HISTÓRIA E CULTURA

O Covarde Assassinato de JFK - Parte 1

jkktO assassinato de John F. Kennedy (1917- 1963), o trigésimo-quinto Presidente dos Estados Unidos da América ocorreu a uma sexta-feira, 22 de Novembro de 1963, em Dallas, Texas, Estados Unidos da América às 12:30 CST (18:30 UTC). Kennedy foi mortalmente ferido por disparos enquanto circulava no automóvel presidencial na Praça Dealey. Foi o quarto presidente dos Estados Unidos a ser assassinado, e o oitavo que morreu no exercício do cargo. Duas investigações oficiais concluíram que Lee Harvey Oswald, um empregado do armazém Texas School Book Depository na Praça Dealey, foi o assassino. Uma delas concluiu que Oswald actuou sozinho e outra sugeriu que actuou pelo menos com um cúmplice. O assassinato sempre esteve sujeito a especulações e dúvidas, sendo origem de um grande número de teorias da conspiração.

Antecedentes - a viagem ao Texas . As eleições presidenciais seguintes eram em 1964, mas já no verão de 1963 o gabinete da presidência de Kennedy começara a planificar sua campanha de reeleição. Nas eleições anteriores, Kennedy tinha ganho por escassa margem nos estados do sul, e as sondagens actuais não lhe eram muito favoráveis, decidindo-se a viagem ao Texas para o outono de 1963, com o objectivo de aumentar a popularidade junto do eleitorado sulista. Dado que o vice-presidente Lyndon B. Johnson era texano, pensou-se que seria uma boa estratégia viajarem juntos ao estado do Texas. Kennedy pediu à sua mulher Jacqueline que o acompanhasse.

A viagem foi planificada para o outono, e começaria a 21 de Novembro em Houston e San Antonio. O dia 22 de Novembro seria dedicado a Fort Worth e às 13.00 almoçar-se-ia em Dallas.

Havia certa preocupação sobre a segurança porque o embaixador americano na ONU Adlai Stevenson tinha sido insultado e empurrado, como sinais de protesto, numa visita a Dallas a 24 de Outubro. Para prevenir novas manifestações de protesto, a polícia de Dallas tinha preparado a maior operação policial da história da cidade.

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Os planos previam que Kennedy viajasse desde o aeroporto de Dallas (Love Field) numa limusina aberta, descapotável. O carro em que viajou foi um Lincoln Continental de 1961. Estavam no carro junto com Kennedy, a sua mulher Jacqueline; o Governador do Texas John Bowden Connally, Jr., e sua mulher, Nellie; o agente dos serviços secretos Roy Kellerman e o motorista William Greer.

 

O Assassinato

 

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Às 11.40 o Air Force One aterra no aeroporto Dallas Lovefield, depois de um curto voo que fez de Fort Worth. A comitiva presidencial põe-se em marcha para o centro de Dallas. Durante o trajecto a comitiva tem que realizar várias paragens para que o presidente saúde as pessoas.

Às 12.30 entra na Praça Dealey e avança pela rua Houston, e nesse momento leva 6 minutos de atraso. Na esquina das ruas Houston e Elm, a comitiva deve realizar uma volta de 120º para a esquerda, o que obriga à redução da velocidade da limusina.

Depois de passar Elm Street fica frente ao edifício do armazém de livros escolares do Texas, a uma distância de 20 metros.

Logo a seguir a passar o armazém ouviu-se o primeiro disparo dos três que alegadamente faria Lee Harvey Oswald. Calcula-se que nesse momento a comitiva ia a uma velocidade de 15 km/h. A Comissão Warren concluiu posteriormente que um dos três disparos não atingiu o automóvel. Quase todos estão de acordo que Kennedy recebeu dois disparos e que o terceiro disparo, que o atingiu na cabeça, foi o mortal.

