RELIGIÃO, CULTOS E OUTROS

O Pastor Jim Jones e o Templo do Povo

jimjones1Uma série de eventos que levaram à morte de mais de 900 pessoas no meio de uma selva sul-americana. Embora apelidada de "massacre", o que transpareceu em Jonestown (cidade de Jones) em 18 de novembro de 1978, foi feito de forma planejada e com o objetivo ...

de produzir o maior suicídio em massa do planeta.A seita de Jonestown (oficialmente chamado de "Templo do Povo") foi fundada em 1955 em Indianápolis pelo pregador James Warren Jones, conhecido como Jim Jones, que não tinha qualquer formação teológica formal, era baseada em idéias liberais, seu ministério era uma combinação de filosofias religiosas e socialistas. Após a deslocação a Califórnia em 1965, a igreja continuou a crescer de adesão e começou a defender os seus ideais políticos de esquerda mais ativamente.

Com vários inquéritos e uma grande perseguição por parte da imprensa nos EUA, Jones insistou sua congregação para mudarem para um novo templo, isolado da sociedade, onde pudessem escapar do capitalismo estadunidense e inaugurarem uma nova forma de vida. Em 1977, Jones e seus seguidores foram para uma grande área na Guiana, a mesma havia sido comprada três anos antes. Parentes de membros da seita cobravam do governo dos EUA o resgate de seus entes daquilo que nada tinha ver com religão e sim com uma grande lavagem cerebral, similar a aplicadas as vítimas que viveram em campos de concentração.

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Fruto dessa pressão em novembro de 1978, o congressista do estado da Califórnia Leo Ryan chegou na Guiana para uma vistoria a Jonestown e para entrevistar seus habitantes. Logo no primeiro dia de visita o congressista foi informado que sua vida corria perigo, Ryan então decidiu encurtar sua viagem e voltar para os EUA com alguns dos moradores de Jonestown que quiseram sair. Quando eles embarcaram no avião, um grupo de capangas de Jim Jones abriram fogo sobre eles, matando o congressista Ryan e quatro pessoas, alguns membros da comitiva escaparam.

Após esse assassinato, Jones disse a seus seguidores que o acontecido com o congressista Ryan tornaria impossível a continuidade do “Templo do Povo” ali, e, que em vez de voltar para os Estados Unidos, o sua igreja deveria se “preservar”, cometendo um último sacrifício, ou seja, todos deveraim abster-se de suas vidas, oi que resultou em 912 seguidores foram mortos após ingerirem um veneno composto por uma mistura de cianeto, sedativos, e tranqüilizantes. Jim Jones suicidou-se logo após com um tiro na cabeça.

Que foi Jim Jones?

James Warren "Jim" Jones (Crete, Indiana, 13 de maio de 1931 – Jonestown, 18 de novembro de 1978) foi o fundador estado-unidense do grupo Templo do Povo, que tornou-se sinônimo de grupo suicida após o suicídio em massa de 18 de novembro de 1978 por envenenamento em sua isolada coletividade comunitária agrícola chamada Jonestown, localizada na Guiana. Jones foi encontrado morto com um ferimento de bala na cabeça junto a outros 912 corpos.

A história de Jim Jones é paradigmática da relação entre seita religiosa e suicídio coletivo. Este homem, com cerca de 40 anos, reuniu oprimidos e marginalizados nos EUA (em geral de raça negra) em troca de bens (dinheiro, terrenos, casas...) que ajudaram a consolidar a sua obra, logo auto-denominada de Igreja, o Templo dos Povos (Temple of Peoples). Rapidamente se formou um séquito de fanáticos e o pastor acabaria por fundar a cidade de Jones – Jonestown – na Guiana, em 1977, à “boa maneira” do culto da personalidade. Em 1978, quando começou a ser perseguido pelas autoridades dos EUA, Jim Jones ordenou a ida de todos os fiéis para Jonestown, abandonando as sedes da seita nos Estados Unidos.

