A Canção do Executor - Bem vindos ao Macabro mundo da Arqueologia da Execução

decap 927/10/2013 - Os locais de execução logo abaixo das forcas e patíbulos tendem a ser ignorados pelos historiadores. Mas recentemente alguns arqueólogos tem demonstrado interesse em desvendar e compreender como prisioneiros medievais eram torturados e mortos - e como viviam os seus executores. O jornal alemão Der Spiegel publicou um extenso artigo descrevendo o trabalho da arqueóloga Marita Genesis e Jost Auler, ambos especialistas na história por tráz das execuções públicas e privadas. De fato, o que não falta na Europa são lugares usados para essa sinistra atividade, muitos deles sancionados pelos governos como forma de impor a lei e a ordem. Marita e Jost já realizaram escavações em vários lugares e atualmente tem planos de escavar a colina de Pottenstein no sudeste da Áustria para ver o que descobrem no lugar, usado por mais de dois séculos como campo de execução de criminosos e traidores bávaros. A pesquisa meticulosa desses lugares, considerados por muitos uma atividade macabra e a análise dos restos mortais encontrados nesses sítios tem se mostrado extremamente valiosa do ponto de vista histórico.

O Caso real de Jean Grenier, o Lobisomem da Franca

lobisomemfranEm 1604, Jean Grenier, um garoto francês de 13 anos, foi acusado de ser um lobisomem. Ele alegou que um misterioso homem, o "senhor da floresta", havia lhe dado uma pele de lobo mágica e uma pomada que o transformou em um lobo. Por três anos ele correu sobre a floresta como um lobisomem. Jean Grenier admitiu comer mais de 50 crianças. Ele tinha um desejo por carne humana crua e disse que as meninas eram mais deliciosas. Quando estava com muita fome, ele atacava até mesmo uma multidão de pessoas. Passando por uma aldeia, ele encontrou um bebê dormindo em uma casa vazia. Jean não poderia resistir a uma refeição tão suculenta, ...

Deixa Falar

deixa2A agremiação carnavalesca do bairro do Estácio, no Rio de Janeiro, considerada por alguns pesquisadores do samba como apenas um bloco, foi de fato a primeira escola de samba no sentido literal do termo, pois seus componentes ensinavam e difundiam o samba, fato reconhecido por todos os pioneiros do samba. Posteriormente foi também um rancho. A Deixa Falar durou pouco tempo, fazendo "embaixadas" (visitas a outros redutos de samba como Mangueira, Oswaldo Cruz e Madureira) e desfilando na Praça Onze nos carnavais de 1929, 1930 e 1931, não chegando a participar do primeiro concurso oficial das Escolas de Samba do Rio de Janeiro, organizado em 1932 pelo jornal Mundo Sportivo.

Uma, entre tantas civilizações

civi topoPor Pepe Chaves - A noção que temos da vida humana na Terra, se faz dentro de uma mera fração do “disco da vida” na história do planeta. Faz pouco mais de 100 anos, caixeiros viajantes e tropeiros eram os responsáveis por migrar progresso às regiões mais distantes dos principais centros comerciais. No lombo de burros o homem carregou utensílios, documentos, mercadorias e toda à sua vida, amassando o barro de infinitas estradas. Rasgava novos caminhos, em busca de novas conquistas e sabedoria. Cerca de 100 anos depois, este mesmo homem trafega a bordo de velozes jatos, que viajam acima da velocidade do som, rasgando os céus, sobre os oceanos. Num mísero ínterim de 100 anos, nossa humanidade se ergueu, sob um ponto de consciência, jamais visto ou noticiado noutros tempos. O progresso desperto neste curto espaço ...