O primeiro disparo foi desviado por uma árvore e fez ricochete no cimento, chegando a ferir a testemunha James Tague. 3,5 segundos depois, dá-se o segundo disparo, que chega a Kennedy por trás e sai pela sua garganta, ferindo também o governador do Texas, John Connally. O presidente deixa de saudar o público e a sua esposa fá-lo encostar-se no assento. O terceiro disparo ocorre 8,4 segundos depois do primeiro disparo, precisamente quando o automóvel passava em frente da pérgula John Neely Bryan, feita de cimento. Quando o terceiro disparo atingiu a cabeça de Kennedy, Jaqueleen Kennedy reagiu saltando para a parte traseira do veículo. Clint Hill, agente dos serviços secretos, conseguiu alcançar a mala do carro na tentativa de ajudar o presidente.

Um cidadão de nome Abraham Zapruder, que filmava a comitiva presidencial, conseguiu captar no seu filme o momento em que Kennedy é alcançado pelos disparos. Este filme é parte do material que a Comissão Warren utilizou na sua investigação do assassinato.

Lee Harvey Oswald usou uma espingarda Mannlicher de fabrico italiano, com mira telescópica e mecanismo manual.

Outros feridos

O Governador do Texas John Bowden Connally Sr, ia no mesmo veículo à frente do presidente, e também foi gravemente ferido mas sobreviveu. A sua ferida ocorreu quase em simultâneo com o primeiro disparo que atingiu Kennedy (teoricamente como resultado da mesma bala, pelo que esta é conhecida como a "teoria da bala mágica", emanada pela Comissão Warren, embora isto não seja geralmente admitido sem polémica). Supostamente, a acção da sua esposa de se dirigir para ele e fazê-lo cair sobre as suas pernas ajudou a salvar a sua vida dado que evitou em grande parte o pneumotórax. James Tague, um espectador e testemunha do crime, também ficou com uma pequena ferida na parte direita da face. Estava situado 82 m à frente do local onde Kennedy foi atingido.

Kennedy é declarado morto

Às 13.00 CST (19:00 UTC), a equipa médica do Parkland Hospital declarou oficialmente a morte do presidente Kennedy, com paragem cardíaca, tendo-lhe sido administrada a extrema unção. "Não tivemos nunca uma esperança de salvar a sua vida", declararam os médicos. A morte de Kennedy foi oficialmente anunciada às 13.38 CST (19.38 UTC). O governador Connally foi operado duas vezes de urgência nesse dia.

Autópsia

Depois da chegada do avião presidencial (Air Force One) à Base Aérea de Andrews, nos arredores de Washington, DC, o corpo de Kennedy foi trasladado para o Hospital Naval de Bethesda para autópsia.

A autópsia foi realizada por três médicos da Marinha com 30 oficiais militares como testemunhas. Dois agentes reformados do FBI que estavam presentes declararam que Kennedy tinha uma grande ferida no lado direito da cabeça, outra de aproximadamente 14 cm acima do lado direito da coluna, e uma terceira ferida no lado anterior da garganta perto lo limite inferior da maça-de-adão (a Comissão Warren deu a mesma informação). O relatório do FBI sobre a autópsia foi realizado pelos agentes especiais Sibert e O'Neill [1]. Várias fotos e radiografias foram feitas durante a autópsia (algumas delas desapareceriam dos relatórios oficiais).

O Funeral

Depois da autópsia no Hospital Naval de Bethesda, o corpo de Kennedy foi preparado para o enterro e trasladado para a Casa Branca, tendo sido exposto na Sala Este durante 24 horas. No domingo seguinte ao crime, coberto com a bandeira dos EUA, foi trasladado para o Capitólio para uma vista pública. Nesse dia e noite, centenas de milhares de pessoas visitaram o féretro.

Representantes de 90 países, incluindo a União Soviética, assistiram ao funeral em 25 de Novembro (terceiro aniversário do seu filho JFK Jr.). Depois do funeral, realizado na Catedral de St. Matthew, foi trasladado em carruagem de cavalos para o Cemitério de Arlington, onde foi enterrado.

