Um dos principais centros de pesquisa sobre o câncer dos Estados Unidos emitiu um alerta sobre os riscos do uso de telefones móveis, devido às radiações magnéticas emitidas por esses aparelhos. Alguns estudos afirmam que telefones celulares emitem radiações eletromagnéticas que podem penetrar o cérebro humano e isso poderia causar sérios danos à saúde, um deles seria o aparecimento de tumores no cérebro. Apesar de não haver uma pesquisa conclusiva que constata a relação entre o uso de celulares e o risco de tumores, os usuários devem começar a tomar certos cuidados. Alguns fabricantes de telefones celulares e sem fio declaram que os aparelhos emitem radiação eletromagnética.
Não devemos esperar que haja um estudo definitivo sobre esse assunto, mas é melhor estar agora errado por ser cauteloso, que lamentar mais adiante. Algumas precauções sobre o uso dos telefones celulares: • Permita o uso de celulares por crianças apenas em casos de emergência; • Tente manter o aparelho longe do corpo enquanto guardado e use o viva-voz sempre que possível.
• É aconselhável que as pessoas usem o celular apenas para conversas rápidas, já que os efeitos biológicos estariam diretamente relacionados ao tempo de exposição. Outro estudo realizado na Grã-Bretanha sugere que o uso dos celulares por crianças deve ser limitado e, além disso, a pesquisa aconselha que menores de oito anos de idade não usem esses aparelhos. É provável que os campos eletromagnéticos penetrem mais profundamente o cérebro das crianças que o dos adultos. Em Israel, uma pesquisa feita com 500 israelenses aponta que o uso dos celulares pode estar vinculado ao aumento no risco de desenvolver câncer nas glândulas salivares.
O Uso de Celulares durante Tempestades
O uso de telefones celulares ao ar livre em meio a tempestades é desaconselhável, pois o aparelho poderia atrair raios, segundo um estudo feito no Reino Unido.
Como exemplo, o estudo menciona o caso de uma adolescente de 15 anos atingida por um raio quando falava ao telefone em um parque. Apesar de ter sobrevivido, a jovem ainda sofre conseqüências graves um ano após o acidente.
"É raro, mas pode acontecer. É preciso informar sobre o perigo representado pelo uso do celular durante temporais", declarou um dos membros da equipe do Northwick Park Hospital, onde a pesquisa foi realizada.
A equipe teve acesso a casos de usuários de telefones celulares que morreram depois de serem atingidos por raios durante tempestades em vários países do mundo.
Celulares – Para a Ciência um Perigo
Vinte cientistas de vários países lançaram um alerta, na imprensa francesa, contra os perigos do uso de celulares.
O alerta, coordenado por David Servan-Schreiber, professor de psiquiatria na Universidade de Pittsburgh e conhecido pelo sucesso do seu livro “A Cura”, de 2003, apresenta dez recomendações principais:
- Aparelhos não devem ser usados por crianças com menos de 12 anos, a não ser em caso de emergência.
- Aparelhos devem ser mantidos a pelo menos um metro do corpo, mesmo quando estão em repouso.
- É aconselhado o uso do sistema de alta voz ou auriculares sem fios.
- SMS são preferíveis à conversação porque a exposição e a proximidade ao celular são menores.
O alerta inclui nomes de cientistas como Thierry Bouillet, especialista em câncer no hospital Avicenne de Bobigny e signatário do alerta; Bernard Asselain, chefe do serviço de bioestatística de câncer no Instituto Curie; Franco Berrino, diretor do departamento de medicina preventiva do Instituto Nacional do Câncer de Milan; Thierry Bouillet, diretor do Instituto de Radioterapia do Hospital Avicenne de Bobigny; e Jacques Marilleau, engenheiro e antigo físico da Comissão de Energia Atômica.
