CIÊNCIA E TECNOLOGIA

7 bons motivos para acreditar que existe vida em outros planetas

vida2Por Annalee Newitz, 18/12/2012 - Nós não temos evidências diretas (ainda) de que há vida em outros planetas, luas ou no espaço interestelar. De qualquer jeito, existem algumas razões que nos fazem acreditar que um dia descobriremos algo, talvez até no nosso sistema solar. Eis sete motivos que fazem cientistas acreditarem que a vida está lá fora, apenas esperando para nos encontrar. Talvez não sejam seres verdes em discos prateados, mas serão aliens. Comentário do Arquivo: É um assunto que ainda causa polêmica....em pleno século XX1 !!! Hoje, a grande maioria das pessoas, aceita o fato (incontestável, lógico e concreto na nossa modesta opinião) da existência de vida extraterrestre. E aqui não estamos falando de vida microscópica, e sim de civilizações, raças das quais nós da Terra sómos descendentes e outras completamente diferentes de nós, inclusive impossíveis de existir pelos nossos padrões científicos. Grande parte da nossa ...

chamada "História" é uma grande e retumbante FARSA....forjada num caldeirão de medo, ignorância e interesses escusos. Mas...nenhuma mentira resiste incólume, eternamente !

1. Extremófilos na Terra

Uma das grandes questões é se a vida poderia evoluir e sobreviver em um mundo radicalmente diferente da Terra. A resposta parece que é “sim”, se você considerar que até a Terra abriga extremófilos, ou organismos que conseguem viver em situações extremas de calor, frio, veneno (ao menos para nós), e até no vácuo. Já encontramos criaturas que conseguem viver sem oxigênio ao retor de aberturas vulcânicas extremamente quentes no fundo do oceano, assim como encontramos vida nas piscinas de água salobra nos Andes, e também em lagos congelados no Ártico. Existem até pequenas criaturas chamadas tardígradas que conseguem sobreviver no vácuo do espaço. Então temos evidências diretas de que a vida pode prosperar em atmosferas diferentes da Terra. Em outras palavras, sabemos que a vida pode sobreviver em condições que já vimos em planetas e luas. Só que ainda não encontramos nenhuma delas.


2. Evidência de precursores químicos da vida em outros planetas e luas


A vida na Terra provavelmente evoluiu de reações químicas que formaram membranas celulares e proto-DNA. Mas essas reações químicas podem ter começado com compostos orgânicos complexos – como ácidos nucleicos, proteínas, carboidratos e lipídios – na atmosfera e no oceano. Há evidência que esses “precursores da vida” existiram em outros mundos também. A lua Titã, de Saturno, tem alguns deles em sua atmosfera, e astrônomos já encontraram eles na Nebulosa de Órion. De novo, nós não encontramos a vida, mas encontramos os ingredientes que muitos cientistas acreditam que contribuíram para o desenvolvimento da vida na Terra. Se esses ingredientes são comuns pelo universo, então é provável que a vida tenha se desenvolvido em outros lugares além do nosso planeta.


3. Expansão rápida do número de planetas parecidos com a Terra


Na última década, caçadores de planetas encontraram centenas de exoplanetas, muitos deles gigantes gasosos como Júpiter. Mas novas técnicas de detecção de planetas permitiram encontrar mundos menores e rochosos como a Terra. Muitos estão até nas “Zonas habitáveis” ao redor de suas estrelas, o que significa que eles orbitam a uma distância que poderia produzir temperaturas similares às da Terra. Considerando o quão comum são exoplanetas além do nosso sistema solar, parece provável que algum deles seja lar de algum tipo de vida.


4. Grande diversidade e tenacidade da vida na Terra


Não apenas a vida evoluiu na Terra sob condições extremamente difíceis, mas de algum jeito ela conseguiu sobreviver a megavulcões, quedas de meteoritos, eras do gelo, secas, acidificação do oceano, e transformações radicais na atmosfera. Nós também encontramos uma diversidade incrível de vida no nosso planeta em um período relativamente curto de tempo. A vida é muito tenaz. Por que ela não conseguiria prosperar em uma das luas de Saturno, ou em outro sistema estelar?