O funeral foi oficiado pelo arceeispo de Boston, Richard Cardinal Cushing, amigo pessoal de Kennedy, que tinha casado John e Jacqueline, baptizado os seus dois filhos e oficiado o funeral do seu filho Patrick (falecido quinze semanas antes do pai).

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Lee harvey Osvald  - Lee Harvey Oswald (18 de Outubro, 1939 – Dallas (Texas) , 24 de Novembro, 1963) foi, de acordo com quatro investigações do governo dos Estados Unidos da América, o assassino do presidente dos Estados Unidos da América: John F. Kennedy, que ocorreu no dia 22 de Novembro de 1963. Críticos da versão oficial alegam que Oswald não cometeu tal acto sozinho, ou que não estava envolvido no crime, sendo a sua participação uma fraude. No entanto, nenhum suspeito alternativo plausível emergiu das investigações. Recentemente, exames balísticos feitos com a ajuda de computarização gráfica provaram ser perfeitamente possível o assassinato de Kennedy conforme a versão oficial, não havendo contradição alguma quanto à trajectória da bala, ao padrão dos ferimentos no presidente ou qualquer outra evidência que possa provar o contrário dos factos conforme noticiados à época.

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Segundo a Comissão Warren (1964), Lee Oswald teria sido o único autor dos disparos que provocaram a morte do Presidente John F. Kennedy. Mas, a House Select Committee on Assassinations, em 1979, concluiu que embora Oswald tivesse sido o autor dos disparos, o assassínio do presidente Kennedy poderia tratar-se de uma conspiração. No entanto, esta entidade não foi capaz de identificar qualquer indivíduo ou organização que pudesse estar envolvida, e o caso acabou por ser encerrado.

A comissão Warren fez vistas grossas a assassinatos que ocorreram na cidade de Dallas no mesmo dia em que mataram John Fitzgerald Kennedy. A polícia recebeu uma denúncia de um possível atentado contra o presidente horas antes, mas não deu atenção. Além disso, pessoas que estavam perto do carro do presidente na hora dos disparos afirmaram que ouviram tiros vindo de trás de uma cerca feitos por homens de preto. Essas testemunhas, no entanto, foram alertadas por policiais a não deporem, pois isso as comprometeria.

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Outro ponto polêmico é sobre a arma que foi deixada por Lee Harvey Oswald no prédio de onde a comissão julgou terem vindo os disparos: era uma arma italiana da segunda guerra, que precisaria no mínimo de quatro segundos para dar um tiro seguido de outro: como as imagens mostram que o presidente recebeu os dois disparos mais um outro que acertou o governador do Texas em menos de dez segundos, o uso de somente esta arma na consecução do crime seria descartado. E, finalmente, havia uma árvore entre a posição onde estaria Lee Oswald no momento do assassinato e Kennedy, o que torna o feito ainda mais "extraordinário". Lee, na sua infância, foi uma criança problemática, com dificuldades no estudo (havendo suspeitas de que ele tenha sido disléxico). Apesar disso, era um leitor voraz e autodidata. A suas leituras fizeram dele um comunista convicto. No momento do crime, encontrava-se desempregado. Oswald serviu no Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos.

Lee Harvey Oswald foi assassinado dois dias após o crime por Jack Ruby, gerente de casas de prostituição com ligações com a máfia, de origem judaica e militante do Partido Democrata. O assassinato ocorreu num prédio público de Dallas, durante a transferência de Oswald para uma outra prisão. Foi o primeiro assassinato transmitido ao vivo na História, e causou grande comoção nacional. Jack Ruby alegou razões passionais para cometer o crime, e diz que pensou que seria visto como herói nacional. De facto, jornalistas e testemunhas presentes à cena do crime aplaudiram quando ficaram a saber que Oswald tinha sido baleado. Mas Ruby foi condenado à pena capital. No entanto, nunca chegou a ser executado: morreu em 1969, vítima de cancro, enquanto esperava pela sua execução. Até hoje não há qualquer evidência de que Ruby tenha feito parte de uma conspiração: ao que tudo indica, agiu sozinho (exactamente como Oswald, segundo algumas versões dos factos). Ruby sempre foi visto por familiares, empregados e amigos como emocionalmente instável, e mentalmente insano.