Efeitos dos Aparelhos Celulares
Termais - Um efeito bem conhecido da radiação de microondas é o aquecimento dielétrico, no qual qualquer material dielétrico (como um tecido vivo) é aquecido pela rotação das moléculas induzidas pelo campo eletromagnético. No caso de uma pessoa usando um aparelho celular, a maior parte do efeito de aquecimento ocorrerá na superfície da cabeça, fazendo com que sua temperatura eleve-se por uma fração de grau. Nesse caso, o nível de elevação da temperatura é de uma ordem de magnitude menor do que o obtido pela exposição direta da cabeça à luz solar. A circulação sanguínea no cérebro é capaz de regular o excesso de calor ao elevar o fluxo sanguíneo no local. Porém, a córnea do olho não tem esse mecanismo de regulação de temperatura. Cataratas prematuras são conhecidas como uma doença ocupacional de engenheiros que trabalham em transmissores de rádio de alta potência. Entretanto, não foi relacionada a incidência de catarata com o uso de aparelhos celulares, possivelmente devido à baixa potência destes.Tem sido defendido que algumas partes da cabeça são mais sensíveis a danos da elevação de temperatura, particularmente as fibras nervosas. Resultados mais recentes de uma equipe científica sueca no Karolinska Institute têm sugerido que o uso contínuo de aparelho celular por mais de 10 anos acarretaria em um pequeno aumento na probabilidade de desenvolver neuroma acústico, um tipo de tumor cerebral benigno. Essa elevação na probabilidade não foi notada naqueles que usaram celulares por menos de 10 anos.
Genotóxicos - Pesquisa grega do final de 2006 encontrou relação entre a radiação de aparelhos celulares de danos ao DNA. Em dezembro de 2004 um estudo Pan-Europeu chamado REFLEX, que envolveu 12 laboratórios de vários países, mostrou algumas evidências de dano ao DNA de células em culturas in vitro quando expostas a de 0,3 a 2 watts/kg. Houve indicadores, porém não evidência rigorosa de outras alterações celulares como dano a cromossomos, alterações na atividade de certos genes e elevação na taxa da divisão celular.
Os Celulares e o Câncer
Em 2006 foi publicado um grande estudo dinamarquês sobre a relação entre o uso de aparelho celular e câncer. O estudo acompanhou mais de 420 mil dinamarqueses por mais de 20 anos e não encontrou elevação no risco de câncer.
Outros estudos de mais de 10 anos que investigaram a relação entre o uso de aparelho celular e câncer:
* Estudo sueco de 2005 concluiu: "os dados não dão suporte à hipóteses que o uso de aparelho celular está relacionado ao aumento do risco de glioma ou meningioma".
* Estudo britânico de 2005 conclui que: "não há risco substancial de neuroma acústico na primeira década de uso dos aparelhos celulares".
* Estudo alemão de 2006 declarou que "não foi observado elevação de risco de glioma ou meningioma entre usuários de aparelhos celulares, porém estudos de mais longo prazo precisam ser feitos para confirmar a conclusão".
Recentes explosões aquecem debates sobre perigos do celular
Especialistas alertam sobre mau uso dos aparelhos e dão dicas para evitar acidentes. No Brasil ocorreram pelo menos sete explosões desde 2004
Luciana Ackermann Pelo menos quatro celulares explodiram nos últimos nove meses no estado de São Paulo. Em todo país, onde há cerca de 88 milhões de aparelhos de telefonia celular, segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), sete explosões foram divulgadas desde 2004. Os casos recentes aqueceram a discussão entre especialistas sobre o risco do uso do aparelho. Além da possibilidade de explosão, um destes especialistas aponta as radiações emitidas pelo aparelho como um risco à saúde.
O último caso ocorreu no dia primeiro deste mês, em São José do Rio Preto (440 km da Capital), quando a aposentada Tutako Furukava de Almeida, de 69 anos, decidiu recarregar o aparelho modelo SC-3160, da marca Motorola, que estava desativado havia um ano. Enquanto era carregado, ele explodiu. A aposentada foi atingida por estilhaços e sofreu queimaduras.
Para o engenheiro Sebastião Sahão Júnior, diretor do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Tecnologia (CPqD), que presta consultoria em telefonia móvel, é possível que o celular de Tutako tenha explodido por receber carga após ficar sem uso por um longo tempo.
Ele destaca que a bateria é formada por elementos químicos que causam reações, gerando corrente elétrica. Mesmo sem o uso, o processo químico continua acontecendo, resultando no desgaste dos sistemas internos da bateria.