Apesar desta perseguição, muito se falou da influência deste "pequeno ditador religioso" junto do poder nos EUA e da cobertura que lhe era fornecida.

jimjones2Jonestown era uma comunidade auto-suficiente, que representava aparentemente um modelo socialista, estabelecida no meio da selva na Guiana (América do Sul). Viviam isolados do mundo sem poder estabelecer o mínimo contacto com o mundo exterior, sob pena de sofrer pesadas represálias. á em Jonestown, os crentes eram obrigados a admirar os seus discursos, dia e noite, e quaisquer resistências acabavam num espancamento, dito justiceiro. A fidelidade em relação ao Mestre não se discutia e eram freqüentes as denúncias entre familiares como prova de lealdade. Era absolutamente proibido opinar acerca das regras estabelecidas e sequer sugerir o abandono. Jim Jones punia severamente aqueles que o tentavam abandonar. Uma vez, houve uma simulação de suicídio coletivo, Jim Jones quis testar a lealdade incondicional dos seus seguidores. Para isso, pediu a todos os membros da seita para beberem veneno. Todos beberam e só posteriormente se confirmou que a bebida era inofensiva.

Entretanto, de Jonestown chegavam à América notícias dos desvarios do iluminado que incluíam orgias sexuais com crianças. O congressista pela Califórnia Leo Ryan, respondendo às solicitações dos eleitores, disponibilizou-se para ir à Guiana. No dia da visita a Jonestown, após verificar o desejo de alguns dissidentes em regressar aos EUA, apercebeu-se que realmente algo de muito grave se passava ali e fez com que Jim os libertasse. Este acedeu, mas quando Leo Ryan e os agora "ex-seguidores" se deslocavam para o avião, foram abatidos a tiro numa emboscada juntamente com dois jornalistas.

Jim Jones apercebeu-se que o fim da seita estava a chegar, pois o governo dos EUA iria agir em conformidade perante a gravidade da situação. O pastor reuniu o rebanho para o último sermão. Falou dos inimigos preferindo a suposta honra da morte à rendição, exigindo que todos ingerissem um refresco de cianeto. E assim morreram cerca de 900 pessoas. Três seguidores, que já havia algum tempo tentavam a fuga, conseguiram nesse mesmo dia fugir para a selva. Mais tarde, os sobreviventes contaram que as mães metiam o veneno na boca das crianças enquanto as famílias esperavam serenamente pelo desenlace. Morreram bebês, crianças, mães, pais, avós... Jim Jones suicidou-se com um tiro na cabeça

Jim Jones no Brasil: Obra de Moscou?

13/06/2007

O infame Jim Jones foi pago por Moscow para emigrar dos Estados Unidos para o Brasil em 1962 e assim que ele chegou aí ele foi morar inicialmente em Belo Horizonte e em seguida mudou para O Nordeste Brasileiro. Sua missão era levantar todo o Nordeste em pról da causa comunista. Uma vez lá ele requereu uma Estação de Radio completa para que sua campanha fôsse mais eficiente.

Outro comunista, o Senador Ted Kennedy de Massachussets (irmão do comunista-católico que havia casado com uma espiã Alemã antes de casar novamente com uma das filhas de um riquíssimo cidadão e acabou sendo eleito Presidente dos Estados Unidos em 1960) doou uma Estãção de Radio Completa para o Jim Jones. O infame Ted Kennedy ainda é Senador do Estado de Massachussets.

Uma vez estabelecido no Nordeste, Jim Jones participou da fundação das infames Ligas Campesinas que, como os comunistas faziam então no Viet-Nam, iam pelo interior do Nordeste recrutando todos os coitados para a "sublime" causa comunista. Uma vez o Jim Jones liderou uma Liga Campesina onde o dono de uma fazenda se recusou a se unir aos comunistas. Pois bem, 0 fazendeiro e toda a familia dele (9) e mais duas crianças foram obrigados a ficar em pé na Estrada formando uma linha e todos voltados para a casa deles. Aí um dos capangas da Liga Campesina com uma machete afiada foi decepando as cabeças de um por um dos onze infelizes enquanto o resto da Liga dava urros de "Viva a Revolução" acenando a bandeira da foice e do martelo.

Quando veiu a Contra-Revolução de 31 de Março de 1964, os militares - em consideração aos Estados Unidos - não submeteram Jim Jones a um Processo pelas mortes que causou. Apenas eles o deportaram para os Estados Unidos onde foi para San Francisco e fundou a "Igreja do Povo"

Pois bem, outro infame, Jimmy Carter - também não sei como ele foi eleito Presidente dos EEUU em 1976 - toda vez que vinha ao Oeste dos Estados Unidos ele ia com a esposa visitar o infame Jim Jones na "igreja" dele em San Francisco, onde os adeptos davam tudo o que tinham para o Jim Jones "distribuir" entre todos "igualmente". A "igreja" ficava no centro de uma área cercada completamente e os adeptos que entravam para a "igreja" não podiam sair mais.

