Operações Psicológicas, crime organizado e manipulação das massas - Parte 4

operespeciais2Operações de Influência planejamento integrado de operações psicológicas - 01/09/2005 - Technical Sergeant J. "Spyke" Szeredy, USAF. - UM CONHECIDO comercial para o cartão de crédito American Express, apresentando o golfista Tiger Woods, gera efeitos psicológicos primários e secundários.1 Ao usar um porta-voz popular e influente, bem conhecido por muita gente jovem e de meia idade, a agência publicitária responsável pelo comercial buscou o efeito primário de persuadir o público alvo a utilizar o produto de seu cliente. É interessante observar que o fato de ter a agência conseguido que o comercial também aparecesse no filme Caddyshack possivelmente gerou efeito secundário de aumentar as vendas e aluguéis do vídeo desse filme.

A promoção cruzada do comercial da American Express com o reabastecimento das prateleiras dos vendedores da Warner Brothers com o filme indica que a companhia levou em conta os efeitos primários e secundários.2

Tal qual esse comercial, a mensagem das operações psicológicas (Op Psico) também pode produzir tanto efeitos primários quanto efeitos secundários. Embora não haja provas estatísticas, a criação desses efeitos foi repetidamente evidenciada em uma aula sobre propaganda no Curso de Integração de Operações de Informação da Força Aérea, mostrando que os alunos captavam o significado deles, neste comercial específico. Em particular, os instrutores perguntavam aos alunos coisas que identificavam o produto e o conteúdo do anúncio, e faziam o levantamento do desejo deles de alugar ou comprar o filme em que o anúncio aparecia. As respostas indicaram que os estudantes se conectavam com o anúncio e sua informação em variados níveis. Assim como os alunos identificaram esses efeitos primários e secundários, assim também poderia um adversário reagir a mensagens de Op Psico cuidadosamente elaboradas. É claro que nossos inimigos poderiam muito bem usar estas técnicas contra nossas próprias forças e cidadãos, para alcançar os propósitos deles.

A geração de efeitos primários e secundários para alcançar uma pluralidade de estados finais durante operações militares levanta algumas questões difíceis. Como podemos medir os efeitos secundários de Op Psico? Será que os planejadores de Op Psico buscam modos de alcançar não apenas efeitos primários, mas também efeitos secundários que apóiem as metas do comandante da força-tarefa combinada (FT Cmb)? Como podem as ações empreendidas pela Força Aérea em apoio de Op Psico alcançar esses efeitos de modo a garantir que um público alvo adversário compreenda tanto a mensagem quanto a intenção dela? Os planejadores nos centros de operações aéreas, células de estratégias e células de planejamento precisam considerar essas questões.

O Concept of Operations for Information Operations da Força Aérea, de 6 de fevereiro de 2004, organiza todas as facetas das operações de informação em três categorias: operações de guerra centrada em redes, operações de guerra eletrônica e operações de influência (que incluem Op Psico). Combinar Op Psico, ofensivas ou defensivas, com operações de guerra eletrônica e guerra centrada em redes pode ampliar grandemente sua eficácia. A Força Aérea está se concentrando intensamente no domínio das Op Psico e operações de influência, de modo a garantir que seus planejadores de operações de informação saibam coordenar-se com a força-tarefa combinada de Op Psico, tanto durante o planejamento quanto durante a execução. Percebe-se esse desejo de voltar a incluir-se no domínio das Op Psico com a possível nova definição de Op Psico na Força Aérea como uso deliberado do poder aéreo e do poder espacial, tanto nas formas letal e não letal, para configurar e explorar o conteúdo psicológico do ambiente do campo de batalha de um modo vantajoso para os objetivos e as forças dos Estados Unidos ou de coalizão. Podemos começar a imaginar os numerosos modos pelos quais nossa Força Singular pode contribuir para Op Psico combinadas nos níveis estratégico, operacional e tático, complementando, assim, os esforços existentes do Exército, da Marinha e do Corpo de Fuzileiros Navais. Por exemplo, a superioridade aérea e espacial da Força Aérea poderia apoiar os comandantes de força-tarefa alcançando efeitos primários e secundários com questões e mensagens de Op Psico ligadas a um plano mais amplo de operações de influência. Os planejadores da Força Aérea poderiam alcançar esses efeitos por meio da sincronização de planos de operações de influência centradas no ar e no espaço com as Forças Singulares e agências que forem o caso, para capitalizar todas as capacidades disponíveis, maximizando, assim, os efeitos contra um público ou região alvo.