Lee Harvey Oswald encontra-se enterrado no cemitério de Fort Worth, Texas, ao lado da sua mãe (que faleceu em 1981). Chegou a ser exumado da sua cova, quando alguns investigadores e a imprensa duvidaram que a pessoa enterrada ali fosse, de facto, Oswald. Mas exames comprovaram, sem margem de dúvida, que quem estava sepultado ali era, de facto, Lee Harvey Oswald.

 

Carta de Lee Harvey Oswald é encontrada em arquivos de senador falecido (2007)

A caixa estava intocada no sótão de uma casa em Washington até recentemente, quando a venda da casa forçou que se fizesse uma limpeza, que se olhasse em lugares há muito esquecidos.

Dentro da caixa havia uma pasta de arquivo chamada: “Lee Harvey Oswald”.

Na pasta estava uma carta escrita à mão, que Oswald enviara da União Soviética, reclamando que o governo soviético não lhe dava um visto de saída para os EUA. Era endereçada ao senador John Tower, republicano do Texas, que havia morado na casa com sua segunda mulher nos anos 80.

Os outros itens da pasta são datilografados -cartas de Tower ao Departamento de Estado, cartas do consulado americano em Moscou a Oswald, cartas do Departamento de Estado a Tower e memorandos da equipe de Tower após o assassinato do presidente John F. Kennedy, quando Tower defendeu-se contra a impressão de que tinha ajudado a abrir o caminho para a volta de Oswald aos EUA.

Uma empresa texana chamada EasySale planeja fazer um leilão on-line dos itens, talvez já na quarta-feira. A EasySale diz que as cartas são originais, não cópias como as que estão entre os documentos de Tower na Universidade de Southwestern em Georgetown, Texas. Um especialista em caligrafia contratado pela EasySale para examinar a carta de Oswald concluiu que a letra apertada era de Oswald.

A carta de Oswald a Tower, que morreu em 1991, não está datada, mas foi amplamente citada após o assassinato de Kennedy e novamente no relatório da Comissão Warren, em 1964.

Ela começa como um apelo de um cidadão: “Meu nome é Lee Harvey Oswald, 22, de Fort Worth, até outubro de 1959?, quando, escreveu, foi para a União Soviética para passar “uma temporada residencial”.

Depois de explicar o problema com o visto, Oswald escreveu: “Eu peço ao senhor, senador Tower, para levantar a questão de detenção pela União Soviética de um cidadão americano, contra sua vontade e desejo expresso!!”
De acordo com o relatório da Comissão Warren, um funcionário no escritório de Tower encaminhou a carta para o Departamento de Estado, sob uma capa que era “assinada pelo senador à máquina”.

Uma cópia da capa estava na pasta do sótão e deixava claro que o escritório de Tower estava simplesmente encaminhando o apelo de Oswald. “Não conheço o senhor Oswald ou quaisquer dos fatos em torno de suas razões para visitar a União Soviética; nem quais ações, se alguma, este governo pode ou deve tomar em seu nome”, dizia a carta.

Sabe-se que Tower deu o arquivo à Comissão Warren para que fosse copiado, mas os originais eram considerados desaparecidos, disse Kathryn Stalard, arquivista da Biblioteca de John Tower em Southwestern. “Estávamos procurando por isso”, disse ela.

O diretor executivo da EasySale, David J. Edmondson, disse que a casa, na seção Kalorama de Washington, era da segunda esposa de Tower, Lilla Burt Cummings Tower, advogada de Washington, que morreu em 1993. Edmondson disse que ela e Tower moraram na casa no início dos anos 80. Eles se divorciaram em 1987 e, dois anos depois, quando o primeiro presidente George Bush nomeou Tower como secretário de defesa, suas declarações que o ex-marido bebia excessivamente ajudaram a derrubar a nomeação. Tower negou as acusações.