Pois bem, o Jymmy Carter fez uma visita oficial ao Brasil em 1978. Ao descer do avião no Rio (poucas semanas antes de Novembro de 1978), ele imediatamente acusou o Governo Militar do Brasil por não ter repeitado os "Direitos Humanos" do Jim Jones e por o terem deportado de volta para os Estados Unidos.

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Enquanto isso, um dos crentes da igreja de Jim Jones conseguiu fugir e falou horrores do que se passava naquela igreja. Temendo complicação com o Governo da California, o infame Jim Jones resolveu mudar toda a igreja com quasi mil pessoas (você faz uma idéia do que é ajuntar mil pessoas para uma viagem de avião de San Francisco para a Guyana Inglesa? ) Uma vez lá, ele fundou a infame Jonestown. Pois bem, o Governo da Califórnia mandou um Deputado Estadual (Leo J. Ryan) e mais quatro ajudantes para investigar o Jim Jones. Na chegada deles, o Jim Jones matou todos os cinco homens do Governo da Califórnia!

Quando eles ouviram boatos que o Governo da Califórnia ia formar uma expedição para averiguar tudo, Jim Jones mandou os dois filhos que tinha: Stephen (branco) e Jim Jones Junior (preto), jogar baskette numa cidade visinha no dia 18 de Novembro de 1978. Naquele mesmo dia, o Jim Jones forçou 911 crentes a tomar veneno e ele se suicidou como o Hitler, outro infame Salvador Allende e Getúlio Vargas.

Quando a expedição da California chegou lá, todos estavam mortos e já em estado de putrefação. Encontraram no Escritório dele mais de CINCO MILHÕES de dólares em dinheiro vivo.

Vinte anos depois, no dia 18 de Novembro de 1998, o Stephen e o Jim Jones Junior compareceram à Televisão Nacional e fizeram um detalhado relatório do que se passou. Foi a única vez que vi Televisão.

Recentemente, e "por coincidência" o Jimmy Carter foi indicado pela ONU para "fiscalizar" o plebiscito que o Chávez mandou realizar na Venezuela. Naturalmente, o Chávez ganhou e o Jimmy Carter declarou que tudo foi realizado "legalmente".

Pequeno Ditador Religioso

James Warren "Jim" Jones (Crete, Indiana, 13 de maio de 1931 – Jonestown, 18 de novembro de 1978) foi o fundador estado-unidense do grupo Templo do Povo, que tornou-se sinônimo de grupo suicida após o suicídio em massa de 18 de novembro de 1978 por envenenamento em sua isolada coletividade comunitária agrícola chamada Jonestown, localizada na Guiana. Jones foi encontrado morto com um ferimento de bala na cabeça junto a outros 909 corpos.

 

jimjones3A história de Jim Jones é paradigmática da relação entre seita religiosa e suicídio colectivo. Este homem, com cerca de 40 anos, reuniu oprimidos e marginalizados nos EUA (em geral de raça negra) em troca de bens (dinheiro, terrenos, casas...) que ajudaram a consolidar a sua obra, logo auto-denominada de Igreja, o Templo dos Povos (Temple of Peoples). Rapidamente se formou um séquito de fanáticos e o pastor acabaria por fundar a cidade de Jones – Jonestown – na Guiana, em 1977, à “boa maneira” do culto da personalidade. Em 1978, quando começou a ser perseguido pelas autoridades dos EUA, Jim Jones ordenou a ida de todos os fiéis para Jonestown, abandonando as sedes da seita nos Estados Unidos.

Apesar desta perseguição, muito se falou da influência deste "pequeno ditador religioso" junto do poder nos EUA e da cobertura que lhe era fornecida.

Jonestown era uma comunidade auto-suficiente, que representava aparentemente um modelo socialista, estabelecida no meio da selva na Guiana (América do Sul). Viviam isolados do mundo sem poder estabelecer o mínimo contacto com o mundo exterior, sob pena de sofrer pesadas represálias.

Já em Jonestown, os crentes eram obrigados a admirar os seus discursos, dia e noite, e quaisquer resistências acabavam num espancamento, dito justiceiro. A fidelidade em relação ao Mestre não se discutia e eram frequentes as denúncias entre familiares como prova de lealdade. Era absolutamente proibido opinar acerca das regras estabelecidas e sequer sugerir o abandono. Jim Jones punia severamente aqueles que o tentavam abandonar.

Uma vez, num simulacro de suicídio colectivo, Jim Jones quis testar a lealdade incondicional dos seus seguidores. Para isso, pediu a todos os membros da seita para beberem veneno. Todos beberam e só posteriormente se confirmou que a bebida era inofensiva.

