LUGARES EXTRAORDINÁRIOS

Machu-Picchu

machu2Machu Picchu, em quíchua Machu Pikchu, "velha montanha", também chamada "cidade perdida dos Incas", é uma cidade pré-colombiana bem conservada, localizada no topo de uma montanha, a 2400 metros de altitude, no vale do rio Urubamba, actual Peru. Foi construída no século XV, sob as ordens de Pachacuti. O local é, provavelmente, o símbolo mais típico do Império Inca, quer devido à sua original localização e características geológicas, quer devido à sua descoberta tardia em 1911. Apenas cerca de 30% da cidade é de construção original, o restante foi reconstruído. As áreas reconstruídas são facilmente reconhecidas, pelo encaixe entre as pedras.

A construção original é formada por pedras maiores, e com encaixes com pouco espaço entre as rochas. Consta de duas grandes áreas: a agrícola formada principalmente por terraços e recintos de armazenagem de alimentos; e a outra urbana, na qual se destaca a zona sagrada com templos, praças e maosoléus reais.

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O lugar foi elevado à categoria de Património mundial da UNESCO, tendo sido alvo de preocupações devido à interacção com o turismo por ser um dos pontos históricos mais visitados do Peru.

Há diversas teorias sobre a função de Machu Picchu, porém a mais aceite afirma que foi um assentamento construído com o objetivo de supervisionar a economia das regiões conquistadas e com o propósito secreto de refugiar o soberano Inca e seu séquito mais próximo, no caso de ataque.

O Peru é o berço de uma das civilizações mais interessantes e intrigantes da história, os Incas. Atualmente, as marcas desse incrível povo estão espalhadas pelo país, representadas nas sagradas ruínas de Machu Picchu, nos templos grandiosos e na natureza exuberante de Ica.

A 7 de Julho de 2007, em Lisboa,estádio da Luz, Portugal, o monumento foi eleito e considerado oficialmente como uma das 7 maravilhas do Mundo.

Machu Picchu

A 2.400 metros de altitude, Machu Picchu está situada no alto de uma montanha, cercada por outras montanhas e circundada pelo rio Urubamba, o que e lhe proporciona uma atmosfera única de segurança e beleza. Isto explica que não foi por acaso que a civilização Inca escolheu esta montanha. Pela obra humana e pela localização geográfica Machu Picchu é considerada patrimônio cultural da humanidade. A disposição dos prédios, a excelência do trabalho, o grande número de terraços para agricultura são impressionantes destacando a grande capacidade daquela sociedade. No meio das montanhas, os templos, casas e cemitérios estão distribuídos de maneira organizada, abrindo ruas e aproveitando o espaço com escadarias. Segundo a histórica inca, tudo planejado para a passagem do deus sol.

É possível chegar à cidade sagrada de trem, mas a opção imperdível para quem gosta de aventura é percorrer a Trilha Inca e chegar em Machu Picchu pela Porta do Sol. Pode-se realizar a Trilha Completa, caminhando os 45 km em 4 dias com pernoites nos acampamentos com total infra-estrutura, ou fazer a Trilha Curta, que pode ser realizada de duas maneiras: em dois dias, com pernoite no alojamento próximo às ruínas de Wina Wayna, chegando à Porta do Sol pela manhã ou caminhar os 12 km num único dia, chegando em Machu Picchu no final da tarde.

Formas de acesso

• A partir da cidade de Cusco a viagem de trem leva três a quatro horas, até chegar ao povoado de Aguas Calientes. Neste local há micro-ônibus freqüentes, que levam cerca de 30 minutos para chegar a Machu Picchu.
• Seguindo o Caminho Inca em uma caminhada de 4 dias.

• A partir da cidade de Cusco, fazer o passeio do Vale Sagrado dos Incas até Ollantaytambo e aí tomar o trem até Aguas Calientes e daí em micro-ônibus.

• Também é acessível de helicóptero, em um vôo de 30 minutos a partir de Cusco

Redescobrimento

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Foi o professor norte-americano Hiram Bingham quem, à frente de uma expedição da Universidade de Yale, redescobriu e apresentou ao mundo Machu Picchu em 24 de julho de 1911. Este antropólogo, historiador ou simplesmente, explorador aficcionado da arqueologia, realizou uma investigação da zona depois de haver iniciado os estudos arqueológicos. Bingham criou o nome de "a Cidade Perdida dos Incas" através de seu primeiro livro Lost City of the Incas. Porém, naquela época, a meta de Bingham era outra: encontrar a legendária capital dos descendentes dos Incas, Vilcabamba, tida como baluarte da resistência contra os invasores espanhóis, entre 1536 e 1572. Ao penetrar pelo canyon do Urubamba, Bingham, no desolado sítio de Mandorbamba, recebeu do camponês Melchor Arteaga o relato que no alto de cerro Machu Picchu existiam abundantes ruinas. Alcançá-la significava subir por uma empinada ladeira coberta de vegetação.

