12/09/2021 - De acordo com um novo estudo publicado na revista Lancet, a população mundial diminuirá pela primeira vez no próximo século. Atualmente, a população mundial é estimada em 7,8 bilhões de pessoas. Segundo a estimativa, a população global atingiria um pico de cerca de 9,7 bilhões em 2064. Depois cairá para 8,79 bilhões em 2100. Devido às baixas taxas de natalidade e ao envelhecimento da população, até 23 países, incluindo Japão, Tailândia, Itália, Espanha, Portugal, Coreia do Sul e outros, podem ver suas populações cair mais de 50%.
A China é o país mais populoso do mundo. Mas verá sua população cair de 1,4 bilhão em 2017 para 732 milhões em 2100. O estudo observou a tendência global de declínio populacional. Mas também previu que algumas partes do mundo testemunhariam um aumento na população. Isso abrange o Norte da África, o Oriente Médio e a África Subsaariana. É provável que triplique em população de 1,03 bilhão em 2017 para 3,07 bilhões em 2100 ao longo do século. De acordo com o estudo, a população da Índia, o segundo país mais populoso do mundo, será de aproximadamente 1,09 bilhão em 2100.
Declínio da população mundial impulsionado pelo declínio da fertilidade
O autor principal do estudo e professor de Saúde Global no Instituto de Métricas e Avaliação de Saúde (IHME), Stein Emil Vollset, disse à IFLScience: “A última vez que a população global diminuiu foi em meados do século XIV, devido à Peste Negra. Se nossa previsão estiver correta, será a primeira vez que o declínio da população é impulsionado pelo declínio da fertilidade, em oposição a eventos como uma pandemia ou fome”.
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De acordo com o relatório, a educação das meninas e um melhor acesso à contracepção reduzirão a fertilidade e o crescimento populacional. Esses fatores influenciam a taxa de fecundidade, que é o determinante mais importante da população. A taxa de fecundidade é o número médio de filhos que uma mulher tem ao longo de sua vida. A taxa de fecundidade total mundial provavelmente cairá de 2,37 em 2017 para 1,66 em 2100. Está significativamente abaixo da taxa mínima (2,1 nascidos vivos por mulher) necessária para manter os níveis populacionais, acrescentou.
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