Um desses sistemas é o dispositivo de segurança, que evita a sobrecarga mesmo quando o usuário deixa exceder o tempo necessário para carregar a bateria. "É provável que os dispositivos internos da bateria dela (Tutako) estivessem danificados", diz Sahão Júnior.
Ele reforça que o bom funcionamento de uma bateria depende de alguns cuidados: não deixar cair, não expor a alta temperatura, não molhar e não usar produtos falsificados. Ainda segundo o engenheiro, usar recarregador que não seja bivolt (para 110 e 220 volts) em tomadas de voltagem diferente da indicada no equipamento também pode causar explosão. Ele lembra que, em dias de temporal, quando é comum ocorrer picos de tensão elétrica, é possível haver aquecimento e explosões das baterias que não são usadas adequadamente.
Em 18 de março, a estudante Carina Zanqueta, 14 anos, de Araras (170 km da Capital) sofreu queimaduras após seu celular, também da Motorola, pegar fogo no bolso de sua calça.
Para o professor de engenharia elétrica e computação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) Vitor Baranauskas, o celular nunca deve ser guardado próximo ao corpo. Ele crê que as atuais explosões mostram falhas na fabricação das baterias. Segundo diz, elas têm os pólos negativo e positivo separados por só 0,2 milímetros e não podem se encostar. Porém, qualquer sujeira ou pedaço de fio solto pode gerar curto-circuito. Como nelas há um material muito inflamável, o lítio, existe o risco de explosão.
Das sete explosões divulgadas, seis foram com aparelhos da Motorola e um, da Nokia.
Segundo a Motorola, cinco casos estão em fase de perícia e, em um deles, foi comprovado que uma bateria falsificada foi a causa. A Nokia também informa que uma bateria falsificada provocou o acidente.
Ainda de acordo com a Motorola, todos seus equipamentos são testados para garantir a segurança dos consumidores.
A Anatel informa que não foi comunicada oficialmente sobre as explosões e destaca que, para que celulares e baterias sejam comercializados, os equipamentos são submetidos a testes em laboratórios. Está em discussão a certificação e a utilização específica das baterias, assim como o reaproveitamento e o descarte de baterias.
Dados já são suficientes para a precaução no uso de celulares, segundo diretor do Institudo do Câncer da Universidade de Pittsburgh
O especialista Ronald Herberman, diretor do Instituto do Câncer da Universidade da Pittsburgh, adverte sobre os perigos do uso de celular no desenvolvimento de câncer. A recomendação é que as crianças não usem celulares, salvo em situações de emergência, e que os adultos mantenham o aparelho o mais afastado possível da cabeça durante a utilização.
O uso a longo prazo do telefone celular pode aumentar o risco de uma pessoa desenvolver tumores no cérebro, dada a radiação eletromagnética emitida pelo aparelho, alerta o diretor do Instituto do Câncer da Universidade de Pittsburgh, Ronald Herberman. O cientista diz que o impacto do uso de celulares em crianças ainda é desconhecido e deve continuar a ser investigado. O pronunciamento foi feito baseado em resultados ainda não publicados de estudos sobre a possibilidade de risco para o desenvolvimento de câncer no cérebro com o uso de telefones celulares.
O Dr. Herberman afirma que devemos esperar por estudos definitivos sobre o assunto, mas diz que é melhor errar por excesso de cuidados agora, do que lamentar mais tarde. Ele está convencido de que já existem dados suficientes para alertar a população a ser cautelosa ao usar celulares.
Nenhum estudo científico comprovou ainda evidências sobre a exposição à radiação eletromagnética emitida pelos celulares afetarem a função cerebral. O Food and Drug Administration (FDA) diz que, se há risco, este é muito pequeno. Mas o Dr. Heberman afirma que estão aparecendo na literatura estudos sobre o uso a longo prazo de celulares e os efeitos adversos para a saúde, incluindo o câncer.