Quando Bingham chegou a cidade pela primeira vez, obviamente encontrou a cidade tomada por vegetação nativa e árvore. E tambêm era infestada de víboras.

Embora céptico, conhecedor dos muitos mitos que existem sobre as cidades perdidas, Bingham insistiu em ser guiado ao lugar. Chegando ao cume, um dos meninos das duas famílias de pastores que residiam no local o conduziu aonde, efetivamente, apareciam imponentes construções arqueológicas cobertas pelo manto verde da vegetação tropical e, em evidente estado de abandono há muitos séculos. Enquanto inspecionava as ruínas, Bingham, assombrado, anotava em seu diário:

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"Would anyone believe what I have found?" (Acreditará alguém no que encontrei?).Hiram Bingham
Depois desta expedição, Bingham voltou ao lugar em 1912 e, nos anos seguintes (1914 e 1915), diversos exploradores levantaram mapas e exploraram detalhadamente o local e os arredores.

Suas escavações, não muito ortodoxas, em diversos lugares de Machu Picchu, lhe permitiram reunir 555 vasos, aproximadamente 220 objetos de bronze, cobre, prata e de pedra , entre outros materiais. A cerâmica mostra expressões da arte inca e o mesmo deve dizer-se das peças de metal: braceletes, brincos e prendedores decorados, além de facas e machados. Ainda que não tenham sido encontrados objetos de ouro, o material identificado por Bingham era suficiente para inferir que Machu Picchu remonta aos tempos de esplendor inca, algo que já evidenciava seu estilo arquitetônico.

Bingham reconheceu também outros importantes grupos arqueológicos nas imediações: Sayacmarca, Phuyupatamarca, a fortaleza de Vitcos e importantes trechos de caminhos (Caminho Inca), todos eles interessantes exemplos da arquitetura desse império. Tanto os restos encontrados como as evidências arquitetônicas levam os investigadores a crer que a cidade de Machu Picchu terminou de ser construída entre fim do século XV e início do século XVI.

Paranormal

Localizada no alto das Montanhas dos Andes no Peru, está a cidade de Machu Picchu. No topo de uma cadeia com vista para o desfiladeiro de Urabamba, ela parece estar realmente na beira do abismo. Machu Picchu significa “pico viril” e foi construída em 1400 como um refúgio real e religioso.

A descoberta mais importante em Machu Picchu é Intihuatana, uma coluna de pedras erguida de um bloco de pedras do tamanho de um grande piano. Intihuatana significa “para amarrar o sol” e era usada durante os rituais de inverno. Um padre realizava uma cerimônia para amarrar o sol à pedra para evitar que ele desaparecesse. Esta Intihuatana é bastante rara devido ao fato de que outros exemplos foram destruídos pelos exploradores espanhóis.

Machu Picchu é também um centro para a espiritualidade sendo utilizado por muitos sacerdotes peruanos e místicos. Eles dizem que a cidade é cheia de energias profundas que são mais poderosas no solstício de verão e lua cheia. São poucos os visitantes que saem de lá sem perceber o mistério e a força deste lugar maravilhoso.

Velha Montanha

Edificada num penhasco situado a mais de 2350 metros de altitude, a antiga cidade inca de Machupicchu (em língua quíchua, velha montanha) encerra ainda muitos dos seus segredos. Desde a sua descoberta, em 1911, pelo historiador americano Hiram Bingham, que se multiplicam as mais variadas teorias em torno do seu valor estratégico, religioso e social.

Cidade das mulheres eleitas para servir os soberanos Incas (80 por cento do esqueletos encontrados eram de indivíduos do sexo feminino)? Local de retirada estratégica durante as guerras fratricidas dos Incas? Certo é, que os conquistadores espanhóis do Século XVI não tiveram conhecimento da sua existência, mas este fato poderá encontrar explicação no abandono da cidade por parte dos próprios Incas, anos antes da sua chegada.

Para outros arqueólogos foi, sobretudo, um lugar de culto religioso ao Deus Sol, no culminar de longas romarias pelo famoso «trilho inca», uma via empedrada com 33 quilômetros, por encostas escarpadas onde predomina a vegetação sub-tropical da região.

Na verdade, este passado que permanece envolvido em mistério, constitui um dos principais atrativos para as centenas de turistas que visitam a cidadela anualmente. Machupicchu é, hoje, conhecida em todo o mundo, a par das pirâmides do Egito, da grande muralha da China ou das ruínas de Pompeia.