Tornando-se as forças armadas mais envolvidas em operações em todo mundo, especialmente operações de não-guerra (MOOTW), a capacidade de alcançar e informar ou educar o público alvo torna-se crítica para o êxito da missão. Usar Op Psico durante MOOTW para validar a credibilidade das ações militares e do governo dos Estados Unidos em apoio ao povo do país pode ajudar a persuadir o adversário a aceitar as metas da nação anfitriã e as atividades dos Estados Unidos na região. Em conjunção com o 4o Grupo de Operações Psicológicas (Gp Op Psico), a Força Aérea criaria temas e mensagens para apoiar o planejamento e execução dos planos regionais do comandante combatente. Além disso, pelo uso de símbolos relevantes e técnicas de disseminação, que vão da comunicação face a face a rádio, televisão e internet, os meios da Força Aérea podem enviar mensagens que apóiem missões em todo mundo. As agências de inteligência e o pessoal que fornece apoio de retaguarda aos planejadores precisam compreender as tendências dentro do público alvo, de modo que os temas e mensagens ligados a bons métodos de divulgação produzam tanto efeitos primários quanto efeitos secundários. Combinar meios de Op Psico e de operações de influência da Força Aérea com o apoio de retaguarda dos meios de inteligência assegura firme execução e avaliação, quando em apoio tanto de empreendimentos cinéticos (por exemplo, força contra força e operações de combate) quanto dos que se consideram não-cinéticos (por exemplo, logística e desdobramento, socorro humanitário, evacuação de não-combatentes e outros apoios de construção de países).

A Força Aérea talvez alcance efeitos primários e secundários com Op Psico e atividades de operações de influência por meio do planejamento em profundidade, cooperativo com todos os planos operacionais, planos conceituais e planos funcionais. O Air Force Manual 10-401, vol. 2, Planning Formats and Guidance, de 01 de maio de 1998, divide a elaboração do plano operacional para operações convencionais em cinco fases: (1) pré-hostilidades ou dissuasão, (2) aprestamento ou crise, (3) combate decisivo e estabilização da força, (4) operações complementares e (5) pós-hostilidades e retorno às bases de origem. Nem todos os planos operacionais têm os mesmos nomes de fases e pode faltar a parte de combate decisivo, mas eles podem tratar de situações como refugiados produzidos pela instabilidade ou colapso governamental. Conhecer as fases de um plano operacional permite que os planejadores dirijam efeitos primários e secundários contra públicos alvos durante a execução de operações desde o tempo de paz, passando pelo combate e voltando à paz.

Quem quer que planeje e se prepare para levar a efeito algo em uma determinada área precisa entender que o embaixador dos Estados Unidos é o responsável pelos interesses americanos naquele país específico. Não importa que fase do plano esteja sendo executada, o embaixador e sua equipe coordenarão as atividades naquele país. A única exceção ocorre durante a fase 3—combate decisivo e estabilização de força—quando o comandante regional ou da FT Cmb conduz o país. (O comandante devolve o controle ao embaixador ao concluir-se esta fase.) O embaixador e sua equipe no país coordenam todas as atividades de Op Psico com o grupo de apoio de informação militar (MIST)/Elemento de apoio a Op Psico (PSE), fornecidos por meio do 4o Gp Op Psico e seu batalhão regional. Se a Força Aérea usar Op Psico para alcançar efeitos, precisa trabalhar todo o tempo com o MIST/PSE ou com a força-tarefa combinada de operações psicológicas (FT Comb Op Psico).

Antes de implementar um plano operacional, o comandante regional avaliará as ações na região que vão justificar a necessidade de se levar o comando da fase zero (atividades cotidianas) para a fase um (pré-hostilidades ou dissuasão). Estas interações diárias conectam o pessoal do governo a atividades militares em nível nacional. Durante esse período, o Departamento de Estado e Departamento de Defesa costumam coordenar Op Psico e operações de influência que se referem a interesses ligados à estratégia do país para assuntos diplomáticos, de informações, militares e econômicos. Os comandantes regionais, por meio de oficiais de ligação designados para os vários comandos, têm coordenação e subsídios para agir durante essa fase. Se for preciso sustentar Op Psico e operações de influência em uma região e produzir efeitos de longo prazo, o pessoal dos Estados Unidos precisa planejar completamente, executar desde o início e dar continuidade a estas operações por todas as fases da atividade.

Caracteriza-se o início da fase um do conflito quando o comandante regional entende que possa surgir uma situação em um horizonte de 18 a 24 meses. Pode ser que o comandante já tenha um plano operacional aprovado e válido para a situação, ou pode ser que modifique um que já existe nas prateleiras. De qualquer modo, os planos contêm objetivos predeterminados e culturalmente organizados para Op Psico, inclusive conjuntos de alvos, temas e mensagens possíveis. Os planos também podem especificar temas e intenções a serem evitados (por exemplo, os que possam denegrir a cultura, os costumes e as crenças locais). Os planejadores devem, então, determinar o melhor modo de alcançar o público alvo, buscando não apenas afetar as ações imediatamente, mas também continuar a fazê-lo em apoio das futuras intenções dos Estados Unidos ou da coalizão. Para levar adiante o objetivo dos Estados Unidos na região, nosso governo e forças armadas devem identificar pessoas ou dos Estados Unidos ou da nação alvo que tenham influência sobre o público alvo e desfrutem elevado grau de credibilidade perante ele—talvez atletas amadores e profissionais que tenham apelo multinacional, como jogadores de futebol e basquete ou atores internacionalmente admirados. Este tratamento talvez se revele útil no esforço para melhorar a compreensão que os cidadãos-alvo tenham da democracia, explicando, por exemplo, que eles devem apoiar as forças dos Estados Unidos que levam suprimentos e auxílio para a nação deles.