Os fabricantes de telefones celulares e sem fio declaram que os aparelhos emitem radiação eletromagnética. É provável que os campos eletromagnéticos penetrem mais profundamente no cérebro das crianças que no dos adultos, já que os órgãos em desenvolvimento de um feto ou de uma criança são provavelmente os mais sensíveis aos efeitos possíveis da exposição a campos eletromagnéticos, segundo Herberman.
Também não há estudos com humanos, com mais de 10 anos de seguimento, comprovando que os celulares não causam mal à saúde. Os dados precisam ser melhor investigados para se chegar a uma conclusão definitiva. Até lá, o melhor é prevenir danos à saúde, relata o especialista.
Um “Luxo” que virou necessidade !!!
Nos dias de hoje a utilização do aparelho de Telefone Celu-Lar deixou de ser um "Luxo", passando a ser uma verdadeira necessidade,passamos a utilizar este meio de comunicação durante uma grande parte denosso tempo, no entanto pouco sabemos dos perigos que cercam este tipo de equipamento, o Telefone Celular é um equipamento emissor de Radio Frequên-cia(RF), também chamada de Onda Eletromagnética, na faixa compreendida entre 800 e 900 MHz( 800 a 900 milhões de oscilações por segundo), faixa esta bem próxima das microondas, iguais as de um forno de microondas.
Os Manuais de Utilização do Telefone Celular não fazem mui-tas referências a este fato, por motivos óbvios, alguns Manuais aconselham o usuário a manter a antena do aparelho a uma distância maior que 30cm de qualquer parte do nosso corpo, como se isto fosse possível. Na prática a distância entre a antena do aparelho e a nossa cabeça não ultrapassa os
5cm.
Se voce solicitar explicações sobre o exposto acima a um Técnico ou a própria fábrica, irão lhe responder que as coisas não são bem assim, que a potência do Celular é bem menor do que a do forno, por exemplo; e que a radiação eletromagnética do Celular é menor ou igual a de um aparelho de TV ou um Monitor de Vídeo, de fato a potência de um forno demicroondas é bem mais elevada, no entanto o que preocupa é a distânciacom que o aparelho fica em relação ao nosso cérebro.
Recentes estudos feitos na Itália, mostram que a temperatura do cérebro sofre um aumento durante a utilização de um Telefone Celular por aproximadamente 6 minutos, por isto é que alguns fabricantes ressaltam a distância mínima de 30cm.
Não se desespere, não atire seu Celular pela janela, isto só poderá ferir algum transeunte inocente, na realidade não existem estudos com bases científicas que possam relacionar a utilização do Celular com o câncer ou com outros tumores cerebrais, mesmo porque o Celular é relativamente recente e uma pessoa levaria um certo tempo para desenvolver algum tipo de doença, os estudos com o cigarro começaram na década de 40 e sua relação com vários tipos de câncer ficou provada cientificamente somente ao, final dos anos 60, muito embora as companhias de cigarro Norte-americanas soubessem disto muito antes.
O que fazer, já que o Telefone Celular é tão necessário?
Tome algumas medidas que poderão evitar muitas dores de cabeça no futuro:
-Diminua o quanto puder a utilização do aparelho colado ao seu ouvido, se tiver de utilizar o aparelho nestas condições o faça durante o menor tempo possível, em conversas que não sejam reservadas utilize um "viva-voz".
-Veja para que seu aparelho esteja configurado para a menor potência de saída, normalmente 0,6W(é a configuração normal para os aparelhos portáteis), confirme com o seu fornecedor.
-Jamais utilize seu aparelho dentro do carro, há aí dois grandes perigos o primeiro é uma batida causada por distração, o segundo é que a lataria de seu veículo forma uma blindagem impedindo as ondas de se propagarem de forma normal, e uma grande quantidade delas retornarão a seu próprio corpo, se voce tem necessidade de falar quando está dentro do seu carro utilize-se de uma antena externa ao veículo, isto trará duas vantagens, a primeira é que voce ficará mais longe das radiações e a segunda é que o alcance de seu aparelho aumentará sensivelmente, além disto utilize-se de um "viva-voz", isto o deixará com as mãos livres, longe da fonte de radiação, além de evitar multas de trânsito.