Entretanto, de Jonestown chegavam à América notícias dos desvarios do iluminado que incluíam orgias sexuais com crianças. O congressista pela Califórnia Leo Ryan, respondendo às solicitações dos eleitores, disponibilizou-se para ir à Guiana. No dia da visita a Jonestown, após verificar o desejo de alguns dissidentes em regressar aos EUA, apercebeu-se que realmente algo de muito grave se passava ali e fez com que Jim os libertasse. Este acedeu, mas quando Leo Ryan e os agora "ex-seguidores" se deslocavam para o avião, foram abatidos a tiro numa emboscada juntamente com dois jornalistas.

Jim Jones apercebeu-se que o fim da seita estava a chegar, pois o governo dos EUA iria agir em conformidade perante a gravidade da situação. O pastor reuniu o rebanho para o último sermão. Falou dos inimigos preferindo a suposta honra da morte à rendição, exigindo que todos ingerissem um refresco de cianeto. E assim morreram cerca de 900 pessoas. Três seguidores, que já havia algum tempo tentavam a fuga, conseguiram nesse mesmo dia fugir para a selva. Mais tarde, os sobreviventes contaram que as mães metiam o veneno na boca das crianças enquanto as famílias esperavam serenamente pelo desenlace. Morreram bebés, crianças, mães, pais, avós... Jim Jones suicidou-se com um tiro para um final de um deus menor.

Os discursos deste fanático estão gravados, inclusivamente o último e mais marcante.

CIA e KGB

O reverendo Jim Jones nasceu em 31 em Lynn, Indiana. Filho de um líder da Ku Klux Klan com uma índia, sempre foi um sujeito atípico por natureza. Oscilava entre pólos idelógicos como bola de ping pong: marxista e anti-comunista, agente da CIA e da KGB; ao mesmo tempo profundamente devotado à religião, inclusive fundando sua própria seita aos 32 anos, o Templo do Povo. Foi aí que começou a ter visões da iminência do fim do mundo e a ouvir vozes dizendo que ele era a reencarnação de Jesus Cristo e Lênin. Juntos. Só rindo...

No entanto, assim como muita sensata hoje em dia embarca na barafunda dos televangelistas, na época muitos o levaram a sério. Depois de passear pelo Rio de Janeiro e Belo Horizonte, entre outras cidades da América do Sul, escolheu a Guiana para sediar seu culto. O nome da comunidade deixava claro o quanto era humilde: Jonestown.

O que aconteceu lá... bem, como já disse a história é nebulosa, um prato cheio para os conspirólogos extravasarem seus delírios. Um ex-seguidor, Phil Kern, escreveu um livro dizendo que Jones nunca havia deixado a KGB e queria transformar a comunidade num posto avançado soviético, embora o reverendo combatesse o comunismo ateu entre os fiéis. Em 78 a cidade de Jones já estava, literalmente, bombando, com mais de 1.000 habitantes e rumores sobre trabalho escravo em um regime totalitário fortemente controlado por capangas com fuzis. Como a maioria dos seguidores era de norte-americanos, os E.U.A. enviaram o deputado democrata Leo Ryan e mais uns repórteres à Guiana para investigar os boatos. Na visita a Jonestown, o representante da embaixada americana Richard Dwyer juntou-se a eles. Ryan e os repórteres nunca contaram o que viram.

Isso porque no momento em que iam embarcar no avião de volta aos E.U.A. todos foram barbaramente assassinados, supostamente por seguidores de Jones. Reza a lenda que os executores pareciam "zumbis remotamente controlados".

Aqui aproveito para abrir um parêntesis. TCs se assemelham a galhos de uma imensa árvore: estão todos interligados. No caso, é nesse ponto que o caso Jim Jones conecta-se ao desavergonhado programa da CIA de controle mental, o infame MK Ultra. O objetivo do projeto era criar assassinos-autômatos, sem vontade própria nem remorso. Para isso as cobaias (nunca se soube ao certo como eram escolhidas, provavelmente criminosos, mendigos e imigrantes ilegais) eram forçadas a ingerir uma infinidade de drogas além de serem submetidas a eletrochoques, lobotomias e hipnose.