A fase dois, aprestamento ou crise, geralmente entra em ação seis meses antes do momento provável da ação decisiva, que pode incluir combate, operações de evacuação de não-combatentes e MOOTW. Durante esta fase, os comandantes ponderam a transferência de meios para a região e a proteção deles. Além disso, MOOTW pode abranger transferir meios para uma região por meio da dissimulação militar para proteger uma capacidade ou ocultar presença no teatro de operações. As Op Psico e operações de influência teriam continuidade desde a fase um e passariam por modificações ao iniciar-se a fase dois, para apoiar a operação à medida que ela se modifica. Durante o movimento de forças e meios, a proteção da força e a segurança das operações aumentam nas bases situadas no território nacional e nas localidades de operação avançada. As Op Psico e operações de influência auxiliam na dissuasão da coleta estrangeira de informações por meios humanos, sabotagem, violência ou demonstrações; também informam a nação anfitriã e a comunidade internacional quanto às ações dos Estados Unidos/coalizão que vão apoiar aquela nação e dar estabilidade à região. Se o adversário for uma força militar, as Op Psico e as operações de influência ajudarão a bloquear hostilidades, por meio de demonstração de força e da disposição de uso das capacidades militares superiores. O público alvo da fase dois inclui inimigos influentes e, possivelmente, pessoal amigo das forças armadas, do governo e de fora do governo que poderia questionar as ações do seu governo em relação às atividades dos Estados Unidos na região. Durante esta fase, exercícios que demonstrem capacidade ou missões aéreas em apoio das operações de influência poderiam incluir exercícios para o pessoal especialista em coleta de informações ou os especialistas em defesa aérea que poderiam levar a efeito a coleta de informações vitais. Embora o objetivo seja influenciar um líder militar ou governamental para que capitule ou interrompa a agressão, conhecer quem leva a efeito a coleta das informações e o caminho que elas percorrem é criticamente importante. Ao longo desta fase e passando para a próxima, tentamos o tempo todo influenciar o público alvo. Saber alcançar a liderança adversária, militar ou governamental, bem como a população em geral, revelar-se-á inapreciável se e quando iniciarmos a fase seguinte.

A fase três, combate decisivo e estabilização de força, nem sempre inclui combate entre forças envolvendo a tomada de espaço aéreo, terrestre e marítimo a uma força adversária. Também podem ocorrer operações de evacuação de não-combatentes, operações de socorro humanitário ou outras formas de MOOTW. As Op Psico nos níveis estratégico e operacional persistem durante as fases um e dois, com as modificações adequadas. O planejamento e execução de Op Psico e de operações de influência na fase três começam a abranger alvos nos níveis tático e operacional, geralmente comandantes de escalões inferiores desdobrados no cenário de atuação e suas respectivas forças. No que diz respeito a alcançar superioridade aérea e espacial, esses alvos abrangem as forças de defesa antiaérea do adversário, suas forças aéreas ou pessoas que poderiam usar sistemas de armas para derrubar aeronaves dos Estados Unidos/coalizão ou afetar, de qualquer outro modo, nossos sistemas baseados no ar e no espaço. A Força Aérea precisa planejar tanto ações contra forças hostis quanto a minimização de danos colaterais contra civis não-combatentes. O comandante da FT Cmb e os planejadores de Op Psico e de operações de influência devem ser capazes de bloquear a informação errônea e prejudicial, porque a imprensa e outra mídia, inclusive a internet, podem transmitir relatos desses danos, em questão de minutos, à comunidade internacional. As questões de danos colaterais são características das atividades do representante da comunicação social, mas de acordo com a idéia de operações da Força Aérea, a comunicação social se encaixa na categoria de operações destinadas a influenciar o público alvo—um constructo mais evidente no atual escritório de comunicações estratégicas, que inclui pessoal de comunicação social, Op Psico e operações de informação. Quando o comandante da FT Cmb estabelece que estão concluídas as hostilidades e combate decisivo—ou MOOTW—e que há necessidade de operações complementares, os planejadores iniciam a fase seguinte.

