CURIOSIDADES

Múmia de monge congelado há cerca de 200 anos é achada na Mongólia

mumi430/01/2015 - A múmia de um monge congelado, sentado em posição de lótus, em perfeito estado de conservação, foi encontrada na província de Songinokhairkhan, na Mongólia, na última terça-feira. Segundo especialistas, a relíquia pode ter cerca de 200 anos. O material será levado para um centro de estudos forenses em Ulaanbaatar para ser analisado. As informações são do jornal Mongolia's Morning Newspaper. De acordo com a publicação, até agora não há informações a respeito de onde a múmia foi encontrada. A idade da relíquia foi avaliada a partir de um teste visual básico feito por peritos.

Os envolvidos na avaliação prévia disseram que ela encontrasse coberta por pele de gado, o que pode ter ajudado na conservação. Especula-se que a múmia poderia ser do professor de um outro monge, Dashi-Dorzho Itigilov, nascido em 1852, que também morreu em posição de lótus e cujo corpo está conservado até os dias atuais. Monge mumificado de 200 anos ainda pode estar vivo, diz especialista e médico do Dalai Lama.

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04/02/2015 - Um monge mumificado encontrado na Mongólia, na posição de lótus, “não estaria morto”, de acordo com um especialista que é também médico do Dalai Lama. Segundo Barry Kerzin, famoso monge budista, o homem mumificado - ainda não identificado - estaria a apenas uma etapa de se tornar um Buda na vida real. Os restos mumificados foram encontrados em 27 de janeiro, na província Songinokhairkhan.

Exames forenses ainda precisam ser concluídos, mas acredita-se que a múmia tenha em torno de 200 anos de idade e que o frio da região tenha preservado o corpo, que foi encontrado em bom estado de conservação, enrolado em pele de animais.

Contudo, o monge Barry Kerzin insiste que o homem mumificado, na verdade, está em uma "meditação muito profunda" e em um estado espiritual raro e muito especial conhecido como 'tukdam'. Nos últimos 50 anos, acredita-se que ocorreram em torno de 40 casos semelhantes na Índia com monges tibetanos. "Eu tive o privilégio de cuidar de alguns meditadores que estavam em um estado tukdam”, disse Kerzin, de acordo com notícia divulgada pelo Siberian Times.

“Se a pessoa é capaz de permanecer neste estado por mais de três semanas – o que raramente acontece – seu corpo gradualmente encolhe e, no final, tudo o que resta da pessoa é o seu cabelo, unhas e roupas. Normalmente, neste caso, as pessoas que vivem ao lado do monge enxergam um arco-íris que brilha no céu durante vários dias. Isso significa que ele encontrou um ‘corpo de arco-íris’. Este é o mais elevado estado perto do estado de Buda”, explica Kerzin.

Roubo do monge mumificado

O monge mumificado também virou história de polícia. Seu corpo havia sido roubado de uma outra parte do país e seria vendido no mercado negro. Um homem de 45 anos, identificado como Enhtor, foi preso. Ele chegou a esconder a múmia em sua própria casa, em Ulaanbaatar. Agora, o monge está sendo guardado no Centro Nacional de Conhecimento Forense, na capital Ulan Bator.


Especialistas descobrem identidade de monge mumificado e resolvem mistério por trás de sua origem


11/02/2015 - Novos detalhes foram divulgados sobre a identidade de um monge mumificado encontrado na posição de lótus na Mongólia. Um especialista budista e médico do Dalai Lama chegou a dizer na ocasião que o homem, morto há aproximadamente 200 anos, poderia estar vivo, em um estado profundo de meditação. De acordo com o Mongolia Morning Newspaper, os investigadores estão convencidos de que o corpo é de um religioso chamado Tsorzh Sanzhzhav, que morreu quando tinha 70 anos, há dois séculos.

Segundo especialistas, ele era um discípulo de um dos maiores mestres budistas da história e foi enterrado ao lado de seu mestre em uma montanha até ser roubado há duas semanas. Acredita-se que era um estudante de Sua Santidade Encarnada Ovgon Geser Lama, reverenciado na região, e cujo túmulo é visitado anualmente por peregrinos. Sua identidade foi descoberta depois que a polícia fez uma visita à gruta no alto das montanhas de Sodnomdarzhaa Mountain, distrito de Arkhangai, na Mongólia, e notou que seu corpo mumificado estava desaparecido.

Uma investigação é realizada por conta do roubo da múmia. Um homem de 45 anos de idade é acusado de planejar seu contrabando pela fronteira e depois vendê-la por 100 mil libras esterlinas. O pesquisador chefe Ganhugiyn Purevbat, que é o fundador e professor do Instituto de Arte mongol budista da Universidade Budista em Ulaanbaatar, disse estar certo de que os restos são do discípulo do grande lama. O homem mumificado estava coberto de pele de gado e foi encontrado em 27 de janeiro na província Songinokhairkhan de Ulaanbaatar, na Mongólia. Na semana passada, houve especulações de que o monge não estaria morto, mas que se encontrava em "meditação muito profunda", em um estado espiritual especial conhecido como tukdam. Mas agora Purevbat disse que essa declaração foi infundada:

"No começo, eu disse que talvez o lama não estivesse morto, mas estava em profunda meditação na antiga tradição budista de lamas. Mas não é assim. Tsorzh Sanzhzhav e seu professor foram especialmente enterrados nesta forma.” O monge mumificado está guardado no Centro Nacional de Perícia Forense em Ulaanbaatar, onde os visitantes realizam orações, acreditando ser uma divindade sagrada.

Fonte: http://extra.globo.com
http://www.canalgama.com.br/
http://www.seuhistory.com/
http://oglobo.globo.com/
http://siberiantimes.com/