Vamos continuar a História de Mistério do Olho de Hórus, uma casta sacerdotal fechada, que foi um verdadeiro poder no egito. Foi organizada por sacerdotes sobreviventes ao Dilúvio possuidores de registros e conhecimentos da desaparecida civilização atlante. Seres muito evoluidos que viram o cataclisma como oportunidade de estruturar uma nova civilização dedicada ao aperfeiçoamenteo espiritual. Utilizaram os templos como livros vivos para revelar as verdades sobre Deus e o funcionamento do Universo, acelerando a evolução do seu povo. Nos templos concentraram o conhecimento e a riqueza, tranformando-os em pólos impulsores do desenvolvimento da civilização egípcia. Ensinaram que o espírito eterno reencarna repedidamente como homem na Terra para viver um processo de aperfeiçoamento criado por Deus.
Um único Deus manifestado de tres formas diferentes - Os tres santuários seguintes estao dedicados ao único Deus adorado pelos egípcios, aquele que esta em todos os lugares. Contudo, eles o viam em tres fases diferentes, tres momentos diferentes de um só deus. O Egito é um pais de um só Deus e sempre foi assim. Só que para eles, esse unico deus, essa única e total consciencia se manifesta no universo em tres diferentes momentos do genesis. Os sacerdotes utilizaram tres nomes diferentes para essas tres fases da criação, para comunicar facil e gradualmente como compreendiam Deus. Na primiera fase da criação, antes da manifestação do universo existia apenas um deus absoluto, a unidade incial, a que chamaram de ATUM-RA.
Quatro personagens fantásticos - O mito tinha 4 personagens fantásticos, quatro irmãos que se juntaram de maneira natural e ao faze-lo representaram duas forças opostas: a luz e a escuridão. Osiris e Isis representam a força da luz que impulsiona o homem a espiritualidade, a harmonia, a avançar para aperfeiçoar a consciência, são o motor das reencarnações. Seth e Nephtys a força da escuridão que impulsiona o homem a materialidade, aos prazeres sensoriais, a densidade da insconciencia e a imobilidade da ignorancia. Osiris é a força ativa masculina, a vontade baseada nas certezas adquiridas, na informação verificada para impulsionar ações que produzam harmonia, paz e felicidade. A forma simbólica de Osiris é a de um homem envolto em faixas, um espírito envolto pelo corpo.
Existiu no Egito uma fechada e misteriosa organização de sacerdotes cujo símbolo era o Olho de Horus. Eram o poder real nas sombras atrás do faraó. Foram herdeiros de sacerdotes sobreviventes do ciclo anterior da humanidade, que viram no dilúvio uma oportunidade para orientar a humanidade em direção a um destino mais alto e estruturar uma sociedade dedicada ao aperfeiçoamento espiritual. A partir do nada, ao redor de templos e centros religiosos desenvolveram a civilização egípcia e nos templos concentraram o conhecimento, o poder, a riqueza material e espiritual. Cada Templo revelava um tema diferente. O Templo de Osiris em Abydos, a reencarnação. O Templo de Komb Ombo, a dualidade.