A fase quatro, operações complementares após o combate decisivo, implica apoiar a reconstrução de um país ou região. O embaixador dos Estados Unidos volta a assumir a posição principal no país, e podem ocorrer diversas atividades, que vão de ações de limpeza contra pequenos grupos de resistência a reconstruir escolas e cavar poços. No que diz respeito à atividades civis, as organizações de Assuntos Civis do Exército dos Estados Unidos, bem como agências governamentais e não-governamentais, fornecem ou facilitam abrigo a pessoas desalojadas. As Op Psico e operações de influência podem alertar a população local quando à possibilidade de apoio de ações cívico-sociais (ACISO) (assistência médica, dentária, alimentar complementadas com o apoio de organizações de apoio localizadas na área). A Força Aérea dos Estados Unidos pode dar apoio aos planos da ACISO por meio do adequado planejamento e emprego de unidades de saúde desdobradas, de pessoal do Rapid Engineers Deployable Heavy Operations Repair Squadron, Engineers (RED HORSE) e de esquadrões de engenharia. Durante este período, as unidades começam a retornar a suas bases de origem nos Estados Unidos ou em outros locais, podendo haver preocupação com a segurança das operações bem como com questões de proteção da força. Além disso, o país anfitrião pode solicitar auxílio das forças dos Estados Unidos no estabelecimento de defesa interna estrangeira (por exemplo, estruturar uma força militar ou policial para apoiar a recuperação do país), que deve ser parte do plano global de campanha, em vez de esforço de última hora para devolver um país ao controle das autoridades locais. Imagens e atividades que exibam militares e civis da Força Aérea dos Estados Unidos e da nação anfitriã trabalhando lado a lado podem promover a estabilidade no país ou na região. Não importa se os membros da Força Aérea estejam trabalhando no Afeganistão, no Iraque ou na África subsaariana, eles estarão dando apoio a comboios de distribuição, planos da ACISO e operações de estabilização na área imediatamente circunjacente a suas bases. Seus esforços aprimoram a capacidade da Força Aérea de apoiar Op Psico e operações de influência nos níveis tático, operacional e estratégico, utilizando, assim, o pessoal e equipamento de nossa Força a serviço das metas dos Estados Unidos e da coalizão. Em vez de incrementar a presença militar como na fase dois, a fase quatro diminui essa presença.

Como estratégia de saída das forças armadas, a fase cinco—pós-hostilidades e retorno às bases de origem—só deixa para trás os meios requisitados pelo embaixador dos Estados Unidos, inclusive as atividades de Op Psico que continuam a apoiar a construção do país e a assistência militar. A Força Aérea poderia utilizar essa fase para garantir que pessoas adequadas assumissem o controle dos aeródromos e aeroportos e que existisse uma infra-estrutura de operações permanentes. Várias equipes da embaixada forneceriam pontos de contato com agências no país que poderiam apoiar os interesses dos Estados Unidos—parte importante da geração e disseminação de Op Psico afeiçoadas mais ao sentimento da nação anfitriã que dos Estados Unidos. Nesta fase, entidades comerciais começariam a trabalhar com a FT Cmb Op Psico para dar acabamento a produtos liberados à população em geral, como parte do apoio público.

Durante todas as fases de um plano operacional ou de uma ação, os planejadores de operações de informações da Força Aérea, designados para esquadrilhas de guerra de informação, comando combatente regional, FT Cmb ou FT Cmb Op Psico deveriam utilizar os meios da Força Aérea para tornar efetivas, reforçar e capitalizar as vantagens das capacidades intrínsecas essa Força Singular. Existem numerosos métodos para garantir que uma mensagem de Op Psico ou planos de operações de influência alcancem o público que se deseja. Os planejadores da Força Aérea devem saber que suas opções para a condução de Op Psico e operações de influência vão da comunicação face a face, passando pelo uso padrão de uma plataforma aérea (por exemplo, transmissão mundial de rádio e televisão desde a aeronave Comando Solo EC-130E e lançamento de panfletos pelos MC-130 do Comando de Operações Especiais da Força Aérea (Air Force Special Operations Command), das aeronaves de transporte do Comando de Mobilidade Aérea (Air Mobility Command) e dos caças e bombardeiros do Comando Aéreo de Combate (Air Combat Command), até capacidades existentes no domínio não-cinético de operações de informação e de informação especial, não apenas para ações de apoio ao comandante do componente aéreo da força combinada, mas, também, da FT Cmb Op Psico.

Durante o planejamento e a execução das Op Psico e operações de influência é preciso considerarem-se sempre os efeitos primários e secundários da mensagem e da ação. Além de usar temas, mensagens e símbolos, as fases isentas de combate podem incluir algo tão simples quanto um churrasco no quintal ou seu equivalente cultural para atrair e influenciar pessoas. Ao trabalharem nos lados tático e operacional da persuasão de um público, os planejadores devem levar em consideração todo e qualquer método que propague a mensagem.

