VERDADES INCONVENIENTES

Fazer pagamento de funcionário fantasma não é crime, diz STJ

funfan126/12/2020 - O funcionário público que recebe remuneração e, supostamente, não exerce a atividade laborativa que dele se espera não pratica crime. Da mesma forma, pagar salário não constitui desvio ou apropriação da renda pública, pois é obrigação legal. Eventuais fraudes podem ser alvo de sanções administrativas ou civis, mas não de sanção penal.

Revelado: documentos mostram que Bill Gates doou US $ 319 milhões para meios de comunicação

gatespila115/11/2021, por Alan Macleod - Peneirando mais de 30.000 doações no banco de dados da empresa, MintPress pode revelar que a Fundação Gates financiou centenas de veículos de mídia e empreendimentos, no valor de pelo menos $ 319 milhões. Até seu recente divórcio complicado, Bill Gates desfrutava de uma espécie de passe livre na mídia corporativa. Geralmente apresentado como um nerd gentil que quer salvar o mundo, o co-fundador da Microsoft foi até mesmo batizado de forma não irônica de “Saint Bill” pelo The Guardian.

Coca-Cola vende água da torneira

cocaagua102/03/2004 - A multinacional Coca-Cola, desejosa de implantar-se no mercado britânico de água engarrafada, reconheceu ter vendido, através da sua marca comercial “Dasani”, água corrente da torneira como sendo mineral, ao preço de 1,4 euros cada garrafa de meio litro. Apresentada como “água natural pura” e comercializada em garrafas de plástico azuis claras, que evocam uma fonte natural, a água vendida pela multinacional norte-americana no Reino Unido provém na realidade das torneiras da sua fábrica de Sidcup, no sudeste de Londres, abastecida pela empresa Thames Water, uma companhia britânica de distribuição de água. Os lucros amealhados pela multinacional são no mínimo significativos, já que a ...

Prêmio Nobel da Medicina, Richard J. Roberts, faz graves acusações às pesquisas das farmacêuticas

notefarma117/06/2013 - Em entrevista ao jornal espanhol La Vanguardia, o Prêmio Nobel da Medicina Richard J. Roberts denuncia a forma como funcionam as grandes empresas farmacêuticas dentro do sistema capitalista, onde os benefícios econômicos superam o real interesse pela obtenção da cura, porque a cura não é tão rentável quanto a cronicidade. Richard J. Roberts diz que os medicamentos que curam não são rentáveis e, portanto, não são desenvolvidos por empresas farmacêuticas que, em troca, desenvolvem medicamentos para “controlar doenças crônicas” que sejam consumidos de forma serializada. Isto, diz Roberts, faz também com que alguns medicamentos que poderiam curar uma doença não sejam investigados.