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Os edifícios da cidade, depois de alguns trabalhos de recuperação, apresentam-se em excelente estado de conservação, distribuindo-se de acordo com as funções a que eram destinados ou a classe social dos seus habitantes. O «bairro alto» era ocupado pelas castas religiosas e pelas famílias mais abastadas, enquanto os operários e escravos se alojavam nas pequenas casas situadas mais abaixo, mais encostadas à falésia.No meio da praça central («plaza principal»), os Incas procediam às suas manifestações religiosas e, no topo de uma elevação vizinha, o templo do Sol e a pedra sagrada («roca sagrada») onde os sacerdotes cumpriam os rituais e os sacrifícios de lamas e outros animais domésticos para satisfação do Deus Sol. «Templo de las Três Ventanas», «Las Puertas», «La Calle de las Fuentes», são alguns dos muitos pontos de interesse, mas o melhor é perder-se no labirinto de ruas e ruelas, vasculhar os becos mais recônditos e imaginar como era vida quotidiana dos habitantes de Machupicchu.

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A cidade ocupa cerca de cinco quilômetros quadrados e, na encosta, os Incas construiram plataformas ou socalcos agrícolas que, ainda hoje, conservam os seus sistemas de irrigação e os celeiros onde eram guardados os produtos das colheitas. Desaparecida a civilização inca, o seu testemunho permanece para sempre gravado naquelas pedras de granito, cuja técnica de corte e encaixe dominaram como ninguém.

Bem cedo, pela manhã (7H30), quando as brumas da aurora começam a dissipar-se, é a melhor hora para visitar e fotografar Machu Picchu, longe das hordas de turistas que invadirão a cidade durante o resto do dia. De Junho a Setembro, Machupicchu recebe uma média de mil visitantes por dia! Para tal, terá de sair de Cusco no primeiro comboio da manhã (4H00) ou pernoitar na pousada construída junto à entrada da cidade inca.

Para desfrutar plenamente da visita a Machupicchu, convém observar dois ou três dias de adaptação à altitude em Cusco.
Bem no meio dos Andes

Machu Picchu foi construída a 2.400 metros de altitude e está localizada bem no meio dos Andes, no centro-sul do Peru. Descoberta em 1911 pelo historiador americano Hiram Bingham, foi tombado em 1983 pela Unesco (Organização das Nações Unidas para Educação Ciência e Cultura). Não há consenso sobre a finalidade das edificações da área, mas alguns historiadores afirmam que ali existiu um importante centro religioso do império inca.

É uma cidade inteiramente construída de pedras, sem a utilização de cimento ou qualquer tipo de cola. A melhor época para ir é no inverno andino, de abril a setembro. É mais frio, mas praticamente não chove, como acontece durante todo o resto do ano.

Se você tem vontade de conhecer e pode ir até lá, apresse o passo. As ruínas incas de Machu Picchu no Peru, poderão ser destruídas a qualquer momento por deslizamentos de terra. O alerta foi feito pela revista científica "New Scientist".

De acordo com geólogos japoneses que tem monitorado o local, o declive na parte posterior do sítio arqueológico está recuando cerca de 1 cm por mês.

"É bastante rápido. Trata-se de um estágio que antecede a um deslizamento ou a um desabamento", afirmou Kyoji Sassa, do Instituto de Pesquisas sobre a Prevenção de Desastres da Universidade de Kyoto. "Não é possível dizer quando ocorreria o deslizamento, mas esse será o próximo foco de nossa pesquisa."

Os japoneses dizem acreditar que o deslocamento de terra e rochas poderia destruir Machu Pichu totalmente.
Os pesquisadores calculam que poderá haver uma movimentação de terra de até 100 m de profundidade e estão procurando um meio de preservar as ruínas, que atraem cerca de mil turistas por dia. Algumas edificações já foram danificadas por desabamentos. Sassa verificou que pequenos deslizamentos e distorções no solo já causaram danos às antigas estruturas incas. Ele explicou ainda que os deslizamentos são comuns no local.

"Vilarejo de áreas montanhosas são construídos usualmente em áreas de deslizamentos. Somente essas áreas podem oferecer água e solo adequado para cultivo e criações.", disse Sassa.

 

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O sítio arqueológico de Machu Pichu situado a 2.400 metros acima do nível do mar, nos Andes peruanos, foi abandonado no século XVI, na época da conquista espanhola, por razões e em circunstâncias ainda ignoradas.  A descoberta mais importante em Machu Picchu é Intihuatana, uma coluna de pedras erguida de um bloco de pedras do tamanho de um grande piano. Intihuatana significa “para amarrar o sol” e era usada durante os rituais de inverno. Um padre realizava uma cerimônia para amarrar o sol à pedra para evitar que ele desaparecesse. Esta Intihuatana é bastante rara devido ao fato de que outros exemplos foram destruídos pelos exploradores espanhóis.

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Machu Picchu é também um centro para a espiritualidade sendo utilizado por muitos sacerdotes peruanos e místicos. Eles dizem que a cidade é cheia de energias profundas que são mais poderosas no solstício de verão e lua cheia. São poucos os visitantes que saem de lá sem perceber o mistério e a força deste lugar maravilhoso.

Fontes: pt.wikipedia.org/wiki/Machu_Picchu
http://www.discoverybrasil.com/guia_paranormal/
http://gold.br.inter.net/luisinfo/machupicchu.html
http://lendasdobardo.blogspot.com/2007/04