A Força Aérea dos Estados Unidos leva a todas as fases das ações diplomáticas e militares um grande número de capacidades de Op Psico e operações de influência, e sua ampla base de experiência pode ajudar os planejadores a encontrar o nicho perfeito para os meios e exigências de missão. A Força Aérea torna rapidamente disponível o treinamento em planejamento, operações de informação, Op Psico e operações destinadas a influenciar o público alvo. Como ninguém combate sozinho, todas as Forças precisam pensar e agir de maneira combinada. Cada Força tem capacidades que ampliam as de suas coirmãs. Nossos planejadores podem ajudar a levar os meios da Força Aérea ao combate combinado, garantindo que eles complementem o resultado centrado em redes e baseado em efeitos desejado pelo comandante combatente e da FT Cmb.

Os planejadores de Op Psico e operações de influência devem procurar sempre modos de alcançar efeitos primários e secundários benéficos. Estudando o adversário e o ambiente, devem tomar em consideração todas as possibilidades para alcançar o efeito global e chegar ao estado final explicitado pelo comandante regional ou da FT Cmb. Ninguém tem dúvida quanto à importância dos fatores psicológicos para o campo de batalha hodierno. Examinar a história, o passado e os valores do adversário permitirá aos planejadores prepararem melhor os temas, mensagens, símbolos, sons e imagens que produzirão respostas capazes de apoiar seus objetivos. Trabalhando com as agências de informações bem como com a FT Cmb Op Psico e levando em conta todos os aspectos do público alvo, os planejadores da Força Aérea podem criar o efeito máximo a custo mínimo.

Notas:

1. American Express. Disponível em: http://www.americanexpress.digisle.tv/spot64/index.html. Acesso em: 18 de outubro de 2004.

2. "Legendary Golfer Meets Legendary Gopher in New American Express Commercial," American Express. Disponível em: http://home3.americanexpress.com/corp/pc/2004/tigershack.asp. Acesso em: 26 de fevereiro de 2004.

Colaborador

O Technical Sergeant J. "Spyke" Szeredy é membro do 39º Esquadrão de Operações de Informação em Hulburt Field, Flórida.

As opiniões expressas ou insinuadas nesta revista pertencem aos seus respectivos autores e não representam, necessariamente, as do Departamento de Defesa, da Força Aérea, da Universidade do Ar ou de quaisquer outros órgãos ou departamentos do governo norte-americano.


Conspirações bizarras da Cia e o futuro das operações psicológicas


O conhecimento de aspectos psicológicos envolvidos na disciplina da guerra ou dos conflitos geopolíticos mundiais é algo que vem sendo explorado desde o fim da II Guerra. O próprio Hitler era bastante versado nos aspectos psicológicos de manipulação das massas. Seu poderoso ministério da propaganda foi largamente estudado por nações de todo o mundo em busca de conhecimentos.

Os avanços na tecnologia humana – seja bélica, seja médica ou técnica em todos os níveis, como na informática, revelaram-se poderosas armas e instrumentos técnicos que não podem ser descartados quando se trata de convencer o inimigo a não agir, ou ainda, estimular o caos e a confusão, a desmoralização de figuras e coisas do tipo.

Um exemplo do que eu estou falando, é um sistema chamado “morphing”, uma tecnologia desenvolvida pelo Los Alamos National Laboratory, no Novo México.

O sistema funciona extraindo informações vocais e estilísticas da modulação sonora a partir de 10 minutos de áudio de qualquer pessoa. Digamos que alguém como o falecido Saddam Hussein, que gostava de falar na Tv para o povo iraquiano. Através do software do cientista George Papcun, o computador converte dez minutos de fala em um jogo de montar com áudio, permitindo que qualquer frase seja composta e falada eletrônicamente com a voz da pessoa, neste caso, Saddam.

Com este equipamento, seria possível -e foi um dos planos secretos da CIA fazê-lo- desmoralizar Saddam Hussein, plantando falsas gravações onde ele diria frases que colocariam sua moral e religiosidade em situação vexaminosa. Com isso, os PSYOPS (Um departamento norte-americano especializado em combate no nível psicológico) estimava produzir um estrago na moral de Saddam que poderia significar uma economia de bilhões de dólares em mísseis e vidas. Segundo uma matéria do Washington Post, o sistema de “audio morphing” é tão perfeito que poderia enganar facilmente qualquer um.

Pentagon planners started to discuss digital morphing after Iraq’s invasion of Kuwait in 1990. Covert operators kicked around the idea of creating a computer-faked videotape of Saddam Hussein crying or showing other such manly weaknesses, or in some sexually compromising situation. The nascent plan was for the tapes to be flooded into Iraq and the Arab world.

The tape war never proceeded, killed, participants say, by bureaucratic fights over jurisdiction, skepticism over the technology, and concerns raised by Arab coalition partners.

Para Hollywood, o instrumento é para efeitos especiais. Para os agentes de inteligência dos EUA, trata-se da arma do futuro. Uma arma engenhosa capaz de aniquilar um ditador ou um regime sem que seja necessário a Washington gastar um centavo sequer com mísseis.