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O "pupilo modelo" seria como o personagem do filme "Sob o Domínio do Mal": uma pessoa comum, até receber um comando através de um telefonema, por exemplo, que despertaria o assassino frio que foi criado em seu "treinamento". Diz-se, inclusive, que vários assassinatos atribuídos a malucos solitários, são na verdade complôs muito bem engendrados pela CIA. Lembra do John Lennon? Kennedy? Bom, o que se sabe de fato é que o programa existiu mesmo, conforme a própria CIA reconheceu em 1970 numa investigação do Senado americano, quando além disso comprometeu-se a não mais realizar experimentos desse naipe, ao menos em solo americano. Nessa hora os caras da CIA devem ter dito: "então vamos prá América do Sul, que é perto e lá as vidas humanas valem muito menos"...

E então nossa história volta à Guiana. Enquanto o deputado e os repórteres eram chacinados no campo de pouso, no acampamento Jim Jones anunciava a chegada do Apocalipse e conclamava os fiéis a tomarem Tang envenenado com cianeto. Eles não tinham muita escolha: você podia até recusar educadamente, mas aí vinha um capanga e enfiava uma bala na sua cabeça.

Oficialmente foram 913 mortos, inclusive o reverendo. Mas podem ter sido muito mais, pois os corpos das vítimas foram embarcados para os E.U.A. e imediatamente cremados, sob protesto dos familiares. Os mistérios não páram aí: as mesmas drogas usadas no MK Ultra foram encontradas em grandes quantidades em Jonestown. E mais: inexplicavelmente, o diplomata Dwyer estava presente nos assassinatos no campo de pouso, mas escapou ileso. Depois descobriram que ele era da CIA (de novo!).

Por fim, a cereja no topo dessa banana-split das Teorias Conspiratórias: Jim Jones tinha várias tatuagens. Mas o cadáver dele encontrado na comunidade não tinha nenhuma.

Pastor Jim Jones levou 900 à morte em 78

O caso mais famoso de suicídio coletivo associado ao fanatismo religioso foi o do pastor americano Jim Jones e sua seita, o Templo do Povo. Mais de 900 pessoas morreram ao ingerir uma mistura de suco de laranja com cianureto, na noite de 18 de novembro de 1978, em Jonestown, uma aldeia no meio da selva na Guiana. Os que se recusaram a beber veneno foram assassinados.

Jim Jones, que vivera oito meses em Belo Horizonte, entre 1962 e 1963, mudou-se com seus adeptos para a Guiana em 1977, com a aprovação do governo local, depois das primeiras denúncias contra a seita por ex-adeptos.


Em agosto de 1977, a imprensa americana documentou o crescente uso da violência por Jones para ser obedecido. O cadáver de Jim Jones foi encontrado ao pé de uma cadeira, com uma bala no crânio.


''Não estamos cometendo suicídio. Este é um ato revolucionário. Não podemos recuar porque eles não nos deixarão em paz. Bebam o suco e sejam gentis com as crianças'', disse Jones aos seus 913 seguidores, entre eles 275 crianças e 12 bebês.

 

Outro caso desse tipo ocorreu em setembro de 1985 nas Filipinas. A ''sacerdotisa suprema'' Mangayonon Butaog matou seus fiéis com formicida com a promessa de que todos veriam a ''a imagem de Deus''.


Com argumentos semelhantes, a ''mãe benevolente'', como era conhecida a sul-coreana Park Soon Ja, realizou um ritual em que morreram 28 mulheres e quatro homens no dia 29 de agosto de 1987, em Yongin, Coréia do Sul.


Em 19 de abril de 1993, um cerco policial de 51 dias ao grupo de seguidores da seita Ramo Davidiano, em Waco, Texas, sul dos EUA, terminou com um incêndio que destruiu o Rancho do Apocalipse, sede do culto liderado por David Koresh. Pelo menos 70 fiéis morreram carbonizados.

 

No ano seguinte, a seita Ordem do Templo Solar, fundada pelo médico suíço Luc Jouret, levou 48 pessoas à morte no mesmo dia: 23 em uma fazenda em Cheiry, no Cantão de Friburgo, e 25 em dois chalés em Granger-sur-Salvan, no Cantão do Valais, a 160 km de distância. A seita pregava a iminência do apocalipse com a entrada da humanidade na era de Aquário.

jimjones4Trafico de drogas e prostituição-Jones fundou uma seita no final dos anos 60 para reunir gente pobre, na maioria negros, imigrantes latinos e americanos pobres.A seita formou-se em Indiana nos EUA, mas acabou mudando-se para Los Angeles e depois, finalmente, para a Guyana.Lá Jones fundou "JonesTown". Uma cidadela com cerca de 1.000 seguidores de sua seita.Ele prometia aos fiéis uma vida no paraíso, numa sociedade que seria perfeita e livre de crimes.Considerava-se um enviado de Deus, um pastor que deveria doutrinar o rebanho que lhe foi destinado. Na verdade, Jim Jones estava envolvido com tráfico de drogas e prostituição.Há relatos de sobreviventes da seita, que descrevem torturas e humilhações de fiéis que contestavam os mandamentos de Jones.Ele possuía uma guarda pessoal armada que, segundo arquivos da polícia, torturava e matava qualquer agitador dentro da seita. Sem julgamento.Há também relatos de crianças que eram submetidas á castigos cruéis com a aprovação dos pais.

