todos foram embora de mãos vazias.
Eles tem medo das câmeras. Certa manhã eu estava sem minha câmera e dois rapazes no barco, pegaram um bebê golfinho e cortaram a garganta dele. Ja estava morto mas o suspendeeram e cortaram sua garganta, estavam tentando apenas me irritar e eu quase bati nesse sujeito. Foi bem na minha cara. Chamavamos ali de "Espaço Particular". Sáo as únicas plavras que eles sabem em inglês: ESPAÇO PARTIUCLAR. Ele queria que eu batesse nele, quero dizer, ele estava me provocando, e eu quase dei um murro na cara e derrubei esse sujeito. É isso que eles querem que você faça, bater neles ou fazer qualquer coisa para te tirar daqui. A única maneira que podem nos tirar daqui é nos levando presos e gravando em vídeo.
Passo a maior parte do meu tempo tentando me livrar de ser preso sob acusações falsas. Eles passam a maior parte do tempo, tentando nos prender sob acusações falsas e nos tirar do jogo.
O capitão Paul Watson nos diz: "Em 2003 mandei uma equipe a Taiji. O objetivo era só conseguir provas e filmar e ver o que estava acontecendo. Entraram na água, cortaram as redes, libertaram alguns golfinhos e baleias e foram imediatamente presos por isso. Qauilo funcionaou para mostrar que estávamos determinados a proteger a vida desses animais, mas claro, dificultou muito nosso retorno.
Taiji, 2007, Dave Rastovic nos diz: "Em 2007 quando quis fazer algo para expor o problema fiquei chocado, pois eu era o único surfista na minha comunidade de surf que sabia sobre isso, então Hayden Panettiere, Isabel Lucas, nos jutamos e tomanos a decisão. Certo, vamos remar, ninguem vai ser agressivo e eles vieram com tudo pra cima de nós. Tivemos que jogar a toalha. Náo havia nada mais que pudéssemos fazer neste cenário."
Louie Psihoyos: "É com um jogo de gato e rato, esses ativistas, em particular, foram presos aqui neste mesmo lugar, agora não podem mais voltar, estão fora do jogo. Fico de coração partido por eles. Eu assistira Flipper quando criança, aprendi a amar os oceanos em parte devido a Flipper. O primeiro cara que chamei foi meu amigo Charles Hambleton. Ele é um viciado em adrenalina. Ele foi o homem da vela em Piratas do Caribe. Ele viajou o mundo todo como correspondente fotográfico. É um cara com coração de ouro e nervos de aço. Ele vai fazer algo."