A tecnologia dos sitetizadores de fala vem avançando rápido e uma prova disso é a voz “Raquel” desenvolvida para o software TexAloud . Veja

Para ler mais sobre sintetizadores de voz e seu uso (pode ajudar a blogar!) confira este ótimo post do nosso parceiro Cesar.

De acordo com a matéria do Washington Post, o sistema de audio morphing está alguns anos à frente da tecnologia disponível ao público hoje, tecnologia que uma década atrás, era mera ficção científica.

Atualmente, ainda é difícil mensurar o grau de estrago que um instrumento capaz de gerar vozes de chefes de estado pode causar no futuro, mas imagino que a coisa não vá acabar por aí. A computação Gráfica de alto nível está se aproximando rapidamente de um padrão de qualidade capaz de provocar a total credibilidade no observador.

Some esta tecnologia disponível hoje a um aperfeiçoamento de mais alguns anos com o sistema de audio morphing e teremos uma réplica de qualquer pessoa, realista o bastante para confundir e ludibriar milhões de pessoas.

O uso deste tipo de tecnologia nos levará ao paradigma de Truman (baseado no conceito de Truman Show – um cara que não sabia que sua vida era um programa de Tv assitido por milhões de pessoas desde que estava no útero de sua mãe. O filme estabelece uma desconstrução do que chamamos e consideramos como realidade. Outro produto que explora este paradigma é a trilogia Matrix.)

Um exemplo de uso da tecnologia para fins militares poderia por exemplo plantar uma falsa entrevista de Saddam para a TV Al Jazeera assumindo que tem armas químicas e dizendo que planeja usá-las contra os EUA. O video plantado poderia facilmente atuar como um fortíssimo instrumento de pressão no senado para a aprovação da guerra contra o Iraque. Saddam poderia ser colocado falando qualquer coisa que interessasse a CIA: Assumindo ainda apoio ao terrorista Osama Bin Laden e falando tudo que os EUA querem que o robozinho diga para que seja plenamente justificado um bombardeio ao Iraque. Por trás de tudo, estaria obviamente o interesse no Petróleo, e Saddam só pareceria mais maluco ao negar a entrevista, dando ainda mais pontos aos PSYOPS dos EUA.

Para algumas pessoas pode soar como puro delírio de ficção científica imaginar a CIA usando sintetizadores de voz e geradores de humanos realistas 3d para desestruturar e desequilibrar governos inimigos, mas é sempre bom lembrar que a agência de serviço secreto dos EUA sempre esteve envolvida em situações bastante incomuns (para não dizer escabrosas) como os exércitos secretos.

Ao longo do tempo, pelo que se sabe, a CIA já teve pelo menos 18 exércitos secretos plantados em governos e países por notivos variados. Em muitos desses episódios ela falhou retumbantemente, mas também conseguiu algumas vitórias. Nunca duvide do que a CIA é capaz.

Vejamos alguns destes:

1 - Simpatizantes Ucranianos

A Cia trinou e supriu de armamentos varias unidades de simpatizantes ucranianos que haviam sido organizados pelos alemães para combater os soviéticos na II Guerra. A coisa aconteceu de 1945 a 1952. Os soldados secretos da CIA só foram dizimados com uma grande ofensiva militar soviética em 52.

2 - Brigada Chinesa em Mianmar

Os EUA financiaram e deram suporte para um total de 12 mil homens em Mianmar no início dos anos 50. Eles eram soldados nacionalistas chineses que se revoltaram contra o comunismo chinês. Foi um tiro no pé da CIA, já que os revoltosos descobriram que era mais jogo monopolizar o comércio de ópio que lutar contra o regime comunista.

3 - Bananas e a derrubada de um presidente

A CIA orquestrou a derrubada do governo de Jacobo Arbenz, na Guatemala depois que ele legalizou o partido comunista no país e desapropriou 400.000 acres de plantações de banana da multinacional norte americana United Fruit. A CIA treinou os rebeldes em Honduras e financiou tudo que foi necessário para o ataque ao país, incluindo aviões de caça e bombardeiros. Em 1954 a CIA obteve sucesso e o regime de Arbenz foi derrubado.

4 - Rebeldes em Sumatra

A CIA patrocinou rebeldes para tentar depor o presidente indonésio Sukarno. Para isso a CIA mandou operadores de radio e especialistas paramilitares para a ilha de Sumatra, objetivando inflar uma revolta. O exército rebelde apoiado pela CIA atacou, mas foi rapidamente rechaçado e abatido. O Governos dos EUA negou mas a coisa pegou mal pra eles quando um B16 da CIA foi abatido e seu piloto capturado.