-Pergunte a um Técnico de sua confiança se o aparelho que voce está utilizando possui uma blindagem interna de metal, alguns aparelhos possuem carcaça de plástico, isto é NÃO TEM PROTEÇÃO ALGUMA!, outros possuem blindagem apenas no lado oposto a nossa face, são os piores, pois refletem toda radiação diretamente em nossa direção.
-Ao entrar em uma aeronave, no hospital, em áreas próximas de uma U.T.I., em postos de combustíveis, depósitos de gás, etc., jamais faça uso do aparelho; no caso do avião o Celular pode interferir na comunicação, nos equipamentos eletrônicos de comando do tipo "piloto-automáTico", e nos equipamentos de navegação; em áreas de U.T.I. já existe relato de óbito devido a alteração causada pelo Telefone Celular em equipamentos eletrônicos destinados a manter a vida, EM TODOS OS CASOS EM QUE O PACIENTE ESTEJA CONECTADO A ALGUM TIPO DE EQUIPAMENTO ELETRÔNICO O TELEFONE CELULAR É EXTREMAMENTE PERIGOSO, já que a maioria desses equipamentos não possui dispositivos para impedir o ingresso da RF em seu interior, sendo que desta forma o Celular pode alterar o funcionamento destes equipamentos, portanto atenção Srs. MÉDICOS; nos demais casos o grande perigo é a explosão da bateria, fatmais raro, mas que já possui registro em nosso País.
-Se voce usa "marca-passo" ou algum equipamento semelhante jamais use ou se aproxime de quem estiver usando um Telefone Celular.
-Muito cuidado com a bateria, a maioria é de níquel-cádmio, um grande veneno, após esgotada sua vida útil não a jogue no lixo, muito menos no fogo, este material deve ser reciclado, a MÃE NATUREZA AGRADECE!.
É quase impossível afirmar que esta ou aquela pessoa irá desenvolver algum tipo de doença, quando exposta a uma determinada dosede radiação, pessoas com fatores genéticos desfavoráveis certamente desenvolverão alguma moléstia antes que outras. Organizações Internacionais que estudam os limites de radiação aceitáveis para uma "Pessoa Normal", tem nos últimos anos reduzido os valores tidos como "aceitáveis".
Para finalizar gostaria de dizer que pessoalmente não tenho nada contra o uso do Telefone Celular, as Empresas Fabricantes de Equipamentos ou as Operadoras do Sistema, entretanto não vejo por parte dos fabricantes de Celulares a devida preocupação com a segurança de seus clientesprincipalmente a longo prazo. Quero ressaltar que não sou médico, nem tenho conhecimentos profundos na influência das Ondas Eletromagnéticas sobre os seres humanos, apenas trabalho com RF há mais de 20 anos e tenho visto por parte de Organizações Normativas uma preocupação cada vez maior com respeito a influência das radiações sobre nosso organismo.
Os perigos de falar ao celular e dirigir ao mesmo tempo
Um estudo pode trazer uma luz sobre por que falar ao celular parece ter a tendência de causar acidentes de trânsito.
O estudo examinou que ter uma conversa com alguém que não está presente compete com as partes do cérebro necessárias para realizarmos tarefas visuais.
O relato, que aparece na edição atual de Experimental Psychology, foi escrito por Amit Almor, professor associado de psicologia na Universidade da Carolina do Sul.
Para o estudo, voluntários tomaram parte numa série de testes visuais em um computador enquanto escutavam informações sobre, por exemplo, como preparar um aquário ou encontrar o Norte usando o sol ou as estrelas. Então eles eram questionados sobre o que haviam escutado.
Os voluntários se saíram muito melhor em suas tarefas visuais quando estavam apenas ouvindo, em oposição aos que se preparavam para falar ou falavam.
Quando estavam apenas ouvindo, se a demanda em seus cérebros se tornasse grandes demais, eles podiam simplesmente se desligar do que estavam ouvindo.
O estudo encontrou diferenças, embora menores, tomando como base de onde o som estava vindo. Quando o áudio vinha da mesma direção para onde os participantes estavam virados para realizar suas tarefas visuais, eles se saíam melhores.