5. Mistérios sobre como a vida surgiu na Terra


Apesar de existirem teorias de como a vida se originou na Terra, envolvendo moléculas complexas de carbono que mencionei antes, há um grande mistério sobre como esses produtos químicos se juntaram para formar membranas frágeis que acabaram se tornando células. Esse mistério tem se aprofundado quanto mais a gente sabe sobre como incrivelmente hostil era o ambiente na Terra quando a vida evoluiu – a atmosfera era cheia de metano, e a superfície do planeta estava cheia de lava. Uma teoria comum é que a vida unicelular simplesmente evoluiu em algum outro lugar – talvez Marte – e chegou na Terra dentro de meteoritos. Esta teoria é chamada Panspermia e sugere que a vida na Terra foi originada a partir da vida em outros lugares.


6. Evidências crescentes de que oceanos e lagos são comuns, ao menos no nosso sistema solar

 

A vida na Terra se originou no oceano, então pode ser que esse seja o caso em outros mundos. Agora temos evidências fortes de que a água já fluiu livremente em Marte, e a lua Titã de Saturno tem mares de metano assim como rios em sua superfície. A lua Europa, de Júpiter, é uma das que pode ter um oceano enorme aquecido pelo seu núcleo e coberto por uma pequena camada de gelo. Algum desses mundos pode ter tido vida em algum momento, ou até mesmo atualmente.


7. Teoria da Evolução


As pessoas com frequência usam o Paradoxo de Fermi para explicar por que nunca vamos encontrar vida inteligente no universo. Do outro lado está a teoria da evolução, que sugere que a vida se adapta aos ambientes. Apesar de que Darwin e seus contemporâneos não deviam pensar em vida em exoplanetas quando pensaram na teoria da evolução, ela sugere que onde pode ter vida, ela existirá. E se você considerar que o universo não é formado apenas de planetas, mas também de sistemas solares e espaço interestelar, uma interpretação da teoria da evolução pode sugerir que a vida pode se adaptar a outros lugares também. Nós podemos um dia encontrar criaturas que evoluíram de forma que nem imaginamos que seja possível – ou podemos nos tornar aquelas criaturas.


Paradoxo de Fermi


O paradoxo de Fermi é a aparente contradição entre as altas estimativas de probabilidade de existência de civilizações extraterrestres e a falta de evidências para, ou contato com, tais civilizações.

A idade do universo e seu vasto número de estrelas sugerem que, se a Terra é um planeta típico, então vida extraterrestre deveria ser comum.1 Discutindo essa ideia com colegas durante um almoço em 1950, o físico Enrico Fermi questionou por que, se um grande número de civilizações extraterrestres avançadas existem na galáxia Via Láctea, evidências como espaçonaves ou sondas não são vistas. Um exame mais detalhado das implicações deste tópico começou com um artigo de Michael H. Hart em 1975, no que é, às vezes, referenciado como paradoxo de Fermi-Hart.2 Outros nomes comuns para o mesmo fenômeno são a questão de Fermi ("onde eles estão"), o Problema de Fermi, o Grande Silêncio3 4 5 6 7 e silentium universi7 8 (Latin para "o silêncio do universo"; apesar de errada, a forma "silencium universi" também é comum).

Houve tentativas de resolver o paradoxo de Fermi tentando-se localizar evidências de civilizações extraterrestres, bem como propostas de que tal vida poderia existir sem o conhecimento humano. Argumentos contrários sugerem que a vida extraterrestre inteligente não existe, ou ocorre tão raramente que os humanos dificilmente farão contato com ela.

A partir de Hart, muito esforço foi feito no desenvolvimento de teorias científicas e modelos possíveis sobre a vida extraterrestre, e o paradoxo de Fermi se tornou um ponto de referência teórica em muitos desses trabalhos.

O paradoxo de Fermi é um conflito entre um argumento de escala e probabilidade e a falta de evidências. Uma definição mais completa poderia ser apresentada como:

Os aparentes tamanho e idade do universo sugerem que muitas civilizaçõs extraterrestres tecnologicamente deverim existir. Entretanto, esta hipótese parece inconsistente com a falta de evidência observacional para suportá-la.


Fonte: http://www.gizmodo.com.br
          http://pt.wikipedia.org