5 - Cavaleiros Khamba

Depois da invasão chinesa no Tibete, a CIA recrutou cavaleiros Khamba para combater os Chineses. A coisa chegou ao ponto da CIA pagar para centenas de cavaleiros Khamba serem treinados lá nos EUA, no alto das montanhas Rochosas, nas proximidades de Leadville, Colorado. Os cavaleiros que eram guerreiros ferozes foram treinados em técnicas modernas de combate e depois levados de volta no Tibete. Os Khamba chegaram a contar com 14 mil homens no seu período de glória. Em meados de 1960, eles haviam sido abandonados pela CIA mas lutaram sozinhos contra os Chineses até meados de 1970.

6 - Força de Invasão da Baía dos Porcos

Os EUA através da CIA tentaram reunir 1500 refugiados cubanos em Miami no ano de 1960. O objetivo era retomar Cuba. A CIA treinou este pessoal numa base militar na Guatemala e formou um pequeno exército que incluia bombardeiros B-26. A operação foi mal planejada e acabou num belo desastre, com Fidel destruindo, matando e prendendo todo mundo em cerca de três dias.

7 - L´armée Clandestine

Em 1962 a CIA recrutou membros das tribos de Meo que habitavam as montanhas de Laos para combater as guerrilhas contra as forças comunistas de Pathet Lao. A unidade chamada L´armée Clandestine foi fartamente patriocinada pela CIA e chegou a 30 mil soldados. Em 1975, o exército era apenas dez mil soldados, que fugiram para a Tailândia.

8 - Mercenários de Nung

Os Nungs eram soldados sanguinários que viviam nas colinas do Vietnã. Eles foram contratados pela CIA como um exército mercenário e foram usados em todo o Vietnã. Os Nungs provaram-se onerosos, porque recusavam-se a lutar se a Cia não mandasse fartas provisões, incluindo cerveja e prostitutas.

9 - Rebeldes Curdos

No início dos anos 70, a CIA entrou no leste do Iraque com o intuito de organizar e suprir os curdos, que eram rebeldes contra o governo do iraque pós-soviético. Mas o verdadeiro propósito desta operação foi ajudar o xá do Irã a acertar favoravelmente uma disputa por fronteiras com o Iraque. Depois que o Irã e Iraque chegaram a um acordo, a CIA retirou o apoio aos Curdos, que foram esmagados pelo exército Iraquiano.

10- Cia tentou derrubar Hugo Chavez

Em 11 de abril de 2002, lideres militares Venezuelanos tentaram derrubar o presidente de esquerda democráticamente eleito Hugo Chavez. O golpe desmoronou em dois dias, quando centenas de milhares de pessoas tomaram as ruas e as unidades militares do país uniram-se aos manifestantes. A administração de George W. Bush foi a única democracia ocidental a não condenar a tentativa de golpe. O motivo disso é que a CIA forneceu membros do grupo de Operações Especiais, liderados por um tenente-coronel emprestado do comando Especial de Operações dos Estados Unidos em Fort Bragg, na Carolina do Norte para ajudar a organizar o golpe contra Hugo Chavez.

11 - Regimento Peruano

Incapaz de dominar as forças guerrilheiras nas suas províncias amazônicas orientais, o Peru solicitou a ajuda dos EUA em meados dos anos 1960. A CIA criou um acampamento fortificado na área e contratou a população local que foram treinados pelo pessoal dos Boinas Verdes, emprestados do exército dos EUA. Depois de esmagar os guerrilheiros, a unidade de elite foi dissolvida por causa de temores de que poderiam realizar um golpe contra o governo.

12 - Força Mercenária do Congo

Em 1964, durante a guerra civil congolesa, a CIA criou um exército de mercenários no Congo para apoiar os líderes pró-ocidentais Cyril Adoula e Joseph Mobutu. A CIA importou mercenários europeus e pilotos cubanos exilados para suprir uma força aérea composta de aeronaves de transportes e bombardeiros B-26.

13 - O golpe de Estado cambojano

Por mais de 15 anos, a CIA tentou por vários meios depor o governo de esquerda do Camboja do príncipe Norodom Sihanouk, incluindo tentativas de assassinato. No entanto, em março de 1970, um golpe apoiado pela CIA, finalmente, fez o trabalho. Financiado pelo dinheiro dos impostos dos Estados Unidos, usando armas americanas, e treinados pelos Boinas Verdes, as forças anti-Sihanouk, chamadas de Kampuchea Khmer Krom (KKK), invadiram a capital Phnom Penh e assumiram o controle do governo. Com a bênção da CIA e da administração Nixon, o controle do Camboja foi colocado nas mãos de Lon Nol, que viria a distinguir-se através do envio de de milhares de civis para dezenas de açougueiro.