Pode ser, diz o estudo, que quando as pessoas falam com alguém que não está presente, as partes do cérebro que processam o visual criam uma representação de onde a outra pessoa pode estar.
Isso sugere, diz Almor, que o uso de celulares pode ser mais seguro se o som vier da frente.
Celular deve matar mais que cigarro, diz médico
O uso do celular deve matar mais que o cigarro em alguns anos, segundo estudo de um médico australiano publicado na internet. Vini Khurana, um neurocirurgião que recebeu 14 prêmios em 16 anos, pede que a população use o aparelho o mínimo possível, principalmente quando se trata de crianças.
O médico analisou cerca de cem trabalhos científicos publicados sobre o tema para chegar às suas conclusões. Segundo ele, há ao menos oito estudos clínicos que indicam uma ligação entre o uso de celulares e certos tipos de tumor no cérebro.
"Já há previsões de que esse perigo tenha mais ramificações para a saúde pública do que o amianto ou o fumo. Isso gera preocupações para todos nós, especialmente com a geração mais nova", afirma Khurana, que é professor de neurocirurgia na Faculdade Nacional de Medicina da Austrália, no estudo.
A comparação entre as mortes causadas por cigarro e por celular se deve ao fato de, atualmente, cerca de 3 bilhões de pessoas usarem esses aparelhos, número três vezes maior que o de fumantes, afirmou ele ao jornal "The Independent".
Processo lento
Para Khurana, ainda não há mais dados sobre o assunto pelo fato de a intensificação no uso dos celulares ainda ser recente. Ele afirma que o período de "incubação" --tempo entre o início da utilização do aparelho e o diagnóstico do câncer em um indivíduo-- dura de dez a 20 anos.
"Entre os anos de 2008 e 2012, nós teremos atingido o tempo apropriado para começar a observar definitivamente o impacto dessa tecnologia global nos índices de câncer de cérebro", diz ele.
Para evitar o problema, Khurana sugere, entre outras medidas, que as pessoas evitem ao máximo o uso do celular, dando preferência ao telefone fixo. Ele pede também moderação no uso de Bluetooth e de headsets (fone de ouvido com microfone) sem fio. Outra dica, de acordo com o médico, é usar o viva-voz para falar, mantendo o celular a pelo menos 20 cm da cabeça.
Em janeiro deste ano, o governo francês pediu "prudência" no uso de celular pelas crianças, apesar de não ter dados científicos que comprovem os malefícios do aparelho para a saúde.
O ministério pediu que as "famílias sejam prudentes e saibam usar estes aparelhos", lembrando que é recomendado o uso moderado do celular, principalmente pelas crianças, "que são mais sensíveis porque seus organismos ainda estão em desenvolvimento".
Tumores benignos e malignos
O uso freqüente e prolongado do telefone celular contribui para o desenvolvimento de tumores benignos e malignos nas glândulas salivares, segundo uma pesquisa da cientista israelense Siegal Sadetzki, divulgada nesta segunda-feira (18) no jornal "The Jerusalem Post".
Sadetzki, médica, epidemiologista e catedrática na Universidade de Tel Aviv, diz que quem usa o celular com freqüência tem uma chance 50% maior de desenvolver um tumor nas parótidas (glândulas situadas dos dois lados do rosto) do que aqueles que não usam o aparelho.
A pesquisadora chegou a essas após examinar 500 israelenses com tumores benignos e malignos nas glândulas salivares.
A cientista, que usa telefone celular, diz que é necessário "tomar precauções para diminuir a exposição e reduzir os riscos para a saúde".
Ela recomenda, por exemplo, usar acessórios para evitar colocar o aparelho na orelha o tempo todo, afastar o celular do corpo quando conversar ao telefone e evitar as intermináveis ligações e as chamadas dispensáveis
Fonte: http://www.brasilescola.com/saude/precaucoes-sobre-uso-celulares.htm
http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u20240.shtml
http://www.forumpcs.com.br/noticia.php?b=239423
Diário de São Paulo 09/04/2006
University of Pittsburgh Cancer Institute
http://jhtolk.sites.uol.com.br/cellrad.htm
G1 Notícias
http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u387545.shtml
http://nildofreitas.com/v1/news/90.html