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A questão da volta de Oswald aos EUA perseguiu Tower após o relatório da Comissão Warren ser divulgado. O arquivo no sótão continha uma carta que Tower escrevera ao secretário de Estado Dean Rusk, em março de 1964, assim como a resposta de Rusk: “Não é agora e não foi no passado, a posição do Departamento de Estado que Oswald teve permissão de voltar a este país como resultado do encaminhamento ao departamento da carta de Oswald ao senhor.”
Edmondson descreveu a EasySale como “uma empresa de consignação on-line”, que pega itens de no mínimo US$ 50 (cerca de R$ 100) que as pessoas não querem mais. “Isso é certamente incomum”, disse ele. “Isso é incomum se comparado com as coisas que as pessoas costumam ter jogadas em casa.”

 

 

Filmagem do momento exato do assassianto (conveniente) de Lee Oswald

 

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Investigações Oficiais

Polícia de Dallas


Depois da detenção de Oswald e da recolha de provas físicas na cena do crime, às 22.30 CST 22 de Novembro (04:30 UTC 23 de Novembro) é ordenado ao Chefe da Polícia de Dallas, Jesse Curry, por gente de Washington, segundo as suas próprias palavras, enviar todo o material para o quartel-geral do FBI.

Investigação do FBI

O FBI foi a primeira autoridade a completar uma investigação oficial. Em 9 de Dezembro de 1963, apenas 17 dias depois do crime, o relatório do FBI foi entregue à Comissão Warren. O texto afirmava que somente três disparos foram realizados; o primeiro atingiu o presidente Kennedy, o segundo o governador Connally, e o terceiro a cabeça do presidente, matando-o. O FBI estabeleceu que Lee Harvey Oswald fora o autor dos três disparos.

A Comissão Warren (nome oficial The President's Commission on the Assassination of President Kennedy), foi estabelecida em 29 de Novembro de 1963 pelo presidente dos Estados Unidos da América Lyndon B. Johnson para investigar o assassinato do presidente John F. Kennedy.

A Comissão recebeu o nome do seu presidente, Earl Warren, magistrado e presidente da Suprema Corte dos Estados Unidos da América. Os restantes membros foram:

• Congressista Hale Boggs, democrata - (Luisiana)
• Senador John Sherman Cooper, republicano - (Kentucky)
• Ex-director da CIA, Allen Dulles
• Congressista Gerald Ford, republicano - (Michigan), futuro Vice-presidente e Presidente dos Estados Unidos
• Ex-presidente do Banco Mundial John J. McCloy
• Senador Richard Russell Jr, democrata - (Geórgia)
Conclusões da comissão
As conclusões da Comissão Warren resumem-se no seguinte:
1. Os disparos foram feitos a partir de uma janela do sexto piso do Texas School Book Depository
2. Só se realizaram três disparos
3. A mesma bala que feriu o presidente no pescoço atingiu também o governador Connally
4. Os disparos foram feitos por Lee Harvey Oswald
5. Oswald assassinou um polícia 45 minutos depois do ataque ao presidente
6. Oswald resistiu à prisão tentando disparar contra outro polícia
7. O tratamento dado a Oswald pela polícia foi correcto, excepto na permissividade que mostrou no acesso da imprensa ao acusado e que foi contraproducente
8. O assassinato de Oswald por Jack Ruby foi realizado sem apoio de ninguém da polícia e critica-se a este corpo pela decisão de trasladar o acusado para a prisão à vista do público
9. Não houve conspiração nem de Oswald nem de Ruby nos factos que se investigam
10. Nenhum agente do governo esteve envolvido em qualquer conspiração relativa aos crimes
11. Oswald actuou isolado, sem qualquer apoio para assassinar o presidente, e a sua única motivação era pessoal
12. Os Serviços Secretos, encarregues da protecção ao presidente, não actualizaram os seus procedimentos de acordo com as novas necessidades de movimento do presidente, pelo que as devem rever

A conspiração

Howard Hunt, membro importante da CIA, confessou no seu leito de morte a autêntica trama que envolve este magnicídio.