Ele dopava grupos de pessoas com drogas como anfetaminas diariamente.
Isso servia pra torná-los dependentes da droga que o pastor provia. Logo, ficavam sob seu controle como animais domesticados.

"Titio preparou um suquinho pra vocês...meus anjinhos..."

No final de 1978 o pior aconteceu.Após uma visita de um congressista americano, que foi até Jonestown com mais 18 pessoas investigar as denúncias de maus tratos contra o Templo do Povo, Jones apelou para a ignorância.


Leo Ryan, o tal congressista, reuniu material que incriminava a seita e decidiu ir á Washington denunciar os métodos de Jim Jones.No aeroporto, enquanto embarcava com sua delegação no Cessna americano, foi vítima de uma emboscada armada pelos guardas de Jones.

No tiroteio, seis pessoas da delegação morreram e Ryan ficou gravemente ferido.O avião conseguiu decolar rumo á Washington embaixo de bala.Imediatamente a polícia local foi acionada e agentes do FBI foram enviados para prender Jones.Sabendo que iria ser julgado e condenado á morte nos Estados Unidos, Jim Jones reuniu todos os "moradores" de Jonestown em um pronunciamento no dia 18 de novembro de 1978.Durante mais de duas horas, o pastor convenceu seus seguidores de que seriam todos mortos pelos agentes do governo americano e pelos soldados da Guyana.

Disse então que tomara a atitude de "transportar" todos para uma outra vida.Em meio á uns poucos protestos inúteis, Jones mandou preparar uma bebida á base de Kool-Aid(conhecido aqui como o bom e velho Ki-Suco) e um poderoso veneno chamado Cianido de sódio.O suco começou á ser distribuído primeiro ás crianças.

Há um impressionante arquivo de áudio que pude baixar do site ogrishforum.com que foi gravado durante o pronunciamento de Jones.No arquivo é possível ouvir muita gente chorando enquanto o tal veneno era distribuído entre os súditos da seita, enquanto Jones repete várias vezes: "...Não chorem...isso é necessário...Não chorem por seus filhos...Eles ficarão bem..."Os adultos também beberam. Os que recusavam-se, eram baleados pelos homens da guarda de Jones e jogados na mata.

Ao fim do dia 914 pessoas estavam mortas.Caídas umas em cima das outras. Espalhadas pelo galpão principal de Jonestown.O pastor Jim Jones deu um tiro na própria cabeça antes de ser pego pela polícia.

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Apenas alguns súditos da seita escaparam do suicídio em massa, escapando pela mata minutos antes do veneno ser distribuídoÉ incrível imaginar que uma pessoa possa ser alienada á uma ideologia sem fundamentos, ao ponto de envenenar os próprios filhos e a sí próprio em nome da religião.São 914 vidas interrompidas por...Nada.

A carência das pessoas menos esclarecidas é uma arma nas mãos de pessoas mal intencionadas.

É um absurdo comparar as igrejas papa-dízimo de hoje ao Templo do Povo de Jim Jones?

Claro que não.

Há muita gente lobotomizada por religiões mercenárias que tomaria veneno em troca do paraíso, se seu "pastor' assim ordenasse.Não sei se é burrice ou um ato desesperado afim de achar uma solução para as dificuldades da vida. Mas sempre haverá um esperto onde houver um trouxa.Não sou contra as religiões ou a igreja.Sou contra a anulação do senso crítico e do livre arbítrio individual promovida por muitas doutrinas. É possível seguir uma religião sem se tornar um acéfalo sem opinião própria.

Se não for possível. Não é religião. É ditadura.

 

Fonte: http://www.mininova.org/tor/1760487
http://www.usinadeletras.com.br
http://pt.wikipedia.org/wiki/Jim_Jones
http://amateriadosonho.blogspot.com/2006/
Folha de São Paulo 28/03/1997
http://macacosapiens.blogspot.com