14 - Força Mernária de Angola

Em 1975, após anos de luta sangrenta e agitação civil em Angola, Portugal resolveu abandonar o seu domínio sobre a última de suas colônias africanas. A transição foi realizada em 11 de novembro, com o controle do país sendo transferido para qualquer facção política que controlasse a capital, Luanda, nessa data. Nos meses que antecederam a mudança, três grupos disputavam o poder: o Movimento Popular para a Libertação de Angola (MPLA), a Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA) e a União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA). Em julho de 1975, o MPLA marxista tinha derrubado a FNLA e a moderada UNITA de Luanda, por isso a CIA decidiu intervir secretamente. Mais de 30 milhões de dólares foram gastos na operação angolana, o grosso do dinheiro foi para comprar armas e pagar mercenários franceses e sul-Africanos, que ajudaram a FNLA e a UNITA em sua luta. Apesar das evidências em contrário, as autoridades americanas negaram categoricamente qualquer envolvimento no conflito angolano. No final, foi uma aventura militar infrutífera, pois o MPLA assumiu o poder e controla Angola até os dias de hoje.

15 - Milicianos Afegãos

O apoio encoberto para os grupos de luta contra a invasão soviética do Afeganistão começou no governo do presidente Jimmy Carter em 1979, e foi intensificado durante a administração de Ronald Reagan. A operação teve êxito em seu objetivo inicial, como os soviéticos sendo forçados a começar a retirar suas forças em 1987. Infelizmente, depois que os soviéticos deixaram o Afeganistão, os EUA abandonaram o País à propria sorte o que culminou em uma guerra civil de cinco anos, seguido pela ascensão dos talibãs ultra-fundamentalista ao poder. O Talibã forneceu abrigo a Osama bin Laden e a Al-Qaeda, os perpetradores dos ataques de 11 de Setembro de 2001.

16 - Esquadrões da Morte Salvadorenhos

Já em 1964, a CIA ajudou a formar ORDEN e ANSESAL, duas redes de inteligência paramilitares que se transformaram nos esquadrões da morte salvadorenhos. A CIA treinou líderes da Orden no uso de armas automáticas e técnicas de vigilância e vários líderes foram colocados na folha de pagamento da CIA. A CIA também forneceu informações detalhadas sobre indivíduos salvadorenhos que depois foram assassinados pelos esquadrões da morte. Durante a guerra civil em El Salvador de 1980 a 1992, os esquadrões da morte foram responsáveis por 40.000 mortes. Mesmo depois que um clamor público forçou o presidente Reagan a denunciar os esquadrões da morte em 1984, o apoio da CIA continuou.

17 - Contras da Nicarágua

Em 23 de novembro de 1981, o presidente Ronald Reagan assinou uma Directiva de Segurança Nacional ultra secreta que autorizava a CIA a gastar 19 milhões de dólares para recrutar e apoiar os Contras, os opositores do governo sandinista da Nicarágua. Ao apoiar os Contras, a CIA realizou vários atos de sabotagem sem aval dos comitês de inteligência do Congresso. Em resposta, o Congresso aprovou a Emenda Boland, que proíbia a CIA de fornecer ajuda aos Contras. As tentativas de encontrar fontes alternativas de recursos levou ao escândalo Irã-Contra. Também pode ter levado a CIA e os contras de se inserirem ativamente no tráfico de drogas. Em 1988, o Subcomite do Senado sobre Narcóticos, Terrorismo e Operações Internacionais concluiu que membros do movimento Contra estavam envolvidos em tráfico de drogas; que traficantes conhecidos haviam prestado assistência aos Contras, e que "há algumas sérias questões quanto à possibilidade ou não de funcionários dos EUA envolvidos na América Central deixaram de tratar da questão das drogas, por medo de prejudicar o esforço de guerra contra a Nicarágua ".

18 - Golpe de Estado no Haiti

Em 1988, a CIA tentou intervir nas eleições do Haiti com um "programa de ação secreta" para minar a campanha do eventual vencedor, Jean-Bertrand Aristide. Três anos depois, Aristide foi derrubado por um sangrento golpe que matou mais de 4.000 civis. Muitos dos líderes do golpe estavam na folha de pagamento da CIA desde meados dos anos 1980. Por exemplo, 'Toto' Emmanuel Constant, o chefe da FRAPH, uma brutal gangue de assassinos famosos por mortes violentas, tortura e espancamentos, admitiu ser um agente pago da CIA. Da mesma forma, a CIA criou Serviço Nacional de Inteligência haitiano(NIS), supostamente criada para lutar contra a droga, que funcionou durante o golpe como um instrumento de "intimidação política e esquadrão da morte." Em 1994, uma força americana de 20.000 homens foi enviada ao Haiti para permitir que Aristide retornasse ao poder. Ironicamente, mesmo depois desta, a CIA continuou a trabalhar com o FRAPH e o NIS. Em 2004, Aristide foi derrubado mais uma vez, com Aristide alegando que as forças americanas o haviam sequestrado.


Fonte: http://pt.wikipedia.org
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O livro das Listas – Ed. Record