Segundo Hunt, Lyndon B. Johnson, o 36º presidente dos Estados Unidos, foi o autor intelectual do assassinato, ansioso de conseguir o poder após dois anos como vice-presidente e vendo como as possibilidades de suceder a Kennedy se desvaneciam. O assassinato foi planificado por certos agentes da CIA que estariam contra Kennedy, como o próprio Hunt ou Cord Meyer, cuja esposa tinha alegadamente um namorico com o então presidente. O francoatirador seria um assassino a soldo da CIA proveniente da máfia corsa apelidado Luciano Sarti.
Outros protagonistas

• J.D. Tippit: Polícia de Dallas assassinado por Oswald no bairro de Oak Cliff depois do atentado.
• Capitão W. Fritz: Capitão da Polícia de Dallas encarregado da investigação.Foto de Fritz
• Jack Rubenstein: empresário de salas de baile e assassino de Oswald. Jack Ruby era já conhecido pelas autoridades em 1947 quando serviu de testemunha a Richard Nixon durante a caça às bruxas mcarthista. (Ver documento do FBI que o prova) Este documento do FBI de 1947 recomenda que um individuo chamado Jack Rubenstein não deveria ser chamado a declarar perante o Comité de actividades anti-norteamericanas já que trabalhava para o Congressista Richard Nixon (citação textual: one Jack Rubenstein of Chicago should not be called to testify for the Committee on Unamerican Activities, for he is working for Congressman Richard M. Nixon). De acordo com a Comissão Warren, Ruby teria ligações com Oswald, a máfia ou políticos dos EUA.
• Lyndon B. Johnson: à altura vice-presidente dos Estados Unidos da América
• Jim Garrison: procurador de Nova Orleães. Em 1967 faria uma investigação sobre uma possível conspiração para assassinar Kennedy.
• James Files: Recentemente este indivíduo se autoinculpou  de ter sido ele quem disparou desde o montinho de relva

Semelhanças com outras mortes presidenciais no cargo

Os presidentes dos EUA eleitos em intervalos de 20 anos e comenzando em 1840 com William Henry Harrison, morreram desempenhando o cargo (Harrison em 1840, Lincoln em 1860, Garfield em 1880, McKinley em 1900, Harding em 1920, Roosevelt em 1945). O assassinato de John F. Kennedy continuou este padrão. A tentativa de assassinar Ronald Reagan que, eleito em 1980, sobreviveu a um disparo em Março de 1981, foi a excepção. Este padrão de mortes presidenciais é conhecido como a Maldição de Tecumseh.

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Depois do assassinato de JFK, criaram-se muitas semelhanças com o de Abraham Lincoln.

Cronologia

Dia 22 de Novembro de 1963 (todas as horas são CST)
• 11:40 - O avião do presidente Kennedy aterra em Dallas
• 11:51 - A comitiva do presidente abandona o aeroporto e dirige-se ao centro de Dallas
• 11:51 - 12:29 A comitiva circula pelas ruas de Dallas
• 12:30 - Entrada da comitiva na Praça Dealey. 3 disparos e assassinato do presidente
• 12:32 - O agente policial Marion Baker, da comitiva do presidente, entra no edifício do Armazém de Livros do Texas, no cruzamento das ruas Elm e Houston. No segundo piso vê um homem tomando um refresco de máquina, que é Lee Harvey Oswald; o guarda do edifício Mr Truly refere que o conhece e deixam Oswald no 2º piso subindo aos andares superiores
• 12:33 - Oswald sai sem dificuldade pela porta principal e dirige-se a uma paragem de autocarro numa rua próxima
• 12:38 - A limusina do presidente entra no Hospital Parkland
• 12:40 - Oswald toma o transporte público no cruzamento das ruas Elm e Murphy
• 13:38 - É declarada oficialmente a morte de John Kennedy

PARTE 2